Curso Tecendo a Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz - Relatórios 2016

RELATÓRIO FINAL DO CURSO
TECENDO EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO DA PAZ
4ª EDIÇÃO
Fevereiro a dezembro / 20161 IDENTIFICAÇÃO
Título: Tecendo Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz

Órgão Responsável: Secretaria Municipal de Educação e Esporte

Coordenação Geral: Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho dos Profissionais da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE

Carga Horária: 80 horas, sendo 68 presenciais e 12 não presenciais

Público Alvo: Profissionais da Educação da Rede Municipal de Educação de Goiânia

Períodos de Realização: Turmas A, B e C de fevereiro a dezembro de 2016

Número de Vagas: 120 vagas, distribuídas em três turmas

Número de Inscritos: 20 profissionais inscritos

Número de Concluintes: 16 profissionais concluintes

Autorização: Resolução do CME nº 005, de 23 de janeiro de 2012

Fonte de Recursos: Tesouro Municipal

2 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO CURSO
A Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME), amplia as oportunidades de inclusão educacional, a garantia do sucesso na educação em Goiânia, visando a qualidade de vida, a valorização profissional, o respeito à diversidade e a promoção da justiça e dos direitos humanos por meio da Educação da Paz.
Sendo assim, o curso Tecendo Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz, desenvolvido no período de fevereiro a dezembro de 2016, para as turmas A, B e C, objetivou ampliar a tessitura da Educação em Direitos Humanos na promoção da Educação da Paz nas práticas pedagógicas, nas práticas administrativas e relacionais para a construção de estratégias de prevenção e enfrentamento dos conflitos nos ambientes escolares, com os objetivos específicos, a saber:
  1. tecer a Rede de Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz nos ambientes educacionais;
  2. promover trocas de experiências e intercâmbio entre os profissionais da educação, a fim de divulgar e potencializar as experiências exitosas e projetos desenvolvidos nas Instituições Educacionais, Diretorias e Gerências;
  3. conhecer, analisar e propor instrumentos de mediação de conflito e resolutividade pacifica nos casos de conflitos e violências ocorridos nos ambientes escolares;
  4. elaborar e executar nos ambientes escolares o Plano de Ação de Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz;
  5. fomentar políticas de prevenção às drogas, ao bullying, a segurança de saúde do profissional da educação e outras, a fim de promover a Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz e a cooperação na comunidade escolar;
  6. criar possibilidades para prevenção e enfrentamento das diferentes formas de conflitos e violências;
  7. promover momentos de discussões e reflexões sobre situações que geram conflitos e violências no ambiente escolar;
  8. instrumentalizar os profissionais da educação nas metodologias da Educação da Paz;
  9. elaborar e executar o Projeto de Mediação e Resolutividade Educacional.
Nesse sentido, o curso Tecendo Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz, por meio do conteúdo dos módulos facilitados pelos profissionais convidados e pelas atividades intersetoriais que constam no programa, atingiu os objetivos propostos.
Participaram do curso no ano de 2016, 20 (vinte) profissionais da educação, que exerceram diferentes funções nos locais de trabalho, como por exemplo, professores, coordenadores, gestores, administrativos e apoios técnicos. Também tivemos a presença de cursistas da Secretaria Municipal de Aparecida de Goiânia que concluíram a formação e outros intersetoriais não concluíram.
O curso foi oferecido com um encontro mensal, nos três períodos, para facilitar aos cursistas a participação, ou seja, fora e no horário de trabalho e quando não tinha condições de ir na sua turma poderia realizar nos outros turnos. As opções favoreceram a organização do cursista em seu ambiente de trabalho, onde aqueles que não conseguiram dispensa preferiram fazê-lo pelo interesse mas, mesmo assim, alguns profissionais de educação relataram que se viram impedidos em dar continuidade ao curso, em detrimento da falta de funcionários nas instituições, do significativo número de atestados médicos e de licenças médicas e do impedimento das instituições educacionais liberarem os profissionais por não conseguirem substituições para manter a escola organizada. Sendo assim, muitos cursistas que se inscreveram nos 03(três) cursos da ECOFORMAÇÃO, tiveram que cancelar, optando apenas por um, isso ocasionou nesse curso uma baixa significativa de participantes.
Mesmo com todo esse esforço de mobilização, diversas pessoas justificaram a desistência, por motivo de doença em família ou pessoal, mudança de estado, sobre carga de estudos da faculdade, atividades com a igreja, etc... embora, vários cursistas por sua vez, concluíram a formação por entender, segundo depoimentos, que estava sendo muito útil, tanto em sua vida profissional como pessoal.
Esclarecemos que privilegiamos os atendimentos aos cursistas na formação continuada independente do quantitativo da presença de participantes nos três turnos, valorizando a presença, o empenho, a responsabilidade e o compromisso dos mesmos.
A Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho dos Profissionais da SME-GERSAU, a Política Articulada de Educação da Paz – EPAZ e o Centro Municipal de Atenção ao Profissional de Educação – CEMAPE, recorreram as seguintes estratégias: ligação telefônica, mensagem via WhatsApp, mensagem via e-mail, divulgação no facebook e no blog, na tentativa de promover a assiduidade, a frequência, a permanência dos e das participantes.
As turmas A, B e C realizaram os encontros nas segundas quintas-feiras de cada mês, o curso foi oferecido nos três períodos, para facilitar a participação dos cursistas fora e no horário de trabalho. Os profissionais que concluíram o curso foram 16 (dezesseis) pessoas e relataram os benefícios que a formação continuada trouxe para o desenvolvimento das suas funções profissionais, sociais e familiares.
Essa ação formativa consistiu em carga horária total de 80 horas, sendo 68 horas de encontros presenciais e doze horas não presenciais, para levantamento de dados, leitura dos textos, a elaboração e execução do Plano de Ação de Educação da Paz ocorrido nos ambientes educacionais.
Nesse sentido, percebemos, durante a realização do curso, a relevância desse estudo para as práticas cotidianas na instituição, pois os cursistas relataram experiências através das Práticas Integrativas e Complementares como o Reiki, a Estimulação Neural, a EFT – Técnica de Libertação Emocional, oferecidas pela SME-GERSAU, que revelou atitudes preventivas, de enfrentamento que modificaram seus comportamentos na vida pessoal e profissional.
3 PROGRAMAÇÃO
Turma A – matutino (7h:30 às 11h:30)

