GRUPO
DE TRABALHO E ESTUDO DE EDUCAÇÃO DA PAZ – GTE EPAZ (Resolução
do CME nº 005)
Órgão
Proponente
Secretaria
Municipal de Educação de Goiânia
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Coordenação
Geral
Departamento
Pedagógico/Centro de Formação dos Profissionais da
Educação/Política Articulada de Educação da Paz - EPAZ
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Público
Todos
os Profissionais da Educação
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Número
de Vagas
200
vagas, distribuídas nos turnos matutino, vespertino e noturno –
Turmas A B C D e E
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Período
de Realização
fevereiro
a dezembro de 2013
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Carga
Horária
80
horas, sendo 68 horas presenciais e 12 horas não presenciais
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Fonte
de Recursos
Tesouro
Municipal
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2.
Justificativa
A Prefeitura de Goiânia, por meio
da Secretaria Municipal de Educação (SME), lançou no dia 27 de
agosto de 2011, durante a 9ª versão da campanha Quebrando
o Silêncio: Abaixo o Bullying,
no Shopping Flamboyant, a Política Articulada de Educação da
Paz (EPAZ). Com essa iniciativa a SME amplia as oportunidades na
inclusão educacional, a garantia do sucesso escolar, qualidade de
vida, a valorização profissional, o respeito à diversidade e às
diferenças sociais e a promoção da justiça por meio da
Educação da Paz.
Entende-se por Educação da Paz as
iniciativas alusivas à cultura da paz, valores humanos, igualdade
racial, direitos humanos, educação ambiental, sustentabilidade,
relações humanas, ética, diálogo interreligioso e
transreligioso, mediação escolar, conciliação e resolutividade
de conflitos ou violências de forma pacífica, educação
integral, participativa e democrática, saúde integral, qualidade
de vida.
A paz é fruto de justiça, de
diálogo, de partilha, de cooperação e de solidariedade. Ela se
realiza com a ação das pessoas comprometidas com a educação
integral do ser humano na relação consigo, com os outros e com o
planeta.
Como cooperar para que a cultura da
paz prevaleça? De que forma a Educação pode contribuir para a
disseminação de ações pacíficas de convivência e tolerância
nesses tempos difíceis e incertos? Quais as estratégias que
podem ser adotadas em situações de conflitos e violências
ocorridas nos ambientes escolares? Como mediar conflito nas
relações humanas?
A EPAZ não é uma nova atribuição,
função, competência, habilidade, papel, projeto ou programa a
ser desempenhado pelo profissional da educação. A EPAZ é a
educação pública nas suas prerrogativas legais, concernentes à
cultura da paz, aos valores humanos, educação ambiental,
garantia de oportunidades iguais, direitos humanos,
sustentabilidade, prevenção a toda forma de conflito, violência
ou drogadição, integração de todos os saberes e formas de
vida, inclusão dos diferentes, sucesso na aprendizagem e
qualidade de vida com felicidade.
A
EPAZ está alicerçada na Cultura da Paz, nos Valores Humanos, na
Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Educação
Ambiental, no Desenvolvimento Sustentável, no Relatório Dellors,
na Carta da Terra e na Carta de Fortaleza, bem como:
Sendo
assim, o Grupo de Trabalho e Estudo de Educação da Paz (EPAZ),
pretende oportunizar momentos de reflexões sobre a realidade e
potencializar as iniciativas criativas que podem construir pontes
de paz nos locais de trabalho.
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3.
Objetivo Geral
3.1.
Objetivos Específicos
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4.
Programação
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Conteúdo
Programático
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Cronograma
23
e 24/02 (08); 27 de fevereiro ( 4h); 27 de
março (4h); 10 de abril (4h); 24 de abril (4h); 15 de maio (8h); 29 de maio
(4h); 26 de junho (4h); 28 de agosto (4h); 15 a 21 de setembro
(4h); 25 de setembro (4h); 30 de outubro (4h); 13 de novembro
(4h);11
de dezembro (4h);
Atividades
não presenciais (16h)
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Equipe
de Formação
Genivalda
Araujo Cravo dos Santos - Graduada
em História, Doutora e Mestre em Ciências da Religião /
Coordenadora Geral da EPAZ
Leila
Oliveira Rodrigues
–
Graduada em Pedagogia e Mestre em Educação / Equipe da EPAZ
Manoel
do Bomfim Rodrigues de Souza - Licenciado
e Mestre em Ciências da Religião / Equipe da EPAZ
Márcia
Maristela Goiani da Silva – Graduada
em Pedagogia e Especialista em Psicopedagogia e Administração
Simone
Disconsi de Sá Campos -
Bacharel em Direito pela UFG; Especialista em Processo Civil e
Criminalística- UFG; Promotora do Ministério Público de Goiás;
Coordenadora da CAO Educação
Assessoria
Jurídica da SME
SME
de Goiânia / Parceiros
Intersetoriais
Dra.
Dagmar da Silva Ramos – Médica,
psicoterapeuta e consultora organizacional, Presidenta
do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas de Goiânia
(COMAD); Diretora e Fundadora do Instituto Brasileiro de Soluções
Sistêmicas – IBS Sistêmicas
Márcia
Bueno dos Santos - Graduação
em Pedagogia/ PUC Goiás, Especialização em Docência
Universitária/ PUC Goiás, Especialização em Psicopedagogia/
FABEC, Apoio Técnico Pedagógico da URE Brasil
Ângela
Blau – TJGO mais Convidados
Representantes
da Política Nacional de Saúde da Mulher Negra
Célia
Regina de Souza
– com Biodança
GT
da Paz da Prefeitura de Goiânia, Primavera da Paz da Rede
Permanente pela Paz e Rede
Municipal de Educação/SME
Dra.
