SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
GRUPO DE TRABALHO E ESTUDO DE
EDUCAÇÃO DA PAZ (EPAZ)
1 IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO: Grupo de Trabalho e Estudo de Educação da Paz (EPAZ)
ÓRGÃO RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Educação de Goiânia
COORDENAÇÃO GERAL: Departamento Pedagógico/Centro de Formação dos Profissionais da Educação/Coordenação Geral da EPAZ
PÚBLICO: Profissionais da Educação da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, lotados na Rede e em demais órgãos municipais
NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS: 120 vagas, distribuídas nos turnos matutino, vespertino e noturno
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas, distribuídas em 64 horas presenciais e 16 horas não presenciais
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: fevereiro a dezembro de 2012
FONTE ORÇAMENTÁRIA: Tesouro Municipal
2 JUSTIFICATIVA
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), lançou no dia 27 de agosto de 2011, durante a 9ª versão da campanha Quebrando o Silêncio: Abaixo o Bullying, no Shopping Flamboyant, a Política Articulada de Educação da Paz (EPAZ). Com essa iniciativa a SME amplia as oportunidades na inclusão educacional, a garantia do sucesso escolar, qualidade de vida, a valorização profissional, o respeito à diversidade e às diferenças sociais e a promoção da justiça por meio da Educação da Paz.
Entende-se por Educação da Paz as iniciativas alusivas à cultura da paz, valores humanos, igualdade racial, direitos humanos, educação ambiental, sustentabilidade, relações humanas, ética, diálogo interreligioso e transreligioso, mediação escolar, conciliação e resolutividade de conflitos ou violências de forma pacífica, educação integral, participativa e democrática, saúde integral, qualidade de vida.
A paz é fruto de justiça, de diálogo, de partilha, de cooperação e de solidariedade. Ela se realiza com a ação das pessoas comprometidas com a educação integral do ser humano na relação consigo, com os outros e com o planeta.
Como cooperar para que a cultura da paz prevaleça? De que forma a Educação pode contribuir para a disseminação de ações pacíficas de convivência e tolerância nesses tempos difíceis e incertos? Quais as estratégias que podem ser adotadas em situações de conflitos e violências ocorridas nos ambientes escolares? Como mediar conflito nas relações humanas?
A EPAZ não é uma nova atribuição, função, competência, habilidade, papel, projeto ou programa a ser desempenhado pelo profissional da educação. A EPAZ é a educação pública nas suas prerrogativas legais, concernentes à cultura da paz, aos valores humanos, educação ambiental, garantia de oportunidades iguais, direitos humanos, sustentabilidade, prevenção a toda forma de conflito, violência ou drogadição, integração de todos os saberes e formas de vida, inclusão dos diferentes, sucesso na aprendizagem e qualidade de vida com felicidade.
A EPAZ está alicerçada na Cultura da Paz, nos Valores Humanos, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Educação Ambiental, no Desenvolvimento Sustentável, no Relatório Dellors, na Carta da Terra e na Carta de Fortaleza, bem como:
- na Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) de 06 de outubro de 1999; na Resolução 52/15 de 20 de novembro de 1997 em que proclamou o ano 2000 Ano Internacional da Cultura de Paz; e na Resolução 53/25, de 10 de novembro de 1998 em que proclamou o período 2001-2010 Década Internacional para uma Cultura de Paz e Não-Violência para as Crianças do Mundo.
- na implementação e execução da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Lei 8.069 de 13.07.1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente; Lei 17.151, de 16.09.2010, que dispõe sobre medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao bullying em todas as escolas de educação básica, sendo pública ou privada; Lei nº 8.262, de 30 de junho 2004, que dispõe sobre o Plano Municipal de Educação de Goiânia; na Lei Municipal 8.838, de 29.09.2009, que dispõe sobre a Campanha de Esclarecimento a Pais, Alunos e Professores acerca do crime de pedofilia junto aos estabelecimentos de ensino e dá outras providências; Lei Municipal 8.929, de 20 julho de 2010, que institui o dia da Cultura da Paz no Município de Goiânia e adota a Bandeira da Paz; Lei nº 9073, de 19 de setembro de 2011, que dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate ao ‘bullying’ escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas de educação básica do Município de Goiânia, e dá outras providências e demais resoluções emitidas pelo Conselho Municipal de Educação (CME).
Sendo assim, o Grupo de Trabalho e Estudo de Educação da Paz (EPAZ), pretende oportunizar momentos de reflexões sobre a realidade e potencializar as iniciativas criativas que podem construir pontes de paz nos locais de trabalho.