Turma B – vespertino (13h:30 às 17h:30)

Turma C – noturno (19h às 22 h)

TECENDO EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO DA PAZ
MÓDULOS/LOCAL
DATA
CH
FACILITADOR(A)
Atividades Complementares (Participação em outros eventos a escolha do/a cursista)

1ª semestre e/ou 2ª semestre
12h
Instituições de Nível Superior; SME; Prefeitura; Sociedade Civil
I - Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO



11/02/16
5ª feira

4h
Fabrício Rosa
Mestrando em Direitos Humanos pela UFG; Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Polícia Rodoviária Federal; Membro da Comissão Estadual de Pacificação Social - CEPAS
II - As Relações Interpessoais e as Dimensões da Educação da Paz

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
10/03/16
5ª feira
4h
Zenaide da Luz
Graduada em Direito pela UFG e na Formação Holística de Base da UNIPAZ; Facilitadora do AVIVIDA e AVIPAZ na Abordagem Transdisciplinar Holística baseado na teoria do Dr. Pierre Weil/UNIPAZ; Terapeuta Holística e Mestre em Reiki
III - Educação em Direitos Humanos, uma pedagogia do conviver

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
07/04/16
5ª feira
4h
Genivalda Araujo Cravo dos Santos
Doutora e Mestre em Ciências da Religião pela PUC Goiás; Licenciada e Bacharelado em História pela UFG; Coordenação Geral da EPAZ/SME Gyn; Conselheira Global da URI - Região América Latina & Caribe; Terapeuta Sistêmica Transpessoal e Mestre em Reiki
IV - Palestra: Bullying e Ato Infracional e Indisciplina Escolar; Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes; Mediação Escolar Intersetorial

Local: Rua 23 Qd A-06 Lt 15/24 s/n, Jardim Goiás – Próximo a Sanego; ao CEPAZ Sul; ao Serra Dourado
31/05/16
4h
Simone Disconsi de Sá Campos
Bacharel em Direito pela UFG
Especialista em Processo Civil e Criminalística/ UFG
Promotora do Ministério Público de Goiás e
Coordenadora da CAO Educação; Karina D'Abruzzo - Coordenadora do Centro de Apoio da Infância e Juventude do MPGO; Marcos Gardene Carvalho Gomes - Técnico em Educação do MPGO
V - Gerenciamento do Estresse e da Síndrome de Burnout por meio das Práticas Integrativas Complementares

Local: Instituto Histórico e Geográfico.
End.: Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira,455 St. Sul Goiânia-GO







12/05/16
5ª feira
4h
Ana Cecília Coelho
Possui 25 anos de experiência em Enfermagem, adquirida em
empresas privadas, públicas e na educação.
Especialista em Saúde Pública, Saúde da Família. Enfermagem do
Trabalho e Acupuntura.
Servidora pública do município de Goiânia e estado de Goiás.
Coordenadora do curso de especialização em Acupuntura pelo
CETN-Goiânia e Presidente da ABEnA - Associação Brasileira de Enfermeiros Acupunturistas.
Curso de Acupuntura Avançada no Zhongshan Hospital Xiamen University - China
&
Terapeutas das Práticas Integrativas Complementares Convidados/as
VI - Estratégias de Mediação de Conflito: transformativa, circular narrativa, entre pares.

Local: Área III – Auditório Mariza Roriz – PUC GO
09/06/16
5ª feira
4h
Gleice Arruda
Doutoranda em Neuropsicologia Neurociência e Educação; Mestra em Neuropsicologia; Especialista em: Neuropsicologia/Psicanálise/Gestão e Organização Escolar; Equipe de Apoio da EPAZ/SME; Neuropsicóloga/Psicóloga/Pedagoga/Sexóloga/Psicanalista; Reikiana; Facilitadora de PSYCH-K; Consteladora Sistêmica Familiar e Organizacional; Presidenta do Instituto ProSaberes
VII - Tessitura da Rede de Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz
Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO

11/08/16
5ª feira
4h
Manoel do Bomfim Rodrigues de Souza
Licenciado em Filosofia; Mestre em Ciências da Religião PUC/GO
VIII - Educação Inclusiva para a Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
08/09/16
5ª feira
4h
Ana Rita Marcelo de Castro
Professora da Educação Básica, do Ensino Superior e Pós Graduação, Assessora Técnica da Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania da SME, Mestre em Ciências da Religião PUC/GO
V Seminário de Educação da Paz: estudos, pesquisas e vivências
Local: Área II – Auditório 3, Bloco D- PUC-GO
15/09/16
5ª feira
8h
EPAZ/SME
Parceiros Intersetoriais
Will Eduardo de Goya Campos - Filósofo Clínico, professor titular da Casa de Estudos Francisco de Assis, do Centro de Filosofia Clínica e coordenador do “Café Filosófico com Will Goya”, em Goiânia.
Hélyda Di Oliveira
Mestre em Ciências da Religião, especialista em Docência Universitária, diretora geral da Universidade Holística Internacional da Paz - Unipaz Goiás e autora do livro “Amar e Reencantar a Vida”.
Antonieta Bonifácio dos Reis
Cirurgiã-dentista, especialista em pacientes com necessidades especiais, docente em Acupuntura pelo Instituto de Pós Graduação de Uberlândia, Terapeuta Floral, facilitadora em Curso de Florais de Bach pela Healingherbs.
Paulo Henrique de Castro Araujo
Osteopata certificado pelo Instituto Brasileiro de Osteopatia W. G. Sutherland e apreciador das “Terapias Naturais”, tendo feito cursos nesta área de interesse.
Vânia Meira e Siqueira Campos
Médica anestesiologista, treinamento em Constelações Familiares certificado pelo IAG - Munique/Alemanha, treinamento avançado em Constelações Familiares com Bert Hellinger, especialista em Psicossomática pela Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, facilitadora de PSYCH-K® Básico, Avançado e Profissional pelo PSYCH-K® Centre International.
Marta Franco
Terapeuta Holística em Constelação Familiar e Organizacional, Renascimento, Regressão e Coaching.
Lívia Costa de Andrade
Mestre em Geografia pela UFG, pedagoga, especialista em Educação Infantil pela PUC GO e em Docência Universitária pela Universidade Salgado de Oliveira, professora titular de pós graduação e graduação e Coordenadora do "Curso de Docência Universitária" da UNIVERSO/GO, professora de pós-graduação do IPOG, fundadora e diretora do Instituto Sistêmico En-Volver, prestando consultoria e assessoria às grandes empresas nacionais.
Osni Ribeiro de Aguiar
Auditor- Fiscal do Trabalho, ex- chefe de Relações do Trabalho, ex- Subdelegado do Trabalho em Anápolis,ex- Subchefe de Saúde e Segurança do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho em Goiás, ex- Coordenador de Investigação e Análise de Acidentes Graves e Fatais.
Mário Fernando Maia Queiroz
Bacharel em Ciências Contábeis UNB/BSB, especialista em Auditoria pela USP, presidente da Associação de Bancos – Goiânia/GO.
Kátia Maria dos Santos
Graduada em Pedagogia pela UEG e Mestre em Geografia pela UFG. Atualmente é consultora de projetos na área de Sustentabilidade, Gestão Sistêmica, Transdisciplinaridade, Governança e Desenvolvimento Urbano.
Semana de Educação da Paz na SME

