Curso Conflitos nas Relções Humanas: o que cabe as instituições educacionais? Relatórios 2016

RELATÓRIO FINAL
CURSO: CONFLITOS NAS RELAÇÕES HUMANAS: O QUE CABE ÀS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS?
2ª edição
Dezembro/2016

Secretaria Municipal de Educação e Esporte
Diretoria de Gestão de Pessoas - DIRGES
Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho dos Profissionais da SME-GERSAU
Política Articulada de Educação da Paz - EPAZ
Centro Municipal de Atenção ao Profissional da Educação - CEMAPE
  1. 1 IDENTIFICAÇÃO


TÍTULO: CONFLITOS NAS RELAÇÕES HUMANAS: O QUE CABE ÀS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS? - 2ª EDIÇÃO

ÓRGÃO RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Educação e Esporte

COORDENAÇÃO GERAL: Política Articulada de Educação da Paz

CARGA HORÁRIA: 80 horas, sendo 64 presenciais e 16 não presenciais

PÚBLICO: Professores(as), Funcionários(as) Administrativos(as), Apoios Técnico-Pedagógicos, Coordenadores(as) de Turno e Pedagógico, Diretor(a)

PERÍODOS DE REALIZAÇÃO: fevereiro a dezembro de 2016

NÚMERO DE VAGAS: 120 vagas distribuídas nos turnos matutino, vespertino e noturno, sendo 20 vagas para o público intersetorial.

NÚMERO DE INSCRITOS: 53 profissionais inscritos

NÚMERO DE CONCLUINTES: 31 cursistas concluintes

AUTORIZAÇÃO: Resolução CME nº146, de 10 de outubro de 2011

FONTE DE RECURSOS: Tesouro Municipal

  1. 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO CURSO


A Secretaria Municipal de Educação e Esporte de Goiânia – SME, com vistas a ampliar as oportunidades na inclusão educacional, a excelência da aprendizagem, a qualidade de vida de seus educandos, a valorização profissional de seus profissionais, o respeito à diversidade e às diferenças sociais e bem como a promoção da justiça, investe em uma Política Articulada de Educação da Paz (EPAZ).
A violência é um fenômeno complexo, com múltiplas causas. As normas, atitudes, comportamentos, valorizados e reproduzidos todos os dias, devem ser compreendidos pelos profissionais da educação para que se possa fortalecer e disseminar uma cultura de paz, entendida como um modo de pensar e agir que rejeita a violência e valoriza a diversidade, o diálogo e a mediação como estratégias para a resolução dos conflitos.
Para isso, o investimento na formação de profissionais da educação é essencial na construção de formas de pensar e agir não preconceituosas, não discriminatórias, excludentes e/ou violentas.
Nesse contexto, a Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho dos Profissionais da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE, desenvolveu o Curso CONFLITO NAS RELAÇÕES HUMANAS: o que cabe às Instituições Educacionais? em sua 2ª edição, o qual foi realizado no período de fevereiro de 2016 a dezembro de 2016, para as turmas A (matutino); B (vespertino) e C (noturno). A quantidade de vagas oferecidas foi de 120 (cento e vinte) e obteve-se um total de 53 (cinquenta e três) inscritos, distribuídos entre as três turmas, com um encontro mensal, conforme programação desenvolvida.
O curso teve por objetivo ampliar a compreensão dos profissionais da educação quanto aos diversos temas relacionados à prevenção, ao enfrentamento e ao acompanhamento dos conflitos escolares, numa perspectiva da paz e foi possível conferir o alcance desse objetivo nas participações e avaliações orais e escritas.
A formação foi oferecida aos profissionais de educação priorizando os profissionais Secretaria Municipal de Educação e Esporte de Goiânia, pela necessidade de formação para as mediações de conflitos frequentemente apresentados em sua jornada de trabalho. As turmas A, B e C, iniciaram a formação no mês de fevereiro de 2016.
A disponibilidade do curso acontecer nos três períodos, visa facilitar aos cursistas a participação, ou seja, fora e no horário de trabalho e quando não tinha condições de ir na sua turma poderia realizar nos outros turnos. As opções favoreceram a organização do cursista em seu ambiente de trabalho, onde aqueles que não conseguiram dispensa preferiram fazê-lo pelo interesse, mas, mesmo assim, aconteceram desistências por motivo de doença na família ou pessoal, realização de outros cursos de mobilização e participação dos cursistas, sobrecarga de trabalho e estudo, a não autorização do gestor e dificuldade de acesso. Assim, dos 53 (cinquenta e três) inscritos, 31 (trinta e um) cursistas, foram aprovados.


Inscritos
Desistentes
Aprovados
Matutino
24
08
16
Vespertino
12
06
06
Noturno
17
08
09
Total
53
22
31

A ação formativa consistiu em carga horária total de 80 horas, sendo 64 horas de encontros presenciais e 16 horas não presenciais para estudos e construção de um Projeto Transdisciplinar de Conflito Escolar.
Foi criado, um grupo de whatsApp, para manter contato de forma contínua com os cursistas, facilitando o envio de informações, esclarecimento de dúvidas referentes aos conteúdos do curso. Sendo assim a comunicação tornou-se facilitada e imediata, onde detectamos problemas vivenciados por alguns cursistas ao longo da formação o que dificultou ou até impossibilitou a sua frequência.
Os cursistas de todas as turmas concluíram o curso de forma bastante proativa, conforme evidenciado nos Projetos Político Pedagógicos, desenvolvidos nas Instituições Educacionais e socializados no último módulo do curso.
Percebeu-se, durante a realização do curso, a relevância desse estudo para as práticas docentes, pois os cursistas relataram experiências exitosas no que concerne à prevenção, enfrentamento e acompanhamento dos conflitos nos espaços educacionais.

3 PROGRAMAÇÃO
CURSO CONFLITO NAS RELAÇÕES HUMANAS: o que cabe às Instituições Educacionais? 2ª edição

I- Relações Humanas na Perspectiva da Cultura da Paz


Local: Área II Sala 205 C - PUC GO

25/02/16
5ª feira
4h
Zenaide da Luz
Graduada em Direito pela UFG e na Formação Holística de Base da UNIPAZ; Facilitadora do AVIVIDA e AVIPAZ na Abordagem Transdisciplinar Holística baseado na teoria do Dr. Pierre Weil/UNIPAZ; Terapeuta Holística e Mestre em Reiki
II- Mediação de Conflitos: (re)ssignificação do papel do profissional da educação
Local: Área II Sala 205 C – PUC GO

31/03/16
5ª feira
4h
Marlúcia Rodrigues Coutinho
Licenciada em Educação Artística / Artes Plásticas, Bacharel em Artes Visuais- Escultura, Especialista em Educação Ambiental pela PUC – GO, Especialista em Desenvolvimento Humano, Educação Inclusão Escolar pela UNB-BSB, Mestranda em História Cultural pela PUC-GO, Membro da Comissão de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica da GSSTPE/SME, Mediadora Judicial pelo TJ-GO, Mediadora Judicial pela Defensoria Pública, Reikiana
III- Síndrome de Burnout, qual a relação com os conflitos em ambientes escolares?
Local: Área II Sala 205 C – PUC GO



28/04/16
5ª feira
4h
Genivalda Araujo Cravo dos Santos
Doutora e Mestre em Ciências da Religião pela PUC Goiás; Licenciada e Bacharelado em História pela UFG; Coordenação Geral da EPAZ/SME Gyn; Conselheira Global da URI - Região América Latina & Caribe; Terapeuta Sistêmica Transpessoal e Mestre em Reiki

IV- A Pedagogia da Interação Sistêmica como instrumento da Cultura da Paz na Escola 1ª PARTE
Local: Área II Sala 205 C – PUC GO
19/05/15
5ª feira
4h
Gleice Arruda de Melo
Doutoranda em Neuropsicologia Neurociência e Educação; Mestra em Neuropsicologia; Especialista em: Neuropsicologia/Psicanálise/Gestão e Organização Escolar; Equipe de Apoio da EPAZ/SME; Neuropsicóloga/Psicóloga/Pedagoga/Sexóloga/Psicanalista; Reikiana; Facilitadora de PSYCH-K; Consteladora Sistêmica Familiar e Organizacional; Presidenta do Instituto ProSaberes
V - Palestra: Bullying e Ato Infracional e Indisciplina Escolar; Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes; Mediação Escolar Intersetorial

Local: Rua 23 Qd A-06 Lt 15/24 s/n, Jardim Goiás – Próximo a Sanego; ao CEPAZ Sul; ao Serra Dourado

31/05/16
3ª feira
4h
Simone Disconsi de Sá Campos
Bacharel em Direito pela UFG
Especialista em Processo Civil e Criminalística/ UFG
Promotora do Ministério Público de Goiás e
Coordenadora da CAO Educação; Karina D'Abruzzo - Coordenadora do Centro de Apoio da Infância e Juventude do MPGO; Marcos Gardene Carvalho Gomes - Técnico em Educação do MPGO

VI- A Pedagogia da Interação Sistêmica como instrumento da Cultura da Paz na Escola 2ª PARTE

Local: Área II Bloco C sala 205 - PUC GO
30/06/16
5ª feira
4h
Gleice Arruda de Melo
Doutoranda em Neuropsicologia Neurociência e Educação; Mestra em Neuropsicologia; Especialista em: Neuropsicologia/Psicanálise/Gestão e Organização Escolar; Equipe de Apoio da EPAZ/SME; Neuropsicóloga/Psicóloga/Pedagoga/Sexóloga/Psicanalista; Reikiana; Facilitadora de PSYCH-K; Consteladora Sistêmica Familiar e Organizacional; Presidenta do Instituto ProSaberes

VII- Legislações que objetivam prevenir as diferentes formas de violências
Local: Área II, bloco C, sala 308
PUC-GO
25/08/16
5ª feira
4h
Marco Aurélio A. Vicente
Graduado em História e Direito pela Universidade Federal de Goiás-UFG, Pós-graduado em Políticas Públicas pela Faculdade de Ciências Sociais da UFG/GO.
VIII- Bullying: identificação e enfrentamento
Local: Área II, bloco C, sala 308
PUC-GO
29/09/16
5ª feira
4h
Cecília Vieira
Psicóloga, pedagoga, mestre em Educação em Políticas Públicas/UFG, colaboradora NEAADI da UFG, coordenadora do Instituto Afro Origem-GO, professora da SME.

