RELATÓRIO
FINAL DO CURSO:
MEDIAÇÃO
DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
4ª
edição
fevereiro
a novembro/ 2016
-
1 IDENTIFICAÇÃO
Título:
Curso
de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica-4ª
edição
Órgão
Responsável:
Secretaria Municipal de Educação e Esporte
Coordenação
Geral: Gerência
de Saúde e Segurança do Trabalho dos Profissionais da SME-GERSAU,
Política Articulada de Educação da Paz – EPAZ, Centro Municipal
de Atenção ao Profissional de Educação – CEMAPE.
Carga
Horária:
64 horas, sendo 48 horas presenciais e 16 horas não presenciais.
Público:
Professores(as), Funcionários(as) Administrativos(as), Apoios
Técnico-Pedagógicos, Coordenadores(as) de Turno e Pedagógico,
Diretor(a)
Períodos
de Realização:
4ª edição - fevereiro a novembro de 2016
Número
de Vagas:
120 vagas distribuídas nos turnos matutino, vespertino e noturno,
sendo 20 vagas para o público intersetorial.
Número
de Inscritos:
4ª edição: 42 inscritos
Número
de Concluintes:
4ª
edição:
25 concluintes
Autorização:
Resolução
do CME Nº 144, de 09 de junho de 2014
Fonte
de Recursos:
Tesouro Municipal
-
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO CURSO
A
Secretaria Municipal de Educação e Esporte - SME, amplia as
oportunidades de inclusão educacional, a garantia do sucesso na
educação em Goiânia, visando a qualidade de vida, a valorização
profissional, o respeito à diversidade e a promoção da justiça e
dos direitos humanos por meio da Educação da Paz.
Sendo
assim, o Curso
de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica em sua 4ª edição,
buscou ampliar as estratégias de mediação de conflitos e
resolutividade pacífica nos locais de trabalho, melhorar as relações
interpessoais, promover ambientes educacionais harmônicos, a saúde
integral e a qualidade de vida dos profissionais da educação, de
forma a otimizar as práticas pedagógicas, administrativas e
relacionais. O curso foi oferecido a todos os profissionais da
educação: professores, coordenadores, gestores, administrativos e
apoios técnicos. Todas as turmas, A, B e C, iniciaram a formação
no mês de fevereiro de 2016, sendo estendido o período de inscrição
até o mês de abril, no intuito de oportunizar o ingresso de mais
profissionais interessados. O curso transcorreu com um encontro
mensal, conforme
autorização no ano de 2015, do Conselho Municipal de Educação e
da Gerência de Formação dos Profissionais da SME-GERFOR e mais
alguns encontros intersetoriais..
A
disponibilidade do curso acontecer nos três períodos, visa
facilitar aos cursistas a participação, ou seja, fora e no horário
de trabalho e quando não tinha condições de ir na sua turma
poderia realizar nos outros turnos. As opções favoreceram a
organização do cursista em seu ambiente de trabalho, onde aqueles
que não conseguiram dispensa preferiram fazê-lo pelo interesse mas,
mesmo assim, aconteceram desistências por motivo de doença na
família ou pessoal, realização de outros cursos, sobrecarga de
trabalho e estudo, a não autorização do gestor, a falta de
substituto nas instituições e dificuldade de acesso.
A
Gerência
de Saúde e Segurança do Trabalho dos Profissionais da
SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE, Política Articulada de Educação da Paz –
EPAZ e o Centro Municipal de Atenção ao Profissional de Educação
– CEMAPE, recorreram
as seguintes estratégias: ligação telefônica, mensagem via
WhatsApp, mensagem via e-mail, divulgação no facebook e no blog, na
tentativa de promover a assiduidade, a frequência, a permanência
dos e das participantes. Mesmo com todo esse esforço de mobilização,
diversas pessoas justificaram a desistência e muitos cursistas
também concluíram a formação por entender, segundo depoimentos,
que estava sendo muito útil, tanto em sua vida profissional como
pessoal. Assim, dos 42 (quarenta e dois) inscritos, 25
(vinte e cinco) foram aprovados na 4ª edição.
4ª
edição
Inscritos | Desistentes | Aprovados | |
Matutino |
23
|
08
|
15
|
Vespertino |
12
|
03
|
09
|
Noturno |
07
|
06
|
01
|
Total |
42
|
17
|
25
|
Essa
ação formativa consistiu em carga horária total de 64 horas, sendo
48 horas de encontros presenciais e 16 horas não presenciais para
elaboração e execução do Plano de Ação.
Nesse
intento, percebemos durante a realização do curso, a relevância
desse estudo para as práticas cotidianas na instituição, pois os
cursistas relataram experiências através das ferramentas da
mediação e das Práticas Integrativas e Complementares como o
Reiki, a Estimulação Neural, a EFT-Técnica de Libertação
Emocional, que possibilitou uma condução positiva dos conflitos e
revelou atitudes preventivas, de enfrentamento que modificaram seus
comportamentos na vida pessoal e profissional.
Observamos
também nos relatos dos cursistas, que o conteúdo programático
modificou os ambientes de trabalho, melhorou as relações
interpessoal, intrapessoal e transpessoal, como também as
estratégias pedagógicas, vide avaliação objetiva e subjetiva e
registros em anexo: leia - Relatos.
3
PROGRAMAÇÃO
CURSO
DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
MÓDULOS/LOCAL
|
PERÍODO
|
CH
|
FACILITADOR(A)
|
Módulo
I – Política Articulada de Educação da Paz – EPAZ
Local:
Área
II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
|
17/02/16
4ª
feira
|
4h
|
Genivalda
Araujo Cravo dos Santos
Doutora
e Mestre em Ciências da Religião pela PUC Goiás; Licenciada e
Bacharelado em História pela UFG; Coordenação Geral da EPAZ/SME
Gyn; Conselheira
Global da URI - Região América Latina & Caribe;
Terapeuta Sistêmica Transpessoal e
Mestre em Reiki
|
Módulo
II – Direitos Humanos, Relações Interpessoais e Cultura de Paz
Local:
Área
II – Auditório (2)
– Bloco D – PUC GO
|
16/03/16
4ª
feira
|
4h
|
Zenaide
da Luz
Graduada
em Direito pela UFG e na Formação Holística de Base da UNIPAZ;
Facilitadora do AVIVIDA e AVIPAZ na Abordagem Transdisciplinar
Holística baseado na teoria do Dr. Pierre Weil/UNIPAZ; Terapeuta
Holística e Mestre em Reiki
|
Módulo
III – Mediação de Conflito
Local:
Área
II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
|
13/04/16
4ª
feira
|
4h
|
Marlúcia
Rodrigues Coutinho
Licenciada
em Educação Artística / Artes Plásticas, Bacharel em Artes
Visuais- Escultura, Especialista em Educação Ambiental pela PUC
– GO, Especialista em Desenvolvimento Humano, Educação
Inclusão Escolar pela UNB-BSB, Mestranda em História Cultural
pela PUC-GO, Membro da Comissão de Mediação de Conflito e
Convivência Pacífica da GSSTPE/SME, Mediadora Judicial pelo
TJ-GO, Mediadora Judicial pela Defensoria Pública, Reikiana
Clédia
Maria Pereira
Pedagoga
com Especialização em Psicopedagogia, Educação Infantil,
Gestão Educacional, Ensino Neuropedagogia
|
Módulo
IV – Justiça Restaurativa
Local:
Área
II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
|
18/05/16
4ª
feira
|
4h
|
Sirley
da Silva Oliveira
Advogada;
Especialista em Mediação, Conciliação, Negociação e
Arbitragem; Mediadora; Conciliadora do Tribunal de Justiça;
Arbitra na 2ª e 8ª CCA/GO; Membro da Comissão de Mediação,
Conciliação e Arbitragem da OAB; Membro da Comissão de direito
Homoafetivo; Membro da Comissão da Mulher Advogada
|
Atividades
Complementares de 4h
|
31/05/16
|
4h
|
Simone
Disconsi de Sá Campos
Bacharel
em Direito pela UFG
Especialista
em Processo Civil e Criminalística/ UFG
Promotora
do Ministério Público de Goiás e
Coordenadora
da CAO Educação; Karina
D'Abruzzo
- Coordenadora do Centro
de Apoio da Infância e Juventude do MPGO; Marcos
Gardene Carvalho Gomes
- Técnico em Educação do MPGO
|
Atividades
Complementares de 8h
|
15/09/16
5ª
feira
|
8h
|
EPAZ/SME
Parceiros
Intersetoriais
|
Módulo
V - Acolhida e Mediação
Local:
Área
II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
|
15/06/16
4ª
feira
|
4h
|
Manoel
do Bomfim Rodrigues de Souza
Mestre
em Ciências da Religião pela PUC Goiás; Licenciado em Filosofia
e Teologia
|
Módulo
VI – Positivação do Conflito
Local:
Área
II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
|
17/08/16
4ª
feira
|
4h
|
Clédia
Maria Pereira
Pedagoga
com Especialização em Psicopedagogia, Educação Infantil,
Gestão Educacional, Ensino Neuropedagogia
Marlúcia
Rodrigues Coutinho
Licenciada
em Educação Artística / Artes Plásticas, Bacharel em Artes
Visuais- Escultura, Especialista em Educação Ambiental pela PUC
– GO, Especialista em Desenvolvimento Humano, Educação
Inclusão Escolar pela UNB-BSB, Mestranda em História Cultural
pela PUC-GO, Membro da Comissão de Mediação de Conflito e
Convivência Pacífica da GSSTPE/SME, Mediadora Judicial pelo
TJ-GO, Mediadora Judicial pela Defensoria Pública, Reikiana.
|
Módulo
VII – Técnicas de Mediação de Conflito
Local:
Área
II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
|
21/09/16
4ª
feira
|
4h
|
Sirley
da Silva Oliveira
Advogada;
Especialista em Mediação, Conciliação, Negociação e
Arbitragem; Mediadora; Conciliadora do Tribunal de Justiça;
Arbitra na 2ª e 8ª CCA/GO; Membro da Comissão de Mediação,
Conciliação e Arbitragem da OAB; Membro da Comissão de direito
Homoafetivo; Membro da Comissão da Mulher Advogada
|
Módulo
VIII – Mediação de Conflito e Convivência Pacífica
Local:
Área
II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
|
19/10/16
4ª
feira
|
4h
|
Marlúcia
Rodrigues Coutinho
Licenciada
em Educação Artística / Artes Plásticas, Bacharel em Artes
Visuais- Escultura, Especialista em Educação Ambiental pela PUC
– GO, Especialista em Desenvolvimento Humano, Educação
Inclusão Escolar pela UNB-BSB, Mestranda em História Cultural
pela PUC-GO, Membro da Comissão de Mediação de Conflito e
Convivência Pacífica da GSSTPE/SME, Mediadora Judicial pelo
TJ-GO, Mediadora Judicial pela Defensoria Pública, Reikiana
|
Modulo
IX – Socialização do Projeto de Mediação de Conflito e
Convivência Pacífica nos Ambientes Educacionais
Local:
Área
II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
|
16/11/16
4ª
feira
|
4h
|
Genivalda
Araujo Cravo dos Santos
Doutora
e Mestre em Ciências da Religião pela PUC Goiás; Licenciada e
Bacharelado em História pela UFG; Coordenação Geral da EPAZ/SME
Gyn; Conselheira
Global da URI - Região América Latina & Caribe;
Terapeuta Sistêmica Transpessoal e
Mestre em Reiki
|
4
AVALIAÇÃO
4.1
AÇÃO FORMATIVA
O
curso foi avaliado por meio de instrumento preenchido por
24 cursistas,
o qual analisou aspectos gerais e específicos da ação formativa,
tais como: a proposta desenvolvida no alcance dos objetivos, na
relevância das temáticas, na articulação da metodologia aos
objetivos, na coerência da utilização de materiais e recursos e na
contribuição da ação para o aprimoramento profissional, de
relacionamento e de saúde. Os expositores foram avaliados segundo o
domínio dos conteúdos, a clareza na exposição e pontualidade nas
explanações. A equipe da Gerência de Saúde e Segurança dos
Profissionais da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE, da Política Articulada em
Educação da Paz - EPAZ e do Centro Municipal de Atenção ao
Profissional de Educação- CEMAPE, por sua vez, foi avaliada na
contribuição para a efetividade da ação, na organização,
infraestrutura, acolhida e na articulação das discussões e
deliberações.
Outro
quesito analisado foi a pontualidade, assiduidade, o cumprimento das
atribuições e a contribuição para a harmonia e articulação do
grupo. Foi considerada, para efeito de certificação, frequência
igual ou superior a 75% e aproveitamento igual ou superior a 70,
bem como a entrega do plano de ação.