Intersetorial

12a 16/09/16
4h
Intercâmbio nas
Instituições Educacionais da SME e Intersetoriais
IX - Estratégias de Resolutividade Pacifica: Roda de Conversa, Positivação do Problema e Escuta Ativa

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
06/10/16
5ª feira
4h
Gleice Arruda
Doutoranda em Neuropsicologia Neurociência e Educação; Mestra em Neuropsicologia; Especialista em: Neuropsicologia/Psicanálise/Gestão e Organização Escolar; Equipe de Apoio da EPAZ/SME; Neuropsicóloga/Psicóloga/Pedagoga/Sexóloga/Psicanalista; Reikiana; Facilitadora de PSYCH-K; Consteladora Sistêmica Familiar e Organizacional; Presidenta do Instituto ProSaberes
Clédia Maria Pereira
Pedagoga com Especialização em Psicopedagogia, Educação Infantil, Gestão Educacional, Ensino Neuropedagogia
X - Socialização do Plano de Ação de Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz - Parte I

Local: CRE-Central - Rua 243 esq. c/ Rua 220 nº 260, Setor Universitário
10/11/16
5ª feira
4h
Vera Fleury
Pedagoga, Pós graduação em Gestão Escolar pela UNIVERSO e Membro da Equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE
XI - Socialização do Plano de ação de Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz - Parte II

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
01/12/16
5ª feira
4h
Genivalda Araujo Cravo dos Santos
Doutora e Mestre em Ciências da Religião pela PUC Goiás; Licenciada e Bacharelado em História pela UFG; Coordenação Geral da EPAZ/SME Gyn; Conselheira Global da URI - Região América Latina & Caribe; Terapeuta Sistêmica Transpessoal e Mestre em Reiki