Semana de Educação da Paz na SME

12/09/16 a 16/09/16


4h
Intercâmbio com as Instituições Educacionais da SME
V - Seminário de Educação da Paz: estudos, pesquisas e vivências
Local: Área II, bloco D, Auditório 3, PUC-GO
15/09/16
5ª feira
8h
EPAZ/SME
Parceiros Intersetoriais
Will Eduardo de Goya Campos - Filósofo Clínico, professor titular da Casa de Estudos Francisco de Assis, do Centro de Filosofia Clínica e coordenador do “Café Filosófico com Will Goya”, em Goiânia.
Hélyda Di Oliveira
Mestre em Ciências da Religião, especialista em Docência Universitária, diretora geral da Universidade Holística Internacional da Paz - Unipaz Goiás e autora do livro “Amar e Reencantar a Vida”.
Antonieta Bonifácio dos Reis
Cirurgiã-dentista, especialista em pacientes com necessidades especiais, docente em Acupuntura pelo Instituto de Pós Graduação de Uberlândia, Terapeuta Floral, facilitadora em Curso de Florais de Bach pela Healingherbs.
Paulo Henrique de Castro Araujo
Osteopata certificado pelo Instituto Brasileiro de Osteopatia W. G. Sutherland e apreciador das “Terapias Naturais”, tendo feito cursos nesta área de interesse.
Vânia Meira e Siqueira Campos
Médica anestesiologista, treinamento em Constelações Familiares certificado pelo IAG - Munique/Alemanha, treinamento avançado em Constelações Familiares com Bert Hellinger, especialista em Psicossomática pela Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, facilitadora de PSYCH-K® Básico, Avançado e Profissional pelo PSYCH-K® Centre International.
Marta Franco
Terapeuta Holística em Constelação Familiar e Organizacional, Renascimento, Regressão e Coaching.
Lívia Costa de Andrade
Mestre em Geografia pela UFG, pedagoga, especialista em Educação Infantil pela PUC GO e em Docência Universitária pela Universidade Salgado de Oliveira, professora titular de pós graduação e graduação e Coordenadora do "Curso de Docência Universitária" da UNIVERSO/GO, professora de pós-graduação do IPOG, fundadora e diretora do Instituto Sistêmico En-Volver, prestando consultoria e assessoria às grandes empresas nacionais.
Osni Ribeiro de Aguiar
Auditor- Fiscal do Trabalho, ex- chefe de Relações do Trabalho, ex- Subdelegado do Trabalho em Anápolis, ex- Subchefe de Saúde e Segurança do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho em Goiás, ex- Coordenador de Investigação e Análise de Acidentes Graves e Fatais.
Mário Fernando Maia Queiroz
Bacharel em Ciências Contábeis UNB/BSB, especialista em Auditoria pela USP, presidente da Associação de Bancos – Goiânia/GO.
Kátia Maria dos Santos
Graduada em Pedagogia pela UEG e Mestre em Geografia pela UFG. Atualmente é consultora de projetos na área de Sustentabilidade, Gestão Sistêmica, Transdisciplinaridade, Governança e Desenvolvimento Urbano.
IX-Projetos e programas de cultura de paz, mediação de conflito e resolutividade pacifica de casos
Local: Área II, bloco C, sala 305 PUC-GO
20/10/16
5ª feira
4h
José Ernandes Lopes Pinheiro
Técnico de Segurança do Trabalho do SESMT/EDUCAÇÃO - SME de Goiânia atuando na Coordenadoria Regional de Educação Central
Luizmar Oliveira da Silva
Técnico de Segurança do Trabalho do SESMT/EDUCAÇÃO - SME de Goiânia atuando na Coordenadoria Regional de Educação Maria Helena Batista Bretas, Gestor de Produção e Operações Industriais pela Universidade Anhembi Morumbi
Maurício Ribeiro Morais
Técnico de Segurança do Trabalho do SESMT/EDUCAÇÃO - SME de Goiânia atuando na Coordenadoria Regional de Educação Maria Thomé Neto
Pedro Henrique de Oliveira Souza
Técnico de Segurança do Trabalho do SESMT/EDUCAÇÃO - SME de Goiânia atuando na sede da SME, Bacharel em Musicoterapia, estudante de Engenharia Civil 3º Período
Renata Magalhães Santana
Técnica de Segurança do Trabalho do SESMT/EDUCAÇÃO - SME de Goiânia atuando na Coordenadoria Regional de Educação Jarbas Jayme, professora do Curso Técnico em Segurança do Trabalho no colégio Sul D'América
Yson Dantas de Oliveira
Engenheiro do Trabalho do SESMT/EDUCAÇÃO - SME de Goiânia
X-Drogadição e suas implicações nas relações familiares e escolares.
Local: Área II, bloco C, sala 308 PUC-GO
24/11/16
5ª feira
4h

Carlos Torres Cardoso
Teólogo, Pós graduando em Teologia e Transformação Social, psicoteólogo analítico, terapeuta holístico.
XI-Socialização do Plano de Ação de Conflito nas Relações Humanas: o que cabe às Instituições Educacionais?
Local: a definir
08/12/16
5ª feira
4h
Genivalda Araujo Cravo dos Santos
Doutora e Mestre em Ciências da Religião pela PUC Goiás; Licenciada e Bacharelado em História pela UFG; Coordenação Geral da EPAZ/SME Gyn; Conselheira Global da URI - Região América Latina & Caribe; Terapeuta Sistêmica Transpessoal e Mestre em Reiki

CARGA HORÁRIA TOTAL: 80H

4 AVALIAÇÃO

4.1 AÇÃO FORMATIVA
A avaliação dos cursistas será por meio do registro da assiduidade, pontualidade, participação e elaboração de um Projeto Transdisciplinar de Conflito Escolar.
O certificado de conclusão do curso será concedido aos cursistas que obtiverem frequência mínima de 75% e aproveitamento igual ou superior a 70.

AVALIAÇÃO 2016

CURSO CONFLITO NAS RELAÇÕES HUMANAS: o que cabe às instituições
educacionais? 2ª edição
TURMA A
Contamos com sua contribuição no sentido de responder este Instrumento de Avaliação, observando a chave e os critérios de conceituação a seguir:
O – Ótimo B – Bom F – Fraco R – Regular

ITENS AVALIADOS
O
B
R
F
1
A organização, a estrutura e o tempo destinados a cada encontro foram suficientes?
4
6
-
1
2
O material distribuído foi satisfatório?
8
3
-
-
3
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas pedagógicas?
9
2
-
-
4
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas administrativas?
8
3
-
-
5
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas relacionais?
9
2
-
-
6
A equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE teve prontidão para lhe atender?
10
1
-
-
7
Como avalia as atividades de energização?
6
4
1
-
8
Como avalia o conteúdo programático da formação?
6
4
1
-
9
Os conteúdos programáticos da formação atingiram os objetivos?
6
4
-
-
10
Os conteúdos e atividades desenvolvidos no curso foram coerentes com os objetivos propostos?
7
3
1
-
11
A formação continuada atingiu a sua expectativa?
9
2
-
-
12
Contribuiu na melhoria da saúde mental e emocional?
6
4
-
1
13
Auxiliou na prevenção de adoecimento?
8
2
-
1
14
Auxiliou na promoção da saúde integral?
8
2
-
1
15
Auxiliou na mediação dos conflitos interpessoais no local de trabalho?
5
4
-
2
16
Contribuiu na criação de um ambiente saudável?
5
4
-
2
17
Melhorou o relacionamento consigo mesmo?
8
2
-
1
18
Melhorou o relacionamento com o outro?
7
2
-
1
19
Melhorou o relacionamento familiar?
7
3
-
1
20
A formação ampliou a sua compreensão sobre a Paz?
9
2
-
-
21
Participei sistematicamente das discussões e das atividades realizadas no decorrer da ação formativa? (Auto Avaliação)
4
7
-
-
22
Fui pontual, obedecendo rigorosamente o horário de início e término do encontro? (Auto Avaliação)
7
2
1
1
23
Os conteúdos apresentados contribuiu na execução do Plano de Ação?
8
2
-
1
24
Os objetivos propostos no Plano de Ação foram atingidos?
7
4
-
-
Número de cursistas que participaram da pesquisa:11
AVALIAÇÃO 2016
CURSO CONFLITO NAS RELAÇÕES HUMANAS: o que cabe às Instituições Educacionais? 2ª edição
TURMA B
Contamos com sua contribuição no sentido de responder este Instrumento de Avaliação, observando a chave e os critérios de conceituação a seguir:
O – Ótimo B – Bom F – Fraco R – Regular

ITENS AVALIADOS
O
B
F
R
1
A organização, a estrutura e o tempo destinados a cada encontro foram suficientes?
5
3
-
-
2
O material distribuído foi satisfatório?
7
1
-
-
3
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas pedagógicas?
8
-
-
-
4
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas administrativas?
6
2
-
-
5
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas relacionais?
7
1
-
-
6
A equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE teve prontidão para lhe atender?
7
1
-
-
7
Como avalia as atividades de energização?
4
4
-
-
8
Como avalia o conteúdo programático da formação?
8
-
-
-
9
Os conteúdos programáticos da formação atingiram os objetivos?
6
2
-
-
10
Os conteúdos e atividades desenvolvidos no curso foram coerentes com os objetivos propostos?
8
-
-
-
11
A formação continuada atingiu a sua expectativa?
7
1
-
-
12
Contribuiu na melhoria da saúde mental e emocional?
5
3
-
-
13
Auxiliou na prevenção de adoecimento?
5
3
-
-
14
Auxiliou na promoção da saúde integral?
4
4
-
-
15
Auxiliou na mediação dos conflitos interpessoais no local de trabalho?
4
4
-
-
16
Contribuiu na criação de um ambiente saudável?
6
2
-
-
17
Melhorou o relacionamento consigo mesmo?
6
2
-
-
18
Melhorou o relacionamento com o outro?
4
4
-
-
19
Melhorou o relacionamento familiar?
5
3
-
-
20
A formação ampliou a sua compreensão sobre a Paz?
7
1
-
-
21
Participei sistematicamente das discussões e das atividades realizadas no decorrer da ação formativa? (Auto Avaliação)
5
3
-
-
22
Fui pontual, obedecendo rigorosamente o horário de início e término do encontro? (Auto Avaliação)
3
5
-
-
23
Os conteúdos apresentados contribuiu na execução do Plano de Ação?
5
3
-
-
24
Os objetivos propostos no Plano de Ação foram atingidos?
6
2
-
-
Número de cursistas que participaram da pesquisa: 8
AVALIAÇÃO 2016
CURSO CONFLITO NAS RELAÇÕES HUMANAS: o que cabe às Instuiçoes Educacionais? 2ª edição
TURMA C
ITENS AVALIADOS
O
B
F
R
1
A organização, a estrutura e o tempo destinados a cada encontro foram suficientes?
2
-
-
-
2
O material distribuído foi satisfatório?
1
1
-
-
3
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas pedagógicas?
1
1
-
-
4
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas administrativas?
1
-
1
-
5
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas relacionais?
2
-
-
-
6
A equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE teve prontidão para lhe atender?
2
-
-
-
7
Como avalia as atividades de energização?
-
2
-
-
8
Como avalia o conteúdo programático da formação?
1
1
-
-
9
Os conteúdos programáticos da formação atingiram os objetivos?
1
1
-
-
10
Os conteúdos e atividades desenvolvidos no curso foram coerentes com os objetivos propostos?
2
-
-
-
11
A formação continuada atingiu a sua expectativa?
2

