Décadas Internacionais - ONU
2003/2012 – Década da Alfabetização: Educação para Todos
2005/2014 – Década das Nações Unidas para a Educação do Desenvolvimento Sustentável
2005/2015 – Década Internacional “Água para a Vida”
2010/2020 – Década das Nações Unidas para os Desertos e a Luta contra a Desertificação
2011/2020 – Década de Ação pelo Trânsito Seguro
2011/2020 – Década das Nações Unidas sobre a Biodiversidade
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
EDUCAÇÃO GAIA É EDUCAÇÃO DA PAZ
EDUCAÇÃO GAIA EDUCAÇÃO
Rio + 20 - Rumo à Quinta Dimensão – RIO + 20
Num final de semana encantador e produtivo, de 10 a 12 de fevereiro de 2012, os representantes das organizações que realizam a Educação Gaia no Brasil, reuniram-se na UMAPAZ – Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz, que fica no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Foi lá, em 2006, que nasceu a primeira turma da Educação Gaia no Brasil.
O que isto significa?
Depois que Rede Internacional das Ecovilas - assentamentos humanos sustentáveis - apresentou às Nações Unidas uma colaboração para Década Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), fruto dos laboratórios das Ecovilas, com quase cinquenta anos de experiência na implantação desses assentamentos, a maioria delas na área rural, o Brasil, trouxe essa experiência para ser compartilhada no eixo urbano.
Hoje, já começa a ecoar em mais de mil pessoas de várias cidades do Brasil, um país que tem o compromisso em ser sustentável e pacífico.
Esse modelo de Educação já está implementado, pelo Gaia Education, em 28 países. O maior número de cidades se encontra no Brasil, demonstrando a responsabilidade que o nosso país assumiu, diante de um cenário de incertezas nessa transição planetária.
Também no Brasil, em janeiro de 2010, na UMAPAZ, aconteceu a primeira revisão do currículo, com a presença dos educadores brasileiros e da diretora do Gaia Education. Ali foi gerado um momento de riqueza e integração da Rede Internacional com o Brasil, e nasceu a Quinta Dimensão como proposta para agregar ao Currículo.
Aproveito para associar, às dimensões que constituem a estrutura do currículo, com os elementos que compõem a Natureza:
Dimensão Ecológica = Terra
Dimensão Econômica = Ar
Dimensão Social = Água e
Dimensão Visão de Mundo = Fogo.
Como é dito pelos antigos Sábios, nós somos constituídos por 5 elementos, e o quinto é o Éter.
Esse Éter, na consciência da Educação Gaia, tomou força a ponto de tocar no coração da Rede Brasileira de Educação Ambiental, através do Ecobairro: Os OITO NÍVEIS DE SUSTENTABILIDADE QUE COMPÕEM AS ECOVILAS - O MESMO DNA DO ECOBAIRRO PARA A SUSTENTABILIDADE URBANA - que foram incluídos no VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, que ocorrerá entre os dias 28 a 31 de março de 2012 – na Bahia de Todos os Santos.
Não acabou não. É bom lembrar que foi no Brasil que aconteceu um dos maiores eventos ambientais de nosso planeta, a RIO 92, quando nasceu a Agenda 21 e a Carta da Terra. E agora, no mesmo palco planetário, um novo cenário é montado para fazermos um balanço de nossos esforços ao longo de 20 anos intitulado de RIO + 20, para alí encontrarmos novos caminhos para um planeta sustentável e pacífico.
Esse planeta possível se aproxima de uma busca que deve gerar um salto quântico - a QUINTA DIMENSÃO - a capacidade de enxergarmos além do óbvio, do racional e exato. Uma Sabedoria que se oculta na vida e que a faz mover-se em profundo estado de harmonia. Uma música audível para os ouvidos extra-sensoriais, que faz os planetas dançarem e entoarem novos acordes aos mais sensíveis que, em sua maioria, deixam ensinamentos de amor, paz, solidariedade, e de que somos um, incluindo todos os seres, visíveis e invisíveis; tudo expressado por artistas que compõem o nosso planeta e provocado por aqueles que amam o invisível e por vezes esquecem da importância do visível.
Chegou o momento de definirmos se queremos uma Felicidade Bruta ou uma Felicidade Única, para todos os que habitam essa Casa chamada Terra, Gaia, e para nossos vizinhos de outras Estrelas.
Rio + 20. Vamos definitivamente admitir que a TERRA é uma ESCOLA SAGRADA - UM TEMPLO DO SABER - vamos aprender e ensinar, todos juntos.
Habitantes de Gaia, Servidores da Educação, ousemos rumo à Quinta Dimensão. É possível que essa seja a dimensão que nos fará materializarmos as aspirações da humanidade, redigidas em vários documentos e lembradas em muitos dos ensinamentos.
Chegou a hora de sermos, na íntegra, o que pensamos, sentimos e fazemos - esse é o desafio para a EDUCAÇÃO.
Paullo Santos
Membro do Ecobairro
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Promoção da Paz: Notícias da EAJA
Formação pela TV
- Raphaela Ferro
Servidores administrativos da rede municipal de ensino de Goiânia durante uma das aulas do projeto Telessala
De acordo com o último Censo Escolar, o número de matrículas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) apresentou queda de 5% em 2010. O resumo técnico do levantamento indicou que o atendimento de EJA está aquém do que poderia ser, já que 57,7 milhões de brasileiros, com mais de 18 anos, não frequentam a escola e não têm nem o Ensino Fundamental completo.
O mesmo Censo também apontou que o número de escolas que oferecem EJA tem diminuído, dificultando o acesso de trabalhadores a essa modalidade de ensino. Situação que pode ser resolvida levando a sala de aula até o trabalhador.
É isso que acontece com os servidores municipais de Goiânia desde 2005. Coordenado pela Secretaria Municipal de Recursos Humanos, o projeto Telessala já atendeu mais de 70 servidores.
Vera Lúcia Antunes Fleury, coordenadora pedagógica do curso, explica que o objetivo é atender servidores de todas as secretarias e que a demanda é grande, apesar de nem sempre todos chegam à formatura.
Sujeito de sua história
O objetivo maior do projeto, segundo ela, é formar um cidadão que encontre condições de construir sua própria história. Prática que promove a autoestima entre os alunos e também mostra a eles que estão sendo valorizados.
Atualmente, uma turma do Ensino Médio está em andamento no Paço Municipal. Outro grupo de alunos, que assistia aulas no Grande Hotel, se formou recentemente.
