Curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica - Relatórios 2016

RELATÓRIO FINAL DO CURSO:
MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
4ª edição
fevereiro a novembro/ 2016
  1. 1 IDENTIFICAÇÃO

Título: Curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica-4ª edição

Órgão Responsável: Secretaria Municipal de Educação e Esporte

Coordenação Geral: Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho dos Profissionais da SME-GERSAU, Política Articulada de Educação da Paz – EPAZ, Centro Municipal de Atenção ao Profissional de Educação – CEMAPE.

Carga Horária: 64 horas, sendo 48 horas presenciais e 16 horas não presenciais.

Público: Professores(as), Funcionários(as) Administrativos(as), Apoios Técnico-Pedagógicos, Coordenadores(as) de Turno e Pedagógico, Diretor(a)

Períodos de Realização: 4ª edição - fevereiro a novembro de 2016
Número de Vagas: 120 vagas distribuídas nos turnos matutino, vespertino e noturno, sendo 20 vagas para o público intersetorial.

Número de Inscritos: 4ª edição: 42 inscritos
Número de Concluintes: 4ª edição: 25 concluintes
Autorização: Resolução do CME Nº 144, de 09 de junho de 2014
Fonte de Recursos: Tesouro Municipal

  1. 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO CURSO


A Secretaria Municipal de Educação e Esporte - SME, amplia as oportunidades de inclusão educacional, a garantia do sucesso na educação em Goiânia, visando a qualidade de vida, a valorização profissional, o respeito à diversidade e a promoção da justiça e dos direitos humanos por meio da Educação da Paz.
Sendo assim, o Curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica em sua 4ª edição, buscou ampliar as estratégias de mediação de conflitos e resolutividade pacífica nos locais de trabalho, melhorar as relações interpessoais, promover ambientes educacionais harmônicos, a saúde integral e a qualidade de vida dos profissionais da educação, de forma a otimizar as práticas pedagógicas, administrativas e relacionais. O curso foi oferecido a todos os profissionais da educação: professores, coordenadores, gestores, administrativos e apoios técnicos. Todas as turmas, A, B e C, iniciaram a formação no mês de fevereiro de 2016, sendo estendido o período de inscrição até o mês de abril, no intuito de oportunizar o ingresso de mais profissionais interessados. O curso transcorreu com um encontro mensal, conforme autorização no ano de 2015, do Conselho Municipal de Educação e da Gerência de Formação dos Profissionais da SME-GERFOR e mais alguns encontros intersetoriais..
A disponibilidade do curso acontecer nos três períodos, visa facilitar aos cursistas a participação, ou seja, fora e no horário de trabalho e quando não tinha condições de ir na sua turma poderia realizar nos outros turnos. As opções favoreceram a organização do cursista em seu ambiente de trabalho, onde aqueles que não conseguiram dispensa preferiram fazê-lo pelo interesse mas, mesmo assim, aconteceram desistências por motivo de doença na família ou pessoal, realização de outros cursos, sobrecarga de trabalho e estudo, a não autorização do gestor, a falta de substituto nas instituições e dificuldade de acesso.
A Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho dos Profissionais da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE, Política Articulada de Educação da Paz – EPAZ e o Centro Municipal de Atenção ao Profissional de Educação – CEMAPE, recorreram as seguintes estratégias: ligação telefônica, mensagem via WhatsApp, mensagem via e-mail, divulgação no facebook e no blog, na tentativa de promover a assiduidade, a frequência, a permanência dos e das participantes. Mesmo com todo esse esforço de mobilização, diversas pessoas justificaram a desistência e muitos cursistas também concluíram a formação por entender, segundo depoimentos, que estava sendo muito útil, tanto em sua vida profissional como pessoal. Assim, dos 42 (quarenta e dois) inscritos, 25 (vinte e cinco) foram aprovados na 4ª edição.
4ª edição


Inscritos Desistentes Aprovados
Matutino
23
08
15
Vespertino
12
03
09
Noturno
07
06
01
Total
42
17
25

Essa ação formativa consistiu em carga horária total de 64 horas, sendo 48 horas de encontros presenciais e 16 horas não presenciais para elaboração e execução do Plano de Ação. Nesse intento, percebemos durante a realização do curso, a relevância desse estudo para as práticas cotidianas na instituição, pois os cursistas relataram experiências através das ferramentas da mediação e das Práticas Integrativas e Complementares como o Reiki, a Estimulação Neural, a EFT-Técnica de Libertação Emocional, que possibilitou uma condução positiva dos conflitos e revelou atitudes preventivas, de enfrentamento que modificaram seus comportamentos na vida pessoal e profissional.
Observamos também nos relatos dos cursistas, que o conteúdo programático modificou os ambientes de trabalho, melhorou as relações interpessoal, intrapessoal e transpessoal, como também as estratégias pedagógicas, vide avaliação objetiva e subjetiva e registros em anexo: leia - Relatos.
3 PROGRAMAÇÃO
CURSO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
MÓDULOS/LOCAL
PERÍODO
CH
FACILITADOR(A)
Módulo I – Política Articulada de Educação da Paz – EPAZ
Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
17/02/16
4ª feira
4h
Genivalda Araujo Cravo dos Santos
Doutora e Mestre em Ciências da Religião pela PUC Goiás; Licenciada e Bacharelado em História pela UFG; Coordenação Geral da EPAZ/SME Gyn; Conselheira Global da URI - Região América Latina & Caribe; Terapeuta Sistêmica Transpessoal e Mestre em Reiki
Módulo II – Direitos Humanos, Relações Interpessoais e Cultura de Paz

Local: Área II – Auditório (2) – Bloco D – PUC GO








16/03/16
4ª feira

4h
Zenaide da Luz
Graduada em Direito pela UFG e na Formação Holística de Base da UNIPAZ; Facilitadora do AVIVIDA e AVIPAZ na Abordagem Transdisciplinar Holística baseado na teoria do Dr. Pierre Weil/UNIPAZ; Terapeuta Holística e Mestre em Reiki

Módulo III – Mediação de Conflito

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
13/04/16
4ª feira

4h
Marlúcia Rodrigues Coutinho
Licenciada em Educação Artística / Artes Plásticas, Bacharel em Artes Visuais- Escultura, Especialista em Educação Ambiental pela PUC – GO, Especialista em Desenvolvimento Humano, Educação Inclusão Escolar pela UNB-BSB, Mestranda em História Cultural pela PUC-GO, Membro da Comissão de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica da GSSTPE/SME, Mediadora Judicial pelo TJ-GO, Mediadora Judicial pela Defensoria Pública, Reikiana
Clédia Maria Pereira
Pedagoga com Especialização em Psicopedagogia, Educação Infantil, Gestão Educacional, Ensino Neuropedagogia
Módulo IV – Justiça Restaurativa

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
18/05/16
4ª feira


4h
Sirley da Silva Oliveira
Advogada; Especialista em Mediação, Conciliação, Negociação e Arbitragem; Mediadora; Conciliadora do Tribunal de Justiça; Arbitra na 2ª e 8ª CCA/GO; Membro da Comissão de Mediação, Conciliação e Arbitragem da OAB; Membro da Comissão de direito Homoafetivo; Membro da Comissão da Mulher Advogada
Atividades Complementares de 4h
31/05/16
4h
Simone Disconsi de Sá Campos
Bacharel em Direito pela UFG
Especialista em Processo Civil e Criminalística/ UFG
Promotora do Ministério Público de Goiás e
Coordenadora da CAO Educação; Karina D'Abruzzo - Coordenadora do Centro de Apoio da Infância e Juventude do MPGO; Marcos Gardene Carvalho Gomes - Técnico em Educação do MPGO
Atividades Complementares de 8h
15/09/16
5ª feira
8h
EPAZ/SME
Parceiros Intersetoriais
Módulo V - Acolhida e Mediação

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
15/06/16
4ª feira

4h
Manoel do Bomfim Rodrigues de Souza
Mestre em Ciências da Religião pela PUC Goiás; Licenciado em Filosofia e Teologia
Módulo VI – Positivação do Conflito

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
17/08/16
4ª feira

4h
Clédia Maria Pereira
Pedagoga com Especialização em Psicopedagogia, Educação Infantil, Gestão Educacional, Ensino Neuropedagogia
Marlúcia Rodrigues Coutinho
Licenciada em Educação Artística / Artes Plásticas, Bacharel em Artes Visuais- Escultura, Especialista em Educação Ambiental pela PUC – GO, Especialista em Desenvolvimento Humano, Educação Inclusão Escolar pela UNB-BSB, Mestranda em História Cultural pela PUC-GO, Membro da Comissão de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica da GSSTPE/SME, Mediadora Judicial pelo TJ-GO, Mediadora Judicial pela Defensoria Pública, Reikiana.
Módulo VII – Técnicas de Mediação de Conflito

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
21/09/16
4ª feira

4h
Sirley da Silva Oliveira
Advogada; Especialista em Mediação, Conciliação, Negociação e Arbitragem; Mediadora; Conciliadora do Tribunal de Justiça; Arbitra na 2ª e 8ª CCA/GO; Membro da Comissão de Mediação, Conciliação e Arbitragem da OAB; Membro da Comissão de direito Homoafetivo; Membro da Comissão da Mulher Advogada
Módulo VIII – Mediação de Conflito e Convivência Pacífica

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
19/10/16
4ª feira

4h
Marlúcia Rodrigues Coutinho
Licenciada em Educação Artística / Artes Plásticas, Bacharel em Artes Visuais- Escultura, Especialista em Educação Ambiental pela PUC – GO, Especialista em Desenvolvimento Humano, Educação Inclusão Escolar pela UNB-BSB, Mestranda em História Cultural pela PUC-GO, Membro da Comissão de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica da GSSTPE/SME, Mediadora Judicial pelo TJ-GO, Mediadora Judicial pela Defensoria Pública, Reikiana
Modulo IX – Socialização do Projeto de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica nos Ambientes Educacionais

Local: Área II – Auditório 3 – Bloco D – PUC GO
16/11/16
4ª feira

4h
Genivalda Araujo Cravo dos Santos
Doutora e Mestre em Ciências da Religião pela PUC Goiás; Licenciada e Bacharelado em História pela UFG; Coordenação Geral da EPAZ/SME Gyn; Conselheira Global da URI - Região América Latina & Caribe; Terapeuta Sistêmica Transpessoal e Mestre em Reiki
4 AVALIAÇÃO
4.1 AÇÃO FORMATIVA
O curso foi avaliado por meio de instrumento preenchido por 24 cursistas, o qual analisou aspectos gerais e específicos da ação formativa, tais como: a proposta desenvolvida no alcance dos objetivos, na relevância das temáticas, na articulação da metodologia aos objetivos, na coerência da utilização de materiais e recursos e na contribuição da ação para o aprimoramento profissional, de relacionamento e de saúde. Os expositores foram avaliados segundo o domínio dos conteúdos, a clareza na exposição e pontualidade nas explanações. A equipe da Gerência de Saúde e Segurança dos Profissionais da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE, da Política Articulada em Educação da Paz - EPAZ e do Centro Municipal de Atenção ao Profissional de Educação- CEMAPE, por sua vez, foi avaliada na contribuição para a efetividade da ação, na organização, infraestrutura, acolhida e na articulação das discussões e deliberações.
Outro quesito analisado foi a pontualidade, assiduidade, o cumprimento das atribuições e a contribuição para a harmonia e articulação do grupo. Foi considerada, para efeito de certificação, frequência igual ou superior a 75% e aproveitamento igual ou superior a 70, bem como a entrega do plano de ação.
AVALIAÇÃO 2016 – 4ª edição
CURSO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
TURMA A
Contamos com sua contribuição no sentido de responder este Instrumento de Avaliação, observando a chave e os critérios de conceituação a seguir:

O – Ótimo B – Bom R – Regular F – Fraco

ITENS AVALIADOS
O
B
F
R
1
A organização, a estrutura e o tempo destinados a cada encontro foram suficientes?
6
8
2
-
2
O material distribuído foi satisfatório?
12
4
-
-
3
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas pedagógicas?
9
7
-
-
4
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas administrativas?
8
6
2
-
5
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas relacionais?
12
4
-
-
6
A equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE teve prontidão para lhe atender?
15
1
-
-
7
Como avalia as atividades de energização?
7
7
2
-
8
Como avalia o conteúdo programático da formação?
9
7
-
-
9
Os conteúdos programáticos da formação atingiram os objetivos?
8
6
2
-
10
Os conteúdos e atividades desenvolvidos no curso foram coerentes com os objetivos propostos?
10
5
1
-
11
A formação continuada atingiu a sua expectativa?
7
7
2
-
12
Contribuiu na melhoria da saúde mental e emocional?
7
9
-
-
13
Auxiliou na prevenção de adoecimento?
8
7
1
-
14
Auxiliou na promoção da saúde integral?
6
8
2
-
15
Auxiliou na mediação dos conflitos interpessoais no local de trabalho?
8
6
2
-
16
Contribuiu na criação de um ambiente saudável?
7
8
1
-
17
Melhorou o relacionamento consigo mesmo?
9
7
-
-
18
Melhorou o relacionamento com o outro?
11
5
-
-
19
Melhorou o relacionamento familiar?
11
5
-
-
20
A formação ampliou a sua compreensão sobre a Paz?
7
9
-
-
21
Participei sistematicamente das discussões e das atividades realizadas no decorrer da ação formativa? (Auto Avaliação)
7
7
2
-
22
Fui pontual, obedecendo rigorosamente o horário de início e término do encontro? (Auto Avaliação)
8
5
3
-
23
Os conteúdos apresentados contribuiu na execução do Plano de Ação?
6
8
2
-
24
Os objetivos propostos no Plano de Ação foram atingidos?
9
5
2
-
Número de cursistas que participaram pesquisa: 16