AVALIAÇÃO
2016 – 4ª edição
CURSO
DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
TURMA
A
Contamos
com sua contribuição no sentido de responder
este Instrumento de Avaliação, observando a chave e os critérios
de conceituação a seguir:
O
– Ótimo B – Bom R – Regular F
– Fraco
Nº
|
ITENS
AVALIADOS
|
O
|
B
|
F
|
R
|
1
|
A
organização, a estrutura e o tempo destinados a cada encontro
foram suficientes?
|
6
|
8
|
2
|
-
|
2
|
O
material distribuído foi satisfatório?
|
12
|
4
|
-
|
-
|
3
|
As
temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as
práticas pedagógicas?
|
9
|
7
|
-
|
-
|
4
|
As
temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as
práticas administrativas?
|
8
|
6
|
2
|
-
|
5
|
As
temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as
práticas relacionais?
|
12
|
4
|
-
|
-
|
6
|
A
equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE teve prontidão para lhe atender?
|
15
|
1
|
-
|
-
|
7
|
Como
avalia as atividades de energização?
|
7
|
7
|
2
|
-
|
8
|
Como
avalia o conteúdo programático da formação?
|
9
|
7
|
-
|
-
|
9
|
Os
conteúdos programáticos da formação atingiram os objetivos?
|
8
|
6
|
2
|
-
|
10
|
Os
conteúdos e atividades desenvolvidos no curso foram coerentes com
os objetivos propostos?
|
10
|
5
|
1
|
-
|
11
|
A
formação continuada atingiu a sua expectativa?
|
7
|
7
|
2
|
-
|
12
|
Contribuiu
na melhoria da saúde mental e emocional?
|
7
|
9
|
-
|
-
|
13
|
Auxiliou
na prevenção de adoecimento?
|
8
|
7
|
1
|
-
|
14
|
Auxiliou
na promoção da saúde integral?
|
6
|
8
|
2
|
-
|
15
|
Auxiliou
na mediação dos conflitos interpessoais no local de trabalho?
|
8
|
6
|
2
|
-
|
16
|
Contribuiu
na criação de um ambiente saudável?
|
7
|
8
|
1
|
-
|
17
|
Melhorou
o relacionamento consigo mesmo?
|
9
|
7
|
-
|
-
|
18
|
Melhorou
o relacionamento com o outro?
|
11
|
5
|
-
|
-
|
19
|
Melhorou
o relacionamento familiar?
|
11
|
5
|
-
|
-
|
20
|
A
formação ampliou a sua compreensão sobre a Paz?
|
7
|
9
|
-
|
-
|
21
|
Participei
sistematicamente das discussões e das atividades realizadas no
decorrer da ação formativa? (Auto
Avaliação)
|
7
|
7
|
2
|
-
|
22
|
Fui
pontual, obedecendo rigorosamente o horário de início e término
do encontro? (Auto
Avaliação)
|
8
|
5
|
3
|
-
|
23
|
Os
conteúdos apresentados contribuiu na execução do Plano de
Ação?
|
6
|
8
|
2
|
-
|
24
|
Os
objetivos propostos no Plano
de Ação
foram atingidos?
|
9
|
5
|
2
|
-
|
Número
de cursistas que participaram pesquisa: 16
AVALIAÇÃO
2016
CURSO
DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
TURMA
B
Contamos
com sua contribuição no sentido de responder este Instrumento de
Avaliação, observando a chave e os critérios de conceituação a
seguir:
O
– Ótimo B – Bom R – Regular F
– Fraco
Nº
|
ITENS
AVALIADOS
|
O
|
B
|
F
|
R
|
1
|
A
organização, a estrutura e o tempo destinados a cada encontro
foram suficientes?
|
5
|
1
|
-
|
-
|
2
|
O
material distribuído foi satisfatório?
|
6
|
-
|
-
|
-
|
3
|
As
temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as
práticas pedagógicas?
|
5
|
1
|
||
4
|
As
temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as
práticas administrativas?
|
6
|
-
|
-
|
-
|
5
|
As
temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as
práticas relacionais?
|
6
|
-
|
-
|
-
|
6
|
A
equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE teve prontidão para lhe atender?
|
6
|
-
|
-
|
-
|
7
|
Como
avalia as atividades de energização?
|
4
|
2
|
-
|
-
|
8
|
Como
avalia o conteúdo programático da formação?
|
4
|
2
|
-
|
-
|
9
|
Os
conteúdos programáticos da formação atingiram os objetivos?
|
5
|
1
|
-
|
-
|
10
|
Os
conteúdos e atividades desenvolvidos no curso foram coerentes com
os objetivos propostos?
|
5
|
1
|
-
|
-
|
11
|
A
formação continuada atingiu a sua expectativa?
|
3
|
3
|
-
|
-
|
12
|
Contribuiu
na melhoria da saúde mental e emocional?
|
5
|
1
|
-
|
-
|
13
|
Auxiliou
na prevenção de adoecimento?
|
4
|
2
|
-
|
-
|
14
|
Auxiliou
na promoção da saúde integral?
|
4
|
2
|
-
|
-
|
15
|
Auxiliou
na mediação dos conflitos interpessoais no local de trabalho?
|
4
|
2
|
-
|
-
|
16
|
Contribuiu
na criação de um ambiente saudável?
|
4
|
2
|
-
|
-
|
17
|
Melhorou
o relacionamento consigo mesmo?
|
5
|
1
|
-
|
-
|
18
|
Melhorou
o relacionamento com o outro?
|
5
|
1
|
-
|
-
|
19
|
Melhorou
o relacionamento familiar?
|
5
|
1
|
-
|
-
|
20
|
A
formação ampliou a sua compreensão sobre a Paz?
|
5
|
1
|
-
|
-
|
21
|
Participei
sistematicamente das discussões e das atividades realizadas no
decorrer da ação formativa? (Auto
Avaliação)
|
1
|
4
|
-
|
1
|
22
|
Fui
pontual, obedecendo rigorosamente o horário de início e término
do encontro? (Auto
Avaliação)
|
4
|
1
|
1
|
-
|
23
|
Os
conteúdos apresentados contribuiu na execução do Plano de
Ação?
|
3
|
3
|
-
|
-
|
24
|
Os
objetivos propostos no Plano
de Ação
foram atingidos?
|
3
|
3
|
-
|
-
|
Número
de cursistas que participaram pesquisa: 06
AVALIAÇÃO
2016
CURSO
DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
TURMA
C
Contamos
com sua contribuição no sentido de responder este Instrumento de
Avaliação, observando a chave e os critérios de conceituação a
seguir:
O
– Ótimo B – Bom R – Regular F
– Fraco
Nº
|
ITENS
AVALIADOS
|
O
|
B
|
F
|
R
|
1
|
A
organização, a estrutura e o tempo destinados a cada encontro
foram suficientes?
|
1
|
1
|
-
|
-
|
2
|
O
material distribuído foi satisfatório?
|
2
|
-
|
-
|
-
|
3
|
As
temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as
práticas pedagógicas?
|
2
|
-
|
-
|
-
|
4
|
As
temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as
práticas administrativas?
|
2
|
-
|
-
|
-
|
5
|
As
temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as
práticas relacionais?
|
2
|
-
|
-
|
-
|
6
|
A
equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE teve prontidão para lhe atender?
|
2
|
-
|
-
|
-
|
7
|
Como
avalia as atividades de energização?
|
-
|
2
|
-
|
-
|
8
|
Como
avalia o conteúdo programático da formação?
|
2
|
-
|
-
|
-
|
9
|
Os
conteúdos programáticos da formação atingiram os objetivos?
|
2
|
-
|
-
|
-
|
10
|
Os
conteúdos e atividades desenvolvidos no curso foram coerentes com
os objetivos propostos?
|
2
|
-
|
-
|
-
|
11
|
A
formação continuada atingiu a sua expectativa?
|
2
|
-
|
-
|
-
|
12
|
Contribuiu
na melhoria da saúde mental e emocional?
|
1
|
1
|
-
|
-
|
13
|
Auxiliou
na prevenção de adoecimento?
|
1
|
1
|
-
|
-
|
14
|
Auxiliou
na promoção da saúde integral?
|
1
|
1
|
-
|
-
|
15
|
Auxiliou
na mediação dos conflitos interpessoais no local de trabalho?
|
1
|
1
|
-
|
-
|
16
|
Contribuiu
na criação de um ambiente saudável?
|
1
|
1
|
-
|
-
|
17
|
Melhorou
o relacionamento consigo mesmo?
|
1
|
1
|
-
|
-
|
18
|
Melhorou
o relacionamento com o outro?
|
1
|
1
|
-
|
-
|
19
|
Melhorou
o relacionamento familiar?
|
1
|
1
|
-
|
-
|
20
|
A
formação ampliou a sua compreensão sobre a Paz?
|
1
|
1
|
-
|
-
|
21
|
Participei
sistematicamente das discussões e das atividades realizadas no
decorrer da ação formativa? (Auto
Avaliação)
|
-
|
1
|
1
|
-
|
22
|
Fui
pontual, obedecendo rigorosamente o horário de início e término
do encontro? (Auto
Avaliação)
|
1
|
1
|
-
|
-
|
23
|
Os
conteúdos apresentados contribuiu na execução do Plano de
Ação?
|
2
|
-
|
--
|
-
|
24
|
Os
objetivos propostos no Plano
de Ação
foram atingidos?
|
2
|
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Número
de cursistas que participaram pesquisa: 02
OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS
GERAIS TURMA A
Questão
1: A
ação formativa contribuiu para a qualificação de sua prática
docente na RME de Goiânia? Justifique.
Questão
2: Na
continuidade dessa ação formativa, que estudos/temáticas você
gostaria que fossem contempladas?
Questão
3: Destaque
três resultados que você considerou relevante no Plano de Ação.
Questão
4: Deixe
seu recado, crítica ou elogios.
1
Sim, os estudos e discussões foram muito qualificados, o que nos
levou a reflexões em relação a várias situações na escola.
1
Sim, foi possível uma avaliação mais abrangente do todo.
1
Sim, algumas posições sofridas, poderiam ter sido contornadas com
uma conversa pacífica.
1
Sim, através da formação, melhorou minha prática docente e
relacionamento com a equipe no local de trabalho.
1
Sim muito, pois nos auxilia na prevenção e também a lidar com os
conflitos quando surgem.
1
Sim, pois colhi orientações que em muito acrescentou, esclareceu
dúvidas ou mesmo eliminei inúmeras práticas ou projetos de acordo
com a minha função exercida.
1
Sim, melhorou minhas relações interpessoais.
1
Contribuiu quanto ao relacionamento interpessoal.
1
Sim...foi de grande relevância para minha prática como
administrativo, contribuiu para resolver meus conflitos e do outro.
1
Sim, com certeza a prática da minha função foi mais tranquila a
partir do olhar para o outro.
1
A ação formativa contribuiu de modo significativo pois, sinto-me
fortalecida para lidar com as singularidades e individualidades de
colegas e as minhas.
1
Sim, com certeza porém, acho que todos as equipes diretivas deveriam
obrigatoriamente fazer, pois os líderes são extremamente
importantes na condução de um ambiente sadio, motivador e
tranquilo.
2
A necessidade de prática.
2
Gostaria que o foco fosse mais direcionado à mediação de conflitos
e não tanto a outros focos como energização e Reiki.
2
Abrangesse mais os nossos direitos nos espaços ocupados.
2
Gostaria que tivesse módulo mais avançado no curso de mediação
promovido pela SME.
2
Como lidar com os conflitos diários nas instituições quando faltam
funcionários/pessoas ao trabalho e ficamos sobrecarregados.
2
Acho que aqueles que contemplem aos servidores de um modo geral,
aqueles que precisam ser abordados de acordo com as necessidades
emergentes.
2
Penso que esta Gerência está de parabéns pois, as temáticas
abordadas foram ótimas principalmente quanto as questões legais do
desenvolvimento das funções.
2
Gostaria muito de conhecer e entender melhor a Pedagogia Sistêmica.
2
Todos para mim foram ótimos, aprendi muito.
2
Gostaria que a SME, se preocupasse mais com a organização dos
agrupamentos, mandando funcionários para cobrir as faltas. Inclusão
de ferramentas para trabalhar com alunos com necessidades especiais.
3
Conhecer melhor meu local de trabalho; Me auto avaliar; Observar mais
atentamente meus colegas de trabalho.
3
Posicionamentos.
3
Ao executar o Plano de Ação, considerei interessante: a
participação efetiva dos educandos; o interesse dos pais pelo
projeto; a melhora no comportamento dos alunos.
3
Maturidades, melhor relacionamento e satisfação pessoal.
3
O fazer; o observar e o diálogo.
3
A proximidade ao grupo de trabalho; a escuta ativa do outro.
3
Palestra no Ministério Público, conhecer as leis foi maravilhoso;
conhecer e aprender a lidar com as emoções muito válido;
adultecimento e empoderamento frente aos conflitos.
3
Cultura de Paz; Ministério Público e a Paz de modo geral.
4
Dar oportunidade aos cursistas de acompanharem as mediações de
conflitos nas escolas, para sentirem e conhecerem na prática como
elas acontecem.
4
Seguir os horários propostos pelo calendário, pois a proposta é
que os encontros comecem às 7h:30 e sempre se inicia com, pelo
menos, uma hora de atraso.
4
É de grande valia a nossa prática, válvula de escape diária este
conhecimento adquirido durante este período, saio daqui mais forte,
confiante que não sou obrigada a passar por situações sozinha.
Parabéns a gerência! Continue este trabalho e serei multiplicadora
destes benefícios que fui a primeira a tomar posse.
4
Gratidão a toda a equipe da SME que estiveram engajados para nos
proporcionar momentos de estudo e aprendizado para a melhora de nossa
saúde emocional e consequentemente, a melhoria de vida. Gratidão,
gratidão, gratidão…
4
O curso foi ótimo, mas sinto mais necessidade de foco na
educação/escola/CMEI. Fica a sugestão. Foi mais contemplado nesse
encontro (19/10). Faltou um encontro com a Facilitadora Gleice,
sugestão: ter esse encontro em novembro e entregar o Plano de Ação
em dezembro.
4
Talvez que houvesse uma melhor divulgação desses tipos de cursos,
pois fiquei sabendo recentemente, já que na escola em que eu estava
não aconteceu uma divulgação como foi citado, ou mesmo um maior
esclarecimento.
4
Um curso muito rico, tinha que contemplar mais pessoas, a importância
dos diretores em liberar seus funcionários, sinto gratidão.
4
Simplesmente parabéns!!!
4
Quero agradecer a equipe, pois se trata de uma equipe totalmente
comprometida, responsável e profissionais de valor ímpar. Acredito
que todos os profissionais da SME deveriam receber/se dar a
oportunidade de participar dessa ação formativa. Parabéns a todos!
Gratidão! Aprendi a amar cada uma de vocês, profissionais
maravilhosas e pessoas encantadoras.
4
Foi tudo de bom, só fiquei triste com a minha nota passada, foi
injusto comigo, apesar da gerência ter resolvido, ficando eu com
crédito de 1(um) ponto a ser acrescido na pontuação atual. Está
sendo muito importante fazer este curso, estou aprendendo muito.
Obrigada por todos os palestrantes e equipe principalmente à Vera
Fleury, quero agradecer por estar com a gente todos os encontros,
você Vera faz a diferença, muito obrigada!!!