4 AVALIAÇÃO
4.1 AÇÃO FORMATIVA
O curso foi avaliado por meio de Instrumento Padrão da Gerência de Formação dos Profissionais da SME-GERFOR, o qual analisa aspectos gerais e específicos da ação formativa, tais como: a proposta desenvolvida no alcance dos objetivos, na relevância das temáticas, na articulação da metodologia aos objetivos, na coerência da utilização de materiais e recursos, na contribuição da ação para o aprimoramento profissional, pedagógico, relacional e de saúde. Os expositores foram avaliados segundo o domínio dos conteúdos, a clareza na exposição e pontualidade nas explanações. A equipe da EPAZ, por sua vez, foi avaliada na contribuição para a efetividade da ação na organização e articulação dos encontros.
4.1.1 AVALIAÇÃO DO CURSO
TURMA A
CURSO TECENDO A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO DA PAZ
O – Ótimo B – Bom R – Regular F – Fraco
ITENS AVALIADOS
O
B
F
R
1
A organização, a estrutura e o tempo destinados a cada encontro foram suficientes?
2
3
-
1
2
O material distribuído foi satisfatório?
5
1
-
-
3
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas pedagógicas?
3
3
-
-
4
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas administrativas?
3
3
-
-
5
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas relacionais?
5
1
-
-
6
A equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE teve prontidão para lhe atender?
5
1
-
-
7
Como avalia as atividades de energização?
5
1
-
-
8
Como avalia o conteúdo programático da formação?
4
2
-
-
9
Os conteúdos programáticos da formação atingiram os objetivos?
3
3
-
-
10
Os conteúdos e atividades desenvolvidos no curso foram coerentes com os objetivos propostos?
5
1
-
-
11
A formação continuada atingiu a sua expectativa?
4
2
-
-
12
Contribuiu na melhoria da saúde mental e emocional?
5
1
-
-
13
Auxiliou na prevenção de adoecimento?
1
5
-
-
14
Auxiliou na promoção da saúde integral?
2
4
-
-
15
Auxiliou na mediação dos conflitos interpessoais no local de trabalho?
4
2
-
-
16
Contribuiu na criação de um ambiente saudável?
1
5
-
-
17
Melhorou o relacionamento consigo mesmo?
5
1
-
-
18
Melhorou o relacionamento com o outro?
3
3
-
-
19
Melhorou o relacionamento familiar?
5
1
-
-
20
A formação ampliou a sua compreensão sobre a Paz?
4
2
-
-
21
Participei sistematicamente das discussões e das atividades realizadas no decorrer da ação formativa? (Auto Avaliação)
4
2
-
-
22
Fui pontual, obedecendo rigorosamente o horário de início e término do encontro? (Auto Avaliação)
3
3
-
-
23
Os conteúdos apresentados contribuiu na execução do Plano de Ação?
4
2
-
-
24
Os objetivos propostos no Plano de Ação foram atingidos?
3
3
-
-
Número de cursistas que participaram da pesquisa: 06
TURMA B
CURSO TECENDO A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO DA PAZ
O – Ótimo B – Bom R – Regular F – Fraco
ITENS AVALIADOS
O
B
F
R
1
A organização, a estrutura e o tempo destinados a cada encontro foram suficientes?
1
2
-
-
2
O material distribuído foi satisfatório?
2
1
-
-
3
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas pedagógicas?
3
-
-
-
4
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas administrativas?
2
1
-
-
5
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas relacionais?
3
-
-
-
6
A equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE teve prontidão para lhe atender?
3
-
-
-
7
Como avalia as atividades de energização?
2
1
-
-
8
Como avalia o conteúdo programático da formação?
2
1
-
-
9
Os conteúdos programáticos da formação atingiram os objetivos?
2
1
-
-
10
Os conteúdos e atividades desenvolvidos no curso foram coerentes com os objetivos propostos?
3
-
-
-
11
A formação continuada atingiu a sua expectativa?
3
-
-
-
12
Contribuiu na melhoria da saúde mental e emocional?
3
-
-
-
13
Auxiliou na prevenção de adoecimento?
3
-
-
-
14
Auxiliou na promoção da saúde integral?
3
-
-
-
15
Auxiliou na mediação dos conflitos interpessoais no local de trabalho?
3
-
-
-
16
Contribuiu na criação de um ambiente saudável?
2
1
-
-
17
Melhorou o relacionamento consigo mesmo?
3
-
-
-
18
Melhorou o relacionamento com o outro?
3
-
-
-
19
Melhorou o relacionamento familiar?
2
1
-
-
20
A formação ampliou a sua compreensão sobre a Paz?
2
1
-
-
21
Participei sistematicamente das discussões e das atividades realizadas no decorrer da ação formativa? (Auto Avaliação)
1
2
-
-
22
Fui pontual, obedecendo rigorosamente o horário de início e término do encontro? (Auto Avaliação)
2
1
-
-
23
Os conteúdos apresentados contribuiu na execução do Plano de Ação?
2
1
-
-
24
Os objetivos propostos no Plano de Ação foram atingidos?
2
1
-
-
Número de cursistas que participaram da pesquisa: 03
TURMA C
CURSO TECENDO A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO DA PAZ
O – Ótimo B – Bom R – Regular F – Fraco
ITENS AVALIADOS
O
B
F
R
1
A organização, a estrutura e o tempo destinados a cada encontro foram suficientes?
2
-
-
-
2
O material distribuído foi satisfatório?
2
-
-
-
3
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas pedagógicas?
2
-
-
-
4
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas administrativas?
2
-
-
-
5
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas relacionais?
2
-
-
-
6
A equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE teve prontidão para lhe atender?
2
-
-
-
7
Como avalia as atividades de energização?
2
-
-
-
8
Como avalia o conteúdo programático da formação?
2
-
-
-
9
Os conteúdos programáticos da formação atingiram os objetivos?
2
-
-
-
10
Os conteúdos e atividades desenvolvidos no curso foram coerentes com os objetivos propostos?
2
-
-
-
11
A formação continuada atingiu a sua expectativa?
2
-
-
-
12
Contribuiu na melhoria da saúde mental e emocional?
2
-
-
-
13
Auxiliou na prevenção de adoecimento?
2
-
-
-
14
Auxiliou na promoção da saúde integral?
2
-
-
-
15
Auxiliou na mediação dos conflitos interpessoais no local de trabalho?
2
-
-
-
16
Contribuiu na criação de um ambiente saudável?
2
-
-
-
17
Melhorou o relacionamento consigo mesmo?
2
-
-
-
18
Melhorou o relacionamento com o outro?
2
-
-
-
19
Melhorou o relacionamento familiar?
2
-
-
-
20
A formação ampliou a sua compreensão sobre a Paz?
2
-
-
-
21
Participei sistematicamente das discussões e das atividades realizadas no decorrer da ação formativa? (Auto Avaliação)
2
-
-
-
22
Fui pontual, obedecendo rigorosamente o horário de início e término do encontro? (Auto Avaliação)
2
-
-
-
23
Os conteúdos apresentados contribuiu na execução do Plano de Ação?
2
-
-
-
24
Os objetivos propostos no Plano de Ação foram atingidos?
2
-
-
-
Número de cursistas que participaram da pesquisa: 02
OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS GERAIS TURMA A
Questão 1: A ação formativa contribuiu para a qualificação de sua prática docente na RME de Goiânia? Justifique..
Questão 2: Na continuidade dessa ação formativa, que estudos/temáticas você gostaria que fossem contempladas?
Questão 3: Destaque três resultados que você considerou relevante no Plano de Ação.
Questão 4: Deixe seu recado, sugestão, crítica ou elogios.

1 Sim, contribuiu no aprendizado das técnicas de mediação de conflitos.
1 Sim, contribuiu muito aperfeiçoando de forma pacífica a relação profissional e pessoal.
1 Sim, pois sempre temos algo para aprender.
1 Sim, em observar, escutar antes de falar e agir. Quando penso em falar algo, primeiro analiso: será que isto vai acrescentar de forma positiva na vida de alguém.

2 Aspectos jurídicos dos deveres e direitos dos servidores da SME.
2 Os estudos de conflitos gerados na formação profissional e no ambiente de trabalho.
2 Trabalhar mais o emocional do ser para que ele aprenda a exercer a paz interior.

3 Aceitação dos conflitos presentes, mediação da paz nas escolas e conhecimento teórico sobre a paz.
3 Mediação dos conflitos interpessoais no trabalho, relacionamento familiar e a paz interior.
3 Como lidar com nossos conflitos internos e cada ser tem o seu lugar no mundo.
3 Que dirigindo as crianças, elas participam com mais atenção, conhecem novas brincadeiras.