AVALIAÇÃO 2016
CURSO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
TURMA B

Contamos com sua contribuição no sentido de responder este Instrumento de Avaliação, observando a chave e os critérios de conceituação a seguir:

O – Ótimo B – Bom R – Regular F – Fraco

ITENS AVALIADOS
O
B
F
R
1
A organização, a estrutura e o tempo destinados a cada encontro foram suficientes?
5
1
-
-
2
O material distribuído foi satisfatório?
6
-
-
-
3
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas pedagógicas?
5
1


4
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas administrativas?
6
-
-
-
5
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas relacionais?
6
-
-
-
6
A equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE teve prontidão para lhe atender?
6
-
-
-
7
Como avalia as atividades de energização?
4
2
-
-
8
Como avalia o conteúdo programático da formação?
4
2
-
-
9
Os conteúdos programáticos da formação atingiram os objetivos?
5
1
-
-
10
Os conteúdos e atividades desenvolvidos no curso foram coerentes com os objetivos propostos?
5
1
-
-
11
A formação continuada atingiu a sua expectativa?
3
3
-
-
12
Contribuiu na melhoria da saúde mental e emocional?
5
1
-
-
13
Auxiliou na prevenção de adoecimento?
4
2
-
-
14
Auxiliou na promoção da saúde integral?
4
2
-
-
15
Auxiliou na mediação dos conflitos interpessoais no local de trabalho?
4
2
-
-
16
Contribuiu na criação de um ambiente saudável?
4
2
-
-
17
Melhorou o relacionamento consigo mesmo?
5
1
-
-
18
Melhorou o relacionamento com o outro?
5
1
-
-
19
Melhorou o relacionamento familiar?
5
1
-
-
20
A formação ampliou a sua compreensão sobre a Paz?
5
1
-
-
21
Participei sistematicamente das discussões e das atividades realizadas no decorrer da ação formativa? (Auto Avaliação)
1
4
-
1
22
Fui pontual, obedecendo rigorosamente o horário de início e término do encontro? (Auto Avaliação)
4
1
1
-
23
Os conteúdos apresentados contribuiu na execução do Plano de Ação?
3
3
-
-
24
Os objetivos propostos no Plano de Ação foram atingidos?
3
3
-
-
Número de cursistas que participaram pesquisa: 06

AVALIAÇÃO 2016
CURSO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
TURMA C
Contamos com sua contribuição no sentido de responder este Instrumento de Avaliação, observando a chave e os critérios de conceituação a seguir:
O – Ótimo B – Bom R – Regular F – Fraco

ITENS AVALIADOS
O
B
F
R
1
A organização, a estrutura e o tempo destinados a cada encontro foram suficientes?
1
1
-
-
2
O material distribuído foi satisfatório?
2
-
-
-
3
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas pedagógicas?
2
-
-
-
4
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas administrativas?
2
-
-
-
5
As temáticas apresentadas/debatidas foram relevantes para as práticas relacionais?
2
-
-
-
6
A equipe da SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE teve prontidão para lhe atender?
2
-
-
-
7
Como avalia as atividades de energização?
-
2
-
-
8
Como avalia o conteúdo programático da formação?
2
-
-
-
9
Os conteúdos programáticos da formação atingiram os objetivos?
2
-
-
-
10
Os conteúdos e atividades desenvolvidos no curso foram coerentes com os objetivos propostos?
2
-
-
-
11
A formação continuada atingiu a sua expectativa?
2
-
-
-
12
Contribuiu na melhoria da saúde mental e emocional?
1
1
-
-
13
Auxiliou na prevenção de adoecimento?
1
1
-
-
14
Auxiliou na promoção da saúde integral?
1
1
-
-
15
Auxiliou na mediação dos conflitos interpessoais no local de trabalho?
1
1
-
-
16
Contribuiu na criação de um ambiente saudável?
1
1
-
-
17
Melhorou o relacionamento consigo mesmo?
1
1
-
-
18
Melhorou o relacionamento com o outro?
1
1
-
-
19
Melhorou o relacionamento familiar?
1
1
-
-
20
A formação ampliou a sua compreensão sobre a Paz?
1
1
-
-
21
Participei sistematicamente das discussões e das atividades realizadas no decorrer da ação formativa? (Auto Avaliação)
-
1
1
-
22
Fui pontual, obedecendo rigorosamente o horário de início e término do encontro? (Auto Avaliação)
1
1
-
-
23
Os conteúdos apresentados contribuiu na execução do Plano de Ação?
2
-
--
-
24
Os objetivos propostos no Plano de Ação foram atingidos?
2
-
-
--
Número de cursistas que participaram pesquisa: 02


OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS GERAIS TURMA A
Questão 1: A ação formativa contribuiu para a qualificação de sua prática docente na RME de Goiânia? Justifique.
Questão 2: Na continuidade dessa ação formativa, que estudos/temáticas você gostaria que fossem contempladas?
Questão 3: Destaque três resultados que você considerou relevante no Plano de Ação.
Questão 4: Deixe seu recado, crítica ou elogios.

1 Sim, os estudos e discussões foram muito qualificados, o que nos levou a reflexões em relação a várias situações na escola.
1 Sim, foi possível uma avaliação mais abrangente do todo.
1 Sim, algumas posições sofridas, poderiam ter sido contornadas com uma conversa pacífica.
1 Sim, através da formação, melhorou minha prática docente e relacionamento com a equipe no local de trabalho.
1 Sim muito, pois nos auxilia na prevenção e também a lidar com os conflitos quando surgem.
1 Sim, pois colhi orientações que em muito acrescentou, esclareceu dúvidas ou mesmo eliminei inúmeras práticas ou projetos de acordo com a minha função exercida.
1 Sim, melhorou minhas relações interpessoais.
1 Contribuiu quanto ao relacionamento interpessoal.
1 Sim...foi de grande relevância para minha prática como administrativo, contribuiu para resolver meus conflitos e do outro.
1 Sim, com certeza a prática da minha função foi mais tranquila a partir do olhar para o outro.
1 A ação formativa contribuiu de modo significativo pois, sinto-me fortalecida para lidar com as singularidades e individualidades de colegas e as minhas.
1 Sim, com certeza porém, acho que todos as equipes diretivas deveriam obrigatoriamente fazer, pois os líderes são extremamente importantes na condução de um ambiente sadio, motivador e tranquilo.

2 A necessidade de prática.
2 Gostaria que o foco fosse mais direcionado à mediação de conflitos e não tanto a outros focos como energização e Reiki.
2 Abrangesse mais os nossos direitos nos espaços ocupados.
2 Gostaria que tivesse módulo mais avançado no curso de mediação promovido pela SME.
2 Como lidar com os conflitos diários nas instituições quando faltam funcionários/pessoas ao trabalho e ficamos sobrecarregados.
2 Acho que aqueles que contemplem aos servidores de um modo geral, aqueles que precisam ser abordados de acordo com as necessidades emergentes.
2 Penso que esta Gerência está de parabéns pois, as temáticas abordadas foram ótimas principalmente quanto as questões legais do desenvolvimento das funções.
2 Gostaria muito de conhecer e entender melhor a Pedagogia Sistêmica.
2 Todos para mim foram ótimos, aprendi muito.
2 Gostaria que a SME, se preocupasse mais com a organização dos agrupamentos, mandando funcionários para cobrir as faltas. Inclusão de ferramentas para trabalhar com alunos com necessidades especiais.

3 Conhecer melhor meu local de trabalho; Me auto avaliar; Observar mais atentamente meus colegas de trabalho.
3 Posicionamentos.
3 Ao executar o Plano de Ação, considerei interessante: a participação efetiva dos educandos; o interesse dos pais pelo projeto; a melhora no comportamento dos alunos.
3 Maturidades, melhor relacionamento e satisfação pessoal.
3 O fazer; o observar e o diálogo.
3 A proximidade ao grupo de trabalho; a escuta ativa do outro.
3 Palestra no Ministério Público, conhecer as leis foi maravilhoso; conhecer e aprender a lidar com as emoções muito válido; adultecimento e empoderamento frente aos conflitos.
3 Cultura de Paz; Ministério Público e a Paz de modo geral.

4 Dar oportunidade aos cursistas de acompanharem as mediações de conflitos nas escolas, para sentirem e conhecerem na prática como elas acontecem.
4 Seguir os horários propostos pelo calendário, pois a proposta é que os encontros comecem às 7h:30 e sempre se inicia com, pelo menos, uma hora de atraso.
4 É de grande valia a nossa prática, válvula de escape diária este conhecimento adquirido durante este período, saio daqui mais forte, confiante que não sou obrigada a passar por situações sozinha. Parabéns a gerência! Continue este trabalho e serei multiplicadora destes benefícios que fui a primeira a tomar posse.
4 Gratidão a toda a equipe da SME que estiveram engajados para nos proporcionar momentos de estudo e aprendizado para a melhora de nossa saúde emocional e consequentemente, a melhoria de vida. Gratidão, gratidão, gratidão…
4 O curso foi ótimo, mas sinto mais necessidade de foco na educação/escola/CMEI. Fica a sugestão. Foi mais contemplado nesse encontro (19/10). Faltou um encontro com a Facilitadora Gleice, sugestão: ter esse encontro em novembro e entregar o Plano de Ação em dezembro.
4 Talvez que houvesse uma melhor divulgação desses tipos de cursos, pois fiquei sabendo recentemente, já que na escola em que eu estava não aconteceu uma divulgação como foi citado, ou mesmo um maior esclarecimento.
4 Um curso muito rico, tinha que contemplar mais pessoas, a importância dos diretores em liberar seus funcionários, sinto gratidão.
4 Simplesmente parabéns!!!
4 Quero agradecer a equipe, pois se trata de uma equipe totalmente comprometida, responsável e profissionais de valor ímpar. Acredito que todos os profissionais da SME deveriam receber/se dar a oportunidade de participar dessa ação formativa. Parabéns a todos! Gratidão! Aprendi a amar cada uma de vocês, profissionais maravilhosas e pessoas encantadoras.
4 Foi tudo de bom, só fiquei triste com a minha nota passada, foi injusto comigo, apesar da gerência ter resolvido, ficando eu com crédito de 1(um) ponto a ser acrescido na pontuação atual. Está sendo muito importante fazer este curso, estou aprendendo muito. Obrigada por todos os palestrantes e equipe principalmente à Vera Fleury, quero agradecer por estar com a gente todos os encontros, você Vera faz a diferença, muito obrigada!!!
4 Acredito que a grande questão para que todos esses cursos sejam oferecidos, é o bem estar dos servidores. Assim sendo, na minha concepção, a razão pela qual os professores e agentes educativos adoecem, é porque estão sobrecarregados, trabalhando sozinhos, com salas lotadas e sem a retaguarda da SME. Os olhares da SME estão todos voltados para as crianças, se é que estão, pois a probabilidade de uma criança se machucar é algo sério e grande com um adulto apenas cuidando. A parte pedagógica está sendo colocada de lado, pois atualmente o professor regente só se preocupa que não aconteça nada de mais sério. Gostaria que estes “Buracratas da Educação” vivenciassem um terço do que passamos dentro das salas de aula.


OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS GERAIS TURMA B

Questão 1: A ação formativa contribuiu para a qualificação de sua prática docente na RME de Goiânia? Justifique.
Questão 2: Na continuidade dessa ação formativa, que estudos/temáticas você gostaria que fossem contempladas?
Questão 3: Destaque três resultados que você considerou relevante no Plano de Ação.
Questão 4: Deixe seu recado, crítica ou elogios.