4
Acredito que a grande questão para que todos esses cursos sejam
oferecidos, é o bem estar dos servidores. Assim sendo, na minha
concepção, a razão pela qual os professores e agentes educativos
adoecem, é porque estão sobrecarregados, trabalhando sozinhos, com
salas lotadas e sem a retaguarda da SME.
Os olhares da SME estão todos voltados para as
crianças, se é que estão, pois a probabilidade de uma criança se
machucar é algo sério e grande com um adulto apenas cuidando. A
parte pedagógica está sendo colocada de lado, pois atualmente o
professor regente só se preocupa que não aconteça nada de mais
sério. Gostaria que estes “Buracratas da Educação”
vivenciassem um terço do que passamos dentro das salas de aula.
OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS
GERAIS TURMA B
Questão
1: A
ação formativa contribuiu para a qualificação de sua prática
docente na RME de Goiânia? Justifique.
Questão
2: Na
continuidade dessa ação formativa, que estudos/temáticas você
gostaria que fossem contempladas?
Questão
3: Destaque
três resultados que você considerou relevante no Plano de Ação.
Questão
4: Deixe
seu recado, crítica ou elogios.
1
Sim, possibilitou um melhor convívio na minha unidade de trabalho. O
curso me trouxe maior tolerância.
1
Sim, principalmente no ato de observar, ouvir e compreender o outro!
Acalmar, para tomar a melhor decisão.
1
Sim, acrescentou conhecimentos e também ajudou muito na prática
melhorando as experiências.
1
Sim, passei a ter mais habilidade, tranquilidade ao lhe dar com as
situações conflituosas em sala de aula e com a equipe.
1
Sim, ricamente.
2
Acho que farei o curso novamente, porque quero rever muitas coisas
que perdi.
2
Tema específico: Bullying com ações pacificadoras, sugestões para
as escolas.
2
Técnicas de respiração e relaxamento para aplicar em sala de aula.
2
Alguns casos o plano de ação não foi bem sucedido devido à
criança ter comportamentos difíceis, por desordem familiar
(agressão/descuido) ou falta de orientação/acompanhamento
médico/psicológico/fonológico. Afetividade durante o acolhimento
das crianças demonstrou mais tranquilidade ao cumprimento de
comando. Melhorou na minha visão que as famílias precisam ser
melhor orientadas e não só cobradas.
3
Capacidades de imparcialidade.; respeito pelo outro; capacidade de
positivar o conflito.
3
As técnicas de mediação de conflito, foram de grande valia para
implementar meu trabalho pedagógico.
3
Diálogo; saber ouvir; observar.
4
Agradeço as contribuições e o acolhimento.
4
Gostei muito do curso, pois me trouxe um conhecimento muito grande
sobre conflitos e geral.
4
Gratidão pelo trabalho desempenhado, carinho e atenção! Continuem
a jornada pois, é muito importante que outros funcionários da SME
participem desse projeto e usufruam dos saberes. Sugestão: trabalho
itinerante na escola, pois observo que a divulgação da EPAZ é boa,
porém a uma resistência por parte das pessoas em participar do
projeto fora da escola. Um bom dia seria no planejamento mensal.
4
Muito bom o curso, quero continuar. Qualidade e profissionalismo.
4
Amo todos os nossos encontros. Aprendi muito e quero sempre aprender
mais com vocês.
4
A crítica que tenho é em relação a alguns facilitadores que em
muitos momentos deixaram claro, que a indisciplina em sala de aula e
por falta de habilidade do professor. Não aceitaram opiniões do
grupo ou questionamentos em relação ao contexto familiar ou social,
psicológico. Também ocorreu muita repetição de assunto/conteúdo.
OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS
GERAIS TURMA C
Questão
1: A
ação formativa contribuiu para a qualificação de sua prática
docente na RME de Goiânia? Justifique.
Questão
2: Na
continuidade dessa ação formativa, que estudos/temáticas você
gostaria que fossem contempladas?
Questão
3: Destaque
três resultados que você considerou relevante no Plano de Ação.
Questão
4: Deixe
seu recado, crítica ou elogios.
1
Sim, contribuiu muito no meu trabalho diário pois, aprendi a
positivar os conflitos.
1
Sim, contribuiu com ações pedagógicas mais repensadas em sala de
aula bem como nas reuniões pedagógicas.
2
Oficinas pedagógicas como: Contação de histórias, teatro,
artesanato e brinquedoteca.
3
Motivação no trabalho; autoestima e relacionamento profissional e
familiar.
4
Grupo muito dedicado na assistência aos servidores e alunos de uma
forma geral e futuramente, como mestrando pretendo contribuir sendo
palestrante, se convidado. Desde já agradeço toda a atenção.
4
Parabéns!
RELATOS
2016 – 4ª edição
CURSO
DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
Ao
final do curso, foi solicitado que os/as cursistas fizessem um
registro sobre suas impressões relativas ao curso. Neste intuito e
em caráter de relevância, registramos aqui os relatos, que seguem
abaixo:
Cursista:
A. C. C. B.
Com
o Curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica pude fazer
primeiramente uma autoanálise de todos os conflitos internos,
entendendo as causas, motivos, circunstâncias que eles ocorreram
para poder configurar um objetivo simples de como solucionar aqueles
conflitos, com uma simples reflexão diante de todo o aprendizado do
curso de mediação de Conflito e Convivência Pacífica utilizando
todas as técnicas aprendidas.
Percebi
que só podemos fazer qualquer mediação de conflito entre outras
pessoas após eu mesma mediar meus próprios conflitos internos. Aí
poderíamos fazer mediação externa entre outras pessoas ou até
mesmo entre uma pessoa e eu.
Podíamos
fazer essa mediação não só em nosso ambiente de trabalho, como
também em minha casa, com minha família e entre meu ciclo de
amizade. Enfim, aprendi com o curso a ter mais sabedoria mediante
situações adversas que surgem em meu caminho, promovendo assim a
paz e um ambiente harmonioso e uma convivência pacífica.
Cursista:
O. R. de S.
Durante
o ano de 2016 realizou o curso de Mediação de Conflito e
Convivência Pacífica. Nesse percurso formativo a formação teórica
da temática me possibilitou crescimento teórico e prático pois
abordou algo que mescla tensões pessoais e profissionais.
Aprendi
que os conflitos são inerentes à vida humana mas que podem se
desdobrar em algo positivo, ao ser possibilidade de fortalecimento
das relações, amadurecimento e aprendizagem. Percebemos também que
os desdobramentos negativos podem gerar situações de violência.
No
local de trabalho, por ser um espaço social, tem se também um
espaço de conflito.
No
nosso caso, profissionais da Educação, essa problemática não se
exclui e faz da escola um espaço de conflito. Porém e na relação
com os outros que nos “fazemos humanos” que nos educamos e esta é
a maravilhosa possibilidade de crescimento de nos colocarmos no lugar
do outro, desenvolver a alteridade.
As
técnicas de mediação de conflito buscam de maneira sintética
reestabelecer as relações humanas e ao atingir esse objetivo ocorre
o crescimento das partes na lide e também fora da figura do
mediador.
No
aspecto pessoal, compreender que as vezes é necessário “deixar o
passado” e buscar viver e resolver pendências do presente foi o
grande ganho que obtive.
No
aspecto profissional, compreendo que o trabalho da mediação de
conflitos na escola é uma possibilidade de articulação de um
trabalho coletivo que articula saberes e práticos, que mudam
atitudes e relações. E isso é fundamental para a formação da
cultura de paz, de respeito mútuo, justiça, diálogo e
solidariedade.
Cursista:
D. R. F. de C.
Estou
muito grata por ter participado desse curso, pois pude aplicar os
ensinamentos e conhecimentos na minha vida pessoal e profissional.
Acredito que esse curso é de extrema importância para qualquer
pessoa, porque é uma forma de refletirmos sobre o que precisamos
melhorar no nosso dia a dia, para que o nosso relacionamento
interpessoal seja bom e saudável. Foi importante também porque,
através das técnicas aprendidas poderei mediar possíveis conflitos
futuros de forma tranquila, uma vez que, acredito que funciona.
Esse
curso foi importante também, porque é uma forma de quebrarmos
paradigmas e vícios que adquirirmos ao longo da vida e que nos
atrapalham a enxergar com clareza as situações. É importante
utilizar a empatia e a escuta ativa durante a nossa vida toda para
que reconheçamos a visão do outro.
Acredito
que os conflitos podem ser positivos, no sentido que nos fazem
crescer e melhorar como pessoa.
Apliquei
o que aprendi ao longo desses seis meses, na mediação de um
conflito no CMEI onde trabalho, CMEI P. C. e S. e pude vivenciar
todas as técnicas e ensinamentos aprendidas aplicando-as e obtendo
um resultado positivo.
Cursista:
M. H. da S. T.
Trabalho
na EM P. M. N. P. o curso proporcionou o saber “ouvir” o que é
necessário! Lidar com alunos de forma amigável respeitar e procurar
entender e não fazer imposições. Dialogar, olho no olho fora de um
ambiente hostil. Nessa caminhada passei a olhar fatos de forma
positiva, ser mais grata e procuro não absorver energia negativa do
outro. Penso que a principal lição e aprendizado foi um “autorizar”
interno onde a mudança a passos pequenos começou…
Cursista:
M. F. da S.
Esse curso foi de grande relevância para minha convivência no meu
trabalho, vida pessoal. Hoje quando estou num momento conflituoso,
sempre me lembro do curso e penso no que devo fazer diante da
situação. Tem diminuído demais alguns sentimentos ruins como
mágoa, rancores. As vezes tenho colocado as pessoas a refletir ou
dialogar sobre o assunto e assim chegamos num acordo. E uma das
partes até eu mesma reconhecer quem deve melhorar numa determinada
situação conflituosa.
Curso
muito rico, todas as palestras foram boas, enriqueceram um momento
que não conseguia visualizar.
Cursista:
V. A. L. M.
Comecei
o curso com uma perspectiva de aprender técnicas, caminhos novos.
Fui surpreendida, me vi no conflito maior até hoje vivido, conviver
com pessoas de índole maldosa, perseguidora e articuladora. Está
sendo terrível mas busquei em momento o equilíbrio, de olhar para
mim e analisar as minhas falhas e tentar mudar, iniciar esta mudança.
Busquei ajuda e no momento estou aguardando por este momento de
encontrar no grupo de trabalho uma tranquilidade.
Estou
adoecida, mas firme nos caminhos que devo andar, precisando de ajuda
para busca esta harmonia.
Cursista:
M. A. C.
Ao
iniciar o curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica em
fevereiro de 2016 eu estava cheia de indagações até mesmo se seria
válido me ingressar em mais um curso que eu não sabia nada sobre
ele. Hoje chegando ao término do referido curso posso dizer que foi
de grande valia, pois percebo que ainda tenho dificuldades de
convivência situações que não vivo uma ausência de conflitos,
mas consigo passar por esses conflitos de forma mais amena, mais
consciente que mesmo estando vivendo um conflito posso aprender algo
de positivo e assim separar a situação de conflito das pessoas
envolvidas nele, ou seja, consigo perceber que conflitos são
situações a serem percebidas, vivenciadas e se possível resolvidas
enquanto o ser humano envolvido continua sendo o ser humano e não o
conflito e assim hoje consigo viver melhor em meu ambiente de
trabalho, familiar e comunidade. Além de ter um pouco a capacidade
de perceber o outro e até me colocar como pessoa na situação para
entender melhor as sensações e percepções da outra pessoa.
Cursista:
P. F. P.
Através
do curso de mediação de conflito, consegui ouvir mais, prestar mais
atenção as coisas ao meu redor, deixei de reclamar e lamentar por
coisas que não concordo e a procurar soluções para as coisas.
Apesar que na escola não há abertura para o diálogo, aprendi a por
em prática o ouvir e a dar minha opinião sem medo de ofender ou
magoar alguém, sem querer ser egoísta. Preciso estar bem para
desempenhar bem a minha função. Nesse curso aprendi a importância
de prestar atenção no outro, antes já julgava sem ao menos
procurar entender o que o outro tinha, quais problemas estava
passando, agora antes de julgar ou falar procuro me pôr no lugar da
pessoa. E não só no meu ambiente de serviço, mas em casa e em
outros lugares tenho procurado pôr em prática o que aprendi no
curso, em casa nos momentos de conflito tenho procurado não tomar
partido de nenhum dos lados, tem funcionado. É difícil, mas não é
impossível!
Foi
bom demais estar com vocês! Obrigada por tudo e espero nos ver nos
próximos cursos.
Cursista:
D. N. de S.
Eu
D. aprendi controlar meus impulsos, pensar primeiro antes de falar.
Tento
resolver intrigas e confusões entre as colegas, tentando usar as
técnicas de mediadora.
E
na escola temos muito conflitos entre o administrativo, diretor e
alunos. Quando eu comecei fazer este curso, pensei que daria conta,
mas aprendi a controlar mesmo quando tem conflito na escola, meu lar,
na sociedade.
Eu
acho que todos os funcionários da Rede tinha que fazer estes cursos
da EPAZ. Que está faltando respeito e diálogo.
Cursista:
B. S. de M.
EM:
P. V.
Esse
ano foi de muito aprendizado para mim. Comecei a fazer o curso de
Mediação de Conflitos no início do ano. Em contato com as
palestrantes descobri o Reiki. Fiz os três níveis. Eles me ajudaram
bastante. Penso que melhorei bastante como pessoa, cresci, aprendi e
hoje, a palavra que tenho a oferecer à equipe EPAZ é gratidão. Sou
grata pelos ensinamentos, pela solicitude da equipe. Depois de tantos
aprendizados, posso dizer que sou outra pessoa no ambiente de
trabalho e familiar, com amigos. Sinto uma paz muito grande dentro de
mim. Muito obrigada! Espero continuar meus estudos no próximo ano.