-
-
12
Contribuiu na melhoria da saúde mental e emocional?
1
1
-
-
13
Auxiliou na prevenção de adoecimento?
1
1
-
-
14
Auxiliou na promoção da saúde integral?
1
1
-
-
15
Auxiliou na mediação dos conflitos interpessoais no local de trabalho?
1
1
-
-
16
Contribuiu na criação de um ambiente saudável?
1
1
-
-
17
Melhorou o relacionamento consigo mesmo?
1
1
-
-
18
Melhorou o relacionamento com o outro?
1
1
-
-
19
Melhorou o relacionamento familiar?
1
1
-
-
20
A formação ampliou a sua compreensão sobre a Paz?
1
1
-
-
21
Participei sistematicamente das discussões e das atividades realizadas no decorrer da ação formativa? (Auto Avaliação)
2
-
-
-
22
Fui pontual, obedecendo rigorosamente o horário de início e término do encontro? (Auto Avaliação)
1
1
-
-
23
Os conteúdos apresentados contribuiu na execução do Plano de Ação?
2

-
-
24
Os objetivos propostos no Plano de Ação foram atingidos?
2

-
-
Número de cursistas que participaram da pesquisa: 2
OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS GERAIS TURMA A
Questão 1: A ação formativa contribuiu para a qualificação de sua prática docente na RME de Goiânia? Justifique.
Questão 2: Na continuidade dessa ação formativa, que estudos/temáticas você gostaria que fossem contempladas?
Questão 3: Destaque três resultados que você considerou relevante no Plano de Ação.
Questão 4: Deixe seu recado, sugestão, crítica ou elogios.
1 Sim, esta ação formativa contribuiu muito em todos os aspectos da minha vida, familiar, no trabalho e emocional.
1 Sim, pois a ação e o conhecimento permitiram novos comportamentos frente aos conflitos e relações.
1 Sim, melhorou muito meu relacionamento com o outro.
1 Sim, melhor convivência com os pares, principalmente.
1 Sim, através desta ação formativa tive uma contribuição para a melhorar minha prática docente, podendo ter outro olhar para os educandos.
1 Sim, porque a ação formativa vai contribuir para minha formação.
2 Acredito que as temáticas foram importantes para a formação e não tenho no momento nenhuma temática para sugestão.
2 Gostaria de um maior aprofundamento no tema da Pedagogia Sistêmica.
2 Pedagogia Sistêmica.
2 A Pedagogia Sistêmica.
2 Conflitos nas relações humanas; Constelação Familiar; Reiki; Mestrado em Reiki; Mediação de Conflitos; Técnicas das emoções e o tema Bullyng.
2 As temáticas pedagógicas; as práticas administrativas.
2 História da paz no mundo; Direitos e deveres dos servidores públicos para a promoção da paz.
3 As relações entre a comunidade escolar; A convivência entre todos, respeitando-os; A alegria de estar em seu local de trabalho e fazer tudo com amor.
3 Identificação e conhecimento de doenças relacionadas à prática pedagógica; Pertencimento e reconhecimento do espaço vivido; Conhecimento das leis relacionadas ao tema.
3 Aprendizado.
3 Oportunidades de conhecimento por meio de seminários extras, colaborando com a necessidade de horas complementares e no aprendizado para meu desenvolvimento no meu trabalho.
3 Fiquei calma em sala de aula; Tive um olhar diferenciado para meus educandos; Dialogar com os educandos; Não gritar…
3 Aprendi a lidar com conflito nas relações humanas.
3 Aprendi que ha problemas dos outros que não podem tirar minha paz; A leitura sobre a paz que contribuiu para cultura geral; O aprendizado sobre relações humanas.
4 Gostei muito de todos os cursos que participei e gostaria que fosse levado a toda instituição(local) pois, tem colegas que gostariam de participar, mas não quer sair de seu porto seguro e ir atrás.
4 Minha crítica está relacionada para alguns mediadores que faltaram certos conhecimentos científicos para embasamento das temáticas porém, para alguns mediadores notou-se conhecimento científico e valorosa troca de experiência.
Parabenizo a todos da equipe por promover tamanho curso, pois seus resultados beneficiaram em muito a saúde do trabalhador municipal e até pessoal.
4 Quero parabenizar a equipe do CEMAPE por nos dar a oportunidade de melhorarmos como pessoa através destes cursos.
4 É necessário que no ano que vem, continuar todos os cursos da ECOFORMAÇÃO e técnicas para gerir as emoções, Reiki, Constelação Familiar e outros. Obrigada! Valeu! Parabéns para a equipe!!!
4 Gostaria que o curso fosse ministrado com mais encontros, semanalmente e não apenas uma vez por mês.
OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS GERAIS TURMA B
Questão 1: A ação formativa contribuiu para a qualificação de sua prática docente na RME de Goiânia? Justifique.
Questão 2: Na continuidade dessa ação formativa, que estudos/temáticas você gostaria que fossem contempladas?
Questão 3: Destaque três resultados que você considerou relevante no Plano de Ação.
Questão 4: Deixe seu recado, sugestão, crítica ou elogios.
1 Sim, pois inovou ainda mais meu conhecimento adquirido.
1 Sim, pois contribuiu para um convívio na prática docente mais harmonioso.
1 Sim, em alguns momentos de conflitos na sala de aula com alunos apliquei técnicas de mediação entre os pares.
1 Sim aprendi a ponderar, gerenciar emoções frente as adversidades e situações conflituosas.
1 Sim, porque este curso abriu-nos novos caminhos que nos possibilitaram compreender as causas dos conflitos vivenciados no trabalho e como compreendê-los e como conduzi-los, buscando harmonia e a paz.
1 Sim, sempre utilizo o conhecimento aprendido nas minhas aulas.
1 Contribuiu muito, pois através desse curso tive a oportunidade de sanar algumas dúvidas.
1 Sim, aprendi a lidar com diversos conflitos e sobressair bem, com ele resolvido ou amenizado.
1 Sim, permitiu melhores conhecimentos e estratégias para o enfrentamento de conflitos.
2 A formação continuada do professor e ênfase na educação infantil.
2 Saúde mental dos docentes, como amenizá-las.
2 Conflitos internos do professor e administrativo, pois esses conflitos influenciam a vida profissional da pessoa e nas suas relações interpessoais no ambiente de trabalho.
2 Que esta Pedagogia Sistêmica atinja maior número de profissionais e pessoas que trabalham ou participam da educação de outros e de si mesma.
2 Principais doenças que acometem os professores como Bullyng, motivo das faltas excessivas em escola e como mudar.
3 Melhor relacionamento comigo mesma, com o outro e com a família, pois em ambas as partes estava difícil se relacionar com tantas queixas.
3 Flexibilidade; Interação; Formação Humana.
3 Possibilidade de mediar conflitos interpessoais; Possibilidade de promover ações que levam, criam paz e harmonia; Trabalhar dentro da Pedagogia Sistêmica.
3 Mudança de atitude com os alunos; Maior conhecimento da relação professor/aluno; Clareza das ideias.
3 O relacionamento com o eu e o outro; Saúde integral; As práticas pedagógicas.
3 Identificação dos conflitos; Melhor enfrentamento frente aos conflitos; Introspecção de conhecimento de si.
4 Gostaria de sugerir que esse acordo com a Católica continuasse, pois eu sempre faço os cursos porque gosto e por ser mais fácil de chegar na PUC o Centro de Formação é muito longe. Colocar novos módulos no curso Conflito nas Relações Humanas: o que cabe às instituições educacionais? Pois, eu adorei o curso e gostaria de continuar. Gostei de conciliar o conhecimento adquirido com a prática.
4 Parabéns a toda a equipe organizadora deste curso. Gostei muito.
4 Ótimo às propostas que foram trabalhadas durante o curso, deveriam divulgá-lo para todos e não apenas para os profissionais da educação.
4 Parabéns a todo equipe, continue com esse trabalho que está levando sabedoria, conhecimento para lidar com os seres humanos que está em sua volta.
4 Gostei muito do curso, pude perceber ao longo de minhas relações com meus alunos e colegas de trabalho problemas que afetavam um todo e com as atividades do curso pude fazer intervenções importantes.
4 Alguns palestrantes pareciam estar perdidos durante a apresentação de seus trabalhos, alguns materiais mereciam uma atenção melhor para a proposta e perspectiva a ser desenvolvida mas, acredito que a equipe estará atenta para o aperfeiçoamento, No mais, quero agradecer pela disposição e atendimento os quais foram decorridos durante o curso.
4 Eu quero parabenizar a toda equipe pelo trabalho desenvolvido no decorrer do curso pois, foi de grande importância para minha aprendizagem a qual transmiti para a equipe do CEI onde trabalho.
4 Ter a oportunidade de participar desse curso foi maravilhoso, supriu todas as minhas expectativas. Contribuiu muito para o meu crescimento pessoal e profissional, pois me fez ver o mundo de uma forma diferente, melhor.
OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS GERAIS TURMA C
Questão 1: A ação formativa contribuiu para a qualificação de sua prática docente na RME de Goiânia? Justifique.
Questão 2: Na continuidade dessa ação formativa, que estudos/temáticas você gostaria que fossem contempladas?
Questão 3: Destaque três resultados que você considerou relevante no Plano de Ação.
Questão 4: Deixe seu recado, sugestão, crítica ou elogios.
1 Sim, os conhecimentos e as palestras me ajudaram a promover um projeto que trabalho com os alunos, professores, pais que tratem a educação no lar e a interferência na escola.
1 Sim, pois com todo o conhecimento que adquiri do curso, abriu um leque para que possa melhorar, tanto como profissional e indivíduo.
2 Curso envolvendo ações diretas com os pais e responsáveis pelos alunos; que tratem a educação no lar e na interação na escola.
2 Todas temáticas são de útil necessidades.
3 Mudança no meu profissionalismo, (como professor); Visão de ver cada indivíduo; Eliminação de preconceitos.
4 “Parabéns ao Curso!!”
RELAÇÃO NOMINAL, FREQUÊNCIA E APROVEITAMENTO DOS PARTICIPANTES, COM DIREITO À CERTIFICAÇÃO DO CURSO CONFLITO NAS RELAÇÕES HUMANAS: O QUE CABE ÀS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS? - 2ª EDIÇÃO, REALIZADO NO PERÍODO DE FEVEREIRO A DEZEMBRO DE 2016, COM CARGA HORÁRIA DE 80 HORAS, TURNOS: MATUTINO, VESPERTINO E NOTURNO.
Item
Nome
Frequência
(%)
Aproveitamento
1
Adriana Elina Ferreira
80
80
2
Angela de Sousa Moreira
80
80
3
Deborah de Freitas Ribeiro
75
75
4
Dorilene do Carmo Gonçalves de Morais
100
100
5
Dorys Day Alves Ramalho
100
100
6
Eliana Maria Lopes Sartori
75
75
7
Elza Lopes Pereira
80
80
8
Fernanda Ferreira da Silva
100
100
9
Geny Ferreira de Morais Borges
100
100
10
Gislene Gabriel Gonçalves
100
100
11
Inácio Bento de Araujo Neto
90
90
12
Iolanda Alves Fernandes Ferro
85
85
13
Jéssica Rocha de Almeida Ataide
75
75
14
Karla Rocha de Almeida
90
90
15
Lívia Alves Lima
80
80
16
Lucilene Luiz da Cunha Alves
100
100
17
Luiz Muller Rodrigues Costa
75
75
18
Márcia Cristina Pereira das Chagas
100
100
19
Maria Aparecida Alves dos Santos
100
100
20
Maria José Diniz
100
100
21
Maria Olívia Martins Ventura
100
100
22
Maria Vicentina dos Santos Silva
75
75
23
Marisa Dorneles Gomes
80
80
24
Meire Lúcia da Conceição
100
100
25
Patrícia Alice Rodrigues Marinho
100
100
26
Ricardo André Naka
90
90
27
Sônia Maria da Silva Reis
80
80
28
Terezinha Alves Pereira
75
75
29
Vera Lúcia Antunes Fleury
90
90
30
Vera Ferreira Silva
90
90
31
Walter Sales da Silva
80
80