1 Sim, possibilitou um melhor convívio na minha unidade de trabalho. O curso me trouxe maior tolerância.
1 Sim, principalmente no ato de observar, ouvir e compreender o outro! Acalmar, para tomar a melhor decisão.
1 Sim, acrescentou conhecimentos e também ajudou muito na prática melhorando as experiências.
1 Sim, passei a ter mais habilidade, tranquilidade ao lhe dar com as situações conflituosas em sala de aula e com a equipe.
1 Sim, ricamente.
2 Acho que farei o curso novamente, porque quero rever muitas coisas que perdi.
2 Tema específico: Bullying com ações pacificadoras, sugestões para as escolas.
2 Técnicas de respiração e relaxamento para aplicar em sala de aula.
2 Alguns casos o plano de ação não foi bem sucedido devido à criança ter comportamentos difíceis, por desordem familiar (agressão/descuido) ou falta de orientação/acompanhamento médico/psicológico/fonológico. Afetividade durante o acolhimento das crianças demonstrou mais tranquilidade ao cumprimento de comando. Melhorou na minha visão que as famílias precisam ser melhor orientadas e não só cobradas.
3 Capacidades de imparcialidade.; respeito pelo outro; capacidade de positivar o conflito.
3 As técnicas de mediação de conflito, foram de grande valia para implementar meu trabalho pedagógico.
3 Diálogo; saber ouvir; observar.
4 Agradeço as contribuições e o acolhimento.
4 Gostei muito do curso, pois me trouxe um conhecimento muito grande sobre conflitos e geral.
4 Gratidão pelo trabalho desempenhado, carinho e atenção! Continuem a jornada pois, é muito importante que outros funcionários da SME participem desse projeto e usufruam dos saberes. Sugestão: trabalho itinerante na escola, pois observo que a divulgação da EPAZ é boa, porém a uma resistência por parte das pessoas em participar do projeto fora da escola. Um bom dia seria no planejamento mensal.
4 Muito bom o curso, quero continuar. Qualidade e profissionalismo.
4 Amo todos os nossos encontros. Aprendi muito e quero sempre aprender mais com vocês.
4 A crítica que tenho é em relação a alguns facilitadores que em muitos momentos deixaram claro, que a indisciplina em sala de aula e por falta de habilidade do professor. Não aceitaram opiniões do grupo ou questionamentos em relação ao contexto familiar ou social, psicológico. Também ocorreu muita repetição de assunto/conteúdo.
OBSERVAÇÕES/COMENTÁRIOS GERAIS TURMA C

Questão 1: A ação formativa contribuiu para a qualificação de sua prática docente na RME de Goiânia? Justifique.
Questão 2: Na continuidade dessa ação formativa, que estudos/temáticas você gostaria que fossem contempladas?
Questão 3: Destaque três resultados que você considerou relevante no Plano de Ação.
Questão 4: Deixe seu recado, crítica ou elogios.

1 Sim, contribuiu muito no meu trabalho diário pois, aprendi a positivar os conflitos.
1 Sim, contribuiu com ações pedagógicas mais repensadas em sala de aula bem como nas reuniões pedagógicas.

2 Oficinas pedagógicas como: Contação de histórias, teatro, artesanato e brinquedoteca.

3 Motivação no trabalho; autoestima e relacionamento profissional e familiar.

4 Grupo muito dedicado na assistência aos servidores e alunos de uma forma geral e futuramente, como mestrando pretendo contribuir sendo palestrante, se convidado. Desde já agradeço toda a atenção.
4 Parabéns!

RELATOS 2016 – 4ª edição
CURSO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA

Ao final do curso, foi solicitado que os/as cursistas fizessem um registro sobre suas impressões relativas ao curso. Neste intuito e em caráter de relevância, registramos aqui os relatos, que seguem abaixo:

Cursista: A. C. C. B.

Com o Curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica pude fazer primeiramente uma autoanálise de todos os conflitos internos, entendendo as causas, motivos, circunstâncias que eles ocorreram para poder configurar um objetivo simples de como solucionar aqueles conflitos, com uma simples reflexão diante de todo o aprendizado do curso de mediação de Conflito e Convivência Pacífica utilizando todas as técnicas aprendidas.
Percebi que só podemos fazer qualquer mediação de conflito entre outras pessoas após eu mesma mediar meus próprios conflitos internos. Aí poderíamos fazer mediação externa entre outras pessoas ou até mesmo entre uma pessoa e eu.
Podíamos fazer essa mediação não só em nosso ambiente de trabalho, como também em minha casa, com minha família e entre meu ciclo de amizade. Enfim, aprendi com o curso a ter mais sabedoria mediante situações adversas que surgem em meu caminho, promovendo assim a paz e um ambiente harmonioso e uma convivência pacífica.

Cursista: O. R. de S.

Durante o ano de 2016 realizou o curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica. Nesse percurso formativo a formação teórica da temática me possibilitou crescimento teórico e prático pois abordou algo que mescla tensões pessoais e profissionais.
Aprendi que os conflitos são inerentes à vida humana mas que podem se desdobrar em algo positivo, ao ser possibilidade de fortalecimento das relações, amadurecimento e aprendizagem. Percebemos também que os desdobramentos negativos podem gerar situações de violência.
No local de trabalho, por ser um espaço social, tem se também um espaço de conflito.
No nosso caso, profissionais da Educação, essa problemática não se exclui e faz da escola um espaço de conflito. Porém e na relação com os outros que nos “fazemos humanos” que nos educamos e esta é a maravilhosa possibilidade de crescimento de nos colocarmos no lugar do outro, desenvolver a alteridade.
As técnicas de mediação de conflito buscam de maneira sintética reestabelecer as relações humanas e ao atingir esse objetivo ocorre o crescimento das partes na lide e também fora da figura do mediador.
No aspecto pessoal, compreender que as vezes é necessário “deixar o passado” e buscar viver e resolver pendências do presente foi o grande ganho que obtive.
No aspecto profissional, compreendo que o trabalho da mediação de conflitos na escola é uma possibilidade de articulação de um trabalho coletivo que articula saberes e práticos, que mudam atitudes e relações. E isso é fundamental para a formação da cultura de paz, de respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade.

Cursista: D. R. F. de C.

Estou muito grata por ter participado desse curso, pois pude aplicar os ensinamentos e conhecimentos na minha vida pessoal e profissional. Acredito que esse curso é de extrema importância para qualquer pessoa, porque é uma forma de refletirmos sobre o que precisamos melhorar no nosso dia a dia, para que o nosso relacionamento interpessoal seja bom e saudável. Foi importante também porque, através das técnicas aprendidas poderei mediar possíveis conflitos futuros de forma tranquila, uma vez que, acredito que funciona.
Esse curso foi importante também, porque é uma forma de quebrarmos paradigmas e vícios que adquirirmos ao longo da vida e que nos atrapalham a enxergar com clareza as situações. É importante utilizar a empatia e a escuta ativa durante a nossa vida toda para que reconheçamos a visão do outro.
Acredito que os conflitos podem ser positivos, no sentido que nos fazem crescer e melhorar como pessoa.
Apliquei o que aprendi ao longo desses seis meses, na mediação de um conflito no CMEI onde trabalho, CMEI P. C. e S. e pude vivenciar todas as técnicas e ensinamentos aprendidas aplicando-as e obtendo um resultado positivo.

Cursista: M. H. da S. T.

Trabalho na EM P. M. N. P. o curso proporcionou o saber “ouvir” o que é necessário! Lidar com alunos de forma amigável respeitar e procurar entender e não fazer imposições. Dialogar, olho no olho fora de um ambiente hostil. Nessa caminhada passei a olhar fatos de forma positiva, ser mais grata e procuro não absorver energia negativa do outro. Penso que a principal lição e aprendizado foi um “autorizar” interno onde a mudança a passos pequenos começou…

Cursista: M. F. da S.

Esse curso foi de grande relevância para minha convivência no meu trabalho, vida pessoal. Hoje quando estou num momento conflituoso, sempre me lembro do curso e penso no que devo fazer diante da situação. Tem diminuído demais alguns sentimentos ruins como mágoa, rancores. As vezes tenho colocado as pessoas a refletir ou dialogar sobre o assunto e assim chegamos num acordo. E uma das partes até eu mesma reconhecer quem deve melhorar numa determinada situação conflituosa.
Curso muito rico, todas as palestras foram boas, enriqueceram um momento que não conseguia visualizar.

Cursista: V. A. L. M.

Comecei o curso com uma perspectiva de aprender técnicas, caminhos novos. Fui surpreendida, me vi no conflito maior até hoje vivido, conviver com pessoas de índole maldosa, perseguidora e articuladora. Está sendo terrível mas busquei em momento o equilíbrio, de olhar para mim e analisar as minhas falhas e tentar mudar, iniciar esta mudança. Busquei ajuda e no momento estou aguardando por este momento de encontrar no grupo de trabalho uma tranquilidade.
Estou adoecida, mas firme nos caminhos que devo andar, precisando de ajuda para busca esta harmonia.

Cursista: M. A. C.

Ao iniciar o curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica em fevereiro de 2016 eu estava cheia de indagações até mesmo se seria válido me ingressar em mais um curso que eu não sabia nada sobre ele. Hoje chegando ao término do referido curso posso dizer que foi de grande valia, pois percebo que ainda tenho dificuldades de convivência situações que não vivo uma ausência de conflitos, mas consigo passar por esses conflitos de forma mais amena, mais consciente que mesmo estando vivendo um conflito posso aprender algo de positivo e assim separar a situação de conflito das pessoas envolvidas nele, ou seja, consigo perceber que conflitos são situações a serem percebidas, vivenciadas e se possível resolvidas enquanto o ser humano envolvido continua sendo o ser humano e não o conflito e assim hoje consigo viver melhor em meu ambiente de trabalho, familiar e comunidade. Além de ter um pouco a capacidade de perceber o outro e até me colocar como pessoa na situação para entender melhor as sensações e percepções da outra pessoa.

Cursista: P. F. P.

Através do curso de mediação de conflito, consegui ouvir mais, prestar mais atenção as coisas ao meu redor, deixei de reclamar e lamentar por coisas que não concordo e a procurar soluções para as coisas. Apesar que na escola não há abertura para o diálogo, aprendi a por em prática o ouvir e a dar minha opinião sem medo de ofender ou magoar alguém, sem querer ser egoísta. Preciso estar bem para desempenhar bem a minha função. Nesse curso aprendi a importância de prestar atenção no outro, antes já julgava sem ao menos procurar entender o que o outro tinha, quais problemas estava passando, agora antes de julgar ou falar procuro me pôr no lugar da pessoa. E não só no meu ambiente de serviço, mas em casa e em outros lugares tenho procurado pôr em prática o que aprendi no curso, em casa nos momentos de conflito tenho procurado não tomar partido de nenhum dos lados, tem funcionado. É difícil, mas não é impossível!
Foi bom demais estar com vocês! Obrigada por tudo e espero nos ver nos próximos cursos.

Cursista: D. N. de S.

Eu D. aprendi controlar meus impulsos, pensar primeiro antes de falar.
Tento resolver intrigas e confusões entre as colegas, tentando usar as técnicas de mediadora.
E na escola temos muito conflitos entre o administrativo, diretor e alunos. Quando eu comecei fazer este curso, pensei que daria conta, mas aprendi a controlar mesmo quando tem conflito na escola, meu lar, na sociedade.
Eu acho que todos os funcionários da Rede tinha que fazer estes cursos da EPAZ. Que está faltando respeito e diálogo.

Cursista: B. S. de M.
EM: P. V.

Esse ano foi de muito aprendizado para mim. Comecei a fazer o curso de Mediação de Conflitos no início do ano. Em contato com as palestrantes descobri o Reiki. Fiz os três níveis. Eles me ajudaram bastante. Penso que melhorei bastante como pessoa, cresci, aprendi e hoje, a palavra que tenho a oferecer à equipe EPAZ é gratidão. Sou grata pelos ensinamentos, pela solicitude da equipe. Depois de tantos aprendizados, posso dizer que sou outra pessoa no ambiente de trabalho e familiar, com amigos. Sinto uma paz muito grande dentro de mim. Muito obrigada! Espero continuar meus estudos no próximo ano.

Cursista: S. F. L.

Eu, mediadora S. F. L. só tenho a agradecer a toda a equipe de facilitadores do curso de Mediação de Conflitos e Convivência Pacífica. Acredito que tenho muito o que melhorar ainda mais. Posso dizer também que evolui em muitos aspectos da minha vida pessoal e profissional. Antes do Curso eu era uma pessoa impaciente, intolerante e até, em alguns momentos, acredito que era também arrogante, principalmente no meu casamento. Eu não sabia ouvir e só aceitava minha opinião nas tomadas de decisões. O curso me ensinou o valor da humildade e da empatia. Eu também cobrava muito de mim mesma e isso me causava muito sofrimento, pois eu não achava que eu realizava era o bastante. O curso me ajudou a me aceitar como sou, mesmo com todas as minhas imperfeições, percebi que posso ser feliz e fazer os que estão ao meu redor, felizes também. Antes eu discutia e me estressava muito no trânsito, mas hoje eu consigo manter a calma e evitar muitas situações desgastantes. Hoje eu consigo ouvir meu esposo sem que tudo termine só em gritaria e briga. Eu consigo mostrar o respeito que ele merece. Obrigada a todos que me ajudaram a chegar ate aqui. Beijos a todos.