Vera conta que a organização do projeto já está pleiteando a abertura de uma nova turma na sala disponibilizada no local. Lá, as aulas são ministradas diariamente entre as 17 e 20 horas.
“Como forma de estímulo, os servidores são liberados mais cedo do trabalho para poderem participar. Os horários são elaborados para eles”, informa. No Paço, o horário é outro, das 13 às 16 horas.
A metodologia utilizada é a do Telecurso 2000. A Secretaria Municipal de Educação (SME) disponibiliza quatro professores que dão as aulas expositivas.
Depois de cada aula presencial, os alunos assistem ao DVD com a teleaula. “Funciona como um reforço de aprendizagem”, acrescenta a coordenadora. O material didático é fornecido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi).
Rede de Inclusão de Goiânia é Educação da Paz
Inclusão ampliada
- Lívia Máximo
“Atender com qualidade, aumentar nosso quadro de professores, contar com mais unidades de atendimento e oferecer ao educando com necessidades educacionais especiais (NEE) e altas habilidades as melhores condições e possibilidades de aprendizado.”
Essas são as palavras da secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida, em relação aos objetivos da nova Rede de Inclusão de Goiânia (RI).
Lançada no último dia 3, a RI é uma proposta elaborada pela rede municipal de ensino no sentido de ampliar e melhorar o Atendimento Educacional Especializado (AEE) em áreas como Fonoaudiologia, Psicologia, Psicopedagogia, terapia, Libras e braile.
Por meio do convênio da RI, a Secretaria Municipal de Educação (SME) disponibilizará, para 2012, cerca de 2 mil vagas e 400 novos profissionais que atenderão educandos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e da Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos (EAJA).
Para compor a Rede, a Prefeitura de Goiânia, por meio da SME, firmou parceria com seis instituições: Unidade Renascer/Sociedade Pestalozzi de Goiânia, Escola de Ensino Especial Ascep, Escola Especial Helena Antipoff/Apae, Centro de Orientação e Reabilitação e Assistência ao Encefalopata (Corae), Centro Estadual de Apoio ao Deficiente (Cead) e Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP).
O atendimento nas novas unidades conveniadas somarão ao trabalho já desenvolvido por esquipes multiprofissionais dos Centros Municipais de Apoio à Inclusão (CMAIs) Brasil de Ramos Caiado e Maria Thomé Neto, ambas unidades da rede municipal, que juntas atendem atualmente cerca de 800 crianças.
Atendimento nas escolas
O diretor do Departamento Pedagógico da SME, Padre Francisco Prim, afirma que a Rede possibilitará à SME a garantia e a melhor organização na Educação Inclusiva. “Estamos sempre preocupados com o desenvolvimento e aprendizado do aluno, no sentido de que ele seja atendido e permaneça na escola, superando suas dificuldade e obtendo sucesso”, ressalta o diretor.
Desde 2008, a rede municipal de ensino de Goiânia conta com o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), promovido pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Especial (Seesp), em parceria com a SME.
O programa prevê a implantação das salas em todas as escolas e CMEIs da Capital como forma de promover pedagogicamente condições de acesso, participação e aprendizagem dos alunos portadores de deficiências físicas e intelectuais, no contraturno escolar.
A meta é que até o final de 2012, todas as unidades da rede sejam beneficiadas pelo MEC com equipamentos, mobiliários e materiais especializados, para que os alunos recebam o atendimento na escola, além de frequentarem o CMAI ou uma das novas unidades que compõem a Rede de Inclusão oferecendo também atendimento pedagógico e clínico.
Para a diretora do CMAI Maria Thomé Neto, Antônia Eterna Lemes, a RI promete qualificar ainda mais a Educação Inclusiva Municipal neste ano. “A Rede nos proporcionou aumento de espaço, vagas e profissionais. Certamente teremos um ano de grande desenvolvimento e progresso na área da inclusão educacional.”, ressalta.
Formação profissional
A SME, por meio do Centro de Formação dos Profissionais da Educação (CEFPE), promoverá durante todo o ano diversos cursos de formação continuada, incluindo grupos de trabalhos (GT), minicursos para aperfeiçoamento e troca de experiências entre os professores, cuidadores e intérpretes que lidam diariamente com o AEE.
No último dia, 9, o CEFPE, junto aos CMAIs Brasil de Ramos Caiado e Maria Thomé Neto, promoveu o Encontro Formativo para cerca de 25 professores intérpretes de Libras. “O intuito do encontro foi acolher os profissionais novatos, de maneira a orientá-los sobre o funcionamento da Rede de Inclusão e atendimento aos alunos.”, afirma a diretora do CMAI Brasil de Ramos Caiado, Mércia Rosana Chavier.
A Rede somará esforços com as duas unidades de atendimento especializado
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
SME Ano Letivo de 2012 - Educação da Paz
Educação municipal abre ano letivo 2012
- Roseneide Ramalho
O primeiro dia de aula nas instituições da Secretaria Municipal de Educação (SME) em 2012 reunirá 120 mil alunos e 15 mil servidores que, juntos, recebem pais e responsáveis para planejamento inicial comunitário.
Neste ano, de forma inédita, a abertura do ano letivo, que ocorre nos dias 23 e 24, terá a presença da comunidade escolar que, ao lado de alunos, professores, servidores administrativos e coordenadores, construirão a proposta de trabalho para o decorrer do ano.
A aproximação tem como objetivo promover maior envolvimento de familiares no cotidiano escolar, contribuindo para o conhecimento da proposta político-pedagógica da instituição e maior participação no conselho escolar ou gestor.
Para a chefe da Divisão de Planejamento e Gestão Educacional da SME, Ana Cristiana Souza, a escola só tem a ganhar com a presença dos pais.
“Com essa iniciativa, as famílias dos alunos conhecerão melhor a estrutura e funcionamento da escola ou Cmei. Assim, podem acompanhar o desenvolvimento de seus filhos e contribuir com o trabalho de professores e diretores”, cita.
Para a secretária de Educação, Neyde Aparecida, as famílias exercem papel fundamental na aprendizagem e para melhorar a qualidade do ensino.
“Nossas escolas são comprometidas com o desenvolvimento de seus educandos. Abrir espaço para que os pais conheçam e interajam é o caminho para unirmos forças para consolidar um ensino cada vez melhor”, destaca.