Cursista:
S. F. L.
Eu,
mediadora S. F. L. só tenho a agradecer a toda a equipe de
facilitadores do curso de Mediação de Conflitos e Convivência
Pacífica. Acredito que tenho muito o que melhorar ainda mais. Posso
dizer também que evolui em muitos aspectos da minha vida pessoal e
profissional. Antes do Curso eu era uma pessoa impaciente,
intolerante e até, em alguns momentos, acredito que era também
arrogante, principalmente no meu casamento. Eu não sabia ouvir e só
aceitava minha opinião nas tomadas de decisões. O curso me ensinou
o valor da humildade e da empatia. Eu também cobrava muito de mim
mesma e isso me causava muito sofrimento, pois eu não achava que eu
realizava era o bastante. O curso me ajudou a me aceitar como sou,
mesmo com todas as minhas imperfeições, percebi que posso ser feliz
e fazer os que estão ao meu redor, felizes também. Antes eu
discutia e me estressava muito no trânsito, mas hoje eu consigo
manter a calma e evitar muitas situações desgastantes. Hoje eu
consigo ouvir meu esposo sem que tudo termine só em gritaria e
briga. Eu consigo mostrar o respeito que ele merece. Obrigada a todos
que me ajudaram a chegar ate aqui. Beijos a todos.
Cursista:
A. P. L.
CMEI:
A. de A.
Eu,
mediadora A. P. L., professora regente no CMEI A. de A., atualmente
devido ao processo de sindicância lotada na E. M. M. C. M.
Sou
professora, sou mãe, sou mulher e dona de casa, dentre tantas
obrigações encontrava-me adoecida sem forças. Após iniciar o
curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica, foi
possível uma melhor atuação tanto na vida profissional, quanto na
vida pessoal. Procuro viver melhor e só por hoje não me irrito,
afinal se algo deu errado, sei que está tudo certo, pois estar
errado são possibilidades para o aprendizado e uma forma de
adultecimento humano.
Sei
que a jornada ainda é longa, preciso aprender muito, porém tenho
certeza que irei conseguir pois já dei o primeiro passo, sei que
posso viver cada dia de forma plena e com a certeza que sou muito
especial e importante para mim e para todos aqueles que me amam.
Profissionalmente
falando, sinto-me renovada, não levo os fracassos e desafios como
falhas, mas sim como tentativas e se tentei da melhor maneira, tá
tudo certo, se meu aluno não aprendeu nesta semana, sei que na
próxima semana ele estará mais próximo do aprendizado. Afinal a
vida é um constante aprendizado.
Gratidão, gratidão por conhecer e conviver com tão iluminada
equipe.
Cursista:
E. P. de M.
Eu,
mediadora E. P. de M. fui beneficiada com o curso de Mediação de
Conflito e Convivência Pacífica no meu trabalho e pessoalmente.
No
meu trabalho aprendi a desenvolver a capacidade de positivar os
conflitos, conforme havia aprendido no curso.
O
ganho pessoal foi no sentido de ficar atenta para conviver
pacificamente com os meus desafios e com as outras pessoas.
Entre os inúmeros ganhos que tiver no curso, percebi que houve uma
mudança de visão de mundo que refletiu e me beneficiou em vários
aspectos da minha vida com reflexos positivos nas pessoas da minha
convivência.
Cursista:
S. P. C.
CEI
D. M. C.
O
curso de mediação de conflito possibilitou que ocorresse uma
“abertura” de novos horizontes”, em relação a lidar com os
conflitos que ocorre em nosso cotidiano. Pois acreditava que as
técnicas de mediação de conflitos seriam usadas apenas por
profissionais da secretaria da EPAZ, haja vista que de início o
pensamento que tinha em relação a mediação de conflito seria algo
complexo e difícil de realizar. Não que isso não seja verdade, o
curso me fez perceber que as técnicas se forem aprofundadas e
estudadas tem como realizá-las, podem ser feitas por “nós” e
não necessariamente pelos profissionais, ou seja, a mediação dos
profissionais capacitados é importante, mas podemos fazê-las
diariamente, para que não ocorra problemas futuros causando
transtorno maior. O curso também me proporcionou a importância de
manter equilíbrio e ter a “paz com meu eu interior” que por meio
disso é possível na maior parte do tempo convivemos de forma
harmoniosa não apenas no ambiente de trabalho, mas também em todos
os lugares que convivemos.
Dessa
forma, todos os módulos realizados foram de grande importância haja
vista que o meu relacionamento com os profissionais do meu trabalho
melhorou e os conflitos diminuíram. E por meio das técnicas
aprendidas consigo mediá-los com mais facilidade, tornando o
ambiente mais harmonioso.
Cursista:
S. B. C. B.
CMEI
C/ CMEI N. E.
O
Curso “Mediação de Conflito e Convivência Pacífica” me
permitiu abrir novos horizontes. Foi através dele que pude conhecer
técnicas e práxis como “reiki” que me norteiam para importância
de buscar a paz.
A
paz está em nós. Agora refazendo o meu caminho de volta, percebo
que a paz está em mim. A partir disso posso promover a paz. A UNESCO
nos lembra dos pilares: saber fazer, a ser, a conviver, a aprender.
Aprender e fazer nosso sistema educacional cuida disso. Aprender a
ser e a conviver é um grande desafio.
Por
isso dentro das instituições nas quais convivo, procurei mudar o
olhar, aumentar a escuta, a tolerância a parafrasear as devolutivas
dos colegas interrompendo-se qualquer comunicação desagradável.
Utilizei o reiki, respeitei as diferenças. E todos os dias ouço de
mim, me lembrando que todos somos um.
Cursista:
J. C. P.
CMEI
J. C.
Na
função de diretora destaco que na aprendizagem do Curso Mediação
de Conflitos e Convivência Pacífica, soube, em alguns momentos
ouvir os outros na tentativa de prevenir problemas, na tentativa de
buscar junto ao outro a resolutividade de problemas que não eram
meus porém estava envolvida e necessitava/necessitei de dar uma
solução.
Aprendi
com a formação que os conflitos são positivos/bons. Que é
possível com um diálogo mediar situações diversos.
O
enfrentamento da violência no ambiente de trabalho e convívio
familiar é possível com um diálogo verdadeiro com a intenção de
ouvir igualmente as partes e juntos encontrar a solução.
O que mais me marcou e facilitou o desempenho das minhas relações
foi a técnica de não julgamento, ou seja, ouvir todos os envolvidos
todas as possibilidades e a partir dai faze los dialogar e encontrar
a melhor solução.
A
escuta é fundamental.
Cursista:
E. F. de A.
CMEI
J. C.
Gostaria
de relatar que participar do curso de Mediação de Conflito e
Convivência Pacífica pude enxergar as outras pessoas com outros
olhos. Pude perceber que as questões de conflitos na maioria das
vezes podem ser resolvidas com a compreensão por parte de todos os
envolvidos e que o diálogo é a principal ferramenta para se usar
para resolver esses conflitos. Fico muito feliz em ter participado
dos encontros os quais me auxiliaram a ver o lado belo em todas as
coisas e que somos exatamente aquilo que absorvemos do mundo.
Cursista:
R. M. M.
C.
E. P. L. S. R.
Aprendi
neste curso e vou levar por toda a minha vida que nos conflitos que
encontramos no nosso dia a dia antes de tomar qualquer atitude
devemos primeiro se colocar no lugar do outro, porque atitudes
precipitadas muitas vezes deixa cicatrizes que não são fáceis de
apagar. Não pensava assim quando iniciei este curso, pois sempre foi
muito impetuosa, hoje ouço mais antes de tomar qualquer atitude. No
meu trabalho todos os dias tem problema com alunos, funcionários e
direção, mas procuro conversar e executar mais do que falar. Pois
só assim podemos resolver os conflitos que forem surgindo um passo
de cada vez e sempre juntos.
Cursista:
M. de C.
EM
P. P.
Como
mediadora na instituição que eu trabalho – P. P. – eu tentei
como mediadora ouvir as pessoas ter mais dialogo, ouvir mais entender
o que o outro fala, esperar a conversa chegar em mim sempre
participando das decisões para mais haver conflitos a esperar a
minha hora chegar. Pois tudo tem sua hora e mediação e assim todos
tem o direito de falar esperar compreender ser compreendido, hoje
depois do curso eu sou uma pessoa passiva. Pois quero sempre
participar das mediações e conflitos para tentar entrar como
mediador do bem, pois este curso me ensinou muitas coisas, uma delas
é que em toda instituição há conflitos, mais tem que existir o
mediador.
Cursista:
A. M. dos S.
CMEI
C. C.
Este
curso contribuiu para o meu crescimento, experiências e
conhecimentos. Consegui aplicar várias técnicas aprendidas na sala
de aula que trabalho (agrupamento 4 anos). Rodas de conversa para
resolução de conflitos, sem expor nomes e sim situações/problemas.
Estimulando o respeito e a escuta de uma criança com a outra. Também
minha postura de mediar os conflitos que surgiam, principalmente com
a escuta e técnica em resolver.
Ressalto
o quanto o curso foi importante para o meu trabalho com as crianças,
pois eu estava desmotivada e me sentindo incapaz, mas o curso me
ajudou na resolução dos muitos conflitos que existiam e ainda
existem na sala de aula que atuo e me trouxe motivação e
estratégias para a realização do trabalho. Os resultados com a
turma que trabalho, tem sido satisfatório.
4.2
DO CURSO PELA COORDENAÇÃO
De
acordo com o acompanhamento sistemático dos encontros e das
considerações apresentadas por meio do instrumento de avaliação
aplicado, a coordenação do curso avaliou que, de forma geral, o
mesmo conseguiu contemplar os objetivos propostos.
4.3
DOS CURSISTAS PELA EQUIPE DE FORMAÇÃO
Os
cursistas foram avaliados segundo os critérios: frequência,
pontualidade, realização e execução de um Plano de Ação
realizado na Instituição Educacional, tendo como referencial a
Proposta Político-Pedagógica da escola, na perspectiva de ampliá-lo
no ano letivo de 2016 e aderindo às ações realizadas ao longo do
curso como atividades não presenciais, sendo multiplicadores de
Pontes de EPAZ.
Foi
considerada, para efeito de certificação, frequência igual ou
superior a 75% e aproveitamento igual ou superior 70.
4ª
edição
RELAÇÃO
NOMINAL, FREQUÊNCIA E APROVEITAMENTO DOS PARTICIPANTES, COM DIREITO
À CERTIFICAÇÃO DO CURSO
DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA,
REALIZADO NO PERÍODO DE FEVEREIRO A NOVEMBRO DE 2016, COM CARGA
HORÁRIA DE A 64 HORAS, NOS TURNOS: MATUTINO,
VESPERTINO E NOTURNO.
Item
|
Nome
|
Frequência
(%)
|
Aproveitamento
|
1
|
Adriana Pires Leandro |
100
|
100
|
2
|
Ana Carolina Cordeiro Batista |
95
|
95
|
3
|
Arianna
Moreira dos Santos
|
75
|
75
|
4
|
Beza Souza de Moraes |
100
|
100
|
5
|
Cely Fideles de Carvalho |
75
|
75
|
6
|
Danuza
Ribeiro Fernandes de Cabedo
|
100
|
100
|
7
|
Denize
Pires de Oliveira
|
75
|
70
|
8
|
Durcilene Neres de Santana |
100
|
100
|
9
|
Euda Ferreira de Araujo |
90
|
90
|
10
|
Gislene Gabriel Gonçalves |
100
|
100
|
11
|
Josiane Cândida Pedroso |
95
|
95
|
12
|
Letícia Marquez da Fonseca |
90
|
90
|
13
|
Márcia de Carvalho Faria |
75
|
75
|
14
|
Maria Aparecida Cintra |
100
|
100
|
15
|
Maria
Helena da Silva Teles
|
100
|
100
|
16
|
Mariuza
Ferreira da Silva
|
100
|
100
|
17
|
Odiliana Ribeiro de Souza |
100
|
100
|
18
|
Ozana
Alves da Cruz
|
100
|
100
|
19
|
Patricia Faria Pires |
75
|
75
|
20
|
Regina Lucas Dias |
80
|
80
|
21
|
Rita
Maria Maranduba
|
100
|
100
|
22
|
Samara
Barros Carvalho Belém
|
75
|
75
|
23
|
Sueidy
Ferreira Lourencio
|
75
|
75
|
24
|
Suzana
Pereira Caetano
|
95
|
95
|
25
|
Viviane
Andrade Lima Monteiro
|
75
|
75
|
PLANO DE AÇÃO 2016
Curso: MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
GOIÂNIA,
SETEMBRO DE 2016
Instituição:
CMEI Cora Coralina
Profissional
responsável: Arianna Moreira dos Santos
Agrupamento:
EI- E
Faixa
etária: 4 anos
Título
do Projeto: Brincadeiras
de criança
-
Identificação do Problema: “O brincar ou a brincadeira é atividade principal da criança. Sua importância reside no fato de ser uma ação livre, iniciada e conduzida pela criança com a finalidade de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si mesma, os outros e o mundo em que vive. Brincar é repetir e recriar ações prazerosas, expressar situações imaginárias, criativas, compartilhar brincadeiras com outras pessoas, expressar sua individualidade e sua identidade, explorar a natureza, os objetos, comunicar-se, e participar da cultura lúdica para compreender seu universo. Ainda que o brincar possa ser considerado um ato inerente à criança, exige um conhecimento, um repertório que ela precisa aprender.”
Surgiu
a idéia deste assusto à partir da observação do interesse e
entusiasmo das crianças por brincadeiras como: “Queimada”,
“Pular corda”, “Bambolê”, “Vivo ou morto”, e dos
constantes conflitos entre as crianças do agrupamento, então
proporcionamos esses momentos à elas aproveitando para realizar as
intervenções necessárias para melhorar a convivência e hamonia. À
partir desses interesses observados e da roda de história com o
livro “Vida de criança- Ingrid Biesemeyer Bellinghausen”,
iniciamos um projeto sobre “Brinquedos e brincadeiras”,
utilizando-se de vivências e pesquisa no computador/ internet da
instituição, sobre o artista Ivan Cruz. Aplicando técnicas de
mediação de conflito e promovendo uma vivência mais pacífica.
-
Objetivos:
*
Promover momentos de socialização e afetividade entre as crianças
do agrupamento.
*Estimular
a autonomia das crianças para que consigam resolver pequenos
conflitos e criar um ambiente mais pacífico.