EPAZ-Cemape Sme Gyn em ação no encerramento do Curso Conflitos nas relações humanas: o que cabe às instituições educacionais?, na oportunidade as cursistas e os cursistas socializaram os desafios na execução e os resultados alcançados com o Plano de Ação desenvolvidos em cada instituição educacional. Lindas e emocionantes apresentações, agradecemos o empenho, compromisso, disciplina e capacidade de negociação e superação dos obstáculos de fevereiro a dezembro de 2016. Durante as comunicações ficou comprovado que a Educação da Paz, a mediação de conflito, a convivência pacífica, a gestão das emoções, os valores humanos, o autoconhecimento e o desenvolvimento de ferramentas e técnicas possibilitaram responder a pergunta do curso. Quando saímos da zona de conforto, da terceirização e problematizamos a situação real e movimentamos o meio ambiente educacional e interior com muita criatividade, assumencia da sua responsabilidade e colocando em prática o conhecimento apreendido... É possível. Parabéns cursistas, muita gratidão a cada um e a cada uma de vocês. Gratidão Vera Fleury pelo seu carinho, acolhida e atenção ao longo do ano, todas as pessoas destacaram o seu amor e paciência os quais auxiliaram as mesmas continuarem e superaram as adversidades. Gratidão a cada Facilitadoras e Facilitadores em cada Módulo do Curso com vocês fizemos e colhemos as pérolas que estão nos Planos de Ações e vocês abrilhantaram a Ecoformação com a sua gentileza e generosidade em compartilhar saberes, experiências e conhecimentos. Obrigado pelo seu tempo para essa possibilidade coletiva e individual, social e planetária. Gratidão!


PLANO DE AÇÃO 2016


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CURSO CONFLITOS NAS RELAÇÕES HUMANAS: O QUE CABE ÀS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS?
POLÍTICAS ARTICULADAS DE EDUCAÇÃO DA PAZ­EPAZ
CENTRO MUNICIPAL DE ATENÇÃO AO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO ­ CEMAPE 

APOIO PEDAGÓGICO
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
Professora: Maria Aparecida Alves dos Santos
Goiânia, 2016

“O que importa na vida não é o ponto de partida, mas a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”

Cora Coralina

PLANO DE AÇÃO PARA OS ALUNOS DO ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO

O plano de ação encontra­se no Projeto Político Pedagógico (P.P.P). É executado através do Apoio Pedagógico da escola. Reúne as crianças em grupos de quatro, duas vezes por semana. No qual ocorre uma hora de atendimento individual ou em grupo. O encontro será realizado durante a semana.
O apoio pedagógico surgiu por causa das grandes dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita, dos educandos no ciclo I e II. A intervenção é importante por causa dos educandos que não conseguem desenvolverem no processo normal de aprendizagem.
O papel da escola é de refletir sobre nossas estratégias para atender os educandos nas dificuldades da aprendizagem, ajudando­os no seu desenvolvimento cognitivo e alcançarão os objetivos principais que são aprender a ler, interpretar e escrever. É realizado uma avaliação do educando.
Os conteúdos serão trabalhados de acordo com as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos educandos:

Leitura sílabada e troca de letra nas palavras;
Identificação de todas as letras do alfabeto e suas variações;
Reconhecimento e traçado das letras cursivas de forma legível;
Compreensão e distinção do som de cada letra;
Troca de letras na leitura e escrita, a organização das letras que seriam utilizadas para formação das palavras;
Desenvolvimento de textos respeitando a lógica, os princípios da continuidade das ideias no texto e de compreensão da leitura;
Organização de textos em parágrafos (introdução, desenvolvimento e conclusão);
Utilização dos sinais de acentuação e pontuação;
Aglutinação de palavras e frases, ocorre troca e omissão das letras na escrita e leitura;
Insegurança na escrita espontânea de palavras e textos;
Concentração e atenção em realizar as atividades propostas e ouvir o outro;
Interpretação de informações e tirar conclusões;
Identificação de ideias principais e secundárias, bem como vários gêneros textuais e suas funções;
Dependência na realização das atividades, não demonstrando vontade de aprender, além de faltarem frequentemente as aulas.

OBJETIVOS

Propiciar o diálogo de incentivos e elevação da auto-estima;
Desenvolver a expressão verbal, o raciocínio lógico, a leitura e a escrita;
Estimular o educando a pensar, criar, descobrir, ordenar as ideias, formular hipóteses e autonomia de pensamento;
Reconhecer os vários gêneros textuais;
Identificar todas as letras do alfabeto e suas funções;
Ler e interpretar palavras e textos estudados, apresentando compreensão da leitura;
Desenvolver a escrita espontânea de palavras e textos com autonomia;
Usar adequadamente a letra maiúscula em nomes próprios, no início de frases e parágrafos;
Escrever textos organizando­os em parágrafos (introdução, desenvolvimento e conclusão) respeitando a lógica, os princípios de continuidade e organização das ideias;
Identificar as ideias principais e secundárias, construindo significado e localizar informações;
Reconhecer os sinais de pontuação e acentuação, usando adequadamente.

DESENVOLVIMENTO

Leitura compartilhada e individual de palavras e textos variados;
Interpretação oral e escrita de textos lidos e ouvidos;
Leitura e escrita do alfabeto maiúsculo e minúsculo para compreensão e distinção da grafia e som das letras;
Reescrita de textos variados como: cantigas de rodas, poesias, músicas, anúncios, notícias de jornais, revistas, bilhetes, receitas, convites, histórias, contos de fadas, lendas e parlendas com correção ortográfica;
Produção textual através de gravuras e quadrinhos ilustrados;
Ditado de palavras, frases e pequenos textos;
Produção espontânea com atenção ao início, meio e fim do contexto estudado, observando o uso das letras maiúsculas (na escrita de nomes próprios, início de frases e depois de pontuação);
Leituras e escritas variadas observando acentuação e pontuação, adequadas, das palavras;
Observação diária das atividades desenvolvidas pelos educandos para identificação dos avanços e retrocessos, levando­nos a uma reflexão para mudança de estratégias.

Os textos trabalhados são: “A causa da chuva” ­ Fernandes, Millôr (Fábula populares), “O sonho” e “Creme de abacate”. Produção de texto: “Dona Galinha”, “O palhaço triste”, “O balão”, “A bruxa”, “O Tubarão” e entre outros em anexo.

AVALIAÇÃO

Através de observações diárias. E as atividades realizadas: leitura, interpretação de texto, escrita e reescrita e produção textual. Há educandos que conseguem desenvolver no processo ensino-aprendizagem. Enquanto outros educandos não conseguem alcançar os objetivos desejados. Sendo necessários encaminhá-los para um trabalho com profissionais multidisciplinares - CEMAI.
É necessário trabalhar com educando em cima da sua dificuldade de aprendizagem, ou seja, o erro, levando-o a pensar para chegar no acerto. Então, faz necessário desenvolver o senso crítico dos educandos para que o erro na vida (problemas), possa leva-lo a aprender para refletir para fazer as escolhas certas. Ele sendo o próprio sujeito de sua vida. Conclui-se parar para pensar e pensar para agir e agir para dar certo. O importante todos serem alfabetizados. A educação é um direito de todos os cidadãos.
Um dos maiores conflitos no Ciclo I e II são os educandos que não conseguem serem alfabetizados. E são excluídos dentro do próprio sistema educacional “Educandos Invisíveis”. Gerando assim uma sociedade de analfabetos e violenta. Este é o nosso desafio, despertar o senso crítico nos educandos e o gosto pela leitura escrita. Por isso, devemos trabalhar sobre o olhar da pedagogia do amor. Acreditamos que a educação é um dos meios para a transformação da sociedade.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONTRI, A. C. Revista Ponto de Encontro: Nutrição para a mente. 5. edição, 2013.

DOUG L. Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. 4. edição, Editora Fundação Lemam, 2010.

Educação para a paz: http://educaparaapaz.blogspot.com. Acesso em 23 de Novembro de 2016.

FRITZEN, S. J. Exercícios de práticas de Dinâmica de Grupo. 7. ed., 1 vol., 2003.

FERNANDES A. A Inteligência aprisionada. Editora Artmed, 2013.

MÚSICA: O Caderno. Padre Fábio.