Durante todo o ano, crianças, jovens e adultos matriculados em escolas e centros municipais de educação infantil (CMEIs) terão aulas por, no mínimo, 200 dias letivos, alcançando uma carga horária de 800 horas de efetivo trabalho escolar.
Conforme o calendário escolar, no dia 1º de agosto, quando as aulas serão retomadas após as férias, pais, professores e alunos terão novo encontro para o planejamento do segundo semestre.
Abertura oficial
A abertura oficial do ano letivo ocorre no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Deputado Solon Batista Amaral, localizado na Vila Jardim Vitória, com a presença da Secretária Neyde Aparecida e grupo diretivo da SME.
No local, o planejamento inicial comunitário tem o propósito de orientar sobre temas específicos do Cmei, como atendimento, os diferenciais da proposta pedagógica, adaptação e respeito aos direitos da criança.
As famílias também integrarão dinâmicas como produção de cartas e mensagens para compor o mural do Cmei e do ambiente “Rua do Recreio”, espaço onde pais e professores participarão de brincadeiras com as crianças.
“Organizaremos locais onde ocorrerão simultaneamente oficinas de leitura, modelagem, pintura e brincadeiras, além de exibição de vídeos com momentos vividos no Cmei”, aponta a diretora da instituição, Sônia Moura de Morais.
Para Neyde Aparecida, a escolha de uma instituição de educação infantil para ser visitada reflete a importância dada ao setor na atual administração.
“A Prefeitura de Goiânia oferece atenção especial à Educação Infantil. Buscamos a cada dia melhorá-la ainda mais. Atualmente, trabalhamos com um modelo de qualidade que é exemplo para o Brasil e continuaremos não medindo esforços para que toda a demanda da capital seja atendida com êxito”, destaca.
Prioridades e metas
O foco do trabalho em 2012 será manter prioritárias as políticas para garantir um atendimento de qualidade aos educandos.
Neste ano, o diferencial na chegada dos alunos às instituições educacionais serão os uniformes. Todos receberão kits contendo duas camisetas, uma calça, um short ou saia-short e um casaco.
O investimento da Prefeitura de Goiânia corresponde a R$ 7 milhões. A distribuição deve ser concluída até o próximo dia 25.
Outro foco de atuação é a ampliação da oferta de vagas em todas as regiões da cidade, contemplando tanto da educação infantil, quanto o ensino fundamental.
Para a Secretária de Educação, Neyde Aparecida, a melhoria da estrutura física das instituições, incluindo construção, ampliação e adequação dos espaços e infraestrutura existentes é uma das grandes prioridades.
Para 2012, o pacote de obras prevê construção e projeto de 81 novos centros municipais de educação infantil, 18 escolas padrão para atender ao ensino fundamental e reformas em outras 17 instituições.
A SME tem ainda como meta a ampliação do atendimento à adolescentes, jovens e adultos não alfabetizados ou que não concluiram o ensino fundamental.
Atualmente 88 instituições educacionais em Goiânia ofertam essa modalidade de ensino, com atendimento também em turmas formadas em locais alternativos, como igrejas, empresas e associações de bairro.
“Queremos ampliar o quantitativo de alunos matriculados nessas escolas, com a preocupação de assegurar o direito de todos de ocupar um lugar nas salas de aula”, defende Neyde Aparecida.
Outros pontos de destaque neste ano são a formação continuada, a reelaboração da Proposta Político-pedagógica da Educação Infantil e a implantação e implementação de uma política de alfabetização para que todos os educandos saibam ler e escrever ao atingirem a faixa dos oito anos de idade, ou seja, ao término do Ciclo I.
Rede de Inclusão
A educação inclusiva nas instituições municipais terá nova proposta de atendimento em 2012. A partir de fevereiro, alunos com necessidades educativas especiais serão acompanhados pela Rede de Inclusão.
A inciativa será composta por oito instituições, com atendimento na área pedagógica e clínica, constituída por unidades da SME e convênios. O objetivo é contemplar todos os alunos que necessitem com o atendimento educacional especializado.
Entre as instituições municipais estão os centros de apoio à inclusão (Cmai) Maria Thomé Neto e Brasil Di Ramos Caiado, Unidade Renascer/Sociedade Pestalozzi de Goiânia, Escola de Ensino Especial Ascep, Escola Especial Helena Antipoff/Apae e Centro de Orientação e Reabilitação e Assistência ao Encefalopata (Corae).
Os convênios abrangem o Centro Estadual de Apoio ao Deficiente (Cead) e Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP).
A iniciativa será coordenada conjuntamente pelos dois centros municipais de apoio à inclusão (Cmai) Maria Thomé Neto e Brasil Di Ramos Caiado.
A diretora do Cmai Maria Thomé Neto, Antônia Lemes, explica que os Cmai receberão núcleos de ações inclusivas (NAI), onde serão concentradas todas as medidas relativas à inclusão.
De acordo com Antônia Lemes, a instituição da Rede de Inclusão coloca Goiânia em posição de destaque no cenário nacional quanto às experiências de atendimento educacional especializado.
“Queremos ter a melhor proposta do Brasil. Não temos conhecimento de iniciativas desta magnitude, com a perspectiva de atender a totalidade dos alunos”, enaltece Antônia.
O serviço será responsável por manter e direcionar aspectos como acessibilidade - que inclui atendimento de cuidadores, mobiliário adaptado e salas de recurso multifuncionais; apoio a alunos com deficiência auditiva ou visual; convênios e parcerias e ainda atendimento a educandos com características como superdotação e altas habilidades.
Dia 23 de janeiro tem início o ano letivo 2012 para 120 mil alunos da Rede Municipal de Educação de Goiânia (RME)
Segurança nas Instituições Educacionais da SME: Educação da Paz
Proteção reforçada
- Juliana Barcelos
Alunos, familiares, professores e servidores administrativos querem se sentir seguros no ambiente escolar. Para garantir maior tranquilidade à comunidade educacional, a Secretaria Municipal de Educação (SME) está, desde o início do ano, incrementando o serviço de Monitoramento Escolar, realizado em parceria com a Guarda Municipal (GM).
Além da vigilância feita pelos guardas em escolas e das 24 viaturas, entregues pela SME em 2011, utilizadas exclusivamente para manter/garantir a segurança das instituições de educação de todas as regiões da cidade, as 340 unidades da rede municipal recebem, até o final de fevereiro, sistemas de alarme, os quais serão interligados à uma central de controle na GM.