Cursista: A. P. L.
CMEI: A. de A.
Eu, mediadora A. P. L., professora regente no CMEI A. de A., atualmente devido ao processo de sindicância lotada na E. M. M. C. M.
Sou professora, sou mãe, sou mulher e dona de casa, dentre tantas obrigações encontrava-me adoecida sem forças. Após iniciar o curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica, foi possível uma melhor atuação tanto na vida profissional, quanto na vida pessoal. Procuro viver melhor e só por hoje não me irrito, afinal se algo deu errado, sei que está tudo certo, pois estar errado são possibilidades para o aprendizado e uma forma de adultecimento humano.
Sei que a jornada ainda é longa, preciso aprender muito, porém tenho certeza que irei conseguir pois já dei o primeiro passo, sei que posso viver cada dia de forma plena e com a certeza que sou muito especial e importante para mim e para todos aqueles que me amam.
Profissionalmente falando, sinto-me renovada, não levo os fracassos e desafios como falhas, mas sim como tentativas e se tentei da melhor maneira, tá tudo certo, se meu aluno não aprendeu nesta semana, sei que na próxima semana ele estará mais próximo do aprendizado. Afinal a vida é um constante aprendizado.
Gratidão, gratidão por conhecer e conviver com tão iluminada equipe.

Cursista: E. P. de M.
Eu, mediadora E. P. de M. fui beneficiada com o curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica no meu trabalho e pessoalmente.
No meu trabalho aprendi a desenvolver a capacidade de positivar os conflitos, conforme havia aprendido no curso.
O ganho pessoal foi no sentido de ficar atenta para conviver pacificamente com os meus desafios e com as outras pessoas.
Entre os inúmeros ganhos que tiver no curso, percebi que houve uma mudança de visão de mundo que refletiu e me beneficiou em vários aspectos da minha vida com reflexos positivos nas pessoas da minha convivência.

Cursista: S. P. C.
CEI D. M. C.

O curso de mediação de conflito possibilitou que ocorresse uma “abertura” de novos horizontes”, em relação a lidar com os conflitos que ocorre em nosso cotidiano. Pois acreditava que as técnicas de mediação de conflitos seriam usadas apenas por profissionais da secretaria da EPAZ, haja vista que de início o pensamento que tinha em relação a mediação de conflito seria algo complexo e difícil de realizar. Não que isso não seja verdade, o curso me fez perceber que as técnicas se forem aprofundadas e estudadas tem como realizá-las, podem ser feitas por “nós” e não necessariamente pelos profissionais, ou seja, a mediação dos profissionais capacitados é importante, mas podemos fazê-las diariamente, para que não ocorra problemas futuros causando transtorno maior. O curso também me proporcionou a importância de manter equilíbrio e ter a “paz com meu eu interior” que por meio disso é possível na maior parte do tempo convivemos de forma harmoniosa não apenas no ambiente de trabalho, mas também em todos os lugares que convivemos.
Dessa forma, todos os módulos realizados foram de grande importância haja vista que o meu relacionamento com os profissionais do meu trabalho melhorou e os conflitos diminuíram. E por meio das técnicas aprendidas consigo mediá-los com mais facilidade, tornando o ambiente mais harmonioso.

Cursista: S. B. C. B.
CMEI C/ CMEI N. E.

O Curso “Mediação de Conflito e Convivência Pacífica” me permitiu abrir novos horizontes. Foi através dele que pude conhecer técnicas e práxis como “reiki” que me norteiam para importância de buscar a paz.
A paz está em nós. Agora refazendo o meu caminho de volta, percebo que a paz está em mim. A partir disso posso promover a paz. A UNESCO nos lembra dos pilares: saber fazer, a ser, a conviver, a aprender. Aprender e fazer nosso sistema educacional cuida disso. Aprender a ser e a conviver é um grande desafio.
Por isso dentro das instituições nas quais convivo, procurei mudar o olhar, aumentar a escuta, a tolerância a parafrasear as devolutivas dos colegas interrompendo-se qualquer comunicação desagradável. Utilizei o reiki, respeitei as diferenças. E todos os dias ouço de mim, me lembrando que todos somos um.

Cursista: J. C. P.
CMEI J. C.

Na função de diretora destaco que na aprendizagem do Curso Mediação de Conflitos e Convivência Pacífica, soube, em alguns momentos ouvir os outros na tentativa de prevenir problemas, na tentativa de buscar junto ao outro a resolutividade de problemas que não eram meus porém estava envolvida e necessitava/necessitei de dar uma solução.
Aprendi com a formação que os conflitos são positivos/bons. Que é possível com um diálogo mediar situações diversos.
O enfrentamento da violência no ambiente de trabalho e convívio familiar é possível com um diálogo verdadeiro com a intenção de ouvir igualmente as partes e juntos encontrar a solução.
O que mais me marcou e facilitou o desempenho das minhas relações foi a técnica de não julgamento, ou seja, ouvir todos os envolvidos todas as possibilidades e a partir dai faze los dialogar e encontrar a melhor solução.
A escuta é fundamental.

Cursista: E. F. de A.
CMEI J. C.

Gostaria de relatar que participar do curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica pude enxergar as outras pessoas com outros olhos. Pude perceber que as questões de conflitos na maioria das vezes podem ser resolvidas com a compreensão por parte de todos os envolvidos e que o diálogo é a principal ferramenta para se usar para resolver esses conflitos. Fico muito feliz em ter participado dos encontros os quais me auxiliaram a ver o lado belo em todas as coisas e que somos exatamente aquilo que absorvemos do mundo.

Cursista: R. M. M.
C. E. P. L. S. R.

Aprendi neste curso e vou levar por toda a minha vida que nos conflitos que encontramos no nosso dia a dia antes de tomar qualquer atitude devemos primeiro se colocar no lugar do outro, porque atitudes precipitadas muitas vezes deixa cicatrizes que não são fáceis de apagar. Não pensava assim quando iniciei este curso, pois sempre foi muito impetuosa, hoje ouço mais antes de tomar qualquer atitude. No meu trabalho todos os dias tem problema com alunos, funcionários e direção, mas procuro conversar e executar mais do que falar. Pois só assim podemos resolver os conflitos que forem surgindo um passo de cada vez e sempre juntos.

Cursista: M. de C.
EM P. P.
Como mediadora na instituição que eu trabalho – P. P. – eu tentei como mediadora ouvir as pessoas ter mais dialogo, ouvir mais entender o que o outro fala, esperar a conversa chegar em mim sempre participando das decisões para mais haver conflitos a esperar a minha hora chegar. Pois tudo tem sua hora e mediação e assim todos tem o direito de falar esperar compreender ser compreendido, hoje depois do curso eu sou uma pessoa passiva. Pois quero sempre participar das mediações e conflitos para tentar entrar como mediador do bem, pois este curso me ensinou muitas coisas, uma delas é que em toda instituição há conflitos, mais tem que existir o mediador.

Cursista: A. M. dos S.
CMEI C. C.

Este curso contribuiu para o meu crescimento, experiências e conhecimentos. Consegui aplicar várias técnicas aprendidas na sala de aula que trabalho (agrupamento 4 anos). Rodas de conversa para resolução de conflitos, sem expor nomes e sim situações/problemas. Estimulando o respeito e a escuta de uma criança com a outra. Também minha postura de mediar os conflitos que surgiam, principalmente com a escuta e técnica em resolver.
Ressalto o quanto o curso foi importante para o meu trabalho com as crianças, pois eu estava desmotivada e me sentindo incapaz, mas o curso me ajudou na resolução dos muitos conflitos que existiam e ainda existem na sala de aula que atuo e me trouxe motivação e estratégias para a realização do trabalho. Os resultados com a turma que trabalho, tem sido satisfatório.

4.2 DO CURSO PELA COORDENAÇÃO
De acordo com o acompanhamento sistemático dos encontros e das considerações apresentadas por meio do instrumento de avaliação aplicado, a coordenação do curso avaliou que, de forma geral, o mesmo conseguiu contemplar os objetivos propostos.

4.3 DOS CURSISTAS PELA EQUIPE DE FORMAÇÃO
Os cursistas foram avaliados segundo os critérios: frequência, pontualidade, realização e execução de um Plano de Ação realizado na Instituição Educacional, tendo como referencial a Proposta Político-Pedagógica da escola, na perspectiva de ampliá-lo no ano letivo de 2016 e aderindo às ações realizadas ao longo do curso como atividades não presenciais, sendo multiplicadores de Pontes de EPAZ.
Foi considerada, para efeito de certificação, frequência igual ou superior a 75% e aproveitamento igual ou superior 70.
4ª edição
RELAÇÃO NOMINAL, FREQUÊNCIA E APROVEITAMENTO DOS PARTICIPANTES, COM DIREITO À CERTIFICAÇÃO DO CURSO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA, REALIZADO NO PERÍODO DE FEVEREIRO A NOVEMBRO DE 2016, COM CARGA HORÁRIA DE A 64 HORAS, NOS TURNOS: MATUTINO, VESPERTINO E NOTURNO.

Item
Nome
Frequência
(%)
Aproveitamento
1
Adriana Pires Leandro
100
100
2
Ana Carolina Cordeiro Batista
95
95
3
Arianna Moreira dos Santos
75
75
4
Beza Souza de Moraes
100
100
5
Cely Fideles de Carvalho
75
75
6
Danuza Ribeiro Fernandes de Cabedo
100
100
7
Denize Pires de Oliveira
75
70
8
Durcilene Neres de Santana
100
100
9
Euda Ferreira de Araujo
90
90
10
Gislene Gabriel Gonçalves
100
100
11
Josiane Cândida Pedroso
95
95
12
Letícia Marquez da Fonseca
90
90
13
Márcia de Carvalho Faria
75
75
14
Maria Aparecida Cintra
100
100
15
Maria Helena da Silva Teles
100
100
16
Mariuza Ferreira da Silva
100
100
17
Odiliana Ribeiro de Souza
100
100
18
Ozana Alves da Cruz
100
100
19
Patricia Faria Pires
75
75
20
Regina Lucas Dias
80
80
21
Rita Maria Maranduba
100
100
22
Samara Barros Carvalho Belém
75
75
23
Sueidy Ferreira Lourencio
75
75
24
Suzana Pereira Caetano
95
95
25
Viviane Andrade Lima Monteiro
75
75

PLANO DE AÇÃO 2016

Curso: MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
GOIÂNIA, SETEMBRO DE 2016
Instituição: CMEI Cora Coralina
Profissional responsável: Arianna Moreira dos Santos
Agrupamento: EI- E
Faixa etária: 4 anos
Título do Projeto: Brincadeiras de criança
  • Identificação do Problema: “O brincar ou a brincadeira é atividade principal da criança. Sua importância reside no fato de ser uma ação livre, iniciada e conduzida pela criança com a finalidade de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si mesma, os outros e o mundo em que vive. Brincar é repetir e recriar ações prazerosas, expressar situações imaginárias, criativas, compartilhar brincadeiras com outras pessoas, expressar sua individualidade e sua identidade, explorar a natureza, os objetos, comunicar-se, e participar da cultura lúdica para compreender seu universo. Ainda que o brincar possa ser considerado um ato inerente à criança, exige um conhecimento, um repertório que ela precisa aprender.”
Surgiu a idéia deste assusto à partir da observação do interesse e entusiasmo das crianças por brincadeiras como: “Queimada”, “Pular corda”, “Bambolê”, “Vivo ou morto”, e dos constantes conflitos entre as crianças do agrupamento, então proporcionamos esses momentos à elas aproveitando para realizar as intervenções necessárias para melhorar a convivência e hamonia. À partir desses interesses observados e da roda de história com o livro “Vida de criança- Ingrid Biesemeyer Bellinghausen”, iniciamos um projeto sobre “Brinquedos e brincadeiras”, utilizando-se de vivências e pesquisa no computador/ internet da instituição, sobre o artista Ivan Cruz. Aplicando técnicas de mediação de conflito e promovendo uma vivência mais pacífica.
  • Objetivos:
* Promover momentos de socialização e afetividade entre as crianças do agrupamento.
*Estimular a autonomia das crianças para que consigam resolver pequenos conflitos e criar um ambiente mais pacífico.
*Trabalhar técnicas de mediação incentivando o diálogo e respeito ao outro.
* Participar de jogos e brincadeiras que sejam trabalhadas regras em grupo.
* Incentivar a vivência de valores como: cooperação, respeito, solidariedade, auto- estima e gentileza.
* Elaborar brinquedos que dizem sobre o tempo e a cultura.
* partindo da construção de brinquedos com diversos materiais. Desenvolver um trabalho interdisciplinar de maneira prazerosa
  • Desenvolvimento:
Fazendo parte de um grupo de crianças muito agitadas, indisciplinadas, que falavam muito alto e brigavam entre si na maior parte do tempo, iniciei o projeto “Brincadeiras de criança” com a prática do brincar, respeitar as regras do jogos e o momento/ espaço do outro. À partir dos conflitos iniciamos as rodas de conversas, com técnicas de mediação de conflito, orientando as crianças a falarem do problema sem julgar, discriminar, atacar e expor o outro. Começamos então a discutir ações - conflitos e não as pessoas. A turma começou a acalmar-se e a respeitar o momento do outro, ouvir a fala e colocar-se no lugar do outro, assim os resultado começaram a surgir, mesmo a longo prazo, mas já era possível perceber uma turma mais harmônica.
Também trabalhamos literaturas em rodas de histórias e músicas nas rodas de músicas. Apresentações artísticas e atividades diversas valorizando a produção e o empenho de cada um. Brincadeiras explorando as regras e a disciplina.
Outro passo muito importante foi o trabalho de escuta, a prática de ouvir a criança, ajudá-la a refletir e estimular iniciativas para que ela mesma conseguisse resolver os problemas causados ou acontecidos, trabalhando assim sua autonomia e auto-estima.
  • Avaliação:
O curso “Mediação de conflitos” foi um suporte de extrema importância para que fosse possível mediar tantos conflitos existentes neste agrupamento, gerando então crescimento no desenvolvimento emocional da turma. Também um “socorro” ao meu trabalho, por me sentir frustrada e sem recursos para mediar os conflitos freqüentes, pensando até em uma licença médica por estar me sentindo já adoecida com tantas angústias e problemas da sala, além de já ter solicitado a equipe diretiva um remanejamento para outro agrupamento, não sendo atendia.
Sinto- me privilegiada por ter feito esse curso, tendo o amparo e orientações que me auxiliaram diretamente na prática do meu trabalho com a crianças e o suporte teórico que valorizou esta prática.
Sobretudo em ver a turma do agrupamento EI-E crescer, amadurecer e viver sua infância de forma prazerosa e harmônica!
___________________________________________________________
A figura masculina na educação infantil
Problematização
A escola tem o papel relevante na formação da criança em todos os sentidos principalmente na construção de uma cultura de não violência em seu espaço, com isso faz-se necessário propiciar atividades que promovam paz, solidariedade, a cooperação e o respeito mútuo como forma de viabilizar a inclusão social bem como a diversidade cultural.
O preconceito contra os professores nas creches, de acordo com educadores, decorre de diversas questões e fatores sociais que tendem a quebrar resistências e paradigmas.
Objetivos
Trazer para o ambiente escolar em geral e principalmente para as crianças uma diversidade no ambiente escolar e novos olhares sobre os conteúdos e forma de trabalhos diferentes.
Desenvolvimento
Atuando como pedagogo pela rede municipal de educação desde Agosto de 2015, venho atuando principalmente em CMEIS da rede onde presenciei forte resistência basicamente dos pais mais o que mais me impressionou foi o próprio tratamento concedido pelas instituições onde passei, o preconceito infelizmente veem da própria classe de educadores.
De início foi tudo novo, aliar a teoria com a prática não foi nada fácil, mas nada mais que o tempo para amadurecer pensamentos e reflexões acerca das experiências.
A paz converte-se num processo contínuo e acessível em que a cooperação, o recíproco entendimento e a confiança em todos os níveis ajustam as bases das relações interpessoais e intergrupais. Na educação para a paz devemos buscar mudar o modo de sentir, que muda o modo de pensar, que muda o modo de falar, que muda o modo de agir. A cultura da paz baseia-se no diálogo, que visa abrir questões, estabelece relações, compartilha ideias, questiona e aprende, compreende, faz emergir ideias, busca a pluralidade de conceitos.