SALGADO, A. M. & ESPINOSA, N. Dificuldade de Aprendizagem: detecção e estratégias de ajuda. Editora Cultural S.A.
_______________________________________________________________________

A figura masculina na educação infantil

Problematização
A escola tem o papel relevante na formação da criança em todos os sentidos principalmente na construção de uma cultura de não violência em seu espaço, com isso faz-se necessário propiciar atividades que promovam paz, solidariedade, a cooperação e o respeito mútuo como forma de viabilizar a inclusão social bem como a diversidade cultural.
O preconceito contra os professores nas creches, de acordo com educadores, decorre de diversas questões e fatores sociais que tendem a quebrar resistências e paradigmas.
Objetivos
Trazer para o ambiente escolar em geral e principalmente para as crianças uma diversidade no ambiente escolar e novos olhares sobre os conteúdos e forma de trabalhos diferentes.
Desenvolvimento
Atuando como pedagogo pela rede municipal de educação desde Agosto de 2015, venho atuando principalmente em CMEIS da rede onde presenciei forte resistência basicamente dos pais mais o que mais me impressionou foi o próprio tratamento concedido pelas instituições onde passei, o preconceito infelizmente veem da própria classe de educadores.
De início foi tudo novo, aliar a teoria com a prática não foi nada fácil, mas nada mais que o tempo para amadurecer pensamentos e reflexões acerca das experiências.
A paz converte-se num processo contínuo e acessível em que a cooperação, o recíproco entendimento e a confiança em todos os níveis ajustam as bases das relações interpessoais e intergrupais. Na educação para a paz devemos buscar mudar o modo de sentir, que muda o modo de pensar, que muda o modo de falar, que muda o modo de agir. A cultura da paz baseia-se no diálogo, que visa abrir questões, estabelece relações, compartilha ideias, questiona e aprende, compreende, faz emergir ideias, busca a pluralidade de conceitos.
Comentando-se a Confiança, no meu caso foi exercitado este quesito nesta jornada de trabalho com as crianças, na qual normalmente os pais ao deixarem suas crianças emitiam algum tipo de desconfiança e olhares contrários ao saber que haveria um homem como professor de determinada sala, de início os pais não se comunicavam pessoalmente comigo a maioria se comunicava diretamente com a direção escola questionando a falta de uma professora na sala. A grande maioria das coordenadoras e diretoras se empenhavam em se comunicar da melhor forma possível sobre o trabalho desempenhado por um homem na educação infantil bem como da diversidade que ocorre no meio escolar.
O meu exercício quanto ao quesito confiança, foi observar todos estes “burburinhos” sem me hesitar em falar ou questionar de imediato com estes pais evitando um conflito inicial com estes pais que desconfiados com um novo modelo, uma nova diversidade dentro da escola, então a desconfiança inicial foi tratado do meu ponto de vista normal, e encarado com uma desafio a ser trabalhado ao longo da jornada dentro das instituições.
Obter a confiança dos pais destas crianças começou pelo falto de ganhar confiança das próprias crianças envolvidas, que logo se sentiam a vontade no novo ambiente que relatavam aos pais as atividades e conversas que eram desenvolvidas em sala o que acalentava e baixava o nível de desconfiança em relação ao meu trabalho desempenhado nas instituições.
Para conquistar a confiança das crianças utilizei de técnicas da educação para a paz a boa convivência com os mesmos e a arte do saber “ouvir”, que não somente promove uma melhor articulação mas também possibilita ao educando maior aprendizado procurando saber os anseios os aprenderes iniciais das crianças tornado o educando uma ponte de alicerce ao conhecimento.
Avaliação
O tema foi de grande importância para sanar alguns problemas que encontrava no relacionamento em ambiente de trabalho e principalmente no relacionamento com as crianças onde obtive o maior aprendizado pela simplicidade e espontaneidade das mesmas.
Resultados Alcançados
Os objetivos propostos foram alcançados, sendo que os conflitos diminuíram e o que eu mais precisava no meu relacionamento familiar, houve uma melhor harmonia de pensamentos e relacionamento dentro do meu próprio lar.
Houve uma melhor aceitação da minha profissão de pedagogo dentro do ambiente de educação infantil e fundamental e inclusive da minha parte me auto aceitando e me incorporando a este novo desafio instigador e auto reflexivo em suas ações.
Conclusão
Ao incorporarmos a cultura da paz em nosso cotidiano, nos disponibilizamos ao diálogo, a escuta, a tolerância, a generosidade, ao comprometimento, mas, também à consciência do inacabamento, ao reconhecimento de ser condicionado e da dupla existência da verdade. Tendo consciência do processo de inacabamento, constatamos que a educação é uma formação continuada, que dura toda a existência.

                                             (Os sete saberes-Edgard Morin)

Referências
http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/a-educacao-relacao-com-paz.htm. Acesso em 22/11/2016.
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/homens-lidam-com-estigma-ao-lecionar-no-ensino-infantil-11831999. Acesso em 22/11/2016.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,presenca-masculina-ajuda-na-diversidade,511386. Acesso em 22/11/2016.
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PLANO DE AÇÃO 2016

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CURSO CONFLITOS NAS RELAÇÕES HUMANAS: O QUE CABE ÀS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS?
POLÍTICAS ARTICULADAS DE EDUCAÇÃO DA PAZ EPAZ
CENTRO MUNICIPAL DE ATENÇÃO AO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO - CEMAPE

APOIO PEDAGÓGICO
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
Professora: Maria Aparecida Alves dos Santos
Goiânia, 2016

“O que importa na vida não é o ponto de partida, mas a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”

Cora Coralina

PLANO DE AÇÃO PARA OS ALUNOS DO ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO

O plano de ação encontra-se no Projeto Político Pedagógico (P.P.P). É executado através do Apoio Pedagógico da escola. Reúne as crianças em grupos de quatro, duas vezes por semana. No qual ocorre uma hora de atendimento individual ou em grupo. O encontro será realizado durante a semana.
O apoio pedagógico surgiu por causa das grandes dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita, dos educandos no ciclo I e II. A intervenção é importante por causa dos educandos que não conseguem desenvolverem no processo normal de aprendizagem.
O papel da escola é de refletir sobre nossas estratégias para atender os educandos nas dificuldades da aprendizagem, ajudando-os no seu desenvolvimento cognitivo e alcançarão os objetivos principais que são aprender a ler, interpretar e escrever. É realizado uma avaliação do educando.
Os conteúdos serão trabalhados de acordo com as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos educandos:

Leitura
silabada e troca de letra nas palavras;
Identificação de todas as letras do alfabeto e suas variações;
Reconhecimento e traçado das letras cursivas de forma legível;
Compreensão e distinção do som de cada letra;
Troca de letras na leitura e escrita, a organização das letras que seriam utilizadas para formação das palavras;
Desenvolvimento de textos respeitando a lógica, os princípios da continuidade das ideias no texto e de compreensão da leitura;
Organização de textos em parágrafos (introdução, desenvolvimento e conclusão);
Utilização dos sinais de acentuação e pontuação;
Aglutinação de palavras e frases, ocorre troca e omissão das letras na escrita e leitura;
Insegurança na escrita espontânea de palavras e textos;
Concentração e atenção em realizar as atividades propostas e ouvir o outro;
Interpretação de informações e tirar conclusões;
Identificação de ideias principais e secundárias, bem como vários gêneros textuais e suas funções;
Dependência na realização das atividades, não demonstrando vontade de aprender, além de faltarem frequentemente as aulas.

OBJETIVOS

Propiciar o diálogo de incentivos e elevação da
autoestima;
Desenvolver a expressão verbal, o raciocínio lógico, a leitura e a escrita;
Estimular o educando a pensar, criar, descobrir, ordenar as ideias, formular hipóteses e autonomia de pensamento;
Reconhecer os vários gêneros textuais;
Identificar todas as letras do alfabeto e suas funções;
Ler e interpretar palavras e textos estudados, apresentando compreensão da leitura;
Desenvolver a escrita espontânea de palavras e textos com autonomia;
Usar adequadamente a letra maiúscula em nomes próprios, no início de frases e parágrafos;
Escrever textos organizando-os em parágrafos (introdução, desenvolvimento e conclusão) respeitando a lógica, os princípios de continuidade e organização das ideias;
Identificar as ideias principais e secundárias, construindo significado e localizar informações;
Reconhecer os sinais de pontuação e acentuação, usando adequadamente.

DESENVOLVIMENTO

Leitura compartilhada e individual de palavras e textos variados;
Interpretação oral e escrita de textos lidos e ouvidos;
Leitura e escrita do alfabeto maiúsculo e minúsculo para compreensão e distinção da grafia e som das letras;
Reescrita de textos variados como: cantigas de rodas, poesias, músicas, anúncios, notícias de jornais, revistas, bilhetes, receitas, convites, histórias, contos de fadas, lendas e parlendas com correção ortográfica;
Produção textual através de gravuras e quadrinhos ilustrados;
Ditado de palavras, frases e pequenos textos;
Produção espontânea com atenção ao início, meio e fim do contexto estudado, observando o uso das letras maiúsculas (na escrita de nomes próprios, início de frases e depois de pontuação);
Leituras e escritas variadas observando acentuação e pontuação, adequadas, das palavras;
Observação diária das atividades desenvolvidas pelos educandos para identificação dos avanços e retrocessos, levando-nos a uma reflexão para mudança de estratégias.

Os textos trabalhados são: “A causa da chuva”. Fernandes, Millôr (Fábula populares), “O sonho” e “Creme de abacate”. Produção de texto: “Dona Galinha”, “O palhaço triste”, “O balão”, “A bruxa”, “O Tubarão” e entre outros em anexo.

AVALIAÇÃO

Através de observações diárias. E as atividades realizadas: leitura, interpretação de texto, escrita e reescrita e produção textual. Há educandos que conseguem desenvolver no processo ensino-aprendizagem. Enquanto outros educandos não conseguem alcançar os objetivos desejados. Sendo necessários encaminhá-los para um trabalho com profissionais multidisciplinares - CEMAI.
É necessário trabalhar com educando em cima da sua dificuldade de aprendizagem, ou seja, o erro, levando-o a pensar para chegar no acerto. Então, faz necessário desenvolver o senso crítico dos educandos para que o erro na vida (problemas), possa leva-lo a aprender para refletir para fazer as escolhas certas. Ele sendo o próprio sujeito de sua vida. Conclui-se parar para pensar e pensar para agir e agir para dar certo. O importante todos serem alfabetizados. A educação é um direito de todos os cidadãos.
Um dos maiores conflitos no Ciclo I e II são os educandos que não conseguem serem alfabetizados. E são excluídos dentro do próprio sistema educacional “Educandos Invisíveis”. Gerando assim uma sociedade de analfabetos e violenta. Este é o nosso desafio, despertar o senso crítico nos educandos e o gosto pela leitura escrita. Por isso, devemos trabalhar sobre o olhar da pedagogia do amor. Acreditamos que a educação é um dos meios para a transformação da sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONTRI, A. C. Revista Ponto de Encontro: Nutrição para a mente. 5. edição, 2013.

DOUG L. Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. 4. edição, Editora Fundação Lemam, 2010.

Educação para a paz: http://educaparaapaz.blogspot.com. Acesso em 23 de Novembro de 2016.