O objetivo é que os guardas se utilizem desses meios operacionais para proteger as instalações e bens materiais, trazendo tranquilidade para toda a comunidade escolar, principalmente nos períodos de maior vulnerabilidade das instituições, quando não estão funcionando: nos fins de semana, feriados e férias.
De acordo com o diretor do Departamento Administrativo da SME, Valfran Ribeiro, as primeiras instituições a receber o equipamento são aquelas onde já foram registradas ocorrências policiais. “Procuramos, emergencialmente, evitar novos furtos e arrombamentos nas unidades educacionais que já foram vítimas de algum tipo de vandalismo, entretanto, brevemente, todas terão centrais de alarme”, afirma.
A secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida, ressalta que a segurança é fundamental para os alunos e professores desenvolverem suas atividades escolares. “O Monitoramento Escolar foi instituído para que profissionais capacitados evitem a entrada de pessoas não autorizadas, roubos e outros delitos nas instituições educacionais. Esse serviço garante que o trabalho pedagógico das unidades de ensino possa ocorrer sem contratempos”, declara.
Para o subcomandante da Guarda Municipal, Antônio de Pádua, a modernização dos sistema de segurança nas escolas e CMEIs refletirá no atendimento à população nas ruas da cidade. “Estamos modernizando com esse novo sistema. Nem mesmo os bancos utilizam guarda presencial fora do horário de funcionamento. Com isso, aumentaremos o nosso contingente para servir a comunidade”, avalia.
Paz nas escolas
A Secretaria Municipal de Educação (SME) mantém importantes parcerias para promover a cultura da paz e prevenir a violência. Para tanto, são desenvolvidas ações significativas como o programa Mediação Escolar - juntamente com o Tribunal de Justiça (TJ-GO), o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) e a Rede de Apoio à Segurança (RAS), ambos desenvolvidos em conjunto com a Polícia Militar de Goiás (PM), dentre outras.
No último dia 24, a Escola Municipal Mônica de Castro Carneiro, localizada no Jardim Novo Mundo, recebeu a 2ª reunião anual comunitária, promovida pelo Batalhão Escolar. A ação integrou a Campanha Segurança nas Escolas e teve objetivo de prevenir e orientar toda a comunidade, a fim de evitar situações de violência e criminalidade.
Para o diretor da escola Wdes Wagneton, as orientações reforçam o trabalho que é desenvolvido na escola pelos professores e servidores e pela SME, com a instalação das centrais de alarmes em todas as unidades da rede. “A escola não pode ser um local esquecido. É importante que a comunidade, juntamente com as instituições parceiras, seja aliada no combate à violência e às drogas”, ressaltou
De acordo com o tenente-coronel Wesley Siqueira, do Batalhão Escolar da Polícia Militar, a campanha promove a integração entre a comunidade escolar e os órgãos de segurança. "Identificamos no último ano que os maiores problemas enfrentados pela comunidade escolar são as vias de fato e as ameaças. Por meio da orientação, almejamos mudar o comportamento de risco dentro e nas imediações da escola", afirmou Siqueira.
Estão previstas 30 reuniões comunitárias durante o ano de 2012. Em todos os encontros, além de educadores, funcionários e pais, estão presentes representantes da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), do Centro de Apoio à Educação do Ministério Público (MP) Estadual, das secretarias estadual e municipal de educação, de escolas particulares, líderes comunitários e da Guarda Municipal e outras entidades
Prevenir sempre
Flávio Ribeiro dos Santos, pintor automotivo, pai de um aluno da E.M. Mônica de Castro Carneiro, sabe muito bem o valor da prevenção e orientação. No ano passado, seu filho de 13 anos envolveu-se em um roubo de celular e atualmente vem apresentado comportamento diferente do que sempre teve.
Para o pai, se o menino tivesse recebido instrução adequada sobre os riscos de certas atitudes, sua postura seria outra. “O Batalhão Escolar deveria estar sempre nas escolas, ensinando, mostrando como fugir das situações e das más companhias. Eu sei que é na escola que ele passa maior parte do tempo e vou ficar tranquilo em saber que ele vai ser bem orientado a partir de agora”, confessou.
Na opinião do professor de matemática Anicézio Bernardes Filho, que leciona há 38 anos, a prevenção ainda é o melhor caminho. “Temos de nos sentir seguros tanto em relação à estrutura quanto com informações necessárias para enfrentarmos situações adversas. Na hora da prevenção, toda ajuda é bem-vinda. Com as diversas ações realizadas, já melhoramos muito”, destacou o docente.
Em 2011, SME viabilizou 24 viaturas para a Guarda Municipal realizar o Monitoramento Escolar em todas as regiões
Lazer é Educação da Paz
Minhas férias...
As férias acabaram, mas o assunto entre os alunos ainda é o que eles fizeram no período em que estiveram em casa. Na rede municipal de Educação, só ouve falar no “Viva Férias Goiânia”.
A atração sazonal promovida pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação, levou um público de milhares de crianças e adolescentes ao Centro de Eventos Goiás-Goiânia (CEG-GYN), ao lado do Estádio Serra Dourada.
Todos os dias, no período de 8 à 31 de junho, famílias inteiras tiveram a oportunidade de desfrutar momentos de lazer e cultura gratuitamente. Brinquedos, brincadeiras, filmes, peças de teatro de fantoches, oficinas de balões e pintura, biblioteca e shows fizeram parte da programação.
Para a secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida, o sucesso do “Viva Férias Goiânia” deve-se ao caráter lúdico e pedagógico das atrações.
“A Prefeitura não mediu esforços para oferecer aos jovens uma oportunidade de lazer, cultura e descanso num ambiente seguro com atividades planejadas capazes de tirar as crianças da ociosidade e da vulnerabilidade, que o período de férias pode acarretar”, declarou.
Balanço
O projeto de caráter educativo-cultural que surgiu como uma alternativa para a população goianiense que, momentaneamente, está sem acesso aos Parques Mutirama e Zoológico, ambos em reforma, superou as expectativas dos visitantes, crianças e adultos.
Ana Maria Souza, vendedora, em sua terceira visita ao parque, juntamente com seus dois filhos confessou-se encantada com a iniciativa da Prefeitura.
"A qualidade dos brinquedos do parque, a diversidade das atividades, a organização e a segurança estão de parabéns. Isso demonstra a preocupação do prefeito Paulo Garcia com nossos filhos. É uma pena que é só nas férias”, afirmou a vendedora.
