Experiências SME/GYN


CURSO CONFLITO NAS RELAÇÕES HUMANAS: O QUE CABE ÀS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS

PROJETO: Humanizando Convivências de Paz no Ambiente Escolar



Escola Municipal Eva Vieira de Almeida



CNPJ: 01.414.457/0001-05
Rua Rovigo n. 280 Vila Alvorada – Goiânia/Goiás
Telefone: (62) 3287-5522

Profissionais envolvidas no Projeto:

Andréa de Figueiredo Ferreira
Dhayle Dayane Martins
Maria Teresinha Guimarães

-2012-

Somos professores? Muito Mais!
Somos educadores? Mais ainda!
Somos vendedores de sonhos!
Vendemos sonhos para o abatido se animar,
Para o tímido ousar, para o ansioso se tranquilizar,
Para o poeta se inspirar e para o pensador criticar e criar.

Sem sonhos, somos servos!
Sem sonhos, obedecemos a ordens!
Que vocês, alunos, sejam grandes sonhadores!
E, se sonharem, não tenham medo de tropeçar!
E, se tropeçarem, não tenham medo de chorar.

Levantem-se, pois não há caminhos sem acidentes.
Deem sempre uma nova chance para si mesmos.
Pois a liberdade só é real se após falharmos
Existir o direito de recomeçar..

Fonte: Augusto Cury
Filhos brilhantes, alunos fascinantes –
Editora Academia Inteligente

Introdução

Considerando a realidade de nossa sociedade, onde a violência é o resultado de conflitos mal resolvidos, quer seja na família, na escola, consigo mesmo, no trabalho, na sociedade, em todas as dimensões da vida social e observando o comportamento, os sentimentos, as palavras, a postura e conduta de uma pessoa e de si próprio, diante dessa violência estampada na sociedade, vimos a necessidade da elaboração de um Projeto de Paz para a mediação de conflitos no ambiente escolar, local onde estamos construindo futuros cidadãos do “bem” para nossa futura sociedade. Após estudos realizados, chegamos à conclusão de que todo o trabalho realizado deve ser por nós mediado para com toda comunidade escolar, educandos e funcionários buscando uma nova maneira de viver, e de viver em paz. É preciso deixar claro que crise, essa crise de existência e de violência a qual estamos vivendo, não é coisa ruim e que depende do que a gente faz dela e que pode ser uma grande oportunidade para evoluir e se transformar. Dessa ideia elaboramos o Projeto Humanizando Convivências de Paz no Ambiente Escolar, descrito logo a seguir.

Objetivo Geral

Implantar a cultura de Paz no convívio escolar e na comunidade escolar, com a adesão dos profissionais de educação da escola e a parceria com a família.

Objetivos Específicos
  • Perceber que a escola está a serviço da comunidade e que a comunidade necessita de auxilio na educação das crianças e muitas vezes da família;
  • Procurar ser uma equipe ou comunidade escola consistente e humanizada;
  • Qualificar a vida fundamentando-a na valorização do ser humano como fonte de riqueza e transformação, em valores morais e humanos;
  • Especializar nossos alunos para o desenvolvimento pessoal de forma humanística;
  • Estabelecer vínculo de afetividade e cooperação entre todos;
  • Proporcionar aos educandos situações que exijam a compreensão de que na escola deve-se aprender a conviver com as diferenças de cor, raça, religião, tipo físico e situação econômica, bem como com diferenças culturais existentes na escola mediante atividades significativas que oportunizam a reflexão, a fim de exercitar e resgatar valores morais, muitas vezes esquecidos ou ignorados por nossa sociedade;
  • Buscar no encontro da escola, aluno e família a construção de uma relação de troca mútua que possibilite a todos educar e serem educados;
  • Desenvolver no educando e nos educadores a construção de atitudes que promovam a paz, tanto na sala de aula quanto na família e por extensão na sociedade.
  • Contribuir com os pais no auxilio a educação dos filhos;
  • Conscientizar os pais em relação a afetividade e sobre o seu papel na educação dos filhos;
  • Diferenciar o papel da escola, dos pais e do Estado;
  • Integrar e interagir os profissionais da escola;
Justificatica

Por em prática o aprendizado do Curso Conflito nas Relações Humanas – Epaz.
Um projeto que atenda a necessidade e os anseios de todos da escola.
A importância de se realizar um trabalho de formação d cidadão de caráter e cultivo de valores morais em paralelo aos conteúdos curriculares, tornando-os assim significativos e capazes de propiciar uma boa convivência de harmonia na escola e por extensão na família e na sociedade.
Entender-se que o aluno precisa de princípios e não só de regras, daí a importância do resgate de valores morais esquecidos que acabou por gerar ações e situações de violência repudiadas por esse projeto que vislumbra a Paz, no sentido de vivências harmoniosas e felizes, um aprendizado significativo.
Os conflitos vivenciados na escola geram momentos de insatisfação, e certa violência, por isso o Projeto Humanizando Convivências de Paz no Ambiente Escolar vem contemplar o desejo de humanização nas relações interpessoais.