*Trabalhar
técnicas de mediação incentivando o diálogo e respeito ao outro.
*
Participar de jogos e brincadeiras que sejam trabalhadas regras em
grupo.
*
Incentivar a vivência de valores como: cooperação, respeito,
solidariedade, auto- estima e gentileza.
*
Elaborar brinquedos que dizem sobre o tempo e a cultura.
*
partindo da construção de brinquedos com diversos materiais.
Desenvolver um trabalho interdisciplinar de maneira prazerosa
- Desenvolvimento:
Fazendo
parte de um grupo de crianças muito agitadas, indisciplinadas, que
falavam muito alto e brigavam entre si na maior parte do tempo,
iniciei o projeto “Brincadeiras de criança” com a prática do
brincar, respeitar as regras do jogos e o momento/ espaço do outro.
À partir dos conflitos iniciamos as rodas de conversas, com técnicas
de mediação de conflito, orientando as crianças a falarem do
problema sem julgar, discriminar, atacar e expor o outro. Começamos
então a discutir ações - conflitos e não as pessoas. A turma
começou a acalmar-se e a respeitar o momento do outro, ouvir a fala
e colocar-se no lugar do outro, assim os resultado começaram a
surgir, mesmo a longo prazo, mas já era possível perceber uma turma
mais harmônica.
Também
trabalhamos literaturas em rodas de histórias e músicas nas rodas
de músicas. Apresentações artísticas e atividades diversas
valorizando a produção e o empenho de cada um. Brincadeiras
explorando as regras e a disciplina.
Outro
passo muito importante foi o trabalho de escuta, a prática de ouvir
a criança, ajudá-la a refletir e estimular iniciativas para que ela
mesma conseguisse resolver os problemas causados ou acontecidos,
trabalhando assim sua autonomia e auto-estima.
-
Avaliação:
O
curso “Mediação de conflitos” foi um suporte de extrema
importância para que fosse possível mediar tantos conflitos
existentes neste agrupamento, gerando então crescimento no
desenvolvimento emocional da turma. Também um “socorro” ao meu
trabalho, por me sentir frustrada e sem recursos para mediar os
conflitos freqüentes, pensando até em uma licença médica por
estar me sentindo já adoecida com tantas angústias e problemas da
sala, além de já ter solicitado a equipe diretiva um remanejamento
para outro agrupamento, não sendo atendia.
Sinto-
me privilegiada por ter feito esse curso, tendo o amparo e
orientações que me auxiliaram diretamente na prática do meu
trabalho com a crianças e o suporte teórico que valorizou esta
prática.
Sobretudo
em ver a turma do agrupamento EI-E crescer, amadurecer e viver sua
infância de forma prazerosa e harmônica!
___________________________________________________________
A
figura masculina na educação infantil
Problematização
A
escola tem o papel relevante na formação da criança em todos os
sentidos principalmente na construção de uma cultura de não
violência em seu espaço, com isso faz-se necessário propiciar
atividades que promovam paz, solidariedade, a cooperação e o
respeito mútuo como forma de viabilizar a inclusão social bem como
a diversidade cultural.
O
preconceito contra os professores nas creches, de acordo com
educadores, decorre de diversas questões e fatores sociais que
tendem a quebrar resistências e paradigmas.
Objetivos
Trazer
para o ambiente escolar em geral e principalmente para as crianças
uma diversidade no ambiente escolar e novos olhares sobre os
conteúdos e forma de trabalhos diferentes.
Desenvolvimento
Atuando
como pedagogo pela rede municipal de educação desde Agosto de 2015,
venho atuando principalmente em CMEIS da rede onde presenciei forte
resistência basicamente dos pais mais o que mais me impressionou foi
o próprio tratamento concedido pelas instituições onde passei, o
preconceito infelizmente veem da própria classe de educadores.
De
início foi tudo novo, aliar a teoria com a prática não foi nada
fácil, mas nada mais que o tempo para amadurecer pensamentos e
reflexões acerca das experiências.
A
paz converte-se num processo contínuo e acessível em que a
cooperação, o recíproco entendimento e a confiança em todos os
níveis ajustam as bases das relações interpessoais e intergrupais.
Na educação para a paz devemos buscar mudar o modo de sentir, que
muda o modo de pensar, que muda o modo de falar, que muda o modo de
agir. A cultura da paz baseia-se no diálogo, que visa abrir
questões, estabelece relações, compartilha ideias, questiona e
aprende, compreende, faz emergir ideias, busca a pluralidade de
conceitos.
Comentando-se
a Confiança, no meu caso foi exercitado este quesito nesta jornada
de trabalho com as crianças, na qual normalmente os pais ao deixarem
suas crianças emitiam algum tipo de desconfiança e olhares
contrários ao saber que haveria um homem como professor de
determinada sala, de início os pais não se comunicavam pessoalmente
comigo a maioria se comunicava diretamente com a direção escola
questionando a falta de uma professora na sala. A grande maioria das
coordenadoras e diretoras se empenhavam em se comunicar da melhor
forma possível sobre o trabalho desempenhado por um homem na
educação infantil bem como da diversidade que ocorre no meio
escolar.
O
meu exercício quanto ao quesito confiança,
foi observar todos estes “burburinhos” sem me hesitar em falar ou
questionar de imediato com estes pais evitando um conflito inicial
com estes pais que desconfiados com um novo modelo, uma nova
diversidade dentro da escola, então a desconfiança inicial foi
tratado do meu ponto de vista normal, e encarado com uma desafio a
ser trabalhado ao longo da jornada dentro das instituições.
Obter
a confiança dos pais destas crianças começou pelo falto de ganhar
confiança das próprias crianças envolvidas, que logo se sentiam a
vontade no novo ambiente que relatavam aos pais as atividades e
conversas que eram desenvolvidas em sala o que acalentava e baixava o
nível de desconfiança em relação ao meu trabalho desempenhado nas
instituições.
Para
conquistar a confiança das crianças utilizei de técnicas da
educação para a paz a boa convivência com os mesmos e a arte do
saber “ouvir”, que não somente promove uma melhor articulação
mas também possibilita ao educando maior aprendizado procurando
saber os anseios os aprenderes iniciais das crianças tornado o
educando uma ponte de alicerce ao conhecimento.
Avaliação
O
tema foi de grande importância para sanar alguns problemas que
encontrava no relacionamento em ambiente de trabalho e principalmente
no relacionamento com as crianças onde obtive o maior aprendizado
pela simplicidade e espontaneidade das mesmas.
Resultados
Alcançados
Os
objetivos propostos foram alcançados, sendo que os conflitos
diminuíram e o que eu mais precisava no meu relacionamento familiar,
houve uma melhor harmonia de pensamentos e relacionamento dentro do
meu próprio lar.
Houve
uma melhor aceitação da minha profissão de pedagogo dentro do
ambiente de educação infantil e fundamental e inclusive da minha
parte me auto aceitando e me incorporando a este novo desafio
instigador e auto reflexivo em suas ações.
Conclusão
Ao
incorporarmos a cultura da paz em nosso cotidiano, nos
disponibilizamos ao diálogo, a escuta, a tolerância, a
generosidade, ao comprometimento, mas, também à consciência do
inacabamento, ao reconhecimento de ser condicionado e da dupla
existência da verdade. Tendo consciência do processo de
inacabamento, constatamos que a educação é uma formação
continuada, que dura toda a existência.
(Os sete saberes-Edgard Morin)
Referências
http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/a-educacao-relacao-com-paz.htm.
Acesso em 22/11/2016.
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/homens-lidam-com-estigma-ao-lecionar-no-ensino-infantil-11831999.
Acesso em 22/11/2016.
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,presenca-masculina-ajuda-na-diversidade,511386.
Acesso em 22/11/2016.
_____________________________________________________________________________
Prefeitura
de Goiânia
Secretaria
da educação da prefeitura de Goiânia – SME
Paz
na escola e a importância do EPAZ neste processo de paz
Cursistas
: Adriana Elina Ferreira
Walter
Sales Da Silva
Goiânia, Novembro
2016
1-INTRODUÇÃO
Podemos encontrar na literatura
diversos significados para a PAZ... Com
origem no termo latim pax, a paz pode ser definida num sentido
positivo e num sentido negativo. No seu sentido positivo, a paz é um
estado de tranquilidade e de quietude; já, em sentido negativo, a
paz é a ausência de guerra ou violência. O nível político e para
o direito internacional, a paz é a situação e relação mútua
vivida por aqueles que não estejam em clima de guerra. Trata-se,
nestes casos, de uma paz social, onde são mantidas boas relações
entre comunidades de indivíduos.
Os significados de paz segundo o
dicionário são: 1 Quietação de ânimo. 2 Sossego, tranquilidade.
3 Ausência de guerra, de dissensões. 4 Boa harmonia. 5 Concórdia,
reconciliação. 6 Paciência, pachorra. 7 Cerimônia em que, na
missa, o celebrante beija a pátena e abraça o diácono. 8 A pátena.
9 A relíquia ou imagem que nas catedrais se dá a beijar ao coro,
etc. 10 abraço de paz: o que o corpo docente dá ao que se gradua
em doutor. 11 anjo da paz: pessoa que trata de reconciliar
desavindos. 12 gente de paz: gente pacífica e amiga. 13 paz
octaviana: paz profunda e inalterável. 14 paz podre: silêncio
profundo. 15 símbolo da paz: a oliveira.
O
significado de cultura de paz que nos interessa e o da construção
da paz começa a partir de uma atitude pessoal que pode se refletir
depois em diversos campos da vida, no meio ambiente, na sociedade, na
saúde coletiva entre outros. Essa discussão cultura da paz requer
de todos esforços...se fortalece a partir da crescente visão da
interdependência global e da responsabilidade universal pela
construção de um novo mundo e coloca este tema como uma das
principais ações educativas, que promovem fontes efetivas de paz no
mundo. Esse é foco de paz que estudamos e aprendemos ao longo do
curso.
2- OBJETIVO
Ingressamos neste curso com o
objetivo de aprender sobre cultura de paz para oferecer aos
estudantes do ensino fundamental da prefeitura de Goiânia visão
inter e multidisciplinar sobre Estudos de Estratégia, de Paz no
âmbito da Política contemporânea, bem como permitir entender o
exercício das estruturas contemporâneas de paz do ponto de vista
histórico e da análise de conjuntura individual, apresentando os
desafios globais para promover a cultura da paz; Apresentar distintas
abordagens de política públicas para promoção da paz e resolução
de conflitos no âmbito da prefeitura de Goiânia.
Este
projeto tem por finalidade promover a construção de uma cidadania
sadia, critica, comparativa e consciente em seu educando, tornando-os
participativos como cidadãos no desempenho do seu papel, frente aos
seus direitos e deveres, e respeitosos perante os direitos e deveres
dos seus semelhantes na sociedade em que vivem.
O desafio que se apresenta à escola é
trabalhar com crianças de maneira responsável e comprometida, do
ponto de vista ético, proporcionando as aprendizagens de conteúdos
e desenvolvendo capacidades que possam transformar a comunidade de
que fazem parte, fazendo valer o princípio da dignidade e criando
espaços de possibilidade para a construção de uma sociedade na
qual a questão da moralidade deva ser uma questão de todos e de
cada um.
Este projeto visa trabalhar uma
sequência de atividades que proporcionaram o contato com o tema Paz
estimulando e potencializando os pensamentos e atitudes que gerem uma
cultura de paz, assim como o tema dos trabalhos desenvolvidos pelas
turmas “Gentileza Gera Gentileza” frase do José Datrino ou
profeta Gentileza. Estimular o resgate dos valores humanos, como o
respeito, a solidariedade, compaixão, ética, a cooperação dos
alunos da escola municipal Olegário Moreira Borges, através de
atividades interativas e de aprendizagem mútuo, estimulando os
educandos a entenderem como promover a paz ao “negociarem” seus
conflitos cotidianos, minimizando assim conflitos maiores. Promover
ações e comportamentos que favoreçam a cultura da Paz através da
convivência pacífica e respeito aos direitos humanos.
3- JUSTIFICATIVA
A desse objetivo e que na área de
estudos e pesquisas de cultura de Paz é ainda negligenciada nos
cursos de graduação e pós – graduação no Brasil e a prefeitura
de Goiânia e uma das pioneiras nas pesquisas de cultura de paz.
Trata-se, contudo, de importante tema, tanto no plano teórico como
na capacitação de brasileiros para atuação em resolução de
conflitos no âmbito das relações sociais. Constitui ainda uma
economia de recursos humanos e matérias pouco explorados pelo estado
brasileiros empresas no Brasil os cursos EPAZ pretende contribui para
expandir o campo de atuação da Cultura de paz.
Resgatar
os valores morais e culturais que parecem adormecidos ou esquecidos
em prol de uma modernidade sem limites, materialista, que tira do
jovem o direito de sonhar, ter esperança e acreditar em uma
perspectiva de vida, onde haja uma convivência pacifica e
harmoniosa, começando pela relação família, comunidade e escola.
Na sociedade globalizada, convivem
pessoas de culturas diferentes com distintos valores e convicções
religiosas. A educação, como uma das instâncias da sociedade,
possui uma dimensão moral, que tem a intenção de realizar uma
educação na perspectiva do desenvolvimento da capacidade de
autonomia das crianças e jovens com que se trabalha. A moral já se
encontra presente na prática educativa que se desenvolve nas
escolas. No cotidiano escolar, os valores se traduzem no regulamento
escolar e nas finalidades do ensino e aprendizagem, tornando-se
necessário que se reflita sobre esses princípios e essas regras,
para que se instalem no ambiente escolar, ações e relações
democráticas.