FRITZEN, S. J. Exercícios de práticas de Dinâmica de Grupo. 7. ed., 1 vol., 2003.

FERNANDES A. A Inteligência aprisionada. Editora Artmed, 2013.

MÚSICA: O Caderno. Padre Fábio.

SALGADO, A. M. & ESPINOSA, N. Dificuldade de Aprendizagem: detecção e estratégias de ajuda. Editora Cultural S.A.
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A figura masculina na educação infantil

Problematização
A escola tem o papel relevante na formação da criança em todos os sentidos principalmente na construção de uma cultura de não violência em seu espaço, com isso faz-se necessário propiciar atividades que promovam paz, solidariedade, a cooperação e o respeito mútuo como forma de viabilizar a inclusão social bem como a diversidade cultural.
O preconceito contra os professores nas creches, de acordo com educadores, decorre de diversas questões e fatores sociais que tendem a quebrar resistências e paradigmas.
Objetivos
Trazer para o ambiente escolar em geral e principalmente para as crianças uma diversidade no ambiente escolar e novos olhares sobre os conteúdos e forma de trabalhos diferentes.
Desenvolvimento
Atuando como pedagogo pela rede municipal de educação desde Agosto de 2015, venho atuando principalmente em CMEIS da rede onde presenciei forte resistência basicamente dos pais mais o que mais me impressionou foi o próprio tratamento concedido pelas instituições onde passei, o preconceito infelizmente veem da própria classe de educadores.
De início foi tudo novo, aliar a teoria com a prática não foi nada fácil, mas nada mais que o tempo para amadurecer pensamentos e reflexões acerca das experiências.
A paz converte-se num processo contínuo e acessível em que a cooperação, o recíproco entendimento e a confiança em todos os níveis ajustam as bases das relações interpessoais e intergrupais. Na educação para a paz devemos buscar mudar o modo de sentir, que muda o modo de pensar, que muda o modo de falar, que muda o modo de agir. A cultura da paz baseia-se no diálogo, que visa abrir questões, estabelece relações, compartilha ideias, questiona e aprende, compreende, faz emergir ideias, busca a pluralidade de conceitos.
Comentando-se a Confiança, no meu caso foi exercitado este quesito nesta jornada de trabalho com as crianças, na qual normalmente os pais ao deixarem suas crianças emitiam algum tipo de desconfiança e olhares contrários ao saber que haveria um homem como professor de determinada sala, de início os pais não se comunicavam pessoalmente comigo a maioria se comunicava diretamente com a direção escola questionando a falta de uma professora na sala. A grande maioria das coordenadoras e diretoras se empenhavam em se comunicar da melhor forma possível sobre o trabalho desempenhado por um homem na educação infantil bem como da diversidade que ocorre no meio escolar.
O meu exercício quanto ao quesito confiança, foi observar todos estes “burburinhos” sem me hesitar em falar ou questionar de imediato com estes pais evitando um conflito inicial com estes pais que desconfiados com um novo modelo, uma nova diversidade dentro da escola, então a desconfiança inicial foi tratado do meu ponto de vista normal, e encarado com uma desafio a ser trabalhado ao longo da jornada dentro das instituições.
Obter a confiança dos pais destas crianças começou pelo falto de ganhar confiança das próprias crianças envolvidas, que logo se sentiam a vontade no novo ambiente que relatavam aos pais as atividades e conversas que eram desenvolvidas em sala o que acalentava e baixava o nível de desconfiança em relação ao meu trabalho desempenhado nas instituições.
Para conquistar a confiança das crianças utilizei de técnicas da educação para a paz a boa convivência com os mesmos e a arte do saber “ouvir”, que não somente promove uma melhor articulação mas também possibilita ao educando maior aprendizado procurando saber os anseios os aprenderes iniciais das crianças tornado o educando uma ponte de alicerce ao conhecimento.
Avaliação
O tema foi de grande importância para sanar alguns problemas que encontrava no relacionamento em ambiente de trabalho e principalmente no relacionamento com as crianças onde obtive o maior aprendizado pela simplicidade e espontaneidade das mesmas.
Resultados Alcançados
Os objetivos propostos foram alcançados, sendo que os conflitos diminuíram e o que eu mais precisava no meu relacionamento familiar, houve uma melhor harmonia de pensamentos e relacionamento dentro do meu próprio lar.
Houve uma melhor aceitação da minha profissão de pedagogo dentro do ambiente de educação infantil e fundamental e inclusive da minha parte me auto aceitando e me incorporando a este novo desafio instigador e auto reflexivo em suas ações.
Conclusão
Ao incorporarmos a cultura da paz em nosso cotidiano, nos disponibilizamos ao diálogo, a escuta, a tolerância, a generosidade, ao comprometimento, mas, também à consciência do inacabamento, ao reconhecimento de ser condicionado e da dupla existência da verdade. Tendo consciência do processo de inacabamento, constatamos que a educação é uma formação continuada, que dura toda a existência.

(Os sete saberes-Edgard Morin)

Referências
http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/a-educacao-relacao-com-paz.htm. Acesso em 22/11/2016.
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/homens-lidam-com-estigma-ao-lecionar-no-ensino-infantil-11831999. Acesso em 22/11/2016.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,presenca-masculina-ajuda-na-diversidade,511386. Acesso em 22/11/2016.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CURSO CONFLITOS NAS RELAÇÕES HUMANAS: O QUE CABE ÀS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS?
POLÍTICAS ARTICULADAS DE EDUCAÇÃO DA PAZ­EPAZ
CENTRO MUNICIPAL DE ATENÇÃO AO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO ­ CEMAPE
APOIO PEDAGÓGICO
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
Professora: Maria Aparecida Alves dos Santos
Goiânia, 2016

O que importa na vida não é o ponto de partida, mas a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.
Cora Coralina
PLANO DE AÇÃO PARA OS ALUNOS DO ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO
O plano de ação encontra-se no Projeto Político Pedagógico (P.P.P). É executado através do Apoio Pedagógico da escola. Reúne as crianças em grupos de quatro, duas vezes por semana. No qual ocorre uma hora de atendimento individual ou em grupo. O encontro será realizado durante a semana.
O apoio pedagógico surgiu por causa das grandes dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita, dos educandos no ciclo I e II. A intervenção é importante por causa dos educandos que não conseguem desenvolverem no processo normal de aprendizagem.
O papel da escola é de refletir sobre nossas estratégias para atender os educandos nas dificuldades da aprendizagem, ajudando-os no seu desenvolvimento cognitivo e alcançarão os objetivos principais que são aprender a ler, interpretar e escrever. É realizado uma avaliação do educando.
Os conteúdos serão trabalhados de acordo com as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos educandos:
  • Leitura silabada e troca de letra nas palavras;
  • Identificação de todas as letras do alfabeto e suas variações;
  • Reconhecimento e traçado das letras cursivas de forma legível;
  • Compreensão e distinção do som de cada letra;
  • Troca de letras na leitura e escrita, a organização das letras que seriam utilizadas para formação das palavras;
  • Desenvolvimento de textos respeitando a lógica, os princípios da continuidade das ideias no texto e de compreensão da leitura;
  • Organização de textos em parágrafos (introdução, desenvolvimento e conclusão);
  • Utilização dos sinais de acentuação e pontuação;
  • Aglutinação de palavras e frases, ocorre troca e omissão das letras na escrita e leitura;
  • Insegurança na escrita espontânea de palavras e textos;
  • Concentração e atenção em realizar as atividades propostas e ouvir o outro;
  • Interpretação de informações e tirar conclusões;
  • Identificação de ideias principais e secundárias, bem como vários gêneros textuais e suas funções;
  • Dependência na realização das atividades, não demonstrando vontade de aprender, além de faltarem frequentemente as aulas.
OBJETIVOS
  • Propiciar o diálogo de incentivos e elevação da autoestima;
  • Desenvolver a expressão verbal, o raciocínio lógico, a leitura e a escrita;
  • Estimular o educando a pensar, criar, descobrir, ordenar as ideias, formular hipóteses e autonomia de pensamento;
  • Reconhecer os vários gêneros textuais;
  • Identificar todas as letras do alfabeto e suas funções;
  • Ler e interpretar palavras e textos estudados, apresentando compreensão da leitura;
  • Desenvolver a escrita espontânea de palavras e textos com autonomia;
  • Usar adequadamente a letra maiúscula em nomes próprios, no início de frases e parágrafos;
  • Escrever textos organizando-os em parágrafos (introdução, desenvolvimento e conclusão) respeitando a lógica, os princípios de continuidade e organização das ideias;
  • Identificar as ideias principais e secundárias, construindo significado e localizar informações;
  • Reconhecer os sinais de pontuação e acentuação, usando adequadamente.
DESENVOLVIMENTO
  • Leitura compartilhada e individual de palavras e textos variados;
  • Interpretação oral e escrita de textos lidos e ouvidos;
  • Leitura e escrita do alfabeto maiúsculo e minúsculo para compreensão e distinção da grafia e som das letras;
  • Reescrita de textos variados como: cantigas de rodas, poesias, músicas, anúncios, notícias de jornais, revistas, bilhetes, receitas, convites, histórias, contos de fadas, lendas e parlendas com correção ortográfica;
  • Produção textual através de gravuras e quadrinhos ilustrados;
  • Ditado de palavras, frases e pequenos textos;
  • Produção espontânea com atenção ao início, meio e fim do contexto estudado, observando o uso das letras maiúsculas (na escrita de nomes próprios, início de frases e depois de pontuação);
  • Leituras e escritas variadas observando acentuação e pontuação, adequadas, das palavras;
  • Observação diária das atividades desenvolvidas pelos educandos para identificação dos avanços e retrocessos, levando-nos a uma reflexão para mudança de estratégias.
Os textos trabalhados são: “A causa da chuva” ­ Fernandes, Millôr (Fábula populares), “O sonho” e “Creme de abacate”. Produção de texto: “Dona Galinha”, “O palhaço triste”, “O balão”, “A bruxa”, “O Tubarão” e entre outros em anexo.
AVALIAÇÃO
Através de observações diárias. E as atividades realizadas: leitura, interpretação de texto, escrita e reescrita e produção textual. Há educandos que conseguem desenvolver no processo ensino-aprendizagem. Enquanto outros educandos não conseguem alcançar os objetivos desejados. Sendo necessários encaminhá-los para um trabalho com profissionais multidisciplinares - CEMAI.
É necessário trabalhar com educando em cima da sua dificuldade de aprendizagem, ou seja, o erro, levando-o a pensar para chegar no acerto. Então, faz necessário desenvolver o senso crítico dos educandos para que o erro na vida (problemas), possa levá-lo a aprender para refletir para fazer as escolhas certas. Ele sendo o próprio sujeito de sua vida. Conclui-se parar para pensar e pensar para agir e agir para dar certo. O importante todos serem alfabetizados. A educação é um direito de todos os cidadãos.
Um dos maiores conflitos no Ciclo I e II são os educandos que não conseguem serem alfabetizados. E são excluídos dentro do próprio sistema educacional “Educandos Invisíveis”. Gerando assim uma sociedade de analfabetos e violenta. Este é o nosso desafio, despertar o senso crítico nos educandos e o gosto pela leitura escrita. Por isso, devemos trabalhar sobre o olhar da pedagogia do amor. Acreditamos que a educação é um dos meios para a transformação da sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONTRI, A. C. Revista Ponto de Encontro: Nutrição para a mente. 5. edição, 2013.
DOUG L. Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. 4. edição, Editora Fundação Lemam, 2010.
Educação para a pazhttp://educaparaapaz.blogspot.comAcesso em 23 de Novembro de 2016.
FRITZEN, S. J. Exercícios de práticas de Dinâmica de Grupo. 7. ed., 1 vol., 2003.
FERNANDES A. A Inteligência aprisionada. Editora Artmed, 2013.
MÚSICA: O Caderno. Padre Fábio.
SALGADO, A. M. & ESPINOSA, N. Dificuldade de Aprendizagem: detecção e estratégias de ajuda. Editora Cultural S.A.
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Tente se colocar no lugar do outro.
Isso ajuda a entender melhor as pessoas, seu modo de pensar e agir.