Comentando-se a Confiança, no meu caso foi exercitado este quesito nesta jornada de trabalho com as crianças, na qual normalmente os pais ao deixarem suas crianças emitiam algum tipo de desconfiança e olhares contrários ao saber que haveria um homem como professor de determinada sala, de início os pais não se comunicavam pessoalmente comigo a maioria se comunicava diretamente com a direção escola questionando a falta de uma professora na sala. A grande maioria das coordenadoras e diretoras se empenhavam em se comunicar da melhor forma possível sobre o trabalho desempenhado por um homem na educação infantil bem como da diversidade que ocorre no meio escolar.
O meu exercício quanto ao quesito confiança, foi observar todos estes “burburinhos” sem me hesitar em falar ou questionar de imediato com estes pais evitando um conflito inicial com estes pais que desconfiados com um novo modelo, uma nova diversidade dentro da escola, então a desconfiança inicial foi tratado do meu ponto de vista normal, e encarado com uma desafio a ser trabalhado ao longo da jornada dentro das instituições.
Obter a confiança dos pais destas crianças começou pelo falto de ganhar confiança das próprias crianças envolvidas, que logo se sentiam a vontade no novo ambiente que relatavam aos pais as atividades e conversas que eram desenvolvidas em sala o que acalentava e baixava o nível de desconfiança em relação ao meu trabalho desempenhado nas instituições.
Para conquistar a confiança das crianças utilizei de técnicas da educação para a paz a boa convivência com os mesmos e a arte do saber “ouvir”, que não somente promove uma melhor articulação mas também possibilita ao educando maior aprendizado procurando saber os anseios os aprenderes iniciais das crianças tornado o educando uma ponte de alicerce ao conhecimento.
Avaliação
O tema foi de grande importância para sanar alguns problemas que encontrava no relacionamento em ambiente de trabalho e principalmente no relacionamento com as crianças onde obtive o maior aprendizado pela simplicidade e espontaneidade das mesmas.
Resultados Alcançados
Os objetivos propostos foram alcançados, sendo que os conflitos diminuíram e o que eu mais precisava no meu relacionamento familiar, houve uma melhor harmonia de pensamentos e relacionamento dentro do meu próprio lar.
Houve uma melhor aceitação da minha profissão de pedagogo dentro do ambiente de educação infantil e fundamental e inclusive da minha parte me auto aceitando e me incorporando a este novo desafio instigador e auto reflexivo em suas ações.
Conclusão
Ao incorporarmos a cultura da paz em nosso cotidiano, nos disponibilizamos ao diálogo, a escuta, a tolerância, a generosidade, ao comprometimento, mas, também à consciência do inacabamento, ao reconhecimento de ser condicionado e da dupla existência da verdade. Tendo consciência do processo de inacabamento, constatamos que a educação é uma formação continuada, que dura toda a existência.

                                             (Os sete saberes-Edgard Morin)
Referências
http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/a-educacao-relacao-com-paz.htm. Acesso em 22/11/2016.
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/homens-lidam-com-estigma-ao-lecionar-no-ensino-infantil-11831999. Acesso em 22/11/2016.
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,presenca-masculina-ajuda-na-diversidade,511386. Acesso em 22/11/2016.

_____________________________________________________________________________
Prefeitura de Goiânia
Secretaria da educação da prefeitura de Goiânia – SME

Paz na escola e a importância do EPAZ neste processo de paz
Cursistas : Adriana Elina Ferreira
Walter Sales Da Silva
Goiânia, Novembro 2016
1-INTRODUÇÃO
Podemos encontrar na literatura diversos significados para a PAZ... Com origem no termo latim pax, a paz pode ser definida num sentido positivo e num sentido negativo. No seu sentido positivo, a paz é um estado de tranquilidade e de quietude; já, em sentido negativo, a paz é a ausência de guerra ou violência. O nível político e para o direito internacional, a paz é a situação e relação mútua vivida por aqueles que não estejam em clima de guerra. Trata-se, nestes casos, de uma paz social, onde são mantidas boas relações entre comunidades de indivíduos.
Os significados de paz segundo o dicionário são: 1 Quietação de ânimo. 2 Sossego, tranquilidade. 3 Ausência de guerra, de dissensões. 4 Boa harmonia. 5 Concórdia, reconciliação. 6 Paciência, pachorra. 7 Cerimônia em que, na missa, o celebrante beija a pátena e abraça o diácono. 8 A pátena. 9 A relíquia ou imagem que nas catedrais se dá a beijar ao coro, etc. 10 abraço de paz: o que o corpo docente dá ao que se gradua em doutor. 11 anjo da paz: pessoa que trata de reconciliar desavindos. 12 gente de paz: gente pacífica e amiga. 13 paz octaviana: paz profunda e inalterável. 14 paz podre: silêncio profundo. 15 símbolo da paz: a oliveira.
O significado de cultura de paz que nos interessa e o da construção da paz começa a partir de uma atitude pessoal que pode se refletir depois em diversos campos da vida, no meio ambiente, na sociedade, na saúde coletiva entre outros. Essa discussão cultura da paz requer de todos esforços...se fortalece a partir da crescente visão da interdependência global e da responsabilidade universal pela construção de um novo mundo e coloca este tema como uma das principais ações educativas, que promovem fontes efetivas de paz no mundo. Esse é foco de paz que estudamos e aprendemos ao longo do curso.
2- OBJETIVO
Ingressamos neste curso com o objetivo de aprender sobre cultura de paz para oferecer aos estudantes do ensino fundamental da prefeitura de Goiânia visão inter e multidisciplinar sobre Estudos de Estratégia, de Paz no âmbito da Política contemporânea, bem como permitir entender o exercício das estruturas contemporâneas de paz do ponto de vista histórico e da análise de conjuntura individual, apresentando os desafios globais para promover a cultura da paz; Apresentar distintas abordagens de política públicas para promoção da paz e resolução de conflitos no âmbito da prefeitura de Goiânia.
Este projeto tem por finalidade promover a construção de uma cidadania sadia, critica, comparativa e consciente em seu educando, tornando-os participativos como cidadãos no desempenho do seu papel, frente aos seus direitos e deveres, e respeitosos perante os direitos e deveres dos seus semelhantes na sociedade em que vivem.
O desafio que se apresenta à escola é trabalhar com crianças de maneira responsável e comprometida, do ponto de vista ético, proporcionando as aprendizagens de conteúdos e desenvolvendo capacidades que possam transformar a comunidade de que fazem parte, fazendo valer o princípio da dignidade e criando espaços de possibilidade para a construção de uma sociedade na qual a questão da moralidade deva ser uma questão de todos e de cada um.
Este projeto visa trabalhar uma sequência de atividades que proporcionaram o contato com o tema Paz estimulando e potencializando os pensamentos e atitudes que gerem uma cultura de paz, assim como o tema dos trabalhos desenvolvidos pelas turmas “Gentileza Gera Gentileza” frase do José Datrino ou profeta Gentileza. Estimular o resgate dos valores humanos, como o respeito, a solidariedade, compaixão, ética, a cooperação dos alunos da escola municipal Olegário Moreira Borges, através de atividades interativas e de aprendizagem mútuo, estimulando os educandos a entenderem como promover a paz ao “negociarem” seus conflitos cotidianos, minimizando assim conflitos maiores. Promover ações e comportamentos que favoreçam a cultura da Paz através da convivência pacífica e respeito aos direitos humanos.
3- JUSTIFICATIVA
A desse objetivo e que na área de estudos e pesquisas de cultura de Paz é ainda negligenciada nos cursos de graduação e pós – graduação no Brasil e a prefeitura de Goiânia e uma das pioneiras nas pesquisas de cultura de paz. Trata-se, contudo, de importante tema, tanto no plano teórico como na capacitação de brasileiros para atuação em resolução de conflitos no âmbito das relações sociais. Constitui ainda uma economia de recursos humanos e matérias pouco explorados pelo estado brasileiros empresas no Brasil os cursos EPAZ pretende contribui para expandir o campo de atuação da Cultura de paz.
Resgatar os valores morais e culturais que parecem adormecidos ou esquecidos em prol de uma modernidade sem limites, materialista, que tira do jovem o direito de sonhar, ter esperança e acreditar em uma perspectiva de vida, onde haja uma convivência pacifica e harmoniosa, começando pela relação família, comunidade e escola.
Na sociedade globalizada, convivem pessoas de culturas diferentes com distintos valores e convicções religiosas. A educação, como uma das instâncias da sociedade, possui uma dimensão moral, que tem a intenção de realizar uma educação na perspectiva do desenvolvimento da capacidade de autonomia das crianças e jovens com que se trabalha. A moral já se encontra presente na prática educativa que se desenvolve nas escolas. No cotidiano escolar, os valores se traduzem no regulamento escolar e nas finalidades do ensino e aprendizagem, tornando-se necessário que se reflita sobre esses princípios e essas regras, para que se instalem no ambiente escolar, ações e relações democráticas.
4- RELATO DE VIVENCIAS E ATIVIDADES
Durante o curso participamos de diversas atividades para aprender sobre cultura de paz teve muitas palestra e muita leitura de assuntos ligados a promoção da paz em conflito com a cultura de guerra com palestras holísticas e muitas dinâmicas de aprendizado. Aprendemos que e um estudo novo e que somente no ano 1990 isso no século passado foi o ponto de partida para a grande mobilização, assim como foi o inicio do estudo Internacional para a Cultura de Paz. Foi neste momento que as Nações Unidas iniciou um movimento global para a cultura de paz criando uma “grande aliança” que unia todos os movimentos já existentes que já trabalhava em prol da cultura de paz âmbitos de ação. Este movimento vem crescendo com a Década Internacional para a Cultura de Paz e Não-Violência para as Crianças do Mundo. Estudamos os principais documentos Cultura de Paz – Documentos Internacionais Carta das Nações Unidas, 1945 Declaração de Beijing sobre os Direitos das Mulheres, 1995 Declaração de Durban – Relatório da Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, 2001 Declaração de Haia: Programa do Século XXI pela Paz e a Justiça, 1999 Declaração de Princípios sobre a Tolerância, 1995 Declaração de Sevilha sobre a Violência, 1986 Declaração do Parlamento das Religiões do Mundo para uma Ética Global, 1993 Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz, 1999 Declaração Sobre Paz na Mente dos Homens, Yamoussoukro, 1989 Declaração Universal dos Direitos das Crianças, 1959 Declaração Universal dos Direitos dos Animais, Bruxelas, 1978 Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948 Declaração Universal Sobre a Diversidade Cultural, 2001Estatuto de Roma sobre o Tribunal Penal Internacional, 1998 Manifesto 2000 – Unesco, 2000 Manifesto Russell-Einstein, 1955 Relatório Dellors: Educação, um tesouro a descobrir, 1996 Resolução ONU 58/11 – Década Internacional pela Cultura de Paz e Não-violência para as Crianças do Mundo, 2001 – 2010, 2000. Também teve muitos discursos entre os participantes apresentado seus pontos de vista sobre cada tema que enriquecia muito os debates.
Como atividade desenvolvida com os educandos destacamos o Caça-palavras (Anexo 1) que têm função lúdica e educativa e facilitam a aprendizagem. Kishimoto (2005), traz um breve histórico sobre os jogos educativos. De acordo com a autora, Aristóteles sugeria a utilização de jogos para imitar atividades adultas como forma de preparo para vida futura. Em Roma, o jogo era destinado ao preparo físico com a finalidade de formar soldados e cidadãos obedientes. O jogo deixa de ser objeto de reprovação oficial, incorpora-se no cotidiano dos jovens, não como diversão, mas como tendência natural do ser humano, o jogo torna-se também um objeto de ação de brincar, passando, assim, a fazer parte da história da educação infantil. No século XX – O jogo expande-se na área da educação, hoje ele é de grande importância, algo necessário para a construção do conhecimento.
Para Kishimoto (2005), no campo educacional, há uma tentativa de conciliar a liberdade dos jogos com a orientação dos processos educativos. Vários autores tentam conciliar as necessidades que o aluno tem de jogar com a ação de educar. Principalmente na educação infantil, espaço em que a criança brinca e aprende. Por essa razão o jogo é um aliado do educador no processo ensino/aprendizagem.
5- CONCLUSÃO
Do nosso ponto de vista o curso contribuir para a prevenção e o combate à violência, através de programas e propostas metodológicas de educação para a paz e a não-violência; Promover o desenvolvimento da educação para a paz através de programas de qualificação de educadores na área da educação para a paz e a não-violência; Cooperar com as autoridades e entidades governamentais para a instituição de políticas educacionais voltadas para a construção de uma cultura de paz. Desenvolver estudos e pesquisas, na perspectiva da construção de uma cultura de paz ativa, Promover os valores da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos e de outros valores universais, através de programas de formação. Para-nos o curso foi muito bom e recomendo para outros servidores da rede municipal de Educação.
6-AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados por seu engajamento nas atividades, sua participação, suas contribuições positivas, suas colocações e questionamentos durante todo o projeto. Também será avaliada em sua postura nas diferentes situações e locais, sua capacidade de trabalho em pequeno e grande grupo. A avaliação será processual e contínua, através da participação e envolvimento do aluno e a auto-avaliação de cada aluno.
7- AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar Vera Fleury da equipe de apoio que sempre nos atendeu com todo carinho e profissionalismo ajudando e incentivando e não deixando nem um cursista desistir muito obrigado Vera por tudo só deus para te pagar. Também Genivalda de Araujo Cravo dos Santos, Gerente SME-GERSAU-EPAZ-CEMAPE que promoveu esses curso na SME e fez com que todos nos tivéssemos essa oportunidade de aprendemos sobre a cultura de paz.
REFERENCIAL TEÓRICO
Caderno de Atividades Educacionais sobre a Paz -Volume 02- Editado pelo Instituto Brasileiro de Educação Moral – IBEM Parte integrante do Programa Vivendo Sempre em Paz. janeiro de 2014 (Anexo 2)
KISHIMOTO, M.T. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Cortez: São Paulo, 2005
OLIVEIRA, Ana Cristina Machado de Oliveira. Pedagogia Del conflicto: Brasil, um país de conflitos velados. Barcelona, España, 2012.
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ESCOLA MUNÍCIPAL PROFESSORA MARIA NOSÍDIA PALMEIRAS DAS NEVES
MARIA HELENA DA SILVA TELES
MARIUZA FERREIRA DA SILVA
EU PREFIRO?
OLHO NO OLHO OU OLHO POR OLHO