Luís Borges, auxiliar administrativo, que também foi levar seu filho ao parque, elogiou a iniciativa da SME. “Penso que essa é uma oportunidade de diversão e educação, já que tem as oficinas e a bibliotequinha. As crianças precisam disso, até porque normalmente estamos ocupados nas férias escolares trabalhando ”, falou.
As crianças estiveram presentes, inclusive, nas programações notur-
nas, nos shows e apresentações de quadrilhas juninas.
Luan da Silva, 11 anos, marcou presença em todos os fins de semana e pode dançar e brincar muito na companhia de seus amigos e primos. O menino elegeu sua atração favorita. “Gostei das quadrilhas, foram lindas, bem animadas”, concluiu.
Vem por aí
Devido ao grande sucesso da proposta, a Prefeitura de Goiânia prevê a volta da atração no mês de outubro. Diversas ações educativas como shows circenses, oficinas, cinema, sala de leitura e um moderno parque de diversões que compuseram o “Viva Férias Goiânia”, farão parte da estrutura e programação das comemorações do Dia das Crianças.
De acordo com o prefeito Paulo Garcia esta será uma das ações planejadas para mês em que se festeja o aniversário de Goiânia. “Trabalhamos para garantir benefícios aos goianienses.
Como o balanço “Viva Férias Goiânia” foi positivo, vamos voltar com a proposta e ampliar as opções da lazer da população”, declarou. (Juliana Barcelos)
O projeto
Com a intenção de é propiciar espaços de lazer e descontração às crianças e adolescentes, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), promoveu o “Viva Férias Goiânia” em parceria com as demais secretarias municipais.
De acordo com Marcos Pedro da Silva, chefe da Divisão de Estudos e Projetos do Departamento Pedagógico da SME, o ponto fundamental da proposta é gerar entretenimento e cultura para a sociedade.
“As férias são um momento onde as famílias, principalmente as crianças, buscam lazer e descanso. O Viva Férias é uma oportunidade da população se divertir, exercitar, dançar e aprender”, afirmou Marcos.
O parque de diversões recebeu a visita de milhares de crianças e adolescentes
SME distribui uniformes para os estudantes - uma ação de Educação da Paz
Todos iguais
Duas camisetas, uma calça, um short ou saia-short e um casaco. Esses itens compõem o kit uniforme que todos os alunos vestirão para começar o próximo ano letivo.
A vestimenta visa a segurança e a identificação dos educandos como componentes da rede municipal de educação (RME).
Com investimento de aproximadamente sete milhões de reais a Prefeitura de Goiânia beneficiará, até 25 de janeiro de 2012, início do calendário escolar, cerca de 120 mil alunos das escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs).
A entrega simbólica dos primeiros uniformes foi realizada na última segunda-feira, 28, no CMEI Consuelo Nasser, localizado no Residencial Ana Clara, região Oeste da Capital.
O evento contou com a presença da secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida; da primeira-dama, Tereza Beiler; diretores de departamentos da Secretaria Municipal de Educação (SME), bem como de pais, comunidade e crianças que desfilaram com o novo modelo.
O prefeito Paulo Garcia afirma que esse é mais um compromisso cumprido na sua gestão. “É um benefício que contribui para a qualidade da Educação oferecida ao goianiense. Aos poucos e com muito empenho, estamos atendendo aos anseios da população. Tenho certeza que esses uniformes facilitarão a vida de muitos e que nossos alunos serão reconhecidos por onde passarem”, declarou o prefeito.
Para a secretária Neyde Aparecida, a iniciativa da Prefeitura visa promover a condição igualitária entre os alunos. “O produto que a SME está entregando vai minimizar as diferenças entre os educandos. Uniformizada, a criança não poderá mais ser julgada por aquilo que veste. O objetivo é estabelecer o respeito entre as condições socioeconômicas de todos os alunos da rede municipal”, ressaltou.
Até este ano, o uso de uniformes pelos educandos era facultativo, uma vez que as unidades educacionais mandavam confeccionar a vestimenta de comum acordo com a comunidade escolar. Processo que frequentemente gerava custo aos responsáveis.
Com o fornecimento gratuito pela SME, a partir do próximo ano, as escolas e CMEIs poderão exigir o uso da vestimenta, conforme orientação do Centro de Apoio Operacional (CAO) da Infância, Juventude e da Educação do Ministério Público de Goiás.
Mais segurança
Segundo a secretária Neyde Aparecida, a entrega dos uniformes é algo inédito na RME e certamente contribuirá para a identificação e maior segurança dentro das escolas. “O aluno uniformizado é identificado em qualquer lugar e, dentro da escola, o uniforme promove a igualdade entre todos, afastando possíveis problemas relacionados ao bullying, discriminação e violência”, explicou.
Os uniformes serão entregues nas escolas pela empresa responsável pela confecção dos mesmos, a partir do dia 3 de janeiro de 2011. A proposta da SME é de que todos os alunos estejam devidamente uniformizados já no primeiro dia de aula.
O diretor da Escola Municipal Balneário Meia Ponte, na região Noroeste da Capital, Roberto Borges de Oliveira, prestigiou o evento de entrega e falou o quanto a comunidade esperava pelos uniformes.
“Era um anseio de todos nós, diretores, professores, alunos e principalmente dos pais. É um ganho muito grande, pois os uniformes têm o poder de evitar a discriminação dentro da escola e um aluno não será mais bem vestido que o outro”, declarou.
Francisca Bandeira, mãe de Dandara Bandeira Freitas, 4 anos, atendida no CMEI Consuelo Nasser, comemorou o benefício. “Vai ser uma economia. Às vezes, minha filha sujava três roupas em um dia, agora vou gastar menos. Sem contar que a segurança dela vai ser maior e não vai ter ninguém melhor vestido que o outro, vão ser todos iguais”, comemorou a mãe.
Wiltony Júnior Oliveira, 6 anos, recebeu o uniforme, desfilou durante o evento de entrega e afirmou sua satisfação. “Eu achei bonito, adorei a cor azul. Agora não vou mais usar minhas roupas para ir à escola. Só para passear”.
Compromisso assumido
Ao receber o kit uniforme, pai, mãe ou responsável pelo aluno matriculado, assinará um termo de recebimento e cuidado com as peças. Os diretores de cada unidade educacional foram orientados quanto as informações que devem repassar às famílias em relação aos cuidados e obrigatoriedade do uso diário do uniforme.