Aprenda a escutar.

Ouvir é muito importante para solucionar qualquer desavença ou problema.

Pratique a arte da paciência.
Evite julgamentos, ações precipitadas.



Peça desculpa
Isso pode prevenir a violência e salvar relacionamentos. 
Pense positivo.
Procure valorizar o que a situação e o outro tem de bom e perceba que este ato pode promover verdadeiros milagres.
Respeite a pessoas quando elas pensarem e agirem de modo diferente de você.
As diferenças são uma grande riqueza para todos.
Seja solidário e companheiro.

Demonstre interesse pelo outro, por seus sentimentos e por sua realidade de vida.
Analise a situação.
Alcançar soluções pacíficas depende de se descobrir a raiz dos problemas.

Faça justiça.
Esforce-se para compreender as diferenças e não para ganhar, como se as eventuais desavenças fossem jogos ou guerra.
Mude a sua maneira de ver os conflitos.
A gentileza nos mostra que o conflito pode ter resultados positivos e ainda tornar a convivência mais íntima e confiável.


DINÂMICA DE GRUPO

PARA CONVIVER
AUTORA
Sonia Maria da Silva Reis
(Assistente Social)

IMAGENS
Retiradas do Clip – art

TEXTO FONTE
Rosana Braga
(Consultora em relacionamentos)

Livro: O Poder da Gentileza
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CMEI PRESIDDENTE COSTA E SILVA
Curso: Conflito Nas Relações Humanas. O que Cabe Às Instituições Educacionais?
Aluna: Elza Lopes Pereira
GOIÂNIA
2016
PLANO DE AÇÃO
TEMA: PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PROJETO: PLANETA AZUL
Justificativa:
O nosso projeto sobre o meio ambiente, tem por principio básico conscientizar as crianças e a comunidade em que se localiza nosso Cmei sobre a necessidade de preservar o meio ambiente. A necessidade da realização, deste projeto surgiu a partir da percepção de que estão desrespeitando a natureza e estamos pagando um preço alto por este desrespeito. O vandalismo que sofremos quando foi derrubado o pé de salgueiro, o lixo acumulado na calçada do Cmei, o bueiro entupido de lixo e os inúmeros casos de dengue que vem afetando as servidoras do Cmei, foram os fatores que nos levaram a trabalhar com este tema. Em conjunto com a necessidade de se construir uma pratica social baseada na preservação do ambiente isto é, para ter consciência de que para estarmos no mundo e necessário que cuidemos dele, não poluindo e criando formas de efetivar ações e atitudes de respeito e preservação ao meio ambiente. O espaço deve ser lido através do seu entorno imediato, isto é, devemos criar com as crianças a certeza de que todos fazem parte e somos igualmente responsáveis pela sua preservação e cuidado.
Objetivos:
Formar e criar consciência ecológica com a comunidade do Cmei.
  • Não só de sanar as falhar do ano anterior, bem como de propor novas ações para garantir avanços significativos em relação ao atendimento às crianças com base na escuta das próprias crianças, das famílias e dos profissionais desta instituição.
  • Divulgar os trabalhos realizados durante o projeto meio ambiente.
Metodologia:
Descrever o passo a passo da metodologia utilizando textos na elaboração e execução do plano de ação.
Exemplo:
  1. Processo educativo se constitui nas relações humanas, o que me cabe? Uma das principais experiências e cuidar da saúde do professor e valoriza-lo reconhecendo sua importância com o meio ambiente profissional e especialmente como pessoa que tem necessidades e requer cuidados.
  2. Identificação: Colega de trabalho/ Idade: 54 anos / gênero: Feminino /
Cargo: Porteira servente/ Minha queixa: Não gosta da opinião das colegas.
  1. Eu sinto muito: Eu assumo responsabilidade total por meus pensamentos e ações: Eu assumo. Eu te amo: Eu te amo Obrigada: Obrigada.
  • Pesquisa: Fotográfica
  • Pesquisas Bibliográficas sobre o assunto: (Questão Ambiental).
  • Palestras com pessoas envolvidas com a questão ambiental.
  • Vídeos (assistir e produzir filmes, documentários sobre o assunto).
  • Produção de panfletos informativos sobre o tema.
  • Apresentações culturais envolvendo o tema.
  • Vivencia e excursão a locais degradados e preservados
  • Produção e confecção de álbuns de desenhos, gravuras, fatos etc..
  • Confecção de cartazes, murais.
  • Montagem de maquetes
  • Elaboração de princípios de preservação e cuidados com o meio ambiente; direitos do meio ambiente.
  • Trabalhar textos, histórias, música e apresentações teatrais com a temática ambiental
  • Atitudes concretas: sobre o material reciclável, coleta seletiva de lixo, gincana ecológica, passeio ecológico.
  • Desenho sobre a questão ambiental (o real e o ideal).
  • Conhecer as leis municipais sobre o meio ambiente.
  • Reciclagem e reaproveitamento de materiais. (oficinas).
  • Pinturas e modelagens.
Avaliação:
A avaliação ocorrerá em conjunto com a avaliação institucional, através de entrevistas com as crianças e com as famílias e através da observação de mudanças de atitudes de destruição para uma postura de cuidado, preservação e respeito ao meio ambiente.
A avaliação institucional e um processo que envolve todos os seus atores, com vistas a negociar patamares adequados de aprimoramento, a partir dos problemas concretos vivenciados por ela. A avaliação institucional carrega em si o propósito de nos fazer lembrar o compromisso pessoal com o projeto coletivo: ajuda a nos localizarmos neste território e emite importantes sinalizadores de nossos esforços e nossa presença no projeto da escola. Estes indicadores não nos pertencem unilateralmente. A prestação pública de contas daquilo que fazemos em prol da aprendizagem das crianças e condição imperativa para o desenvolvimento de um projeto educativo consistente e socialmente eficaz.
Resultados Alcançados:
Os objetivos propostos foram de forma à preservação do meio ambiente, como o lixo reciclável.
Conscientização das crianças e famílias sobre a importância do lixo na separação de plástico, vidro, papel e alumínio.
Referência:
Livros, músicas e documentários.
TEMA
Reinventando as Relações Sociais através da Experiência de Pacificação dos Conflitos.

AUTORIA

Assistente Social Sonia Maria da Silva Reis
Instituição CAPS AD-Senador Canedo

CONTEÚDO
Partindo da afinidade do Serviço Social com as idéias trazidas pelos módulos elencados nas relações bibliográficas listada no final do presente documento e desenvolvidas durante o curso, pois elas de alguma forma perpassam o fazer profissional do Assistente Social por fazerem parte das mais variadas formas de expressão da questão social, é que a autora achou por bem tomá-las para fundamentação deste trabalho.
Tais idéias dizem respeito aos conflitos como situação a ser aproveitada para construção do novo nas relações, uma vez que o conflito, segundo Coutinho e Pereira (2016) “se for conduzido eficazmente pode constituir uma importante experiência de desenvolvimento pessoal”.
O projeto proposto trata-se, pois, de uma intervenção no CAPS AD Recomeço, uma unidade de Saúde do município de Senador Canedo onde a autora atua como Assistente Social lidando com um universo de pessoas adultas dependentes de álcool e droga.
Sabe-se que o uso de tais substâncias acarreta perdas biopsicossociais significativas nas pessoas que se encontram sob essa condição de dependência de forma a gerar muitas vezes conflitos interpessoais nos seus diversos graus.
Percebendo que situações desse tipo estavam se instaurando naquele espaço, partindo até mesmo dos momentos de distensão entre os pacientes e nas rodas de conversas durante os grupos, foi elaborado o presente projeto que vem sendo implementado no referido CAPS AD tendo em vista uma pacificação nas relações dos usuários do serviço entre si e com a equipe de trabalho, de forma a tornar mais producente à realização dos grupos terapêuticos e o tratamento como um todo que por conseqüência repercutirá de forma positiva no contexto social onde esse público se encontra inserido.

OBJETIVO GERAL
Exaltar o protagonismo dos pacientes promovendo uma convivência pacífica no CAPS que por conseqüência contagiará gradativamente o tecido social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Incentivar a percepção dos pacientes como sujeitos de direitos e por isso também capazes de respeitar os direitos dos demais;
  • Trabalhar o protagonismo de cada paciente de forma que cada um se veja como construtor de seu projeto de vida;
  • Oportunizar momentos reflexivos e dialógicos a partir de conflitos interpessoais vivenciados entre os próprios pacientes;
  • Estabelecer em conjunto e de forma horizontal com as pacientes normas para uma comunicação assertiva nos grupos terapêuticos através da inscrição e da introdução da figura do cronometrista.