GOIÂNIA, 23 DE SETEMBRO DE 2016.
TEMA:
EU PREFIRO? OLHO NO OLHO OU OLHO POR OLHO
OBJETIVO:
Apresentar na escola os princípios da cultura da paz: diálogo, comunicação não violenta e a mediação de conflito.
JUSTIFICATIVA:
Propomos a construção de uma cultura de paz no ambiente escolar, numa tentativa de se reverter o quadro de intolerância entre os alunos. Através da mediação, os conflitos podem ser resolvidos com o diálogo, evitando soluções baseadas na agressão física ou verbal. Criar o hábito de diálogo e resolução de conflitos por meio de soluções apresentadas pelos próprios envolvidos e, portanto, principais interessados em resolvê-los. Estamos a todo o momento com situações conflituosas dentro da nossa Escola. Fatos que desgastam a relação professor / aluno / coordenação / pais / direção e gera um ambiente tenso e hostil. O que podemos fazer? Como lidar com comportamentos desrespeitosos, agressões psicológicas e físicas dos alunos? Estas foram perguntar inquietantes que trouxemos para nossas reflexões com a certeza que situações extremamente difíceis, são possíveis de serem revertidas e fazer da escola um lugar seguro, alegre e estimulante para todos que nela se encontram. Propomos nessa ação um agir transformador através do DIÁLOGO, baseado na confiança mútua e na cultura de paz.
DESENVOLVIMENTO DA AÇÃO
OBJETIVOS ESPECIFÍCOS:
*Reconhecer a importância do outro e o respeito mútuo;
* Identificar comportamentos que proporcionem uma convivência pacífica;
* Registrar relatos;
* Analisar atitudes positivas e negativas na convivência diária;
*Conversar sobre o vídeo (Convivência) fonte youtube;
*Discutir sobre os cartazes: Eu prefiro? Olho no olho ou olho por olho.


ATIVIDADES A SEREM TRABALHADAS:

- Debates em rodinhas sobre: Como eu gosto de ser tratado pelos meus colegas de escola?
-Quadro Assembleia: ações positivas e negativas.

RECURSOS:
-Cartaz com atitude positiva e negativa;
-Almofadas emotions para a roda de conversa;
-Quadro de papel pardo, folha de chamex, lápis e borracha;
-Vídeo youtube;
-Data show;
AVALIAÇÃO:

Será feita durante todo o desenvolvimento do projeto, considerando:
-A participação, interesse e entusiasmo dos alunos.
Referências Bibliográficas:
Conflitos na escola: modos de transformar: dicas para refletir e exemplos de como lidar/ Ceccon, Claudia...[et al.];apresentação Rubem Alves; ilustrações Claudius Ceccon. – São Paulo: CECIP: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009. 208p.: il.
Convivencia. www.youtube.com. https://youtu.be/u5651tdwyxo.
Projeto Escola de Mediadores – Cartilha de Mediadores – Como montar este projeto na minha escola? Coordenação: Márcia Denise dos Santos Azevedo de Souza. Viva Rio 2002.
Música: Rap de MV Bill – No Caminho do Bem.
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Goiânia, 12 de dezembro de 2016.
SME/ CEMAPE/ EPAZ
Curso Mediação de Conflito e Convivência Pacífica
Letícia Marquez da Fonseca - Turma A - 2016
No ano de 2015, o telhado do CMEI Jardim Europa II começou a ceder, às vezes era possível ouvir o ranger da madeira, e todos os servidores preocupados com a situação, que poderia machucar alguma criança ou mesmo um adulto, pediram à dirigente Maíra Adorno que buscasse uma solução.
Em abril, foi a primeira vez que telefonou para que os engenheiros da prefeitura fossem dar uma olhada e verificar o que poderia ser feito. Eles foram em junho, agosto e depois em outubro. Pediram a interdição e que fosse possível reformar o telhado, mas a URE e a SME não liberavam.
Todos trabalhadores trabalhavam sobre tensão, com medo que a qualquer vento mais forte ou chuva fizesse com que o telhado caísse de vez e machucasse alguém. Devido a todos esses problemas, a tensão e os conflitos interpessoais e intrapessoais só aumentavam.
Foi feita uma reunião geral, para participar os pais das crianças do que estava acontecendo, com diálogo e concretização do problema que afetava a todos nós. Posteriormente foi feita nova reunião apenas com os pais das crianças que seriam transferidas para o CEI Menino Jesus que ficava nas proximidades.
No início de outubro, as vinte crianças das duas salas ameaçadas, foram transferidas para o CEI Menino Jesus, junto com as professoras e as agentes. Foi necessário levar o mobiliário e o material de trabalho também.
Ficamos trabalhando com apenas dois agrupamentos, das crianças menores. Eram vinte bebês de dois anos e doze crianças de 3 anos, na construção da parte de trás que não estava ameaçada de cair.
O banheiro das crianças ficava na construção da frente, onde havia o problema do telhado, foi inutilizado e todos passaram a utilizar o outro único banheiro que anteriormente era apenas dos funcionários da instituição, e não era adaptado para as crianças.
Periodicamente eram feitas reuniões com os pais das crianças que permaneceram no CMEI. Uma das mães foi em reuniões com a dirigente na URE, e estava tentando auxiliar, mas nada pode ser feito. Chamaram até a televisão que fez entrevista com algumas servidoras, filmou a instituição, o telhado, mas não houve solução por parte da Secretaria da Educação.
No mês de dezembro todos os servidores da instituição foram convocados à Secretaria de Educação, para ir ao DGP fazer uma nova lotação, e o CMEI Jardim Europa II foi fechado temporariamente, disseram que futuramente seria derrubado e construído outro no local. Caso isso acontecesse, as servidoras lotadas seriam as primeiras a ser chamadas para retornar ao local de trabalho.
Com todos esses transtornos causados pela insegurança e instabilidade de todas as pessoas que ali trabalhavam os conflitos que já existiam se intensificaram e foram surgindo outros. No início do ano já havíamos decidido coletivamente que o plano de formação seria “Relações no ambiente profissional da educação: Por que existem tantos conflitos?”.
Trabalhamos ao longo do ano, que o bom relacionamento interpessoal não é a ausência de conflitos, que é necessário ter respeito, e deve ser recíproco, é preciso compreender o outro. A fofoca, o mau humor, os melindres não contribuem para a PAZ. A paz é um estado de espírito, é preciso controlar-se mesmo perante conflitos. Que devemos trazer luz, diálogo, inclusão, harmonia, união. Estar de bem com a vida, e respeitar o limite do próximo. Incluímos o diálogo na criação de uma rede de boa convivência.
Realizamos diversas tentativas que visavam mediar os conflitos. Foram feitas muitas dinâmicas interativas que objetivavam maior conhecimento das servidoras, fizemos rodas de conversas, ampliando a comunicação, escuta ativa, brincadeiras, apresentação de leituras do plano de ação, maiores oportunidades de diálogo entre as servidoras, escutamos músicas sobre a paz, etc.
Dentre as práticas utilizadas, tivemos também o toque, massagem na colega, a biodança, aplicação de Reike para cura através da troca de energia e inclusive tentamos iniciar um Projeto de Mediação de Conflitos que seria o Plano Piloto em CMEIs contando com a participação de Marlúcia Rodrigues Coutinho e Clédia Maria Pereira que visavam desenvolver um trabalho voltado para a mediação e obtenção de maior equilíbrio e harmonia entre as pessoas que trabalhavam na instituição.
Buscamos desenvolver novas mediações/ relações para amenizar conflitos, sermos proativos, pacificadores, valorizando a vida. Visamos aprender como lidar com a raiva, o medo, a insegurança, pois os conflitos são neutros e dependem da maneira como lidamos com ele. Essa mediação buscava a resolução dos conflitos e a restauração das relações sociais, de forma multidisciplinar, pois abrangeria várias áreas do conhecimento e várias competências. Então, procuramos dialogar para transformar conflitos em aprendizagem e mudança. Pois “O conflito é o nosso companheiro de jornada mais próximo. É parte integrante da vida e da atividade social. O conflito se origina da diferença de interesses, de desejos e aspirações”.
A mudança começa em nós. Precisamos ouvir mais o outro, desenvolver a escuta ativa, ouvir a fala, o sentimento, o problema, a carência. Necessitamos ter uma comunicação mais bem trabalhada e utilizar o conflito para positivar, proporcionar crescimento. Criticar fatos e não pessoas. Usar o poder do diálogo na criação de uma nova rede de convivência.
O mundo está sempre em constante transformação, e sempre surgem muitos conflitos, é preciso se adequar às mudanças. E extrair o que há de melhor, aprender com o conflito e evoluir, criar novas competências para lidar com o assunto.
O trabalho realizado pela Equipe SME - GERSAU/ CEMAPE/ EPAZ visa melhorar as relações interpessoais no âmbito educacional / profissional / pessoal, proporcionando aos profissionais da área da educação lidar com os conflitos e desenvolver competências necessárias para transformá-los em oportunidades de aprendizagem e mudança de paradigma, modificando uma relação hostil em uma relação amigável. Dessa forma, podemos realizar a prevenção de doenças levando paz e tranquilidade ao ambiente de trabalho, ajudando a construir uma educação melhor, uma sociedade melhor onde predomine a paz, a união, a fraternidade e o amor. Devemos ser multiplicadores de boas ações e vibrações, e de certa forma ajudando o mundo a se tornar um lugar melhor para se viver e conviver, possibilitando mais esperança para as futuras gerações.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CURSO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
ODILIANA RIBEIRO DE SOUZA
O MEDIADOR MIRIM COMO POSSIBILIDADE DE CONVIVÊNCIA PACÍFICA: CONFLITOS NO RECREIO
Plano de Ação apresentado ao curso de Mediação de Conflito e Convivência Pacífica para verificação de aprendizagem e composição da exigência de nota.