A diretora do CMEI Consuelo Nasser, Delza Maria de Oliveira, conta que os pais estão muito satisfeitos com o kit. “Todos assinaram termo de compromisso, estão sendo orientados quanto aos cuidados e quanto ao uso. As famílias estão agradecidas à Prefeitura”, afirmou.
A chegada dos novos uniformes foi recebida com alegria e entusiasmo pelos educandos atendidos no CMEI
Alimentação Escolar Promove Educação da Paz
Fonte: http://www.tribunadoplanalto.com.br/escola-capa/13828-em-pauta-a-alimentacao
A secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida, recebeu no último dia 30, na sede da secretaria, localizada no Setor Leste Universitário, representantes do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar da Universidade Federal de Goiás/Centro-Oeste (Cecane UFG/Centro Oeste).
O encontro teve como objetivo discutir o processo de compra de produtos da agricultura familiar na Rede Municipal de Educação (RME). A reunião integrou um total de cinco encontros realizados nos dias 30 e 31, com a presença de nutricionistas, conselheiros de alimentação escolar e servidores ligados à alimentação escolar no município.
Na ocasião, foram discutidos os produtos da agricultura familiar presentes no cardápio da rede municipal, o processo de compra destes alimentos, o controle de qualidade, as chamadas públicas e a prestação de contas.
Em Goiânia, todas as unidades da RME obedecem a legislação que determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (FNDE) para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações (Lei 11.947/2009).
Para a secretária Neyde Aparecida, o esforço é grande no cumprimento das metas. “Desde 2010, é realizado um trabalho com os sindicatos para atender às necessidades das escolas. No ano de 2011, a demanda foi atendida e a aceitação dos produtos nas escolas foi grande. Neste ano, a proposta é que os agricultores forneçam outros alimentos”, declarou.
As reuniões representam a segunda etapa do processo de execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no município de Goiânia, e visam garantir a efetivação deste Programa e a consolidação do direito humano à alimentação adequada e à cidadania, de acordo com as determinações da Lei 11.947.
Segundo esta lei, o PNAE deve contribuir para o crescimento, o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis nos alunos.
De acordo com Noeme Diná Silva, diretora do Departamento da Alimentação Educacional (DALE) da Secretaria Municipal de Educação (SME), foram realizadas, em 2011, cinco chamadas públicas com o objetivo de atingir a meta dos 30%. “Em Goiânia, a alimentação é modelo, caminhamos para a continuidade da implantação do Programa”, afirmou.
Para a secretária Neyde Aparecida, os encontros são de fundamental importância para a avaliação e desenvolvimento do Programa na RME. “Temos como prioridade proporcionar aos educandos das escolas e centros municipais de educação infantil (CMEIs) uma alimentação saudável e adequada, com o uso de alimentos variados e o respeito à cultura e tradições destes alunos, de acordo com o PNAE”, afirma.
A programação também incluiu uma visita à Escola Municipal Santa Rita de Cássia, localizada no Vale das Pombas. Para Marcelly Duarte, nutricionista e consultora do Cecane UFG/Centro Oeste, Goiânia é destaque entre os 16 municípios que ela presta assessoria.
“A capital segue as normas do FNDE e realiza um excelente trabalho, no que se refere à alimentação escolar. Nesta etapa, o objetivo é acompanhar o que já foi realizado e elaborar um plano de ação para 2012”, ressalta.
Primeira etapa
O Cecane UFG/Centro-Oeste é vinculado ao FNDE/MEC e tem como eixo de ação básica a assessoria e consultoria científica, técnica e operacional ao FNDE, estados e municípios para a execução do PNAE.
Em 2010, monitores do Cecane UFG / Centro-Oeste permaneceram por cinco dias no município de Goiânia, com o objetivo de assessorar o PNAE e implantar o Sistema de Monitoramento do PNAE (SIM-PNAE).
Naquele período, foram desenvolvidas visitas a escolas e diversas atividades com gestores, conselheiros de alimentação escolar, nutricionistas, coordenadores de merenda.
Conselho
Na rede municipal de Educação de Goiânia, o balanceamento da alimentação é feito por nutricionistas, de acordo com a modalidade de atendimento. Enquanto nos centros municipais de educação infantil (CMEIs), as crianças recebem cinco refeições diárias. Nas escolas de tempo integral, os educandos têm acesso a três refeições.
Para Nair Augusta de Araújo Almeida Gomes, nutricionista e integrante do Conselho de Alimentação Escolar (Cae) da rede municipal, a utilização de produtos da agricultura familiar, como frutas e leite, representa a luta e empenho de muitas pessoas.
“Goiânia está à frente de uma série de capitais. É gratificante ver os alimentos da agricultura familiar sendo utilizados nas unidades educacionais por nossos educandos”, destaca.
O Cae tem como objetivo discutir a alimentação das instituições educacionais. Deste conselho, participam pessoas da sociedade civil, duas nutricionistas do Dale, pais, alunos e representantes de entidades filantrópicas e sindicatos.
Com funcionamento no Centro de Formação dos Profissionais em Educação (Cefpe), localizado na Av. Paranaíba, no Setor Central, o Cae é aberto a sugestões e reclamações sobre a alimentação escolar nas instituições da RME. O telefone para contato é 3524 – 1105. (Daniela Rezende)
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Em pauta: a alimentação!
- Daniela Rezende
A secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida, recebeu no último dia 30, na sede da secretaria, localizada no Setor Leste Universitário, representantes do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar da Universidade Federal de Goiás/Centro-Oeste (Cecane UFG/Centro Oeste).
O encontro teve como objetivo discutir o processo de compra de produtos da agricultura familiar na Rede Municipal de Educação (RME). A reunião integrou um total de cinco encontros realizados nos dias 30 e 31, com a presença de nutricionistas, conselheiros de alimentação escolar e servidores ligados à alimentação escolar no município.
Na ocasião, foram discutidos os produtos da agricultura familiar presentes no cardápio da rede municipal, o processo de compra destes alimentos, o controle de qualidade, as chamadas públicas e a prestação de contas.
Em Goiânia, todas as unidades da RME obedecem a legislação que determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (FNDE) para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações (Lei 11.947/2009).
