Fonte: http://www.tribunadoplanalto.com.br/escola-capa/13828-em-pauta-a-alimentacao
A secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida, recebeu no último dia 30, na sede da secretaria, localizada no Setor Leste Universitário, representantes do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar da Universidade Federal de Goiás/Centro-Oeste (Cecane UFG/Centro Oeste).
O encontro teve como objetivo discutir o processo de compra de produtos da agricultura familiar na Rede Municipal de Educação (RME). A reunião integrou um total de cinco encontros realizados nos dias 30 e 31, com a presença de nutricionistas, conselheiros de alimentação escolar e servidores ligados à alimentação escolar no município.
Na ocasião, foram discutidos os produtos da agricultura familiar presentes no cardápio da rede municipal, o processo de compra destes alimentos, o controle de qualidade, as chamadas públicas e a prestação de contas.
Em Goiânia, todas as unidades da RME obedecem a legislação que determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (FNDE) para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações (Lei 11.947/2009).
Para a secretária Neyde Aparecida, o esforço é grande no cumprimento das metas. “Desde 2010, é realizado um trabalho com os sindicatos para atender às necessidades das escolas. No ano de 2011, a demanda foi atendida e a aceitação dos produtos nas escolas foi grande. Neste ano, a proposta é que os agricultores forneçam outros alimentos”, declarou.
As reuniões representam a segunda etapa do processo de execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no município de Goiânia, e visam garantir a efetivação deste Programa e a consolidação do direito humano à alimentação adequada e à cidadania, de acordo com as determinações da Lei 11.947.
Segundo esta lei, o PNAE deve contribuir para o crescimento, o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis nos alunos.
De acordo com Noeme Diná Silva, diretora do Departamento da Alimentação Educacional (DALE) da Secretaria Municipal de Educação (SME), foram realizadas, em 2011, cinco chamadas públicas com o objetivo de atingir a meta dos 30%. “Em Goiânia, a alimentação é modelo, caminhamos para a continuidade da implantação do Programa”, afirmou.
Para a secretária Neyde Aparecida, os encontros são de fundamental importância para a avaliação e desenvolvimento do Programa na RME. “Temos como prioridade proporcionar aos educandos das escolas e centros municipais de educação infantil (CMEIs) uma alimentação saudável e adequada, com o uso de alimentos variados e o respeito à cultura e tradições destes alunos, de acordo com o PNAE”, afirma.
A programação também incluiu uma visita à Escola Municipal Santa Rita de Cássia, localizada no Vale das Pombas. Para Marcelly Duarte, nutricionista e consultora do Cecane UFG/Centro Oeste, Goiânia é destaque entre os 16 municípios que ela presta assessoria.
“A capital segue as normas do FNDE e realiza um excelente trabalho, no que se refere à alimentação escolar. Nesta etapa, o objetivo é acompanhar o que já foi realizado e elaborar um plano de ação para 2012”, ressalta.
Primeira etapa
O Cecane UFG/Centro-Oeste é vinculado ao FNDE/MEC e tem como eixo de ação básica a assessoria e consultoria científica, técnica e operacional ao FNDE, estados e municípios para a execução do PNAE.
Em 2010, monitores do Cecane UFG / Centro-Oeste permaneceram por cinco dias no município de Goiânia, com o objetivo de assessorar o PNAE e implantar o Sistema de Monitoramento do PNAE (SIM-PNAE).
Naquele período, foram desenvolvidas visitas a escolas e diversas atividades com gestores, conselheiros de alimentação escolar, nutricionistas, coordenadores de merenda.
Conselho
Na rede municipal de Educação de Goiânia, o balanceamento da alimentação é feito por nutricionistas, de acordo com a modalidade de atendimento. Enquanto nos centros municipais de educação infantil (CMEIs), as crianças recebem cinco refeições diárias. Nas escolas de tempo integral, os educandos têm acesso a três refeições.
Para Nair Augusta de Araújo Almeida Gomes, nutricionista e integrante do Conselho de Alimentação Escolar (Cae) da rede municipal, a utilização de produtos da agricultura familiar, como frutas e leite, representa a luta e empenho de muitas pessoas.
“Goiânia está à frente de uma série de capitais. É gratificante ver os alimentos da agricultura familiar sendo utilizados nas unidades educacionais por nossos educandos”, destaca.
O Cae tem como objetivo discutir a alimentação das instituições educacionais. Deste conselho, participam pessoas da sociedade civil, duas nutricionistas do Dale, pais, alunos e representantes de entidades filantrópicas e sindicatos.
Com funcionamento no Centro de Formação dos Profissionais em Educação (Cefpe), localizado na Av. Paranaíba, no Setor Central, o Cae é aberto a sugestões e reclamações sobre a alimentação escolar nas instituições da RME. O telefone para contato é 3524 – 1105. (Daniela Rezende)
Em pauta: a alimentação!