GOIÂNIA, 2016
O MEDIADOR MIRIM COMO POSSIBILIDADE DE CONVIVÊNCIA PACÍFICA: CONFLITOS NO RECREIO

RESUMO
O curso de Mediação de Conflitos e Convivência Pacífica nos proporciona elementos teórico-práticos para a reflexão e intervenção pontual sobre a positivação de conflitos. É objetivo desse plano de ação propor soluções práticas para conflitos existentes na escola, partindo da possibilidade de vivenciar práticas que nos permitam chegar a um consenso em um conflito, ouvindo o outro, percebendo suas necessidades e sentimentos. Dessa forma, é provocativo ao promover a reflexão e ações coletivas visando o fortalecimento de um clima favorável ao diálogo e à aprendizagem, possibilitando espaços em que todos se tratem com respeito e experimentem viver relações pautadas no respeito e na confiança mútua.

INTRODUÇÃO
Conflitos são inerentes à vida humana em sociedade, porém é a maneira como lidamos com os conflitos que podem ter desdobramentos, ora positivos, contribuindo para o fortalecimento das relações de pertença ao grupo, amadurecimento e aprendizagem, ora negativos, ao serem mal administrados, como as situações de violência.
Ortega (2002, p.143), ao enfocar os conflitos no espaço escolar esclarece:

O conflito emerge em toda situação social em que se compartilham espaços, atividades, normas e sistemas de poder e a escola obrigatória é um deles. Um conflito não é necessariamente um fenômeno da violência, embora, em muitas ocasiões, quando não abordado de forma adequada, pode chegar a deteriorar o clima de convivência pacifica e gerar uma violência multiforme na qual é difícil reconhecer a origem e a natureza do problema.

Assim, percebe-se a necessidade de, no espaço escolar, desenvolver ações preventivas e curativas que restabeleçam as relações, por meio da prática do diálogo e da mediação de conflitos. Nesse sentido, a mediação de conflitos se apresenta como um processo não adversarial, confidencial e voluntário, no qual um terceiro imparcial facilita a negociação entre duas partes ou mais, onde um acordo mutualmente aceitável poderá ser um dos desenlaces possíveis, baseados nos princípios da imparcialidade, do diálogo e do consenso democrático.
Integrante do modelo de justiça restaurativa, esta que propõe a solução dos conflitos através do diálogo, da parte poder exercer sua autonomia (poder de escolher aquilo que realmente deseja sem ser influenciada por outros), pode criar verdadeiras oportunidades para que haja uma decisão justa, não no sentido de ganhador X perdedor, mas na perspectiva de que todos ganhem justamente. Nela, todos os conflitantes possuem o benefício de dizer o que sentem, o que realmente anseiam para extinguir o problema conforme o seu olhar.
Além disso, há o esforço para que existam soluções consideráveis que favoreça a todos sem exclusão de nenhuma pessoa envolvida na lide. Isso acontece por causa da real imparcialidade do facilitador que busca a solução mediante o diálogo e desabafo em prol da extinção de dúvidas sobre o evento de discórdia e com o intuito de restabelecer e preservar os relacionamentos pessoais que antes era satisfatório, ou não.
CONTEÚDO
A ação escolhida abarca as relações interpessoais na escola, mais especificamente os casos de indisciplina e brigas no recreio. Para compreender o contexto em que surge a problemática é importante destacar a lógica individualista em que se fundam as relações sociais na sociedade capitalista e que com o fim de ir na contramão dessa lógica, esse plano de ação parte da afirmativa de que é possível e necessário criar relações de cooperação e solidariedade entre os indivíduos. Acreditamos que inicialmente seja necessária a intervenção de um terceiro, o facilitador, mas que com o desenvolvimento de tais práticas, o hábito de buscar o consenso vai se tornando algo incorporado no comportamento das crianças.
Por ser um espaço social, a lógica da competição e de privilégios surgem como manifestação da falta de alteridade e cuidado com o outro, ou seja, com a falta de reconhecimento da importância do outro na nossa constituição como sujeitos. Buscando romper com essa lógica, esse Plano de Ação busca reestabelecer laços a partir da revalorização do caráter pedagógico do diálogo.
A questão da Educação para a Paz encontra-se no Projeto Político Pedagógico da escola como um dos temas a serem desenvolvidos ao longo do ano e foi fruto de uma discussão coletiva entre o corpo docente para mobilizar as crianças a um pacto de convivência, se não amigável, respeitoso, contribuindo para melhores relações interpessoais, melhorando a qualidade da convivência no ambiente escolar através de vivências de valores humanos e resgate da solidariedade e respeito para com os outros.
Destacamos ainda, que a mediação é um processo de ajuda em situação de crise e está sendo pensada para o conflito, de ordem passageira, porém sua efetivação, na cultura escolar, requer uma intervenção pontual, pois existem conflitos que não se resolvem espontaneamente e acabam se transformando em situações de violência, e a problemática ora apontada é exemplo disso.
OBJETIVOS
Com as ações explicitadas no item METODOLOGIA, é nosso propósito intervir nos conflitos ocorridos entre as crianças no horário do recreio, em uma escola do Ciclo I. Para isso estabeleceremos os seguintes objetivos:
  • Constituir uma equipe voluntária a partir da eleição de dois integrantes por agrupamento para elaborar e contribuir na implementação do projeto RECREIO EM PAZ;
  • Levantar dados importantes sobre os conflitos (pode ser feito através de um questionário a ser elaborado pela equipe);
  • Elaborar o plano de ação (antecipação de todas as etapas do projeto, distinguindo metas, responsabilidades, materiais, etc.);
  • Promover discussões em sala para mobilizar a mudança de atitude com os colegas no momento do recreio;
  • Contextualizar do que é mediar, da noção do que é ser justo, da noção de bem comum;
  • Sensibilizar a comunidade escolar para mobilização (através de palestras, produção de materiais de comunicação e divulgação, etc.)
  • Capacitar na esfera teórica e prática os mediadores mirins;
  • Acompanhar a prática da mediação no recreio;
  • Avaliação do trabalho com as crianças e o coletivo da escola (professores, administrativos, gestão).
METODOLOGIA
A execução do Plano de Ação articulada ao item OBJETIVOS, desenvolverá:
  • A eleição de dois integrantes (mediadores mirins) por agrupamento para elaborarem e contribuírem na implementação do projeto RECREIO EM PAZ;
  • O levantamento de dados sobre os conflitos no recreio: quais motivações geram conflito? Como podemos superá-las?
  • A intervenção sobre os problemas identificados (com os mediadores eleitos pelos agrupamentos) será proposta;
  • Promoção de discussões em sala para mobilizar a mudança de atitude com os colegas no momento do recreio (uso de imagens retiradas da internet, enfocando o que podemos ou não fazer com o colega);
  • Confecção de cartazes informativos sintetizando as discussões em sala (para fixar nas salas e pátio);
  • Introdução dos conceitos de mediação, de justiça, da noção de bem comum e convivência pacífica;
  • Estabelecer com as crianças regras de conduta coletiva no recreio (o que podemos e o que não podemos fazer);
  • Capacitar na esfera teórica e prática os mediadores mirins (2 por agrupamento);
  • Instaurar a prática do recreio com atividades dirigidas e organizadas pelas próprias crianças a partir da eleição de atividades referidas e de quem organizará a atividade e será o responsável por mobilizar a guarda dos materiais (conforme quadro abaixo). Antes de realizar as atividades, os mediadores mirins recebem formação tanto ara pegarem/guardarem os materiais quanto para lidarem com situações de conflitos entre as crianças. Cabe destacar que o recreio é monitorado por adultos;

Recreio em Paz – Escala de Organização
Dia da semana
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Atividades e Organizadores
Estudantes Responsáveis:
(um mediador por agrupamento A, B, C)

Atividades:
-Pula corda
-Futebol
-Leitura
-Hora do Brinquedo
Estudantes Responsáveis:
(um mediador por agrupamento A, B, C)

Atividades:
-Amarelinha
-Jogos
-Boliche
-Bambolê
-bola de gude
Estudantes Responsáveis:
(um mediador por agrupamento A, B, C)

Atividades:
-Brincadeira Elefante Colorido
-Vôlei
-Pula elástico
-Cantigas de roda
Estudantes Responsáveis:
(um mediador por agrupamento A, B, C)

Atividades:
-Pega pega
-Adivinhe quem é
-Acerte o alvo
-Batata quente
Estudantes Responsáveis:
(um mediador por agrupamento A, B, C)

Atividades:
-Futebol
-Empilha e desempilha
-O rei mandou
-Pique pega

  • Acompanhar a prática da mediação no recreio;
  • Avaliação do trabalho com as crianças e o coletivo da escola (professores, administrativos, gestão).
AVALIAÇÃO
Partindo dos objetivos propostos neste projeto pretende-se observar o desenvolvimento dos estudantes quanto à execução das tarefas, participação, interesse, socialização, responsabilidade e comprometimento com o bom andamento do recreio. Os mediadores mirins, responsáveis pela orientação das atividades recreativas realizarão uma avaliação oral realizada no Conselho de Ciclo abordando o desenvolvimento das mesmas, a participação dos alunos, e possíveis dificuldades que venham a ser encontradas.
Acreditamos que para um resultado satisfatório, os mediadores mirins devem ser eleitos anualmente, dando oportunidade para a formação de diversas crianças. Quanto aos resultados alcançados, ainda não colocamos esse plano de ação em prática para apontarmos o que foi satisfatório e o que precisa ser revisto. Mas consideramos que a perspectiva de um trabalho coletivo onde as crianças conseguem articular saberes teóricos e práticos, mudando suas atitudes, se constitui como algo fundamental, concreto e necessário para que as mesmas formem o conceito de Cultura de Paz, bem como o de respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade.

REFERÊNCIAS

ORTEGA, Rosário et al. Estratégias educativas ara a prevenção das violências. Trad. de Joaquim Ozório- Brasília: UNESCO, UCB, 2002.