Maria Abadia Silva
- Bacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense,
consultora organizacional; Coordenadora
do Programa AVIPAZ; Coordenadora da Área de Educação do IBS
Sistêmicas
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PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
A metodologia aplicada no Grupo de
Trabalho e Estudo (GTE) será a transdisciplinar (FRIAÇA, 2005;
NICOLESCU, 2008; SOMMERMAN, MELLO, BARROS, 2002; TORRE, PUJOL,
MORAES, 2008; WEIL, 2002), por meio de Roda de Conversa, escuta
ativa e troca de experiência, mais a revisão da literatura
proposta, interpretação e elaboração de instrumentos síntese.
No
horário de trabalho
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PROCEDIMENTOS
AVALIATIVOS
A avaliação dos cursistas será
realizada a partir dos objetivos e programação prevista no GTE
de Educação da Paz. Serão considerados como critérios de
avaliação: assiduidade, participação, comparecimento nas
atividades complementares e realização das atividades
solicitadas. Para a certificação o cursista deverá ter a
frequência mínima de 75% e nota igual ou superior a 70
(setenta), conforme Estatuto dos Servidores do Magistério
Público.
Síntese dos
encontros: Caderno Memória/Levantamento de dados: vídeos,
artigos, materiais jornalísticos e documentos/Levantamento de
experiências exitosas e dos desafios/Elaboração e entrega de um
Plano de Ação de Educação da Paz
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PROCEDIMENTOS
DE REGISTRO E AVALIAÇÃO
Síntese
dos encontros: Caderno Memória/Levantamento de dados: vídeos,
artigos, materiais jornalísticos e documentos/Levantamento de
experiências exitosas e dos desafios/Elaboração e entrega de
Plano de Ação de Educação da Paz
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Material
a ser utilizado
Auditório e salas no
CEFPE, data show, microfone, notebook, papel chamex, lápis de
cor, fita crepe, cola, pinceis, xerox, rolo de papel pardo, DVD,
papeis diversos, filmadora, câmera fotográfica, impressora,
computador; II Seminário EPAZ: certificados de participação,
placa para os Construtores de Pontes de EPAZ, coquetel, lanche,
banners, auditório, enfeite/arranjo, filmagem, folders, cartaz,
camisetas, crachá, Cds para Anais, copos descartáveis água e
café, lanche para sala VIP.
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REFERÊNCIAS
BRASIL,
Diretrizes
Nacionais para
a Educação em Direitos Humanos.
Resolução nº. 1, de 30 de maio de 2012.
BRASIL.
Prevenção
ao uso indevido de drogas: capacitação para conselheiros e
lideranças comunitárias.
2.
ed. Brasília: Presidência da República; Secretaria Nacional de
Políticas sobre Drogas – SENAD, 2010.
CARTA
DA TERRA. Disponível em:
<http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html>.
Acesso em: 02 dez. 2012.
CARTA
DE FORTALEZA. Disponível em:
<http://www.robertocrema.net/index.php?option=com_content&view=article&id=138:carta-de-fortaleza&catid=57:documentos&Itemid=54>.
Acesso em: 02 dez. 2012.
FREIRE,
Ana Maria Araújo. Educação para a paz segundo Paulo Freire,
2006. Disponível em:
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/viewFile/449/345>.
Acesso em: 02 dez. 2012.
FRIAÇA,
Amâncio et al. Educação
e transdisciplinaridade
III:
Encontro catalisador do CETRANS – Centro de Educação
Transdisciplinar 3. São Paulo: Triom, 2005.
GOIÂNIA,
Constitui
a comissão responsável pela coordenação da Política
Articulada de Educação da Paz (EPAZ) na Secretaria Municipal de
Educação de Goiânia.
Portaria nº 61de 22
de dezembro de 2011. Publicada no Diário Oficial nº. 5.259 de 02
de janeiro de 2012, p. 25.
IPPOLITO,
Rita. Guia escolar:
método para identificação de sinais de abuso e a exploração
sexual em crianças e adolescentes. Brasília: Presidência da
República, Secretaria Especial de Direitos Humanos, 2003.
NICOLESCU,
Basarab. O manifesto da
transdisciplinaridade.
Tradução de Lucia Pereira de Souza. 3. ed. São Paulo: Triom,
2008.
SOMMERMAN,
Américo; MELLO, Maria F. de; BARROS, Vitória M. de (Orgs.).
Educação e
transdisciplinaridade II:
encontro catalisador do projeto ‘A evolução transdisciplinar
na educação’. São Paulo: Triom, 2002.
TORRE,
Saturnino de La; PUJOL, Maria Antonia; MORAES, Maria Cândida.
Transdisciplinaridade e
ecoformação: um novo
olhar sobre a educação. Tradução de Suzana Vidigal. São
Paulo: Triom, 2008.
WEIL,
Pierre. A arte de viver
em paz: por uma nova
consciência e educação. Tradução de Helena Roriz Taveira;
Hélio Macedo da Silva. 8. ed. São Paulo: Gente, 2002.
PROGRAMAÇÃO
GRUPO
DE TRABALHO E ESTUDO DE EDUCAÇÃO DA PAZ – GTE EPAZ
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