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Ampliar e refletir sobre as estratégias criativas de aplicação de educação da paz.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Mapear as iniciativas de cultura da paz e os tipos de conflitos e de violências presenciadas nos ambientes escolares da RME para fins de diagnóstico e mediação de conflitos nas relações humanas.
- Promover trocas de experiências, a fim de divulgar e potencializar as experiências exitosas e projetos desenvolvidos, referentes à Educação da Paz (EPAZ).
- Conhecer, analisar e propor instrumentos sobre prevenção, enfrentamento e acompanhamento dos casos de conflitos e violências ocorridos nos ambientes escolares a partir da cultura da paz.
- Promover intercâmbio entre as instituições educacionais e os intersetoriais governamentais e não governamentais.
- Tecer rede de relacionamento entre instituições educacionais e outras redes de atendimento locais, por meio da integração das ações para prevenir todas as formas de conflitos e violências às crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosos.
- Fomentar política de prevenção à drogadição e outras formas de violência, a fim de promover o resgate da cooperação na comunidade familiar.
- Sensibilizar, interagir e articular os Profissionais da Educação lotados na Rede e nas demais Secretarias da Prefeitura de Goiânia para a construção de pontes de paz na cidade.
4 PROGRAMAÇÃO
CRONOGRAMA
2012
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CH
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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EQUIPE DE FORMAÇÃO
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29 de fevereiro
28 de março
25 de abril
30 de maio
27 de junho
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20 h
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Genivalda Araújo Cravo dos Santos
Graduada em História – Licenciatura e Bacharelado/UFG
Doutora e Mestre em Ciências da Religião –PUC/GO; CEFPE e Coordenação Geral da EPAZ
Manoel do Bomfim Rodrigues de Souza
Licenciado e Mestre em Ciências da Religião PUC/GO; CEFPE; Equipe de Apoio da EPAZ
Leila Oliveira Rodrigues
Graduada em Pedagogia
Especialização em Ensino de Ciências FE/UFG
Mestre em Educação pela FE/UFG; DIEP; Equipe de Apoio da EPAZ
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29 de agosto
26 de setembro
29 de outubro
07 de novembro
05 de dezembro
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20 h
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15 de março
Auditório MP
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04 h
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Palestra: Ato Infracional e Indisciplina Escolar
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Simone Disconsi de Sá Campos - Bacharel em Direito – UFG; Especialista em Processo Civil e Criminalística- UFG; Promotora do Ministério Público
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15 e 16 de maio
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16 h
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I Seminário de Educação da Paz: estudos, pesquisas e vivências
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Genivalda Araújo Cravo dos Santos
Graduada em História – Licenciatura e Bacharelado/UFG
Doutora e Mestre em Ciências da Religião –PUC/GO; CEFPE e Coordenação Geral da EPAZ
Manoel do Bomfim Rodrigues de Souza
Licenciado e Mestre em Ciências da Religião PUC/GO; CEFPE e Equipe EPAZ
Leila Oliveira Rodrigues
Graduada em Pedagogia
Especialização em Ensino de Ciências FE/UFG
Mestre em Educação pela FE/UFG; DIEP; Equipe de Apoio da EPAZ
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15 a 21 de setembro
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4 h
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Semana de Cultura da Paz – Promoção Grupo de Trabalho da Prefeitura de Goiânia
Primavera da Paz - Promoção Rede Permanente da Paz
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Atividades não presenciais
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16 h
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Carga horária total: 80 horas
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5 METODOLOGIA
A metodologia aplicada no Grupo de Trabalho e Estudo (GTE) será a transdisciplinar (FRIAÇA, 2005; NICOLESCU, 2008; SOMMERMAN, MELLO, BARROS, 2002; TORRE, PUJOL, MORAES, 2008; WEIL, 2002), por meio de Roda de Conversa, escuta ativa e troca de experiência, mais a revisão da literatura proposta, interpretação e elaboração de instrumentos síntese.
6 AVALIAÇÃO
A avaliação dos cursistas será realizada a partir dos objetivos e programação prevista no GTE de Educação da Paz. Serão considerados como critérios de avaliação: assiduidade, participação, comparecimento nas atividades complementares e realização das atividades solicitadas. Para a certificação o cursista deverá ter a frequência mínima de 75% e nota igual ou superior a 70 (setenta), conforme Estatuto dos Servidores do Magistério Público.
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