quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Grupo de Trabalho e Estudo de Educação da Paz (EPAZ)


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO

CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO


GRUPO DE TRABALHO E ESTUDO DE
EDUCAÇÃO DA PAZ (EPAZ)

1 IDENTIFICAÇÃO

TÍTULO: Grupo de Trabalho e Estudo de Educação da Paz (EPAZ)

ÓRGÃO RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Educação de Goiânia

COORDENAÇÃO GERAL: Departamento Pedagógico/Centro de Formação dos Profissionais da Educação/Coordenação Geral da EPAZ

PÚBLICO: Profissionais da Educação da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, lotados na Rede e em demais órgãos municipais

NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS: 120 vagas, distribuídas nos turnos matutino, vespertino e noturno

CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas, distribuídas em 64 horas presenciais e 16 horas não presenciais

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: fevereiro a dezembro de 2012

FONTE ORÇAMENTÁRIA: Tesouro Municipal

2 JUSTIFICATIVA

                 A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), lançou no dia 27 de agosto de 2011, durante a 9ª versão da campanha Quebrando o Silêncio: Abaixo o Bullying, no Shopping Flamboyant, a Política Articulada de Educação da Paz (EPAZ). Com essa iniciativa a SME amplia as oportunidades na inclusão educacional, a garantia do sucesso escolar, qualidade de vida, a valorização profissional, o respeito à diversidade e às diferenças sociais e a promoção da justiça por meio da Educação da Paz.
Entende-se por Educação da Paz as iniciativas alusivas à cultura da paz, valores humanos, igualdade racial, direitos humanos, educação ambiental, sustentabilidade, relações humanas, ética, diálogo interreligioso e transreligioso, mediação escolar, conciliação e resolutividade de conflitos ou violências de forma pacífica, educação integral, participativa e democrática, saúde integral, qualidade de vida.
A paz é fruto de justiça, de diálogo, de partilha, de cooperação e de solidariedade. Ela se realiza com a ação das pessoas comprometidas com a educação integral do ser humano na relação consigo, com os outros e com o planeta.
Como cooperar para que a cultura da paz prevaleça? De que forma a Educação pode contribuir para a disseminação de ações pacíficas de convivência e tolerância nesses tempos difíceis e incertos? Quais as estratégias que podem ser adotadas em situações de conflitos e violências ocorridas nos ambientes escolares? Como mediar conflito nas relações humanas?
A EPAZ não é uma nova atribuição, função, competência, habilidade, papel, projeto ou programa a ser desempenhado pelo profissional da educação. A EPAZ é a educação pública nas suas prerrogativas legais, concernentes à cultura da paz, aos valores humanos, educação ambiental, garantia de oportunidades iguais, direitos humanos, sustentabilidade, prevenção a toda forma de conflito, violência ou drogadição, integração de todos os saberes e formas de vida, inclusão dos diferentes, sucesso na aprendizagem e qualidade de vida com felicidade.
A EPAZ está alicerçada na Cultura da Paz, nos Valores Humanos, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Educação Ambiental, no Desenvolvimento Sustentável, no Relatório Dellors, na Carta da Terra e na Carta de Fortaleza, bem como:
  • na Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) de 06 de outubro de 1999; na Resolução 52/15 de 20 de novembro de 1997 em que proclamou o ano 2000 Ano Internacional da Cultura de Paz; e na Resolução 53/25, de 10 de novembro de 1998 em que proclamou o período 2001-2010 Década Internacional para uma Cultura de Paz e Não-Violência para as Crianças do Mundo.
  • na implementação e execução da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Lei 8.069 de 13.07.1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente; Lei 17.151, de 16.09.2010, que dispõe sobre medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao bullying em todas as escolas de educação básica, sendo pública ou privada; Lei nº 8.262, de 30 de junho 2004, que dispõe sobre o Plano Municipal de Educação de Goiânia; na Lei Municipal 8.838, de 29.09.2009, que dispõe sobre a Campanha de Esclarecimento a Pais, Alunos e Professores acerca do crime de pedofilia junto aos estabelecimentos de ensino e dá outras providências; Lei Municipal 8.929, de 20 julho de 2010, que institui o dia da Cultura da Paz no Município de Goiânia e adota a Bandeira da Paz; Lei nº 9073, de 19 de setembro de 2011, que dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate ao ‘bullying’ escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas de educação básica do Município de Goiânia, e dá outras providências e demais resoluções emitidas pelo Conselho Municipal de Educação (CME).
Sendo assim, o Grupo de Trabalho e Estudo de Educação da Paz (EPAZ), pretende oportunizar momentos de reflexões sobre a realidade e potencializar as iniciativas criativas que podem construir pontes de paz nos locais de trabalho.

3 OBJETIVOS



3.1 OBJETIVO GERAL



Ampliar e refletir sobre as estratégias criativas de aplicação de educação da paz.