4- RELATO DE VIVENCIAS E
ATIVIDADES
Durante o curso participamos de
diversas atividades para aprender sobre cultura de paz teve muitas
palestra e muita leitura de assuntos ligados a promoção da paz em
conflito com a cultura de guerra com palestras holísticas e muitas
dinâmicas de aprendizado. Aprendemos que e um estudo novo e que
somente no ano 1990 isso no século passado foi o ponto de partida
para a grande mobilização, assim como foi o inicio do estudo
Internacional para a Cultura de Paz. Foi neste momento que as Nações
Unidas iniciou um movimento global para a cultura de paz criando uma
“grande aliança” que unia todos os movimentos já existentes que
já trabalhava em prol da cultura de paz âmbitos de ação. Este
movimento vem crescendo com a Década Internacional para a Cultura de
Paz e Não-Violência para as Crianças do Mundo. Estudamos os
principais documentos Cultura de Paz – Documentos Internacionais
Carta das Nações Unidas, 1945 Declaração de Beijing sobre os
Direitos das Mulheres, 1995 Declaração de Durban – Relatório da
Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial,
Xenofobia e Intolerância Correlata, 2001 Declaração de Haia:
Programa do Século XXI pela Paz e a Justiça, 1999 Declaração de
Princípios sobre a Tolerância, 1995 Declaração de Sevilha sobre a
Violência, 1986 Declaração do Parlamento das Religiões do Mundo
para uma Ética Global, 1993 Declaração e Programa de Ação sobre
uma Cultura de Paz, 1999 Declaração Sobre Paz na Mente dos Homens,
Yamoussoukro, 1989 Declaração Universal dos Direitos das Crianças,
1959 Declaração Universal dos Direitos dos Animais, Bruxelas, 1978
Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948 Declaração
Universal Sobre a Diversidade Cultural, 2001Estatuto de Roma sobre o
Tribunal Penal Internacional, 1998 Manifesto 2000 – Unesco, 2000
Manifesto Russell-Einstein, 1955 Relatório Dellors: Educação, um
tesouro a descobrir, 1996 Resolução ONU 58/11 – Década
Internacional pela Cultura de Paz e Não-violência para as Crianças
do Mundo, 2001 – 2010, 2000. Também teve muitos discursos entre os
participantes apresentado seus pontos de vista sobre cada tema que
enriquecia muito os debates.
Como atividade desenvolvida com os
educandos destacamos o Caça-palavras (Anexo 1) que têm função
lúdica e educativa e facilitam a aprendizagem. Kishimoto (2005),
traz um breve histórico sobre os jogos educativos. De acordo com a
autora, Aristóteles sugeria a utilização de jogos para imitar
atividades adultas como forma de preparo para vida futura. Em Roma, o
jogo era destinado ao preparo físico com a finalidade de formar
soldados e cidadãos obedientes. O jogo deixa de ser objeto de
reprovação oficial, incorpora-se no cotidiano dos jovens, não como
diversão, mas como tendência natural do ser humano, o jogo torna-se
também um objeto de ação de brincar, passando, assim, a fazer
parte da história da educação infantil. No século XX – O jogo
expande-se na área da educação, hoje ele é de grande importância,
algo necessário para a construção do conhecimento.
Para Kishimoto (2005), no campo
educacional, há uma tentativa de conciliar a liberdade dos jogos com
a orientação dos processos educativos. Vários autores tentam
conciliar as necessidades que o aluno tem de jogar com a ação de
educar. Principalmente na educação infantil, espaço em que a
criança brinca e aprende. Por essa razão o jogo é um aliado do
educador no processo ensino/aprendizagem.
5- CONCLUSÃO
Do nosso ponto de vista o curso
contribuir para a prevenção e o combate à violência, através de
programas e propostas metodológicas de educação para a paz e a
não-violência; Promover o desenvolvimento da educação para a paz
através de programas de qualificação de educadores na área da
educação para a paz e a não-violência; Cooperar com as
autoridades e entidades governamentais para a instituição de
políticas educacionais voltadas para a construção de uma cultura
de paz. Desenvolver estudos e pesquisas, na perspectiva da construção
de uma cultura de paz ativa, Promover os valores da ética, da paz,
da cidadania, dos direitos humanos e de outros valores universais,
através de programas de formação. Para-nos o curso foi muito bom e
recomendo para outros servidores da rede municipal de Educação.
6-AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados por seu
engajamento nas atividades, sua participação, suas contribuições
positivas, suas colocações e questionamentos durante todo o
projeto. Também será avaliada em sua postura nas diferentes
situações e locais, sua capacidade de trabalho em pequeno e grande
grupo. A avaliação será
processual e contínua, através da participação e envolvimento do
aluno e a auto-avaliação de cada aluno.
7- AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar Vera Fleury da
equipe de apoio que sempre nos atendeu com todo carinho e
profissionalismo ajudando e incentivando e não deixando nem um
cursista desistir muito obrigado Vera por tudo só deus para te
pagar. Também Genivalda de Araujo Cravo dos Santos, Gerente
SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE que promoveu esses curso na SME e fez com que
todos nos tivéssemos essa oportunidade de aprendemos sobre a cultura
de paz.
REFERENCIAL TEÓRICO
Caderno
de Atividades Educacionais sobre a Paz -Volume 02- Editado
pelo Instituto Brasileiro de Educação Moral – IBEM Parte
integrante do Programa Vivendo Sempre em Paz. janeiro de 2014 (Anexo
2)
Conceito
de paz - O que é, Definição e
Significado http://conceito.de/paz#ixzz4OeaKhJAZ
Acesso em 31/10/2016
KISHIMOTO, M.T. Jogo, brinquedo,
brincadeira e a educação. Cortez: São Paulo, 2005
OLIVEIRA, Ana Cristina Machado de
Oliveira. Pedagogia Del
conflicto: Brasil, um país
de conflitos velados. Barcelona, España, 2012.
____________________________________________________________________
ESCOLA
MUNÍCIPAL PROFESSORA MARIA NOSÍDIA PALMEIRAS DAS NEVES
MARIA
HELENA DA SILVA TELES
MARIUZA
FERREIRA DA SILVA
EU
PREFIRO?
OLHO
NO OLHO OU OLHO POR OLHO
GOIÂNIA,
23 DE SETEMBRO DE 2016.
TEMA:
EU
PREFIRO? OLHO NO OLHO OU OLHO POR OLHO
OBJETIVO:
Apresentar
na escola os princípios da cultura da paz: diálogo, comunicação
não violenta e a mediação de conflito.
JUSTIFICATIVA:
Propomos
a construção de uma cultura de paz no ambiente escolar, numa
tentativa de se reverter o quadro de intolerância entre os alunos.
Através da mediação, os conflitos podem ser resolvidos com o
diálogo, evitando soluções baseadas na agressão física ou
verbal. Criar o hábito de diálogo e resolução de conflitos por
meio de soluções apresentadas pelos próprios envolvidos e,
portanto, principais interessados em resolvê-los. Estamos a todo o
momento com situações conflituosas dentro da nossa Escola. Fatos
que desgastam a relação professor / aluno / coordenação / pais /
direção e gera um ambiente tenso e hostil. O que podemos fazer?
Como lidar com comportamentos desrespeitosos, agressões psicológicas
e físicas dos alunos? Estas foram perguntar inquietantes que
trouxemos para nossas reflexões com a certeza que situações
extremamente difíceis, são possíveis de serem revertidas e fazer
da escola um lugar seguro, alegre e estimulante para todos que nela
se encontram. Propomos nessa ação um agir transformador através do
DIÁLOGO, baseado na confiança mútua e na cultura de paz.
DESENVOLVIMENTO
DA AÇÃO
OBJETIVOS
ESPECIFÍCOS:
*Reconhecer
a importância do outro e o respeito mútuo;
* Identificar
comportamentos que proporcionem uma convivência pacífica;
* Registrar relatos;
* Analisar atitudes positivas e negativas na convivência diária;
* Registrar relatos;
* Analisar atitudes positivas e negativas na convivência diária;
*Conversar
sobre o vídeo (Convivência) fonte youtube;
*Discutir
sobre os cartazes: Eu prefiro? Olho no olho ou olho por olho.
ATIVIDADES A SEREM TRABALHADAS:
- Debates em rodinhas sobre: Como eu gosto de ser tratado pelos meus colegas de escola?
-Quadro
Assembleia: ações positivas e negativas.
RECURSOS:
-Cartaz
com atitude positiva e negativa;
-Almofadas
emotions para a roda de conversa;
-Quadro
de papel pardo, folha de chamex, lápis e borracha;
-Vídeo
youtube;
-Data
show;
AVALIAÇÃO:
Será feita durante todo o desenvolvimento do projeto, considerando:
-A
participação, interesse e entusiasmo dos alunos.
Referências
Bibliográficas:
Conflitos
na escola: modos de transformar: dicas para refletir e exemplos de
como lidar/ Ceccon, Claudia...[et
al.];apresentação
Rubem Alves; ilustrações Claudius Ceccon. – São Paulo: CECIP:
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009. 208p.: il.
Convivencia.
www.youtube.com.
https://youtu.be/u5651tdwyxo.
Projeto
Escola de Mediadores – Cartilha de Mediadores – Como montar este
projeto na minha escola? Coordenação: Márcia Denise dos Santos
Azevedo de Souza. Viva Rio 2002.
Música:
Rap de MV Bill – No Caminho do Bem.
_____________________________________________________________________________
Goiânia,
12 de dezembro de 2016.
SME/
CEMAPE/ EPAZ
Curso
Mediação de Conflito e Convivência Pacífica
Letícia
Marquez da Fonseca - Turma A - 2016
No ano de 2015, o telhado do CMEI
Jardim Europa II começou a ceder, às vezes era possível ouvir o
ranger da madeira, e todos os servidores preocupados com a situação,
que poderia machucar alguma criança ou mesmo um adulto, pediram à
dirigente Maíra Adorno que buscasse uma solução.
Em abril, foi a primeira vez que
telefonou para que os engenheiros da prefeitura fossem dar uma olhada
e verificar o que poderia ser feito. Eles foram em junho, agosto e
depois em outubro. Pediram a interdição e que fosse possível
reformar o telhado, mas a URE e a SME não liberavam.
Todos trabalhadores trabalhavam sobre
tensão, com medo que a qualquer vento mais forte ou chuva fizesse
com que o telhado caísse de vez e machucasse alguém. Devido a todos
esses problemas, a tensão e os conflitos interpessoais e
intrapessoais só aumentavam.
Foi feita uma reunião geral, para
participar os pais das crianças do que estava acontecendo, com
diálogo e concretização do problema que afetava a todos nós.
Posteriormente foi feita nova reunião apenas com os pais das
crianças que seriam transferidas para o CEI Menino Jesus que ficava
nas proximidades.
No início de outubro, as vinte
crianças das duas salas ameaçadas, foram transferidas para o CEI
Menino Jesus, junto com as professoras e as agentes. Foi necessário
levar o mobiliário e o material de trabalho também.
Ficamos trabalhando com apenas dois
agrupamentos, das crianças menores. Eram vinte bebês de dois anos e
doze crianças de 3 anos, na construção da parte de trás que não
estava ameaçada de cair.
O banheiro das crianças ficava na
construção da frente, onde havia o problema do telhado, foi
inutilizado e todos passaram a utilizar o outro único banheiro que
anteriormente era apenas dos funcionários da instituição, e não
era adaptado para as crianças.
Periodicamente eram feitas reuniões
com os pais das crianças que permaneceram no CMEI. Uma das mães foi
em reuniões com a dirigente na URE, e estava tentando auxiliar, mas
nada pode ser feito. Chamaram até a televisão que fez entrevista
com algumas servidoras, filmou a instituição, o telhado, mas não
houve solução por parte da Secretaria da Educação.
No mês de dezembro todos os
servidores da instituição foram convocados à Secretaria de
Educação, para ir ao DGP fazer uma nova lotação, e o CMEI Jardim
Europa II foi fechado temporariamente, disseram que futuramente seria
derrubado e construído outro no local. Caso isso acontecesse, as
servidoras lotadas seriam as primeiras a ser chamadas para retornar
ao local de trabalho.
Com todos esses transtornos causados
pela insegurança e instabilidade de todas as pessoas que ali
trabalhavam os conflitos que já existiam se intensificaram e foram
surgindo outros. No início do ano já havíamos decidido
coletivamente que o plano de formação seria “Relações no
ambiente profissional da educação: Por que existem tantos
conflitos?”.
Trabalhamos ao longo do ano, que o bom
relacionamento interpessoal não é a ausência de conflitos, que é
necessário ter respeito, e deve ser recíproco, é preciso
compreender o outro. A fofoca, o mau humor, os melindres não
contribuem para a PAZ. A paz é um estado de espírito, é preciso
controlar-se mesmo perante conflitos. Que devemos trazer luz,
diálogo, inclusão, harmonia, união. Estar de bem com a vida, e
respeitar o limite do próximo. Incluímos o diálogo na criação de
uma rede de boa convivência.
Realizamos diversas tentativas que
visavam mediar os conflitos. Foram feitas muitas dinâmicas
interativas que objetivavam maior conhecimento das servidoras,
fizemos rodas de conversas, ampliando a comunicação, escuta ativa,
brincadeiras, apresentação de leituras do plano de ação, maiores
oportunidades de diálogo entre as servidoras, escutamos músicas
sobre a paz, etc.
Dentre as práticas utilizadas,
tivemos também o toque, massagem na colega, a biodança, aplicação
de Reike para cura através da troca de energia e inclusive tentamos
iniciar um Projeto de Mediação de Conflitos que seria o Plano
Piloto em CMEIs contando com a participação de Marlúcia Rodrigues
Coutinho e Clédia Maria Pereira que visavam desenvolver um trabalho
voltado para a mediação e obtenção de maior equilíbrio e
harmonia entre as pessoas que trabalhavam na instituição.
Buscamos desenvolver novas mediações/
relações para amenizar conflitos, sermos proativos, pacificadores,
valorizando a vida. Visamos aprender como lidar com a raiva, o medo,
a insegurança, pois os conflitos são neutros e dependem da maneira
como lidamos com ele. Essa mediação buscava a resolução dos
conflitos e a restauração das relações sociais, de forma
multidisciplinar, pois abrangeria várias áreas do conhecimento e
várias competências. Então, procuramos dialogar para transformar
conflitos em aprendizagem e mudança. Pois “O conflito é o nosso
companheiro de jornada mais próximo. É parte integrante da vida e
da atividade social. O conflito se origina da diferença de
interesses, de desejos e aspirações”.