4 Os encontros deveriam ser semanais e não mensais. O curso deveria ter no mínimo 56 encontros.
4 Que os locais do curso sejam mais perto, mais centralizados. Que a divulgação dos cursos nas instituições fossem mais “divulgadas” de forma direta, mostrando aos participantes e a importância dos mesmos. Procurar metodologias mais atrativas.
4 Todos os cursos foram excelentes, aprendi muito e a minha satisfação é total. Só gostaria que tivessem sido mais longos os encontros, maiores os horários dos encontros.
4 Devemos estudar desde que nascemos até o momento que morremos, então o aprendizado é sempre benéfico para o eu de cada ser, nos ensina a abrir a mente e entender que nós somos seres em evolução e todo ensinamento sempre nos traz algo novo.
4 Que os cursos sejam mais divulgados e que os locais do curso sejam de fácil acesso.

OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS GERAIS TURMA B

Questão 1: A ação formativa contribuiu para a qualificação de sua prática docente na RME de Goiânia? Justifique..
Questão 2: Na continuidade dessa ação formativa, que estudos/temáticas você gostaria que fossem contempladas?
Questão 3: Destaque três resultados que você considerou relevante no Plano de Ação.
Questão 4: Deixe seu recado, sugestão, crítica ou elogios.

1 Sou da área administrativa, é muito importante a qualificação do docente sim, pois sai da rotina escolar que as vezes se esquece por muito o que fazer. A ação formativa é boa para colocar em prática ideias simples e eficazes.
1 Sim, a formação contribuiu na minha práxis em sala de aula, buscando por temas interdisciplinares que se encaixem e complementem os conteúdos. Alcancei também uma visão mais ampla dos educandos, conseguindo atuar como mediadora de um processo contínuo e permanente, na busca por uma formação integral desses educandos.
1 Contribuiu muito a minha relação com os colegas.

2 Eu indicaria todos que estudei aqui, só acho que a Mediação é legal e eu gostaria que fosse mais divulgado nas escolas. Que um grupo visitasse os funcionários das escolas, pois se deixa na mão do diretor, não chega ao funcionário.
2 Os assuntos (temas) relacionados à Educação Sistêmica.
2 Conflito entre colegas.

3 Mediação dos conflitos a partir de uma mediação dialógica. Escuta ativa das partes do conflito e atuação qualificada do mediador que também oportunizam uma escuta ativa no processo. Harmonização dos ambientes escolares, atividades de relaxamento, entre outros. Discussão significativa sobre a busca pela paz nas relações com os outros e consigo mesmo.
3 Respeito com o outro, mais consideração, continuidade da união.

4 O curso é excelente, a equipe muito solidária ao partilhar seus conhecimentos e vivências. Sugiro mais opções de dias da semana (do mês) para o servidor conseguir encaixar com os horários disponíveis da instituição escolar.
4 Estes cursos devem ser mais frequentadas pelos profissionais.
OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS GERAIS TURMA C
Questão 1: A ação formativa contribuiu para a qualificação de sua prática docente na RME de Goiânia? Justifique..
Questão 2: Na continuidade dessa ação formativa, que estudos/temáticas você gostaria que fossem contempladas?
Questão 3: Destaque três resultados que você considerou relevante no Plano de Ação.
Questão 4: Deixe seu recado, sugestão, crítica ou elogios.

1 Sim, porque detectei falhas na minha prática pedagógica e recebi orientação teórico-prática para melhorar essa prática.
1 Sim, com uma formação contínua e bem planejada, houve uma contribuição positiva e de muito crescimento pessoal e profissional.
2 Educação e criminalidade.
2 Gostaria de estudar sobre inclusão educacional.
3 As crianças perceberam que todo direito está relacionado a um dever. As crianças refletiram sobre a desigualdade sociais. Exercitaram, embora com dificuldade, a escuta da fala do colega, complementando um fala ou discordando.
3 Estudo sistemático sobre o tema; Descobertas diárias; Ações utilizando nossa formação do CEMAPE.

4.2 DO CURSO PELA COORDENAÇÃO
De acordo com o acompanhamento sistemático dos encontros e das considerações apresentadas por meio do instrumento de avaliação aplicado, a coordenação do curso avaliou que, de forma geral, o mesmo conseguiu contemplar os objetivos propostos.
4.3 DOS CURSISTAS PELA EQUIPE DE FORMAÇÃO
Os cursistas foram avaliados segundo os critérios: frequência, pontualidade, realização e execução de um Plano de ação realizado na Instituição Educacional, tendo como referencial a Proposta Político Pedagógica da escola, na perspectiva de ampliá-lo no ano letivo de 2016 e aderindo as ações realizadas ao longo do curso como atividades não presenciais sendo multiplicadores de Pontes de EPAZ.
Foi considerada, para efeito de certificação a frequência igual ou superior a 75% e aproveitamento igual ou superior a 70.

Inscritos
Desistentes
Aprovados
Matutino
06
-
06
Vespertino
07
01
06
Noturno
07
03
04
Total
20
04
16
4.4 RELAÇÃO NOMINAL, FREQUÊNCIA E APROVEITAMENTO DOS PARTICIPANTES, COM DIREITO À CERTIFICAÇÃO DO CURSO TECENDO A EDUCAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO DA PAZ, REALIZADO NO PERÍODO DE FEVEREIRO A DEZEMBRO DE 2016, COM CARGA HORÁRIA DE 80 HORAS, TURNOS: MATUTINO, VESPERTINO E NOTURNO.
NOME
FREQUÊNCIA
(%)
APROVEITAMENTO
01
Alcenir Flores de Souza
100
100
02
Gislene Gabriel Gonçalves
100
100
03
Gismar Alves dos Santos Vieira
100
100
04
Glorimar Borges da Silva
75

75
05
Icaraí Daiane Santana
85
85
06
Jandira Maria de Sousa
75
75
07
Lívia Alves Lima
85
85
08
Luciana Alves Rodrigues
85
85
09
Maria da Conceição da Silva
75
75
10
Maria de Fátima Sousa
75
75
11
Maura Arcanjo dos Santos
75
75
12
Ozana Alves da Cruz
75
75
13
Ricardo André Naka
75
75
14
Rosy Maria dos Santos
75
75
15
Vera Aparecida Batista Menezes
80
80
16
Walter da Silva Sales
95
95




Encerramento do Curso Tecendo a Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz, Cemape Sme Gyn - EPAZ em ação, 01/12/2016, com a socialização das cursistas do Plano de Ação desenvolvidos nos locais de trabalho. Parabéns as concluístes e ao concluinte que superaram todos os obstáculos e desafios e se fizeram presentes, atentas, reflexivas e atuante. Parabéns as todas Facilitadoras e Facilitadores pelo compromisso, profissionalismo e gentileza em partilhar os seus saberes, vivências e experiências.