Para a secretária Neyde Aparecida, o esforço é grande no cumprimento das metas. “Desde 2010, é realizado um trabalho com os sindicatos para atender às necessidades das escolas. No ano de 2011, a demanda foi atendida e a aceitação dos produtos nas escolas foi grande. Neste ano, a proposta é que os agricultores forneçam outros alimentos”, declarou.
As reuniões representam a segunda etapa do processo de execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no município de Goiânia, e visam garantir a efetivação deste Programa e a consolidação do direito humano à alimentação adequada e à cidadania, de acordo com as determinações da Lei 11.947.
Segundo esta lei, o PNAE deve contribuir para o crescimento, o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis nos alunos.
De acordo com Noeme Diná Silva, diretora do Departamento da Alimentação Educacional (DALE) da Secretaria Municipal de Educação (SME), foram realizadas, em 2011, cinco chamadas públicas com o objetivo de atingir a meta dos 30%. “Em Goiânia, a alimentação é modelo, caminhamos para a continuidade da implantação do Programa”, afirmou.
Para a secretária Neyde Aparecida, os encontros são de fundamental importância para a avaliação e desenvolvimento do Programa na RME. “Temos como prioridade proporcionar aos educandos das escolas e centros municipais de educação infantil (CMEIs) uma alimentação saudável e adequada, com o uso de alimentos variados e o respeito à cultura e tradições destes alunos, de acordo com o PNAE”, afirma.
A programação também incluiu uma visita à Escola Municipal Santa Rita de Cássia, localizada no Vale das Pombas. Para Marcelly Duarte, nutricionista e consultora do Cecane UFG/Centro Oeste, Goiânia é destaque entre os 16 municípios que ela presta assessoria.
“A capital segue as normas do FNDE e realiza um excelente trabalho, no que se refere à alimentação escolar. Nesta etapa, o objetivo é acompanhar o que já foi realizado e elaborar um plano de ação para 2012”, ressalta.
Primeira etapa
O Cecane UFG/Centro-Oeste é vinculado ao FNDE/MEC e tem como eixo de ação básica a assessoria e consultoria científica, técnica e operacional ao FNDE, estados e municípios para a execução do PNAE.
Em 2010, monitores do Cecane UFG / Centro-Oeste permaneceram por cinco dias no município de Goiânia, com o objetivo de assessorar o PNAE e implantar o Sistema de Monitoramento do PNAE (SIM-PNAE).
Naquele período, foram desenvolvidas visitas a escolas e diversas atividades com gestores, conselheiros de alimentação escolar, nutricionistas, coordenadores de merenda.
Conselho
Na rede municipal de Educação de Goiânia, o balanceamento da alimentação é feito por nutricionistas, de acordo com a modalidade de atendimento. Enquanto nos centros municipais de educação infantil (CMEIs), as crianças recebem cinco refeições diárias. Nas escolas de tempo integral, os educandos têm acesso a três refeições.
Para Nair Augusta de Araújo Almeida Gomes, nutricionista e integrante do Conselho de Alimentação Escolar (Cae) da rede municipal, a utilização de produtos da agricultura familiar, como frutas e leite, representa a luta e empenho de muitas pessoas.
“Goiânia está à frente de uma série de capitais. É gratificante ver os alimentos da agricultura familiar sendo utilizados nas unidades educacionais por nossos educandos”, destaca.
O Cae tem como objetivo discutir a alimentação das instituições educacionais. Deste conselho, participam pessoas da sociedade civil, duas nutricionistas do Dale, pais, alunos e representantes de entidades filantrópicas e sindicatos.
Com funcionamento no Centro de Formação dos Profissionais em Educação (Cefpe), localizado na Av. Paranaíba, no Setor Central, o Cae é aberto a sugestões e reclamações sobre a alimentação escolar nas instituições da RME. O telefone para contato é 3524 – 1105. (Daniela Rezende)
Objetivo para 2012 é de que seja ampliada a oferta de produtos da agricultura familiar na alimentação da RME
Grupo de Trabalho e Estudo de Educação da Paz (EPAZ)
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
GRUPO DE TRABALHO E ESTUDO DE
EDUCAÇÃO DA PAZ (EPAZ)
1 IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO: Grupo de Trabalho e Estudo de Educação da Paz (EPAZ)
ÓRGÃO RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Educação de Goiânia
COORDENAÇÃO GERAL: Departamento Pedagógico/Centro de Formação dos Profissionais da Educação/Coordenação Geral da EPAZ
PÚBLICO: Profissionais da Educação da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, lotados na Rede e em demais órgãos municipais
NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS: 120 vagas, distribuídas nos turnos matutino, vespertino e noturno
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas, distribuídas em 64 horas presenciais e 16 horas não presenciais
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: fevereiro a dezembro de 2012
FONTE ORÇAMENTÁRIA: Tesouro Municipal
2 JUSTIFICATIVA
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), lançou no dia 27 de agosto de 2011, durante a 9ª versão da campanha Quebrando o Silêncio: Abaixo o Bullying, no Shopping Flamboyant, a Política Articulada de Educação da Paz (EPAZ). Com essa iniciativa a SME amplia as oportunidades na inclusão educacional, a garantia do sucesso escolar, qualidade de vida, a valorização profissional, o respeito à diversidade e às diferenças sociais e a promoção da justiça por meio da Educação da Paz.
Entende-se por Educação da Paz as iniciativas alusivas à cultura da paz, valores humanos, igualdade racial, direitos humanos, educação ambiental, sustentabilidade, relações humanas, ética, diálogo interreligioso e transreligioso, mediação escolar, conciliação e resolutividade de conflitos ou violências de forma pacífica, educação integral, participativa e democrática, saúde integral, qualidade de vida.
A paz é fruto de justiça, de diálogo, de partilha, de cooperação e de solidariedade. Ela se realiza com a ação das pessoas comprometidas com a educação integral do ser humano na relação consigo, com os outros e com o planeta.
Como cooperar para que a cultura da paz prevaleça? De que forma a Educação pode contribuir para a disseminação de ações pacíficas de convivência e tolerância nesses tempos difíceis e incertos? Quais as estratégias que podem ser adotadas em situações de conflitos e violências ocorridas nos ambientes escolares? Como mediar conflito nas relações humanas?
A EPAZ não é uma nova atribuição, função, competência, habilidade, papel, projeto ou programa a ser desempenhado pelo profissional da educação. A EPAZ é a educação pública nas suas prerrogativas legais, concernentes à cultura da paz, aos valores humanos, educação ambiental, garantia de oportunidades iguais, direitos humanos, sustentabilidade, prevenção a toda forma de conflito, violência ou drogadição, integração de todos os saberes e formas de vida, inclusão dos diferentes, sucesso na aprendizagem e qualidade de vida com felicidade.