A mudança começa em nós. Precisamos
ouvir mais o outro, desenvolver a escuta ativa, ouvir a fala, o
sentimento, o problema, a carência. Necessitamos ter uma comunicação
mais bem trabalhada e utilizar o conflito para positivar,
proporcionar crescimento. Criticar fatos e não pessoas. Usar o poder
do diálogo na criação de uma nova rede de convivência.
O mundo está sempre em constante
transformação, e sempre surgem muitos conflitos, é preciso se
adequar às mudanças. E extrair o que há de melhor, aprender com o
conflito e evoluir, criar novas competências para lidar com o
assunto.
O trabalho realizado pela Equipe SME -
GERSAU/ CEMAPE/ EPAZ visa melhorar as relações interpessoais no
âmbito educacional / profissional / pessoal, proporcionando aos
profissionais da área da educação lidar com os conflitos e
desenvolver competências necessárias para transformá-los em
oportunidades de aprendizagem e mudança de paradigma, modificando
uma relação hostil em uma relação amigável. Dessa forma, podemos
realizar a prevenção de doenças levando paz e tranquilidade ao
ambiente de trabalho, ajudando a construir uma educação melhor, uma
sociedade melhor onde predomine a paz, a união, a fraternidade e o
amor. Devemos ser multiplicadores de boas ações e vibrações, e de
certa forma ajudando o mundo a se tornar um lugar melhor para se
viver e conviver, possibilitando mais esperança para as futuras
gerações.
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO
CURSO DE MEDIAÇÃO DE
CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
ODILIANA RIBEIRO DE SOUZA
O MEDIADOR MIRIM COMO
POSSIBILIDADE DE CONVIVÊNCIA PACÍFICA: CONFLITOS NO RECREIO
Plano de Ação apresentado ao curso de Mediação de Conflito e
Convivência Pacífica para verificação de aprendizagem e
composição da exigência de nota.
GOIÂNIA,
2016
O MEDIADOR MIRIM COMO
POSSIBILIDADE DE CONVIVÊNCIA PACÍFICA: CONFLITOS NO RECREIO
RESUMO
O curso de Mediação
de Conflitos e Convivência Pacífica
nos proporciona elementos teórico-práticos para a reflexão e
intervenção pontual sobre a positivação de conflitos. É objetivo
desse plano de ação propor soluções práticas para conflitos
existentes na escola, partindo da possibilidade de vivenciar práticas
que nos permitam chegar a um consenso em um conflito, ouvindo o
outro, percebendo suas necessidades e sentimentos. Dessa forma, é
provocativo ao promover a reflexão e ações coletivas visando o
fortalecimento de um clima favorável ao diálogo e à aprendizagem,
possibilitando espaços em que todos se tratem com respeito e
experimentem viver relações pautadas no respeito e na confiança
mútua.
INTRODUÇÃO
Conflitos são inerentes à
vida humana em sociedade, porém é a maneira como lidamos com os
conflitos que podem ter desdobramentos, ora positivos, contribuindo
para o fortalecimento das relações de pertença ao grupo,
amadurecimento e aprendizagem, ora negativos, ao serem mal
administrados, como as situações de violência.
Ortega (2002, p.143), ao
enfocar os conflitos no espaço escolar esclarece:
O conflito emerge em toda
situação social em que se compartilham espaços, atividades, normas
e sistemas de poder e a escola obrigatória é um deles. Um conflito
não é necessariamente um fenômeno da violência, embora, em muitas
ocasiões, quando não abordado de forma adequada, pode chegar a
deteriorar o clima de convivência pacifica e gerar uma violência
multiforme na qual é difícil reconhecer a origem e a natureza do
problema.
Assim,
percebe-se a necessidade de, no espaço escolar, desenvolver ações
preventivas e curativas que restabeleçam as relações, por meio da
prática do diálogo e da mediação de conflitos. Nesse sentido, a
mediação de conflitos se apresenta como um processo não
adversarial, confidencial e voluntário, no qual um terceiro
imparcial facilita a negociação entre duas partes ou mais, onde um
acordo mutualmente aceitável poderá ser um dos desenlaces
possíveis, baseados nos princípios da imparcialidade, do diálogo e
do consenso democrático.
Integrante
do modelo de justiça restaurativa, esta que propõe a solução dos
conflitos através do diálogo, da parte poder exercer sua autonomia
(poder de escolher aquilo que realmente deseja sem ser influenciada
por outros), pode criar verdadeiras oportunidades para que haja uma
decisão justa, não no sentido de ganhador X perdedor, mas na
perspectiva de que todos ganhem justamente. Nela, todos os
conflitantes possuem o benefício de dizer o que sentem, o que
realmente anseiam para extinguir o problema conforme o seu olhar.
Além
disso, há o esforço para que existam soluções consideráveis que
favoreça a todos sem exclusão de nenhuma pessoa envolvida na lide.
Isso acontece por causa da real imparcialidade do facilitador que
busca a solução mediante o diálogo e desabafo em prol da extinção
de dúvidas sobre o evento de discórdia e com o intuito de
restabelecer e preservar os relacionamentos pessoais que antes era
satisfatório, ou não.
CONTEÚDO
A ação escolhida abarca as
relações interpessoais na escola, mais especificamente os casos de
indisciplina e brigas no recreio. Para compreender o contexto em que
surge a problemática é importante destacar a lógica individualista
em que se fundam as relações sociais na sociedade capitalista e que
com o fim de ir na contramão dessa lógica, esse plano de ação
parte da afirmativa de que é possível e necessário criar relações
de cooperação e solidariedade entre os indivíduos. Acreditamos que
inicialmente seja necessária a intervenção de um terceiro, o
facilitador, mas que com o desenvolvimento de tais práticas, o
hábito de buscar o consenso vai se tornando algo incorporado no
comportamento das crianças.
Por ser um espaço social, a
lógica da competição e de privilégios surgem como manifestação
da falta de alteridade e cuidado com o outro, ou seja, com a falta de
reconhecimento da importância do outro na nossa constituição como
sujeitos. Buscando romper com essa lógica, esse Plano de Ação
busca reestabelecer laços a partir da revalorização do caráter
pedagógico do diálogo.
A questão da Educação para
a Paz encontra-se no Projeto Político Pedagógico da escola como um
dos temas a serem desenvolvidos ao longo do ano e foi fruto de uma
discussão coletiva entre o corpo docente para mobilizar as crianças
a um pacto de convivência, se não amigável, respeitoso,
contribuindo para melhores relações interpessoais, melhorando a
qualidade da convivência no ambiente escolar através de vivências
de valores humanos e resgate da solidariedade e respeito para com os
outros.
Destacamos ainda, que a
mediação é um processo de ajuda em situação de crise e está
sendo pensada para o conflito, de ordem passageira, porém sua
efetivação, na cultura escolar, requer uma intervenção pontual,
pois existem conflitos que não se resolvem espontaneamente e acabam
se transformando em situações de violência, e a problemática ora
apontada é exemplo disso.
OBJETIVOS
Com as ações explicitadas no
item METODOLOGIA, é nosso propósito intervir nos conflitos
ocorridos entre as crianças no horário do recreio, em uma escola do
Ciclo I. Para isso estabeleceremos os seguintes objetivos:
-
Constituir uma equipe voluntária a partir da eleição de dois integrantes por agrupamento para elaborar e contribuir na implementação do projeto RECREIO EM PAZ;
-
Levantar dados importantes sobre os conflitos (pode ser feito através de um questionário a ser elaborado pela equipe);
-
Elaborar o plano de ação (antecipação de todas as etapas do projeto, distinguindo metas, responsabilidades, materiais, etc.);
-
Promover discussões em sala para mobilizar a mudança de atitude com os colegas no momento do recreio;
-
Contextualizar do que é mediar, da noção do que é ser justo, da noção de bem comum;
-
Sensibilizar a comunidade escolar para mobilização (através de palestras, produção de materiais de comunicação e divulgação, etc.)
-
Capacitar na esfera teórica e prática os mediadores mirins;
-
Acompanhar a prática da mediação no recreio;
-
Avaliação do trabalho com as crianças e o coletivo da escola (professores, administrativos, gestão).
METODOLOGIA
A execução do Plano de Ação
articulada ao item OBJETIVOS, desenvolverá:
-
A eleição de dois integrantes (mediadores mirins) por agrupamento para elaborarem e contribuírem na implementação do projeto RECREIO EM PAZ;
-
O levantamento de dados sobre os conflitos no recreio: quais motivações geram conflito? Como podemos superá-las?
-
A intervenção sobre os problemas identificados (com os mediadores eleitos pelos agrupamentos) será proposta;
-
Promoção de discussões em sala para mobilizar a mudança de atitude com os colegas no momento do recreio (uso de imagens retiradas da internet, enfocando o que podemos ou não fazer com o colega);
-
Confecção de cartazes informativos sintetizando as discussões em sala (para fixar nas salas e pátio);
-
Introdução dos conceitos de mediação, de justiça, da noção de bem comum e convivência pacífica;
-
Estabelecer com as crianças regras de conduta coletiva no recreio (o que podemos e o que não podemos fazer);
-
Capacitar na esfera teórica e prática os mediadores mirins (2 por agrupamento);
-
Instaurar a prática do recreio com atividades dirigidas e organizadas pelas próprias crianças a partir da eleição de atividades referidas e de quem organizará a atividade e será o responsável por mobilizar a guarda dos materiais (conforme quadro abaixo). Antes de realizar as atividades, os mediadores mirins recebem formação tanto ara pegarem/guardarem os materiais quanto para lidarem com situações de conflitos entre as crianças. Cabe destacar que o recreio é monitorado por adultos;
Recreio em Paz – Escala de
Organização
|
|||||
Dia da semana
|
Segunda-feira
|
Terça-feira
|
Quarta-feira
|
Quinta-feira
|
Sexta-feira
|
Atividades e Organizadores
|
Estudantes Responsáveis:
(um mediador por agrupamento
A, B, C)
Atividades:
-Pula corda
-Futebol
-Leitura
-Hora do Brinquedo
|
Estudantes Responsáveis:
(um mediador por agrupamento
A, B, C)
Atividades:
-Amarelinha
-Jogos
-Boliche
-Bambolê
-bola de gude
|
Estudantes Responsáveis:
(um mediador por agrupamento
A, B, C)
Atividades:
-Brincadeira Elefante Colorido
-Vôlei
-Pula elástico
-Cantigas de roda
|
Estudantes Responsáveis:
(um mediador por agrupamento
A, B, C)
Atividades:
-Pega pega
-Adivinhe quem é
-Acerte o alvo
-Batata quente
|
Estudantes Responsáveis:
(um mediador por agrupamento
A, B, C)
Atividades:
-Futebol
-Empilha e desempilha
-O rei mandou
-Pique pega
|
-
Acompanhar a prática da mediação no recreio;
-
Avaliação do trabalho com as crianças e o coletivo da escola (professores, administrativos, gestão).
AVALIAÇÃO
Partindo dos objetivos
propostos neste projeto pretende-se observar o desenvolvimento dos
estudantes quanto à execução das tarefas, participação,
interesse, socialização, responsabilidade e comprometimento com o
bom andamento do recreio. Os mediadores mirins, responsáveis pela
orientação das atividades recreativas realizarão uma avaliação
oral realizada no Conselho de Ciclo abordando o desenvolvimento das
mesmas, a participação dos alunos, e possíveis dificuldades que
venham a ser encontradas.
Acreditamos que para um
resultado satisfatório, os mediadores mirins devem ser eleitos
anualmente, dando oportunidade para a formação de diversas
crianças. Quanto aos resultados alcançados, ainda não colocamos
esse plano de ação em prática para apontarmos o que foi
satisfatório e o que precisa ser revisto. Mas consideramos que a
perspectiva de um trabalho coletivo onde as crianças conseguem
articular saberes teóricos e práticos, mudando suas atitudes, se
constitui como algo fundamental, concreto e necessário para que as
mesmas formem o conceito de Cultura de Paz, bem como o de respeito
mútuo, justiça, diálogo e solidariedade.
REFERÊNCIAS
ORTEGA,
Rosário et al. Estratégias
educativas ara a prevenção das violências.
Trad. de Joaquim Ozório- Brasília: UNESCO, UCB, 2002.
__________________________________________________________________________
MEDIAÇÃO
DE CONFLITO E
CONVIVÊNCIA PACÍFICA
PLANO
DE AÇÃO
CMEI
PRESIDENTE COSTA E SILVA
ANA
CAROLINA CORDEIRO
DANUZA
RIBEIRO FERNANDES
PLANO
DE AÇÃO - CURSO MEDIAÇÃO DE CONFLITOS
DIAGNÓSTICO:
No
segundo semestre do ano de 2016, no turno matutino, uma das
servidoras da cozinha que havia se oferecido espontaneamente para
fazer o café para as professoras e demais servidoras, num momento de
raiva e descontrole emocional, após inúmeras reclamações de uma
determinada funcionária, durante várias oportunidades no momento do
café, disse que não iria mais fazer essa gentileza. As reclamações
eram sempre as mesmas, relacionadas as xícaras e bandeja sujas, ou
que não tinha pão suficiente para todos. A servidora da cozinha
por outro lado estava se sentindo ressentida e magoada, pois afinal
de contas, ninguém do grupo da cozinha tinha se oferecido para tal
atribuição, uma vez que, não é da alçada das funcionárias da
cozinha preparar café para as servidoras do CMEI. Apesar de
mostrar-se prestativa e solidária, pesquisando o preço do café, e
comprando no lugar mais barato, às vezes, utilizando do seu próprio
dinheiro para que depois arrecadasse o dinheiro das funcionárias,
não foi o suficiente para calar e fazer algumas servidoras serem
gratas pela sua ação. Apesar de tudo, as reclamações ficaram
somente no nível da instituição, sem a necessidade de uma decisão
externa, ou seja, não foram parar na Unidade Regional.