PLANO DE AÇÃO 2016

A figura masculina na educação infantil
Problematização
A escola tem o papel relevante na formação da criança em todos os sentidos principalmente na construção de uma cultura de não violência em seu espaço, com isso faz-se necessário propiciar atividades que promovam paz, solidariedade, a cooperação e o respeito mútuo como forma de viabilizar a inclusão social bem como a diversidade cultural.
O preconceito contra os professores nas creches, de acordo com educadores, decorre de diversas questões e fatores sociais que tendem a quebrar resistências e paradigmas.
Objetivos
Trazer para o ambiente escolar em geral e principalmente para as crianças uma diversidade no ambiente escolar e novos olhares sobre os conteúdos e forma de trabalhos diferentes.
Desenvolvimento
Atuando como pedagogo pela rede municipal de educação desde Agosto de 2015, venho atuando principalmente em CMEIS da rede onde presenciei forte resistência basicamente dos pais mais o que mais me impressionou foi o próprio tratamento concedido pelas instituições onde passei, o preconceito infelizmente veem da própria classe de educadores.
De início foi tudo novo, aliar a teoria com a prática não foi nada fácil, mas nada mais que o tempo para amadurecer pensamentos e reflexões acerca das experiências.
A paz converte-se num processo contínuo e acessível em que a cooperação, o recíproco entendimento e a confiança em todos os níveis ajustam as bases das relações interpessoais e intergrupais. Na educação para a paz devemos buscar mudar o modo de sentir, que muda o modo de pensar, que muda o modo de falar, que muda o modo de agir. A cultura da paz baseia-se no diálogo, que visa abrir questões, estabelece relações, compartilha ideias, questiona e aprende, compreende, faz emergir ideias, busca a pluralidade de conceitos.
Comentando-se a Confiança, no meu caso foi exercitado este quesito nesta jornada de trabalho com as crianças, na qual normalmente os pais ao deixarem suas crianças emitiam algum tipo de desconfiança e olhares contrários ao saber que haveria um homem como professor de determinada sala, de início os pais não se comunicavam pessoalmente comigo a maioria se comunicava diretamente com a direção escola questionando a falta de uma professora na sala. A grande maioria das coordenadoras e diretoras se empenhavam em se comunicar da melhor forma possível sobre o trabalho desempenhado por um homem na educação infantil bem como da diversidade que ocorre no meio escolar.
O meu exercício quanto ao quesito confiança, foi observar todos estes “burburinhos” sem me hesitar em falar ou questionar de imediato com estes pais evitando um conflito inicial com estes pais que desconfiados com um novo modelo, uma nova diversidade dentro da escola, então a desconfiança inicial foi tratado do meu ponto de vista normal, e encarado com uma desafio a ser trabalhado ao longo da jornada dentro das instituições.
Obter a confiança dos pais destas crianças começou pelo falto de ganhar confiança das próprias crianças envolvidas, que logo se sentiam a vontade no novo ambiente que relatavam aos pais as atividades e conversas que eram desenvolvidas em sala o que acalentava e baixava o nível de desconfiança em relação ao meu trabalho desempenhado nas instituições.
Para conquistar a confiança das crianças utilizei de técnicas da educação para a paz a boa convivência com os mesmos e a arte do saber “ouvir”, que não somente promove uma melhor articulação mas também possibilita ao educando maior aprendizado procurando saber os anseios os aprenderes iniciais das crianças tornado o educando uma ponte de alicerce ao conhecimento.
Avaliação
O tema foi de grande importância para sanar alguns problemas que encontrava no relacionamento em ambiente de trabalho e principalmente no relacionamento com as crianças onde obtive o maior aprendizado pela simplicidade e espontaneidade das mesmas.
Resultados Alcançados
Os objetivos propostos foram alcançados, sendo que os conflitos diminuíram e o que eu mais precisava no meu relacionamento familiar, houve uma melhor harmonia de pensamentos e relacionamento dentro do meu próprio lar.
Houve uma melhor aceitação da minha profissão de pedagogo dentro do ambiente de educação infantil e fundamental e inclusive da minha parte me auto aceitando e me incorporando a este novo desafio instigador e auto reflexivo em suas ações.
Conclusão
Ao incorporarmos a cultura da paz em nosso cotidiano, nos disponibilizamos ao diálogo, a escuta, a tolerância, a generosidade, ao comprometimento, mas, também à consciência do inacabamento, ao reconhecimento de ser condicionado e da dupla existência da verdade. Tendo consciência do processo de inacabamento, constatamos que a educação é uma formação continuada, que dura toda a existência.

                                             (Os sete saberes-Edgard Morin)
Referências
http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/a-educacao-relacao-com-paz.htm. Acesso em 22/11/2016.
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/homens-lidam-com-estigma-ao-lecionar-no-ensino-infantil-11831999. Acesso em 22/11/2016.
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,presenca-masculina-ajuda-na-diversidade,511386. Acesso em 22/11/2016.
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Curso Tecendo Educação em Direitos Humanos e
 Educação para a Paz
Projeto Esporte sem violência
Lívia Alves Lima
Educação Física /2016
Projeto do curso:Tecendo Educação em Direitos Humanos e Educação para a Paz Projeto Violência Zero
Lívia Alves Lima – Educação Física /2016
Apresentação
Este projeto foi desenvolvido na escola E.M. Jardim Nova Esperança e teve como temática central a reflexão sobre a não-violência na prática esportiva e respeito ao próximo.
Tentou-se discutir com este projeto as situações ocorridas no ambiente escolar durante as aulas de educação física, além disso, este projeto se propôs a  discutir formas de convivência no espaço escolar, valorizando a amizade, os valores humanos, respeito ao próximo e a integração entre os envolvidos no projeto favorecendo a convivência pacífica entre todos.
Justificativa

A prática da violência tornou-se algo comum nos espaços educacionais, provocando cada vez mais atitudes violentas, tantos dos agressores, como das vitimas.