Regulamento

- Apreciar e cobrar na prática cotidiana os direitos e deveres que permeiam a vivência escolar dos educandos e educadores.

Direito e Deveres do aluno (a)
  • Manter o recreio dirigido;
  • Beneficiar-se do ensino e das atividades em sala de aula e em outros ambientes da escola;
  • Receber equidade de tratamento sem qualquer distinção de caráter familiar religioso, político, de raça, sexo ou diferenças culturais;
  • Apresentar-se pontualmente à escola;
  • Cumprir com assiduidade e aproveitamento todas as atividades escolares;
  • Manter conduta condizente com os padrões morais, éticos e culturais pré-estabelecidos;
  • Respeitar os colegas e fazer-se por eles respeitado;
  • Dirigir-se à diretoria, aos coordenadores, aos professores, funcionários e aos estudantes, tratando-os com a devida consideração e respeito, nos conatos diretos na vivência diária;
  • Perceber-se como parte da engrenagem social da escola em que frequenta;
  • Garantir que todo patrimônio da escola não seja destruído e que prevaleça a limpeza e a conservação do ambiente físico como um todo;
  • Cooperar ativamente para a manutenção da ordem disciplinar e nas tarefas diárias;
  • Aderir de forma consciente ao projeto, tornando-se corresponsável para o êxito do mesmo;
Na escola
  • Fazer uso do uniforme diariamente;
  • Trazer o material de uso escolar completo;
  • Chegar no horário;
  • Ser assíduo;
  • Fazer do recreio um momento de descanso e integração entre os alunos;
  • Realizar as tarefas de casa.
Na sala
  • Levantar o dedo para falar, aguardando a própria vez;
  • Jogar lixo na lixeira;
  • Manter o caderno organizado;
  • Realizar as tarefas e pesquisas propostas em tempo hábil;
  • Respeitar os colegas, professores e funcionários (não agredindo com gestos e palavras);
  • Não trazer brinquedos fora do dia determinado pela professora;
  • Procurar palavras agradáveis e virtuosas;
  • Ser responsáveis pelas próprias atitudes;
  • Preservar a higiene dos banheiros, salas de aula e do prédio em geral;
  • Obedecer às normas da Escola;
  • Contribuir para a construção do conhecimento de forma sólida e saudável.
Congregam-se neste regulamento, os já vigentes na escola que foram elaborados pelos próprios alunos há dois anos e que constam no Projeto Político Pedagógico desta Unidade Educacional.

Metodologia
  • Incorporação de situações e ações para conhecer os conceitos e as vivências de:
- Ética;
- Diálogo;
- Respeito mútuo;
- Cooperação;
- Solidariedade;
- Responsabilidade;
- Senso de justiça;

- Ações e atitudes de paz, através da interdisciplinaridade e da transversalidade predisponibilizada pela adesão ao Projeto de toda comunidade escola.

- Apresentações musicais e coreografias;

- Através da música A Paz, do grupo Roupa Nova, trabalhar a importância da escola na formação da Cultura de Paz no processo de construção da cidadania, abordando e refletindo sobre valores como a disciplina escolar, o respeito mútuo, a ética, a solidariedade e afetividade, entre outros, valores morais que se fizerem necessários;

- Dicas de limites para a família no jornalzinho;

- Criação de um jornalzinho para a Comunidade Escolar dando a conhecer sobre projeto: textos sobre a paz, textos que estimulem a prática de valores morais, noticias sobre o regulamento que permeia as ações entre os educandos e os profissionais de educação, entre outras matérias pertinentes às varias situações da vida escolar. Dicas de boa convivência.

- Estipular um dia para que todos venham de branco.
- Confecção de cartazes pelos alunos.
- Declamação de poemas.
- Contações de histórias.
- Montagem de murais educativos.
- Roda de conversas com as famílias, com os alunos e com a comunidade escolar.
- Diariamente os professores escreverem uma frase sobre paz na lousa, antes do inicio da aula.
- Criar um regulamento ajustado aos objetivos do Projeto e a necessidade da escola em si.
- Estabelecer parcerias com estagiários;.- Fazer passeios em teatros, museus, clubes, estabelecendo vínculos afetivos.
- Reuniões coletivas e individuais.