A EPAZ está alicerçada na Cultura da Paz, nos Valores Humanos, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Educação Ambiental, no Desenvolvimento Sustentável, no Relatório Dellors, na Carta da Terra e na Carta de Fortaleza, bem como:
- na Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) de 06 de outubro de 1999; na Resolução 52/15 de 20 de novembro de 1997 em que proclamou o ano 2000 Ano Internacional da Cultura de Paz; e na Resolução 53/25, de 10 de novembro de 1998 em que proclamou o período 2001-2010 Década Internacional para uma Cultura de Paz e Não-Violência para as Crianças do Mundo.
- na implementação e execução da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Lei 8.069 de 13.07.1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente; Lei 17.151, de 16.09.2010, que dispõe sobre medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao bullying em todas as escolas de educação básica, sendo pública ou privada; Lei nº 8.262, de 30 de junho 2004, que dispõe sobre o Plano Municipal de Educação de Goiânia; na Lei Municipal 8.838, de 29.09.2009, que dispõe sobre a Campanha de Esclarecimento a Pais, Alunos e Professores acerca do crime de pedofilia junto aos estabelecimentos de ensino e dá outras providências; Lei Municipal 8.929, de 20 julho de 2010, que institui o dia da Cultura da Paz no Município de Goiânia e adota a Bandeira da Paz; Lei nº 9073, de 19 de setembro de 2011, que dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate ao ‘bullying’ escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas de educação básica do Município de Goiânia, e dá outras providências e demais resoluções emitidas pelo Conselho Municipal de Educação (CME).
Sendo assim, o Grupo de Trabalho e Estudo de Educação da Paz (EPAZ), pretende oportunizar momentos de reflexões sobre a realidade e potencializar as iniciativas criativas que podem construir pontes de paz nos locais de trabalho.
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Ampliar e refletir sobre as estratégias criativas de aplicação de educação da paz.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Mapear as iniciativas de cultura da paz e os tipos de conflitos e de violências presenciadas nos ambientes escolares da RME para fins de diagnóstico e mediação de conflitos nas relações humanas.
- Promover trocas de experiências, a fim de divulgar e potencializar as experiências exitosas e projetos desenvolvidos, referentes à Educação da Paz (EPAZ).
- Conhecer, analisar e propor instrumentos sobre prevenção, enfrentamento e acompanhamento dos casos de conflitos e violências ocorridos nos ambientes escolares a partir da cultura da paz.
- Promover intercâmbio entre as instituições educacionais e os intersetoriais governamentais e não governamentais.
- Tecer rede de relacionamento entre instituições educacionais e outras redes de atendimento locais, por meio da integração das ações para prevenir todas as formas de conflitos e violências às crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosos.
- Fomentar política de prevenção à drogadição e outras formas de violência, a fim de promover o resgate da cooperação na comunidade familiar.
- Sensibilizar, interagir e articular os Profissionais da Educação lotados na Rede e nas demais Secretarias da Prefeitura de Goiânia para a construção de pontes de paz na cidade.
4 PROGRAMAÇÃO
CRONOGRAMA
2012
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CH
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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EQUIPE DE FORMAÇÃO
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29 de fevereiro
28 de março
25 de abril
30 de maio
27 de junho
|
20 h
|
|
Genivalda Araújo Cravo dos Santos
Graduada em História – Licenciatura e Bacharelado/UFG
Doutora e Mestre em Ciências da Religião –PUC/GO; CEFPE e Coordenação Geral da EPAZ
Manoel do Bomfim Rodrigues de Souza
Licenciado e Mestre em Ciências da Religião PUC/GO; CEFPE; Equipe de Apoio da EPAZ
Leila Oliveira Rodrigues
Graduada em Pedagogia
Especialização em Ensino de Ciências FE/UFG
Mestre em Educação pela FE/UFG; DIEP; Equipe de Apoio da EPAZ
|
29 de agosto
26 de setembro
29 de outubro
07 de novembro
05 de dezembro
|
20 h
|
| |
15 de março
Auditório MP
|
04 h
|
Palestra: Ato Infracional e Indisciplina Escolar
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Simone Disconsi de Sá Campos - Bacharel em Direito – UFG; Especialista em Processo Civil e Criminalística- UFG; Promotora do Ministério Público
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15 e 16 de maio
|
16 h
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I Seminário de Educação da Paz: estudos, pesquisas e vivências
|
Genivalda Araújo Cravo dos Santos
Graduada em História – Licenciatura e Bacharelado/UFG
Doutora e Mestre em Ciências da Religião –PUC/GO; CEFPE e Coordenação Geral da EPAZ
Manoel do Bomfim Rodrigues de Souza
Licenciado e Mestre em Ciências da Religião PUC/GO; CEFPE e Equipe EPAZ
Leila Oliveira Rodrigues
Graduada em Pedagogia
Especialização em Ensino de Ciências FE/UFG
Mestre em Educação pela FE/UFG; DIEP; Equipe de Apoio da EPAZ
|
15 a 21 de setembro
|
4 h
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Semana de Cultura da Paz – Promoção Grupo de Trabalho da Prefeitura de Goiânia
Primavera da Paz - Promoção Rede Permanente da Paz
| |
Atividades não presenciais
|
16 h
|
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Carga horária total: 80 horas
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5 METODOLOGIA
A metodologia aplicada no Grupo de Trabalho e Estudo (GTE) será a transdisciplinar (FRIAÇA, 2005; NICOLESCU, 2008; SOMMERMAN, MELLO, BARROS, 2002; TORRE, PUJOL, MORAES, 2008; WEIL, 2002), por meio de Roda de Conversa, escuta ativa e troca de experiência, mais a revisão da literatura proposta, interpretação e elaboração de instrumentos síntese.
6 AVALIAÇÃO
A avaliação dos cursistas será realizada a partir dos objetivos e programação prevista no GTE de Educação da Paz. Serão considerados como critérios de avaliação: assiduidade, participação, comparecimento nas atividades complementares e realização das atividades solicitadas. Para a certificação o cursista deverá ter a frequência mínima de 75% e nota igual ou superior a 70 (setenta), conforme Estatuto dos Servidores do Magistério Público.
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