DESENVOLVIMENTO
Durante o último trimestre do ano de 2016 em que se comemoram datas importantes, tais como o dia do Idoso, o dia o das crianças e do educador (01, 12 e 15 de outubro), o dia Mundial da Gentileza (13 de novembro) e por fim em Dezembro onde todos se confraternizam pela espera e passagem do Natal foi então o período ideal para a implementar o presente projeto, que por sinal, ainda se encontra sob execução.
Para esta implementação contou-se com a equipe multidisdiciplinar do CAPS AD Recomeço, com o espaço de uma sala da instituição equipada com cadeiras e capaz de comportar projeções de audiovisual, como também ambiente confortável e propício à efetivação das dinâmicas de rodas de conversas durante os grupos terapêuticos.
Considerando o conceito amplo de saúde adotado pela OMS segundo o qual Saúde significa o bem-estar fisco, mental e social das pessoas, percebe-se claramente que é dentro desta perspectiva que se insere o Serviço Social como profissional integrante da equipe multidisciplinar, que por sua vez, no CAPS AD vem contribuir para o fortalecimento dos vínculos sociais e resgate da cidadania dos usuários deste serviço.
Assim sendo, para efetivação da proposta de exaltar o protagonismo dos pacientes promovendo uma convivência pacífica no CAPS, fez-se necessário lançar mão de recursos como o data show para projeções de vídeos e gravuras que conduzissem os pacientes ao momento reflexivo nos Grupos terapêuticos com a proposta Educativa de Reinvenção das Relações Sociais através da Experiência de Pacificação dos Conflitos.

AVALIAÇÃO

Propõe-se no final da implementação do projeto aplicar avaliação coletiva aos usuários no momento da realização do Grupo Terapêutico com os seguintes itens relacionado a cada atividade aplicada durante o desenrolar do projeto:
ATIVIDADE
QUE BOM
QUE PENA
QUE TAL
Vídeo Cordel do Idoso



Vídeo Todos Contra o Trabalho Infantil


Vídeo – Vida Maria


Vídeo – O Ofensa é um Fracasso Pessoal (Leandro Karnal)


Vídeo – A Educação dos Filhos (Cortella)


Vídeo – O Que Devo Fazer Se Eu Estou Sofrendo Bulling? Os jovens perguntam...


Projeções + Reflexões – Para Conviver



RESULTADOS ALCANÇADOS

Até o momento se percebe uma adesão à temática proposta pelo projeto por parte dos usuários do serviço, podendo citar como exemplo a atitude de determinado paciente que durante a construção conjunta de seu PTS (Projeto Terapêutico Singular), onde esteve presente ele, equipe do CAPS ad e familiar, o mesmo deu preferência à participação dos grupos terapêuticos Educativos oriundos desta implementação. Verbalizou e demonstrou sua preferência tecendo um elogio aos momentos reflexivos nestes grupos proporcionados, uma vez que em tais oportunidades as discussões se voltam para a realidade do seu cotidiano, ou seja, segundo suas palavras: se fala coisas no contexto... ”Como resultado, nele se percebe certa transformação de conduta nas relações com os colegas, com a questão da autoridade, no meio social relativo aos velhos padrões de seu uso abusivo de entorpecentes.
Outro fruto colhido no decorrer da execução do projeto se trata de um idoso que experimenta a eficácia da legislação referente a sua condição através do exercício de sua cidadania. O mesmo incorporou em si direitos, para ele antes desconhecidos. Este idoso hoje manifesta mais alegria e empoderamento; como também faz questão de prestar reconhecimento ao CAPS ad e à sua Equipe multidisciplinar pelo fato de hoje esperar solução de seu caso através da política de proteção à pessoa idosa a ele apresentada.

RELAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

BARROS, Xênia Maria T.; ARENA, Fernanda X. Dependência química: Contribuições do Serviço Social. In: Abordagem multidisciplinar da dependência química. FERNANDES, S. et. al. (Orgs.). São Paulo: Santos, 2016. pág. 123-134.

COUTINHO, Marlúcia R.; PEREIRA, Clédia M. Mediação de conflitos: Ressignificação do papel do profissional da educação. Módulo II /Curso Conflito nas relações humanas: o que cabe às instituições educacionais? 2ª Ed. Goiânia: SME, 2016.

VIEIRA, Cecília. Bulling: identificação e enfrentamento. Módulo VIII /Curso Conflito nas relações humanas: o que cabe às instituições educacionais? 2ª Ed. Goiânia: SME, 2016.

VICENTE, Marco Aurélio A. Legislações que objetivam prevenir as diferentes formas de
violências. Módulo VII /Curso Conflito nas relações humanas: o que cabe às instituições educacionais? 2ª Ed. Goiania: SME, 2016.

A VERDADE É LÓGICA. O que devo fazer se eu estou sofrendo bulling: Os jovens perguntam. JW Library: 2013. Disponível em: <https://youtu.be/cDARXMsSj0Y>. Acesso em: 17 out. 2016.

CORTELLA, Mario S. A educação dos filhos. Campinas: Instituto CPFL cultura, 2015. Disponível em: <https://youtu.be/GWoaZ1V9Acc>. Acesso em: 17 out. 2016.

KARNAL, Leandro. A ofensa é um fracasso pessoal. Campinas: Instituto CPFL cultura, 2016. Disponível em: <https://youtu.be/M1Mzn2_hcHI>. Acesso em: 07 out. 2016.

PLENARINHO. Todos contra o trabalho infantil. Brasília: Plenarinho, 2016. Disponível em: <https://youtu.be/g4YvtSTOvzU>. Acesso em: 10 out. 2016.

RAMOS, Márcio. Vida Maria. Ceará: VIACG produção digital, 2015. Disponível em: <https://youtu.be/zjXYg0Ta-y0>. Acesso em: 10 out. 2016.

SANTOS, Michele. Cordel do idoso. Salvador: UNIFACS, 2016. Disponível em:
<https://youtu. be/KUbFQUW1G1I>. Acesso em: 30 set. 2016.

Música
Eu sou Rebelde. Lilian (Original 1978). Groove Música.



ANEXO

DINÂMICA DE GRUPO
PARA CONVIVER

AUTORA
Sonia Maria da Silva Reis
(Assistente Social)

IMAGENS
Retiradas do Clip – art

TEXTO FONTE
Rosana Braga
(Consultora em relacionamentos)
Livro: O Poder da Gentileza
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PLANO
DE
AÇÃO.


TEMA: Conflito nas Relações Humanas: o que cabe as Instituições Educacionais? – realizado na instituição CMEI TEMPO DE INFÂNCIA.
TÍTULO: Viver a infância na Educação pela Paz.
AUTORIA
Mediadora dos conflitos: Dorilene do Carmo Gonçalves de Morais.
Idade: 37 anos
Local: CMEI TEMPO DE INFÂNCIA.
Professora: Pedagoga.
PÚBLICO ALVO: CRIANÇAS DO AGRUPAMENTO DE 3 ANOS E DEMAIS INTEGRANTES DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.
Partindo do princípio que praticando a paz tudo se torna mais produtivo e prazeroso a autora busca resgatar valores morais e culturais. Propõe que a INSTITUIÇÃO DE ENSINO se oriente por duas vertentes, ambas interligadas entre si: Inclusão social, boa convivência e os direitos humanos, tendo sempre como foco principal a busca pela paz em todos os ambientes, situações e fortalecendo as ações feitas na comunidade. Partem do princípio de que a paz é fruto da justiça, do diálogo, da partilha, da cooperação, da solidariedade e esta se concretiza com a ação das pessoas comprometidas com a educação do ser humano, seja na relação consigo mesmo, com os outros e com o planeta.
Conteúdo
O trabalho de concientização com as crianças para a educação pela paz é muito importante uma vez que ao praticarmos a paz tudo se torna mais fácil prazeroso e produtivo. Resgatar valores morais e culturais, pois sem eles as pessoas não sonham, não tem esperança, nem perspectiva de vida pacífica e harmoniosa; onde a paz irradia de nossos corações, valorizando e respeitando as diferenças existentes e a inteligência individual de cada um possa praticar a inclusão social praticando a paz desde criança.
A busca constante de estratégias para desenvolver o projeto EPAZ tem provocado grande desafio para a equipe envolvida no processo de desenvolvimento de ações que servirá de subsídios para o aprendizado relevando considerações de respeito e dignidade ao convívio social das pessoas das instituições e comunidade. O processo de montar e remontar o quebra cabeça de atividades de interesse ao público alvo, requer estudos e pesquisas levantando hipóteses e questionamentos do que pode ser bom ou não ao grupo. Em termos legais e reconhecimento dos competentes tais como o Conselho Municipal de Educação (CME) e Secretaria Municipal de Educação (SME) eleva nossas esperanças que poderá esse projeto contribuir para uma organização social da comunidade setorial, como militantes de luta e multiplicadores de conscientização da população da necessidade de viver em grupo com o mesmo objetivo de transformação para um mundo melhor sem preconceito e discriminações, respeitando as diferenças.
OBJETIVOS
-Saber da importância de respeitar o próximo.
- Utilizar as palavras mágicas sempre.
Estabelecer um diálogo entre as pessoas.
- Aprender a conviver em grupo.
- Desenvolver uma postura educativa.
- Valorizar a paz relacionando com a adversidade étnica e racial.
- Respertar no grupo importância de se viver numa sociedade onde haja paz e segurança.
- Fortalecer no grupo o amor ao próximo, a auto-estima e a generosidade.
-Reconhecer que a paz é o caminho.
DESENVOLVIMENTO
- momento coletivo com a leitura do livro “um mundinho de paz” e a coleção “o que cabe no meu mundo”.
- APRESENTAÇÃO DA MÚSICA: “ ninguém é igual a ninguém”
- Diariamente fizemos interferência quando ocorriam os conflitos dizendo: Você agiu errado! Peça desculpas para seu colega! Faça carinho no amigo! Precisamos de carinho e NÃO à violência .
- Período de desenvolvimento: início de fevereiro, porém com ênfase no mês de setembro e Outubro.
- momento coletivo com contação de história ‘’ Mundinho de Paz ‘’, onde nos levou a refletir sobre a importância de se viver em paz no mundo, ensinando que a paz começa em cada um de nós.
- Confeccionamos um cartaz de combinados coletivo sobre a paz.
- Na festa cultural apresentamos a música : PALAVRINHAS MÁGICAS.
AVALIAÇÃO
Avalio de forma muito positiva o trabalho realizado com as crianças, partindo dos conceitos e princípios adquiridos no decorrer do curso: CONFLITO NAS RELAÇÕES HUMANAS: O que cabe às Instituições Educacionais. Desenvolvemos diversas atividades dentre elas: Utilizamos vídeos, músicas,leitura de livros e dinâmica em grupo e foi notório que o nosso trabalho obteve ótimo resultado, pois as crianças se respeitam mais, reconhecem quando estão erradas e pedem desculpas. É gratificante ver o relacionamento das crianças que mesmo sendo tão pequeninas mais já adquiriram o conceito de que a paz é a gente que faz.
REFERÊNCIA
-Coleção : O que cabe no meu mundo. -‘’ Um mundinho de paz’’ – livro falado com clipe
- História contada com fantoches:‘’ Menina bonita do laço de fita’’
-Apresentação da música: ‘’ Ninguém é igual a ninguém’’
Apostilas do curso: Conflito nas relações humanas: o que cabe às instituições educacionais.
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