Recursos

Recursos para materiais impressos, através do PAFIE.

Parcerias

A efetivação do Projeto conta com a adesão de todos os professores da E.M.E.V.A. – Escola Municipal Eva Vieira de Almeida, através de um trabalho contínuo e paralelo aos conteúdos curriculares.

Conta ainda com a boa vontade das famílias com as quais convivemos e que serão sensibilizadas a serem corresponsáveis pelo sucesso do Projeto Humanizando Convivências de Paz no Ambiente Escolar.

Sempre que for necessário recorreremos à S.M.E. e Epaz, ao núcleo Jarbas Jaime e ao Conselho Tutelar da região.

Cronograma

De maio de 2012 até o final desse ano letivo e com o firme propósito de continuidade para os próximos anos, adequando sempre que necessário as ações para a eficácia dos resultados.

Avaliação

A avaliação se dará de forma contínua e processual, durante e após a realização das atividades, principalmente na observância das atitudes dos alunos e educadores na convivência escolar.

Referências Bibliográficas

ASSIS, Machado. Contos de Escola. São Paulo: Escala Educacional, 2008. p.p. 25 a 26.
CALLADO, Carlos Velázquez. Educação para a Paz. São Paulo: ed. Projeto Cooperação, 2003.
CRAVO, Genivalda, Márcia Telma. Curso conflitos nas relações humanas: o que cabe às instituições educacionais? Projeto de Mediação Transdisciplinar do Conflito Escolar, Goiânia, 2011.
CURY, Augusto. Filhos brilhantes, Alunos Fascinantes. Rio de janeiro: ed. Pegaminho 2006.
FRITZEN, José. Relações humanas interpessoais. Petrópolis: ed. Vozes, 2005.
LISBOA, Carolina, Luiza de Lima Braga, Guilherme Ebert. O fenômeno bullying ou vitimização entre pares na atualidade: definições, formas de manifestação e possibilidades de intervenção. São Leopoldo, RS: Contextos Clínicos, 2009.
NETO, Aramis A. Lopes. Bullying – comportamento agressivo entre estudantes. Jornal da Pediatriz, 2005.
REVISTA EDUCAÇÂO. Ano 16 – n. 177, ed. Segmento.
WEIL, Pierre. A arte de viver em PAZ. São Paulo: ed. Gente, 2002.
WEIL, Pierre. Relações Humanas na Família e no trabalho. Petrópolis: ed. Vozes, 1997.

Comentário:

O amor é a coisa mais bela de todas, porque o amor é ação. O amor é cuidado. E Deus nos ama. E o Seu amor nos dá a paz cotidiana, como diz o poema.

Para o mural:

O poema da paz de Madre Tereza de Calcutá
O dia mais belo? Hoje.
A coisa mais fácil? Equivocar-se.
O obstáculo maior? O medo.
O erro maior? Abandonar-se.
A raiz de todos os males? O egoísmo.
A distração mais bela? O trabalho.
A pior derrota? O desalento.
Os melhores professores? As crianças.
A primeira necessidade? Comunicar-se.
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais.
O mistério maior? A morte.
O pior defeito? O mau humor.
A coisa mais perigosa? A mentira.
O sentimento pior? O rancor.
O presente mais belo? O perdão.
O mais imprescindível? O lar.
A estrada mais rápida? O caminho correto.
A sensação mais grata? A paz interior.
O resguardo mais eficaz? O sorriso.
O melhor remédio? O otimismo.
A maior satisfação? O dever cumprido.
A força mais potente do mundo? A fé.
As pessoas mais necessárias? Os pais.
A coisa mais bela de todas? O amor.

A Paz


É preciso pensar um pouco nas pessoas que ainda vêm
Nas crianças
A gente tem que arrumar um jeito
De achar pra eles um lugar melhor.
Para os nossos filhos
E para os filhos de nossos filhos
Pense bem!
Deve haver um lugar dentro do seu coração
Onde a paz brilhe mais que uma lembrança
Sem a luz que ela traz ja nem se consegue mais
Encontrar o caminho da esperança

Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens
Se fazendo irmão e estendendo a mão
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Se você for capaz de soltar a sua voz
Pelo ar, como prece de criança
Deve então começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança
Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz
Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem,
Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm.
A lição pro futuro vem da alma e do coração,
Pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor.
Se você começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança.
Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz
Inteira feliz ...


















Um comentário:

  1. Está sendo ótima estar trabalhando na Equipe de organização do projeto EPAZ. Muito obrigado por estar aqui com vs.
    Gilberto

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