Discutir as questões ligadas à prática da violência física e verbal com toda a comunidade escolar é importante, pois, proporciona a reflexão e evita que novos casos ocorram nas unidades escolares. Este projeto tentou atuar essencialmente com os alunos buscando medidas educativas que combatam as ações de violência na escola.

Objetivo Geral
Pesquisar e refletir sobre as causas e conseqüências da violência verbal e física tomando como partida as narrativas de alunos, professores, pais e responsáveis.

Objetivo Específico
  • Discutir com os alunos as principais causas de violência no esporte.
  • Refletir sobre a necessidade de desenvolvermos ações educativas contra a violência nas aulas.
  • Aplicar atividades orais e escritas que estimulem a reflexão sobre as práticas de violência no espaço escolar.
  •  Discutir sobre atitudes antiesportivas.
  • Construir uma proposta de regras de convivência em cada sala de aula para que todos respeitem.
Metodologia
Este projeto foi desenvolvido através de leituras, discussão de textos, trabalhos em grupos e aulas práticas de educação física proporcionando uma reflexão sobre as causas e conseqüências da violência. Também foram  utilizadas as seguintes estratégias metodológicas:
  • Apresentação de Filmes; 
  • Produção de Textos;
  • Palestras  com os pais e responsáveis;
  • Resolução de casos;
  • Leituras variadas.
Público Alvo
Alunos da escola E.M Jardim Nova Esperança do ciclo I.
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SME – GERSAU/CEMAPE/EPAZ
LUCIANA ALVES RODRIGUES
MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA
VERA APARECIDA BATISTA DE MENEZES
TECENDO EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO DA PAZ
A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NO CONTEXTO ESCOLAR
GOIÂNIA
2016
“A pessoa consciente está viva porque sabe o que sente,
onde está e o momento que vive”. Eric Berne
Tema: A importância da mediação de conflitos no contexto escolar
Autoria: Luciana Alves Rodrigues; Maria da Conceição da Silva; Vera Aparecida Batista de Menezes; Instituição: Escola Municipal Pedro Xavier Teixeira.
Justificativa
Neste ano de 2016, a partir do curso Tecendo Educação em Direitos Humanos na Educação da Paz, oferecido pela equipe: SME – GERSAU/CEMAPE/EPAZ, conseguimos a partir de vários estudos e vivências partilhar de forma significativa informações importantes com os alunos e colegas de trabalho. Juntamente com as leituras realizadas no decorrer do curso e outros conhecimentos que tivemos oportunidade em absorver como o estudo do Reiki e um interesse nos temas referentes à educação sistêmica nos oportunizaram a busca por novos caminhos à percorrer enquanto profissionais da educação. Diante dos conhecimentos adquiridos podemos a partir de então colaborar com um plano de ação que vai de encontro às novas perspectivas de atuação com a comunidade escolar de forma geral.
Conteúdo
- Resolução dos conflitos internos ocorridos com os alunos da Escola Municipal Pedro Xavier Teixeira;
- Mediação dialógica entre os alunos envolvidos nos conflitos e a equipe mediadora (professor, coordenadores, auxiliares administrativos educativos e outros).
- Escuta ativa das partes;
- Reconciliação dos conflitos;
- Momentos diversos de relaxamento;
- Harmonização dos ambientes – Reiki;
- Discussões e debates coletivos com variados temas relacionados a arte de viver em paz consigo mesmo e com os outros.
Objetivos
- Atuar de forma significativa na resolução de conflitos internos, ocorridos com os alunos da Escola Municipal Pedro Xavier Teixeira, através da mediação dialógica com os alunos envolvidos nos conflitos, atuando a partir de uma escuta ativa de ambas as partes, e se necessário com a presença das famílias em busca de uma tomada de decisão em prol da resolução dos conflitos apresentados.
- Atuar mediando os conflitos de forma dialógica, na qual cada aluno envolvido possa relatar o ocorrido e conseguir a partir de sugestões de reflexões, pensar sobre o que aconteceu e buscar juntamente com o mediador propostas de superação e resolução do conflito;
- Escutar com atenção as partes do conflito de forma ativa, com a mente esvaziada de preconceitos e pré-julgamentos, permitindo que ambos se expressem sem interrupções, e no momento em que o mediador trouxer seus argumentos que este tenha clareza afim de que os mediandos tenham uma escuta qualificada e inclusiva, pois todos os envolvidos na conciliação são protagonistas do processo;
- Oportunizar momentos de relaxamento no momento em que aconteceu o ocorrido, e também em outros momentos da aula, e depois do recreio, para harmonizar os pensamentos, acalmar os ânimos e poder assim pensar sobre as ações de reconciliação dos conflitos;
- Sintonizar os símbolos do Reiki no ambiente escolar como um todo, e nas salas de aula, afim da busca da harmonia, em prol do respeito mútuo entre professor-aluno, aluno-professor, outros funcionários da instituição-aluno, aluno-outros funcionários da instituição e aluno-aluno;
- Oportunizar discussões coletivas sobre a arte de viver em paz consigo mesmo e com os outros, a partir do despertar da própria paz e ter a consciência que a paz pessoal torna o ser apto à paz coletiva;
Desenvolvimento
O momento de acolhida já se inicia no ambiente externo da escola, no qual os alunos podem adentrar as salas de aula de maneira mais calma, essa acolhida é feita por todos os funcionários da instituição, desde a recepção dos alunos no portão, o breve período em que permanecem no pátio, até o momento que vão para as salas de aula. Os funcionários administrativos e coordenadores que recepcionam esses alunos buscam estar atentos a esses alunos, estando acessíveis para o diálogo, já exercitando a escuta ativa do que lhe é apresentado.