3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


  • Mapear as iniciativas de cultura da paz e os tipos de conflitos e de violências presenciadas nos ambientes escolares da RME para fins de diagnóstico e mediação de conflitos nas relações humanas.
  • Promover trocas de experiências, a fim de divulgar e potencializar as experiências exitosas e projetos desenvolvidos, referentes à Educação da Paz (EPAZ).
  • Conhecer, analisar e propor instrumentos sobre prevenção, enfrentamento e acompanhamento dos casos de conflitos e violências ocorridos nos ambientes escolares a partir da cultura da paz.
  • Promover intercâmbio entre as instituições educacionais e os intersetoriais governamentais e não governamentais.
  • Tecer rede de relacionamento entre instituições educacionais e outras redes de atendimento locais, por meio da integração das ações para prevenir todas as formas de conflitos e violências às crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosos.
  • Fomentar política de prevenção à drogadição e outras formas de violência, a fim de promover o resgate da cooperação na comunidade familiar.
  • Sensibilizar, interagir e articular os Profissionais da Educação lotados na Rede e nas demais Secretarias da Prefeitura de Goiânia para a construção de pontes de paz na cidade.
4 PROGRAMAÇÃO


CRONOGRAMA
2012
CH
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
EQUIPE DE FORMAÇÃO

29 de fevereiro
28 de março
25 de abril
30 de maio
27 de junho



20 h
  1. RODA DE CONVERSA, SOCIALIZAÇÃO, ESCUTA ATIVA E REFLEXÕES
  • Dinâmica de apresentação do grupo
  • Síntese das apresentações
  • Estudos e Reflexões: 1. A transdisciplinaridade e a promoção da educação da paz; 2. Legislações que objetivam prevenir as diferentes formas de violências; 3. Diagnóstico da realidade da RME
  • Ação: Experiências exitosas e desafios: a construção de uma proposta
  • Atividades: dinâmicas de integração, lúdicas e de promoção de qualidade de vida.
Genivalda Araújo Cravo dos Santos
Graduada em História – Licenciatura e Bacharelado/UFG
Doutora e Mestre em Ciências da Religião –PUC/GO; CEFPE e Coordenação Geral da EPAZ
Manoel do Bomfim Rodrigues de Souza
Licenciado e Mestre em Ciências da Religião PUC/GO; CEFPE; Equipe de Apoio da EPAZ
Leila Oliveira Rodrigues
Graduada em Pedagogia
Especialização em Ensino de Ciências FE/UFG
Mestre em Educação pela FE/UFG; DIEP; Equipe de Apoio da EPAZ



29 de agosto
26 de setembro
29 de outubro
07 de novembro
05 de dezembro


20 h
  1. RODA DE CONVERSA, SOCIALIZAÇÃO, ESCUTA ATIVA E REFLEXÕES
  • Estudos e Reflexões: 1. Projetos e programas de cultura da paz, mediação de conflito e resolutividade pacifica de casos; 2. Exemplos que removeram montanhas: as práticas exitosas
  • Ação: Intercâmbio EPAZ e troca de experiências com convidados
  • Atividades: dinâmicas de integração, lúdicas e de promoção de qualidade de vida.


15 de março
Auditório MP


04 h

Palestra: Ato Infracional e Indisciplina Escolar
Simone Disconsi de Sá Campos - Bacharel em Direito – UFG; Especialista em Processo Civil e Criminalística- UFG; Promotora do Ministério Público
15 e 16 de maio
16 h
I Seminário de Educação da Paz: estudos, pesquisas e vivências
Genivalda Araújo Cravo dos Santos
Graduada em História – Licenciatura e Bacharelado/UFG
Doutora e Mestre em Ciências da Religião –PUC/GO; CEFPE e Coordenação Geral da EPAZ
Manoel do Bomfim Rodrigues de Souza
Licenciado e Mestre em Ciências da Religião PUC/GO; CEFPE e Equipe EPAZ
Leila Oliveira Rodrigues
Graduada em Pedagogia
Especialização em Ensino de Ciências FE/UFG
Mestre em Educação pela FE/UFG; DIEP; Equipe de Apoio da EPAZ

15 a 21 de setembro
4 h
Semana de Cultura da Paz – Promoção Grupo de Trabalho da Prefeitura de Goiânia
Primavera da Paz - Promoção Rede Permanente da Paz
Atividades não presenciais
16 h
  • Síntese dos encontros: Caderno Memória
  • Levantamento de dados: vídeos, artigos, material jornalístico e documentos
  • Levantamento de experiências exitosas e dos desafios
  • Elaboração e entrega de um Plano de Ação de Educação da Paz.

Carga horária total: 80 horas



5 METODOLOGIA


A metodologia aplicada no Grupo de Trabalho e Estudo (GTE) será a transdisciplinar (FRIAÇA, 2005; NICOLESCU, 2008; SOMMERMAN, MELLO, BARROS, 2002; TORRE, PUJOL, MORAES, 2008; WEIL, 2002), por meio de Roda de Conversa, escuta ativa e troca de experiência, mais a revisão da literatura proposta, interpretação e elaboração de instrumentos síntese.

6 AVALIAÇÃO

A avaliação dos cursistas será realizada a partir dos objetivos e programação prevista no GTE de Educação da Paz. Serão considerados como critérios de avaliação: assiduidade, participação, comparecimento nas atividades complementares e realização das atividades solicitadas. Para a certificação o cursista deverá ter a frequência mínima de 75% e nota igual ou superior a 70 (setenta), conforme Estatuto dos Servidores do Magistério Público.










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