De
acordo com nosso projeto político pedagógico, um dos objetivos da
educação infantil de acordo com a resolução CME número 194, de
29 de outubro de 2007 artigo 11 é possibilitar às crianças
situações que as levem a estabelecer e ampliar suas relações
sociais, articulando os seus interesses e pontos de vistas com os
demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e
colaboração. Dessa forma, o CMEI deve promover um espaço de
diálogo na resolução de conflitos, dando a oportunidade para que
todos possam expor seu pensamento, assim como, suas insatisfações,
buscando sempre uma solução que agrade e contemple as expectativas
de todos envolvidos na questão.
No
que diz respeito aos recursos humanos, as servidoras devem ser éticas
e saber trabalhar em equipe, numa relação de respeito e
profissionalismo, mantendo boa comunicação e contribuindo para um
clima de harmonia na instituição, conforme consta na Proposta
Político Pedagógico - 2016 do CMEI.
Diante
do diagnóstico desta realidade, nós cursistas, do Curso de Mediação
de Conflitos e Convivência Pacífica juntamente com minha diretora
e coordenadoras, nos reunimos para avaliar esta situação e mediar
uma possível solução para o conflito.
Neste
sentido, como já tínhamos o “desabafo” e o sentimento de
ingratidão por parte da servidora, registradas em ata, percebemos a
necessidade de ouvir a servidora da cozinha novamente, através de
uma reunião, sobre os motivos que levaram a mesma a tomar essa
atitude de não querer fazer mais o café para as servidoras. Assim
como, ouvimos a versão da servidora do administrativo, acusada de
provocar e causar o conflito referido, através das suas reclamações.
OBJETIVO:
O
interesse em desenvolvermos essa ação, diz respeito a melhorar a
relação das servidoras da cozinha com as demais funcionárias do
CMEI, através da reconstrução do diálogo com empatia, melhorando
as relações, e promovendo um ambiente sadio, onde as pessoas tenham
respeito, umas pelas outras e convivam bem.
AÇÕES:
-
Conversa
informal da servidora merendeira com a diretora sobre os motivos da
sua insatisfação em fazer o café para o grupo. A partir daí
outras ações ocorreram. Agosto
-
Agendar uma reunião com a merendeira do turno matutino com as demais
servidoras do CMEI. Setembro
-Agendar
uma reunião com a servidora do administrativo, responsável por
desencadear tal conflito. Setembro
-
Identificar as causas do conflito, através da escuta ativa e propor
a resolução do conflito.
-
Utilizar as técnicas de mediação de conflito: acolhida; escuta
ativa; positivação do conflito; identificação de questões,
interesses e sentimentos (coleta de informações); parafraseamento.
AVALIAÇÃO
-
Acolhida:
foi bem utilizada, uma vez que a servidora se mostrou mais calma e
tranquila, além de ter conseguido se expressar falando sobre o que
estava sentindo em relação ao conflito.
-
Escuta
ativa:
Ouvimos a servidora atentamente, registramos suas queixas e suas
dificuldades, inclusive identificamos que a mesma manifestava a
necessidade de resolução do conflito.
-
Positivação
do conflito:
Foi devidamente esclarecida a necessidade de resolver a situação, e
buscar juntamente com as servidoras uma solução para o conflito
evidente. Assim como, ações que buscassem compreender o atrito na
perspectiva da sua positividade, no intuito de capacitar e educar as
servidoras para perceber as visões distintas sobre um mesmo foco,
constituindo uma oportunidade para construir soluções positivas e
pacíficas, através do respeito e do diálogo.
-
Parafraseamento:
Foi utilizada durante toda a conversa, sempre reforçando as suas
frases para que a mesma se sentisse ouvida e entendida,
possibilitando uma melhor organização e compreensão do seu relato.
RESULTADOS
Após
o diagnóstico da situação problema, e reunião realizada no dia
16/09/2016, percebeu-se que a servidora estava disposta a buscar a
resolução do seu conflito. A diretora do CMEI PRESIDENTE COSTA E
SILVA, Maria Elcione perguntou para a servidora qual sua proposta
para resolver aquela situação, a mesma afirmou que só iria fazer
novamente o café, se cada servidora se encarregasse de levar a sua
própria xícara, ou quem fosse usar a xícara do CMEI, ficaria
responsável por lavá-la. Em relação ao pão, não iria querer
mais ouvir reclamação de que tinham comido mais de uma metade, pois
ela não tinha nada com isso, uma vez que ela não era “fiscal”
para cuidar quem estava comendo a mais. A Professora Danuza então
perguntou, se haveria a possibilidade de ela mudar de ideia e
continuar com tal atribuição, se todas essas condições fossem
obedecidas, e ela respondeu que sim, que estava disposta a continuar
a preparar o café para todas.
Durante
nossa conversa para mediação desta situação, Maria Elcione
parafraseou a servidora “então o que você quer é não fazer mais
o café? ”
A
dirigente Maria Elcione e todas as professoras e funcionárias do
matutino disseram que gostariam que ela continuasse a fazer o café,
e que estavam dispostas a fazer o que fosse possível, para que ela
não se sentisse ressentida e magoada com o grupo, pois afinal de
contas o conflito estava centralizado na relação dela com uma
servidora em especial. Dessa forma, a merendeira disse que seria
interessante que cada uma trouxesse de casa uma xícara ou lavasse a
xícara do CMEI, após o uso, para que não houvesse reclamação em
relação as xícaras sujas. E também que todos tivessem consciência
que cada profissional teria direito a uma metade de pão somente, e
que quem quisesse mais, teria que comprar ou trazer de casa, senão
faltaria para o colega. Caso alguém não concordasse, teria a
liberdade de parar de contribuir com os cinco reais, valor acordado
anteriormente para compra do pó de café e pão francês, e passaria
a trazer o seu próprio café da manhã de casa.
Desta
forma, ficaram estabelecidas as condições para a servidora
continuar a fazer o café, ficando claro para a mesma, que se
houvesse outro conflito ela teria a liberdade de suspender a
preparação do mesmo.
Também
ficou estabelecido um prazo de avaliação de conduta do grupo e da
satisfação da servidora, sendo que depois de um período de seis
meses haveria uma nova avaliação para saber se todos os envolvidos
estavam satisfeitos com a forma como foi resolvido o conflito.
-
Quais
as partes em conflito:
– Servidora merendeira e servidora do administrativo.
-
Quem
somos nós frente as partes de conflito:
Maria
Elcione – Dirigente da Unidade
Danuza
– Professora Regente do Agrupamento “E”
Ana
Carolina Cordeiro – Porteiro Servente
Deise
e Rosa – Coordenadoras do turno matutino
Somos
profissionais que trabalham diretamente com pessoas, ou seja, com
relações humanas, tendo que manter inter-relações harmônicas,
éticas e ...
Definir
conflito:
“O conflito é parte integrante da vida e da atividade social. O
conflito se origina da diferença de interesses, de desejos e
aspirações. Percebe-se que não existe aqui a noção de erro e de
acerto, mas de posições que são defendidas frente a outras,
diferentes. ” (Chrispino e Chrispino, 2002, pp.30-31)
Definir
Mediação:
“Mediação é um procedimento confidencial e voluntário, no qual
um terceiro imparcial facilita o diálogo entre as partes, porém sem
prescrever solução, onde um acordo mutuamente aceitável poderá
ser um dos desenlaces possíveis. ” (Módulo VII)
Frase
para finalizar:
“Os
conflitos, finalmente, são como a chuva. Uma vez canalizados
apropriadamente podem trazer benefícios para promover mudanças.
Contudo, fora de controle podem causar uma inundação devastadora”.
(Professor americano da Harvad Doutor Wlliam Ury, juntamente com
Jeanne Brett e Stephen Goldberg – 1997 - Mod. III – Akira, pg.
9).
_____________________________________________________________________________
Plano
de Ação
Curso
Mediação de Conflito e
Convivência Pacífica
Cursista:
Beza Souza de Moraes
2016
Apresentação
Reiki
é uma terapia complementar, no âmbito das Terapias e Medicinas de
Campo Bio Energético. Esta é a definição na qual o Reiki está
inserido segundo o conceito da NCCAM – National
Center for Complementary and Alternative Medicine.
Esta
terapia é realizada através de um toque suave ou a uma curta
distância do corpo do paciente, seguindo um rigoroso código de
ética, sendo transmitida a “Energia Universal” (Reiki) para as
zonas mais necessitadas da pessoa. É uma terapia complementar, ou
seja, trabalha em conjunto com todas as Medicinas e outras Terapias,
nunca invalidando ou substituindo qualquer uma delas. Não realiza
diagnóstico médico nem tem qualquer tipo de prescrição.
Objetivo
Geral
-
Promover o bem-estar em todas as suas dimensões: física, mental, emocional e energética dos professores da Escola Municipal Presidente Vargas.
Objetivos
Específicos
-
Promover a autoconsciência;
-
Aumentar a autoestima;
-
Melhorar a concentração;
-
Melhorar os resultados acadêmicos;
-
Auxiliar nos processos de cura (evolução) pessoal;
-
Contribuir para o equilíbrio pessoal dos professores.
Metodologia
-
O primeiro passo é apresentar um breve histórico do Reiki para conscientizar os professores do que ele realmente é. Esse momento acontecerá em um dos planejamentos escolares;
-
As aplicações de Reiki acontecerão na hora do recreio ou nos momentos em que a reikiana não estiver em sala, ministrando aula;
-
Nos demais planejamentos escolares, os professores poderão falar das suas experiências e sentimentos a respeito da aplicação do Reiki.
Resultados
Esperados
Espera-se
que a saúde mental, emocional e energética dos professores seja
trabalhada e equilibrada, o que refletirá, também, em sua saúde
física.
Duração
O
projeto acontecerá durante todo o ano letivo de 2017.
Referências
Bibliográficas
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Curso:
MEDIAÇÃO
DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
GOIÂNIA,
SETEMBRO DE 2016
Instituição:
CMEI Cora Coralina
Profissional
responsável: Arianna Moreira dos Santos
Agrupamento:
EI- E
Faixa etária: 4 anos
Título
do Projeto: Brincadeiras
de criança
-
Identificação do Problema: “O brincar ou a brincadeira é atividade principal da criança. Sua importância reside no fato de ser uma ação livre, iniciada e conduzida pela criança com a finalidade de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si mesma, os outros e o mundo em que vive. Brincar é repetir e recriar ações prazerosas, expressar situações imaginárias, criativas, compartilhar brincadeiras com outras pessoas, expressar sua individualidade e sua identidade, explorar a natureza, os objetos, comunicar-se, e participar da cultura lúdica para compreender seu universo. Ainda que o brincar possa ser considerado um ato inerente à criança, exige um conhecimento, um repertório que ela precisa aprender.”
Surgiu
a idéia deste assusto à partir da observação do interesse e
entusiasmo das crianças por brincadeiras como: “Queimada”,
“Pular corda”, “Bambolê”, “Vivo ou morto”, e dos
constantes conflitos entre as crianças do agrupamento, então
proporcionamos esses momentos à elas aproveitando para realizar as
intervenções necessárias para melhorar a convivência e hamonia. À
partir desses interesses observados e da roda de história com o
livro “Vida de criança- Ingrid Biesemeyer Bellinghausen”,
iniciamos um projeto sobre “Brinquedos e brincadeiras”,
utilizando-se de vivências e pesquisa no computador/ internet da
instituição, sobre o artista Ivan Cruz. Aplicando técnicas de
mediação de conflito e promovendo uma vivência mais pacífica.
- Objetivos:
*
Promover momentos de socialização e afetividade entre as crianças
do agrupamento.
*Estimular
a autonomia das crianças para que consigam resolver pequenos
conflitos e criar um ambiente mais pacífico.
*Trabalhar
técnicas de mediação incentivando o diálogo e respeito ao outro.
*
Participar de jogos e brincadeiras que sejam trabalhadas regras em
grupo.
*
Incentivar a vivência de valores como: cooperação, respeito,
solidariedade, auto- estima e gentileza.
*
Elaborar brinquedos que dizem sobre o tempo e a cultura.
*
partindo da construção de brinquedos com diversos materiais.
Desenvolver um trabalho interdisciplinar de maneira prazerosa
-
Desenvolvimento:
Fazendo
parte de um grupo de crianças muito agitadas, indisciplinadas, que
falavam muito alto e brigavam entre si na maior parte do tempo,
iniciei o projeto “Brincadeiras de criança” com a prática do
brincar, respeitar as regras do jogos e o momento/ espaço do outro.
À partir dos conflitos iniciamos as rodas de conversas, com técnicas
de mediação de conflito, orientando as crianças a falarem do
problema sem julgar, discriminar, atacar e expor o outro. Começamos
então a discutir ações - conflitos e não as pessoas. A turma
começou a acalmar-se e a respeitar o momento do outro, ouvir a fala
e colocar-se no lugar do outro, assim os resultado começaram a
surgir, mesmo a longo prazo, mas já era possível perceber uma turma
mais harmônica.
Também
trabalhamos literaturas em rodas de histórias e músicas nas rodas
de músicas. Apresentações artísticas e atividades diversas
valorizando a produção e o empenho de cada um. Brincadeiras
explorando as regras e a disciplina.
Outro
passo muito importante foi o trabalho de escuta, a prática de ouvir
a criança, ajudá-la a refletir e estimular iniciativas para que ela
mesma conseguisse resolver os problemas causados ou acontecidos,
trabalhando assim sua autonomia e auto-estima.
-
Avaliação:
O
curso “Mediação de conflitos” foi um suporte de extrema
importância para que fosse possível mediar tantos conflitos
existentes neste agrupamento, gerando então crescimento no
desenvolvimento emocional da turma. Também um “socorro” ao meu
trabalho, por me sentir frustrada e sem recursos para mediar os
conflitos freqüentes, pensando até em uma licença médica por
estar me sentindo já adoecida com tantas angústias e problemas da
sala, além de já ter solicitado a equipe diretiva um remanejamento
para outro agrupamento, não sendo atendia.
Sinto-
me privilegiada por ter feito esse curso, tendo o amparo e
orientações que me auxiliaram diretamente na prática do meu
trabalho com a crianças e o suporte teórico que valorizou esta
prática.
Sobretudo
em ver a turma do agrupamento EI-E crescer, amadurecer e viver sua
infância de forma prazerosa e harmônica!
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