- Daniela Rezende
A secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida, recebeu no último dia 30, na sede da secretaria, localizada no Setor Leste Universitário, representantes do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar da Universidade Federal de Goiás/Centro-Oeste (Cecane UFG/Centro Oeste).
O encontro teve como objetivo discutir o processo de compra de produtos da agricultura familiar na Rede Municipal de Educação (RME). A reunião integrou um total de cinco encontros realizados nos dias 30 e 31, com a presença de nutricionistas, conselheiros de alimentação escolar e servidores ligados à alimentação escolar no município.
Na ocasião, foram discutidos os produtos da agricultura familiar presentes no cardápio da rede municipal, o processo de compra destes alimentos, o controle de qualidade, as chamadas públicas e a prestação de contas.
Em Goiânia, todas as unidades da RME obedecem a legislação que determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (FNDE) para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações (Lei 11.947/2009).
Para a secretária Neyde Aparecida, o esforço é grande no cumprimento das metas. “Desde 2010, é realizado um trabalho com os sindicatos para atender às necessidades das escolas. No ano de 2011, a demanda foi atendida e a aceitação dos produtos nas escolas foi grande. Neste ano, a proposta é que os agricultores forneçam outros alimentos”, declarou.
As reuniões representam a segunda etapa do processo de execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no município de Goiânia, e visam garantir a efetivação deste Programa e a consolidação do direito humano à alimentação adequada e à cidadania, de acordo com as determinações da Lei 11.947.
Segundo esta lei, o PNAE deve contribuir para o crescimento, o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis nos alunos.
De acordo com Noeme Diná Silva, diretora do Departamento da Alimentação Educacional (DALE) da Secretaria Municipal de Educação (SME), foram realizadas, em 2011, cinco chamadas públicas com o objetivo de atingir a meta dos 30%. “Em Goiânia, a alimentação é modelo, caminhamos para a continuidade da implantação do Programa”, afirmou.
Para a secretária Neyde Aparecida, os encontros são de fundamental importância para a avaliação e desenvolvimento do Programa na RME. “Temos como prioridade proporcionar aos educandos das escolas e centros municipais de educação infantil (CMEIs) uma alimentação saudável e adequada, com o uso de alimentos variados e o respeito à cultura e tradições destes alunos, de acordo com o PNAE”, afirma.
A programação também incluiu uma visita à Escola Municipal Santa Rita de Cássia, localizada no Vale das Pombas. Para Marcelly Duarte, nutricionista e consultora do Cecane UFG/Centro Oeste, Goiânia é destaque entre os 16 municípios que ela presta assessoria.
“A capital segue as normas do FNDE e realiza um excelente trabalho, no que se refere à alimentação escolar. Nesta etapa, o objetivo é acompanhar o que já foi realizado e elaborar um plano de ação para 2012”, ressalta.
Primeira etapa
O Cecane UFG/Centro-Oeste é vinculado ao FNDE/MEC e tem como eixo de ação básica a assessoria e consultoria científica, técnica e operacional ao FNDE, estados e municípios para a execução do PNAE.
Em 2010, monitores do Cecane UFG / Centro-Oeste permaneceram por cinco dias no município de Goiânia, com o objetivo de assessorar o PNAE e implantar o Sistema de Monitoramento do PNAE (SIM-PNAE).
Naquele período, foram desenvolvidas visitas a escolas e diversas atividades com gestores, conselheiros de alimentação escolar, nutricionistas, coordenadores de merenda.
Conselho
Na rede municipal de Educação de Goiânia, o balanceamento da alimentação é feito por nutricionistas, de acordo com a modalidade de atendimento. Enquanto nos centros municipais de educação infantil (CMEIs), as crianças recebem cinco refeições diárias. Nas escolas de tempo integral, os educandos têm acesso a três refeições.
Para Nair Augusta de Araújo Almeida Gomes, nutricionista e integrante do Conselho de Alimentação Escolar (Cae) da rede municipal, a utilização de produtos da agricultura familiar, como frutas e leite, representa a luta e empenho de muitas pessoas.
“Goiânia está à frente de uma série de capitais. É gratificante ver os alimentos da agricultura familiar sendo utilizados nas unidades educacionais por nossos educandos”, destaca.
O Cae tem como objetivo discutir a alimentação das instituições educacionais. Deste conselho, participam pessoas da sociedade civil, duas nutricionistas do Dale, pais, alunos e representantes de entidades filantrópicas e sindicatos.
Com funcionamento no Centro de Formação dos Profissionais em Educação (Cefpe), localizado na Av. Paranaíba, no Setor Central, o Cae é aberto a sugestões e reclamações sobre a alimentação escolar nas instituições da RME. O telefone para contato é 3524 – 1105. (Daniela Rezende)
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