Atualmente nesta instituição já contamos com alguns reikianos, dentre eles funcionários do administrativo, professores, coordenadora de turno e coordenadora pedagógica. Todos esses profissionais já atuam de maneira a sintonizar os símbolos no ambiente, uma vez que chegam à instituição na busca de deixá-lo harmonizado.
Quando os alunos adentram as salas são recebidos com uma leitura deleite que parte para uma roda de conversa, de discussão coletiva dos assuntos apresentados. Neste momento os assuntos são diversos e os valores humanos são sempre apresentados, afim de estimular a paz entre os colegas, despertando primeiramente a paz individual.
Ao surgir conflitos entre os alunos, o professor já inicia a mediação desse conflito, permitindo que os envolvidos se expressem sem interrupções. Uma vez que cada um relatou o ocorrido o professor mediador coloca seus argumentos de forma clara, sugerindo soluções e estimulando que cada aluno contribua com ideias em prol da reconciliação.
Se o conflito ainda assim persistir o coordenador pedagógico é solicitado no intuito de auxiliar na reconciliação e se preciso convidar a família a ser ouvinte e parte do processo de reconciliação. O intuito nesse caso não é o de culpar os envolvidos e transferir a responsabilidade dos atos realizados totalmente para a família. Mas sim de buscar junto com a família auxilio, orientando-os na atenção para com os filhos estimulando e cobrando posturas adequadas de convívio no ambiente escolar.
No decorrer das aulas e explanação dos conteúdos de forma geral, os alunos são sempre convidados a partilhar seus conhecimentos prévios e possíveis indagações do que estão apreendendo, no intuito da troca de conhecimentos coletivos e individuais.
O professor mediador tem o cuidado de ouvir cada aluno um de cada vez, estimulando e orientando os outros na importância do respeito e silêncio quando alguém está relatando suas vivências.
No momento do recreio os auxiliares administrativos responsáveis por esse momento, estarão oportunizando momentos de atividades lúdicas, dentre elas disposição de brinquedos e brincadeiras, no intuito de evitar o corre-corre eventual dos recreios. A instituição também optou desde o inicio por momentos de recreio separados para o ciclo I e Ciclo II, para que as atividades e estratégias sejam direcionadas para cada nível de idade-aprendizagem.
Avaliação
Entendemos que o processo de avaliação é um processo contínuo e permanente. A conscientização segundo Paulo Freire (1999) caracteriza-se pela unidade dialética entre ação e a reflexão, nesse contexto a avaliação
configura como processo de conscientização em que o diálogo e a interação servem como lastros à construção do conhecimento crítico.
Assim a Avaliação como processo pretende a partir das variadas discussões dos temas apresentados, em atividades planejadas e realizadas pelos educandos a partir da mediação do professor e outros profissionais da educação, verificar a compreensão e apreensão destes temas.
Os instrumentos serão a partir de:
- Produções coletivas de relatos de experiências.
- Produções de textos individuais;
- Produção de cartazes, folders, banners entre outros;
- Entrevistas entre aluno-aluno, aluno-profissional da educação, aluno-familia;
Resultados Alcançados
Foi possível verificar a partir das discussões de variados temas relacionadas pela busca da paz, as mediações dialógicas utilizadas em prol da reconciliação de conflitos, os momentos de relaxamento oportunizados, a disponibilidade em exercer uma escuta ativa pelo profissional da educação, que os alunos se abrem à novas possibilidades de interação e compreensão.
Perceber os conflitos como possíveis de serem resolvidos com uma mediação dialógica entre as partes é perceber o aluno enquanto sujeito do processo e que pode e deve ser parte nas tomadas de decisões pelos professores e outros colaboradores da educação.
Dessa forma os conflitos que foram surgindo se tornaram mais brandos e os próprios alunos conseguiram sugerir ações de resolução.
Entendemos por fim que esse plano de ação pode ser aperfeiçoado no próximo ano, no intuito de somar novos objetivos, a transformar nosso espaço escolar num ambiente mais harmonioso e fraterno.
Referências 
Freire, Paulo. Pedagogia da autonomia, Ed. Paz e Terra, 12ª edição, P, 1999.
Textos dos Módulos do Curso Tecendo Educação Em Direitos Humanos na Educação da Paz:
 As relações Interpessoais e as Dimensões da Educação da Paz – Facilitadora: Zenaide da Luz;
 Estratégias de Mediação de Conflito: Transformativa, Circular, Narrativa entre pares – Facilitadora: Gleice Arruda de Melo;
 Estratégia de Resolutividade Pacífica: Roda de Conversa, Positivação do Problema e Escuta Ativa – Facilitadora: Gleice Arruda de Melo.
Anexos
Figura 1 - Cartaz sobre a paz
Figura 2 - Cartaz sobre a Consciência Negra - Comemorado dia 20 de Novembro
Figura 3 - Espaço de Convivência - Momento de interação e acolhida
Figura 4 - Momento de leitura deleite.
Figura 5 - Momento de relaxamento.
Figura 6 - Sintonização do símbolos do Reiki no ambiente escolar
Figura 7 - Atendimento individual nas carteiras. Escuta ativa realizada pelo professor.
Figura 8 - Disposição de brinquedos, no momento do recreio.
Figura 9 - Escuta ativa do auxiliar administrativo, responsável pelo recreio.
Figura 10 - Escuta ativa do auxiliar administrativo, responsável pelo recreio.
Figura 11 - Escuta ativa do auxiliar administrativo, responsável pelo recreio.
Figura 12 - Autoras desse plano de ação, com alunos da Instituição.
Figura 13 - Visualização das fileiras organizadas por ordem de nascimento - do mais velho para o mais novo.

Figura 14 - Visualização das fileiras organizadas por ordem de nascimento - do mais velho para o mais novo
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