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MEDIAÇÃO DE CONFLITO E 

CONVIVÊNCIA PACÍFICA

PLANO DE AÇÃO


CMEI PRESIDENTE COSTA E SILVA

ANA CAROLINA CORDEIRO
DANUZA RIBEIRO FERNANDES
PLANO DE AÇÃO - CURSO MEDIAÇÃO DE CONFLITOS
DIAGNÓSTICO:
No segundo semestre do ano de 2016, no turno matutino, uma das servidoras da cozinha que havia se oferecido espontaneamente para fazer o café para as professoras e demais servidoras, num momento de raiva e descontrole emocional, após inúmeras reclamações de uma determinada funcionária, durante várias oportunidades no momento do café, disse que não iria mais fazer essa gentileza. As reclamações eram sempre as mesmas, relacionadas as xícaras e bandeja sujas, ou que não tinha pão suficiente para todos. A servidora da cozinha por outro lado estava se sentindo ressentida e magoada, pois afinal de contas, ninguém do grupo da cozinha tinha se oferecido para tal atribuição, uma vez que, não é da alçada das funcionárias da cozinha preparar café para as servidoras do CMEI. Apesar de mostrar-se prestativa e solidária, pesquisando o preço do café, e comprando no lugar mais barato, às vezes, utilizando do seu próprio dinheiro para que depois arrecadasse o dinheiro das funcionárias, não foi o suficiente para calar e fazer algumas servidoras serem gratas pela sua ação. Apesar de tudo, as reclamações ficaram somente no nível da instituição, sem a necessidade de uma decisão externa, ou seja, não foram parar na Unidade Regional.
De acordo com nosso projeto político pedagógico, um dos objetivos da educação infantil de acordo com a resolução CME número 194, de 29 de outubro de 2007 artigo 11 é possibilitar às crianças situações que as levem a estabelecer e ampliar suas relações sociais, articulando os seus interesses e pontos de vistas com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração. Dessa forma, o CMEI deve promover um espaço de diálogo na resolução de conflitos, dando a oportunidade para que todos possam expor seu pensamento, assim como, suas insatisfações, buscando sempre uma solução que agrade e contemple as expectativas de todos envolvidos na questão.
No que diz respeito aos recursos humanos, as servidoras devem ser éticas e saber trabalhar em equipe, numa relação de respeito e profissionalismo, mantendo boa comunicação e contribuindo para um clima de harmonia na instituição, conforme consta na Proposta Político Pedagógico - 2016 do CMEI.
Diante do diagnóstico desta realidade, nós cursistas, do Curso de Mediação de Conflitos e Convivência Pacífica juntamente com minha diretora e coordenadoras, nos reunimos para avaliar esta situação e mediar uma possível solução para o conflito.
Neste sentido, como já tínhamos o “desabafo” e o sentimento de ingratidão por parte da servidora, registradas em ata, percebemos a necessidade de ouvir a servidora da cozinha novamente, através de uma reunião, sobre os motivos que levaram a mesma a tomar essa atitude de não querer fazer mais o café para as servidoras. Assim como, ouvimos a versão da servidora do administrativo, acusada de provocar e causar o conflito referido, através das suas reclamações.
OBJETIVO:
O interesse em desenvolvermos essa ação, diz respeito a melhorar a relação das servidoras da cozinha com as demais funcionárias do CMEI, através da reconstrução do diálogo com empatia, melhorando as relações, e promovendo um ambiente sadio, onde as pessoas tenham respeito, umas pelas outras e convivam bem.
AÇÕES:
- Conversa informal da servidora merendeira com a diretora sobre os motivos da sua insatisfação em fazer o café para o grupo. A partir daí outras ações ocorreram. Agosto
- Agendar uma reunião com a merendeira do turno matutino com as demais servidoras do CMEI. Setembro
-Agendar uma reunião com a servidora do administrativo, responsável por desencadear tal conflito. Setembro
- Identificar as causas do conflito, através da escuta ativa e propor a resolução do conflito.
- Utilizar as técnicas de mediação de conflito: acolhida; escuta ativa; positivação do conflito; identificação de questões, interesses e sentimentos (coleta de informações); parafraseamento.
AVALIAÇÃO
- Acolhida: foi bem utilizada, uma vez que a servidora se mostrou mais calma e tranquila, além de ter conseguido se expressar falando sobre o que estava sentindo em relação ao conflito.
- Escuta ativa: Ouvimos a servidora atentamente, registramos suas queixas e suas dificuldades, inclusive identificamos que a mesma manifestava a necessidade de resolução do conflito.
- Positivação do conflito: Foi devidamente esclarecida a necessidade de resolver a situação, e buscar juntamente com as servidoras uma solução para o conflito evidente. Assim como, ações que buscassem compreender o atrito na perspectiva da sua positividade, no intuito de capacitar e educar as servidoras para perceber as visões distintas sobre um mesmo foco, constituindo uma oportunidade para construir soluções positivas e pacíficas, através do respeito e do diálogo.
- Parafraseamento: Foi utilizada durante toda a conversa, sempre reforçando as suas frases para que a mesma se sentisse ouvida e entendida, possibilitando uma melhor organização e compreensão do seu relato.
RESULTADOS
Após o diagnóstico da situação problema, e reunião realizada no dia 16/09/2016, percebeu-se que a servidora estava disposta a buscar a resolução do seu conflito. A diretora do CMEI PRESIDENTE COSTA E SILVA, Maria Elcione perguntou para a servidora qual sua proposta para resolver aquela situação, a mesma afirmou que só iria fazer novamente o café, se cada servidora se encarregasse de levar a sua própria xícara, ou quem fosse usar a xícara do CMEI, ficaria responsável por lavá-la. Em relação ao pão, não iria querer mais ouvir reclamação de que tinham comido mais de uma metade, pois ela não tinha nada com isso, uma vez que ela não era “fiscal” para cuidar quem estava comendo a mais. A Professora Danuza então perguntou, se haveria a possibilidade de ela mudar de ideia e continuar com tal atribuição, se todas essas condições fossem obedecidas, e ela respondeu que sim, que estava disposta a continuar a preparar o café para todas.
Durante nossa conversa para mediação desta situação, Maria Elcione parafraseou a servidora “então o que você quer é não fazer mais o café? ”
A dirigente Maria Elcione e todas as professoras e funcionárias do matutino disseram que gostariam que ela continuasse a fazer o café, e que estavam dispostas a fazer o que fosse possível, para que ela não se sentisse ressentida e magoada com o grupo, pois afinal de contas o conflito estava centralizado na relação dela com uma servidora em especial. Dessa forma, a merendeira disse que seria interessante que cada uma trouxesse de casa uma xícara ou lavasse a xícara do CMEI, após o uso, para que não houvesse reclamação em relação as xícaras sujas. E também que todos tivessem consciência que cada profissional teria direito a uma metade de pão somente, e que quem quisesse mais, teria que comprar ou trazer de casa, senão faltaria para o colega. Caso alguém não concordasse, teria a liberdade de parar de contribuir com os cinco reais, valor acordado anteriormente para compra do pó de café e pão francês, e passaria a trazer o seu próprio café da manhã de casa.
Desta forma, ficaram estabelecidas as condições para a servidora continuar a fazer o café, ficando claro para a mesma, que se houvesse outro conflito ela teria a liberdade de suspender a preparação do mesmo.
Também ficou estabelecido um prazo de avaliação de conduta do grupo e da satisfação da servidora, sendo que depois de um período de seis meses haveria uma nova avaliação para saber se todos os envolvidos estavam satisfeitos com a forma como foi resolvido o conflito.
- Quais as partes em conflito: – Servidora merendeira e servidora do administrativo.
- Quem somos nós frente as partes de conflito:
Maria Elcione – Dirigente da Unidade
Danuza – Professora Regente do Agrupamento “E”
Ana Carolina Cordeiro – Porteiro Servente
Deise e Rosa – Coordenadoras do turno matutino
Somos profissionais que trabalham diretamente com pessoas, ou seja, com relações humanas, tendo que manter inter-relações harmônicas, éticas e ...
Definir conflito: “O conflito é parte integrante da vida e da atividade social. O conflito se origina da diferença de interesses, de desejos e aspirações. Percebe-se que não existe aqui a noção de erro e de acerto, mas de posições que são defendidas frente a outras, diferentes. ” (Chrispino e Chrispino, 2002, pp.30-31)
Definir Mediação: “Mediação é um procedimento confidencial e voluntário, no qual um terceiro imparcial facilita o diálogo entre as partes, porém sem prescrever solução, onde um acordo mutuamente aceitável poderá ser um dos desenlaces possíveis. ” (Módulo VII)
Frase para finalizar:
Os conflitos, finalmente, são como a chuva. Uma vez canalizados apropriadamente podem trazer benefícios para promover mudanças. Contudo, fora de controle podem causar uma inundação devastadora”. (Professor americano da Harvad Doutor Wlliam Ury, juntamente com Jeanne Brett e Stephen Goldberg – 1997 - Mod. III – Akira, pg. 9).
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Plano de Ação
Curso Mediação de Conflito e 
Convivência Pacífica

Cursista: Beza Souza de Moraes
2016
Apresentação
Reiki é uma terapia complementar, no âmbito das Terapias e Medicinas de Campo Bio Energético. Esta é a definição na qual o Reiki está inserido segundo o conceito da NCCAM – National Center for Complementary and Alternative Medicine.
Esta terapia é realizada através de um toque suave ou a uma curta distância do corpo do paciente, seguindo um rigoroso código de ética, sendo transmitida a “Energia Universal” (Reiki) para as zonas mais necessitadas da pessoa. É uma terapia complementar, ou seja, trabalha em conjunto com todas as Medicinas e outras Terapias, nunca invalidando ou substituindo qualquer uma delas. Não realiza diagnóstico médico nem tem qualquer tipo de prescrição.
Objetivo Geral
  • Promover o bem-estar em todas as suas dimensões: física, mental, emocional e energética dos professores da Escola Municipal Presidente Vargas.
Objetivos Específicos
  • Promover a autoconsciência;
  • Aumentar a autoestima;
  • Melhorar a concentração;
  • Melhorar os resultados acadêmicos;
  • Auxiliar nos processos de cura (evolução) pessoal;
  • Contribuir para o equilíbrio pessoal dos professores.
Metodologia
  • O primeiro passo é apresentar um breve histórico do Reiki para conscientizar os professores do que ele realmente é. Esse momento acontecerá em um dos planejamentos escolares;
  • As aplicações de Reiki acontecerão na hora do recreio ou nos momentos em que a reikiana não estiver em sala, ministrando aula;
  • Nos demais planejamentos escolares, os professores poderão falar das suas experiências e sentimentos a respeito da aplicação do Reiki.
Resultados Esperados
Espera-se que a saúde mental, emocional e energética dos professores seja trabalhada e equilibrada, o que refletirá, também, em sua saúde física.
Duração
O projeto acontecerá durante todo o ano letivo de 2017.
Referências Bibliográficas
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Curso: MEDIAÇÃO DE CONFLITO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
GOIÂNIA, SETEMBRO DE 2016
Instituição: CMEI Cora Coralina
Profissional responsável: Arianna Moreira dos Santos
Agrupamento: EI- E
Faixa etária: 4 anos
Título do Projeto: Brincadeiras de criança
  • Identificação do Problema: “O brincar ou a brincadeira é atividade principal da criança. Sua importância reside no fato de ser uma ação livre, iniciada e conduzida pela criança com a finalidade de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si mesma, os outros e o mundo em que vive. Brincar é repetir e recriar ações prazerosas, expressar situações imaginárias, criativas, compartilhar brincadeiras com outras pessoas, expressar sua individualidade e sua identidade, explorar a natureza, os objetos, comunicar-se, e participar da cultura lúdica para compreender seu universo. Ainda que o brincar possa ser considerado um ato inerente à criança, exige um conhecimento, um repertório que ela precisa aprender.”
Surgiu a idéia deste assusto à partir da observação do interesse e entusiasmo das crianças por brincadeiras como: “Queimada”, “Pular corda”, “Bambolê”, “Vivo ou morto”, e dos constantes conflitos entre as crianças do agrupamento, então proporcionamos esses momentos à elas aproveitando para realizar as intervenções necessárias para melhorar a convivência e hamonia. À partir desses interesses observados e da roda de história com o livro “Vida de criança- Ingrid Biesemeyer Bellinghausen”, iniciamos um projeto sobre “Brinquedos e brincadeiras”, utilizando-se de vivências e pesquisa no computador/ internet da instituição, sobre o artista Ivan Cruz. Aplicando técnicas de mediação de conflito e promovendo uma vivência mais pacífica.
  • Objetivos:
* Promover momentos de socialização e afetividade entre as crianças do agrupamento.
*Estimular a autonomia das crianças para que consigam resolver pequenos conflitos e criar um ambiente mais pacífico.
*Trabalhar técnicas de mediação incentivando o diálogo e respeito ao outro.
* Participar de jogos e brincadeiras que sejam trabalhadas regras em grupo.
* Incentivar a vivência de valores como: cooperação, respeito, solidariedade, auto- estima e gentileza.
* Elaborar brinquedos que dizem sobre o tempo e a cultura.
* partindo da construção de brinquedos com diversos materiais. Desenvolver um trabalho interdisciplinar de maneira prazerosa


  • Desenvolvimento:
Fazendo parte de um grupo de crianças muito agitadas, indisciplinadas, que falavam muito alto e brigavam entre si na maior parte do tempo, iniciei o projeto “Brincadeiras de criança” com a prática do brincar, respeitar as regras do jogos e o momento/ espaço do outro. À partir dos conflitos iniciamos as rodas de conversas, com técnicas de mediação de conflito, orientando as crianças a falarem do problema sem julgar, discriminar, atacar e expor o outro. Começamos então a discutir ações - conflitos e não as pessoas. A turma começou a acalmar-se e a respeitar o momento do outro, ouvir a fala e colocar-se no lugar do outro, assim os resultado começaram a surgir, mesmo a longo prazo, mas já era possível perceber uma turma mais harmônica.
Também trabalhamos literaturas em rodas de histórias e músicas nas rodas de músicas. Apresentações artísticas e atividades diversas valorizando a produção e o empenho de cada um. Brincadeiras explorando as regras e a disciplina.
Outro passo muito importante foi o trabalho de escuta, a prática de ouvir a criança, ajudá-la a refletir e estimular iniciativas para que ela mesma conseguisse resolver os problemas causados ou acontecidos, trabalhando assim sua autonomia e auto-estima.
  • Avaliação:
O curso “Mediação de conflitos” foi um suporte de extrema importância para que fosse possível mediar tantos conflitos existentes neste agrupamento, gerando então crescimento no desenvolvimento emocional da turma. Também um “socorro” ao meu trabalho, por me sentir frustrada e sem recursos para mediar os conflitos freqüentes, pensando até em uma licença médica por estar me sentindo já adoecida com tantas angústias e problemas da sala, além de já ter solicitado a equipe diretiva um remanejamento para outro agrupamento, não sendo atendia.
Sinto- me privilegiada por ter feito esse curso, tendo o amparo e orientações que me auxiliaram diretamente na prática do meu trabalho com a crianças e o suporte teórico que valorizou esta prática.
Sobretudo em ver a turma do agrupamento EI-E crescer, amadurecer e viver sua infância de forma prazerosa e harmônica!
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