quarta-feira, 31 de julho de 2013

EPAZ - Trabalho Científico Aprovado no III Simpósio Internacional de Saúde Quântica e Qualidade de Vida

III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE SAÚDE QUÂNTICA E QUALIDADE DE VIDA
Trabalho Aprovado. Comentários: Tema relevante na área de saúde pública e educacional
RESUMO DE TRABALHO CIENTÍFICO
Área Temática do Trabalho: 2. Educação como Promoção de Saúde e Desenvolvimento
Autor correspondente: Genivalda Araujo Cravo dos Santos
Endereço eletrônico: genivaldacravo@gmail.com

POLÍTICA ARTICULADA DE EDUCAÇÃO DA PAZ - EPAZ
SANTOS Genivalda Araujo Cravo dos1, SILVA Neyde Aparecida da2

Introdução: Pretende-se apresentar a experiência desenvolvida na Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, por meio da Política Articulada de Educação da Paz – EPAZ. Essa política foi criada pela Portaria nº 39 de 02/09/2011, publicada no Diário Oficial nº 5.186, de 12/09/2011 e Portaria nº 61, publicada no Diário Oficial 5.259, de 02/01/2012. A EPAZ desenvolve políticas públicas de integração e de prevenção intersetorial para melhoria dos processos educacionais alusivas aos seguintes eixos temáticos: Concepções de Cultura de Paz; Drogadição, Prevenção e Paz; Promoção da Saúde e Qualidade de Vida; e Mediação de Conflito e Resolutividade Pacífica. Tem-se como objetivo articular, integrar, sensibilizar, disseminar e potencializar de forma transdisciplinar e intersetorial a construção de pontes de Educação da Paz (EPAZ); divulgar e potencializar as experiências exitosas desenvolvidas na SME; desenvolver estratégias de prevenção, enfrentamento e acompanhamento dos casos de conflitos e violências ocorridos nos ambientes educacionais e possibilitar intercâmbio intersetorial; e promover a saúde integral e a qualidade de vida dos profissionais da educação. Entende-se por Educação da Paz as iniciativas alusivas à cultura da paz, valores humanos, igualdade racial, direitos humanos, educação ambiental, sustentabilidade, relações humanas, ética, diálogo interreligioso e transreligioso, mediação escolar, conciliação e resolutividade de conflitos ou violências de forma pacífica, saúde integral, bem estar e qualidade de vida. Objetivos: De que forma a educação pode contribuir para a ampliação da Educação em Direitos Humanos e promover ações pacíficas de convivência e tolerância nesses tempos difíceis e incertos? Quais são as estratégias que podem ser adotadas em situações de conflitos e/ou violências ocorridas nos ambientes educacionais que possibilitem a educação da paz? Quais são os métodos de mediação de conflito e de resolutividade pacífica que podem ser utilizados nas práticas pedagógicas, nas práticas administrativas, nas relações humanas e na promoção da saúde e qualidade de vida? Método: A metodologia adota é qualitativa e participativa dos sujeitos envolvidos nas ações, como por exemplo, formação continuada, roda de conversa e escuta ativa nos ambientes educacionais, promoção de eventos diversos, campanhas de sensibilização, troca de experiência e homenagens aos construtores de pontes de EPAZ. Conclusão: Conclui-se que ações integradas e intersetoriais de prevenção que buscam promover e valorizar a proatividade e o protagonismo dos profissionais da educação, educandos e familiares oportunizam saúde, paz, bem estar e qualidade de vida. Assim como, cria um ambiente educacional de convivência pacífica e possibilita o gerenciamento dos casos de conflitos, adoecimentos e/ou violências.
Palavras-chave: Cultura de paz, Promoção da saúde, Mediação de conflito, Prevenção

1 Doutora em Ciências da Religião pela PUC Goiás, Coordenadora Geral da Política Articulada de Educação da Paz - EPAZ e Conselheira Regional da América Latina e Caribe da URI Global. Goiânia, Goiás, Brasil.

2 Secretária Municipal de Educação de Goiânia e presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação Seccional Goiás e Centro-Oeste. 

Circo Laheto

ALUNOS DA ESCOLA DE CIRCO LAHETO PARTICIPAM
       DA ESTREIA DO CIRQUE DU SOLEIL EM BRASÍLIA

Integrante da Rede Circo do Mundo Brasil, a Escola de Circo Laheto é convidado especial para a estreia do espetáculo Corteo, do Cirque Du Soleil, em Brasília, dia 1º de agosto (quinta), no Ginásio Nilson Nelson. Sob o comando do diretor Maneco Maracá e da coordenadora pedagógica Seluta Rodrigues, cerca de 140 crianças vão assistir a produção que tem encantado plateias em diversos países. Arte educadores, dirigentes e colaboradores do Circo Laheto vão acompanhar a garotada, que terão a oportunidade de ver de perto o trabalho de um dos mais sofisticados circos do mundo. Os quatro ônibus que vão fazer o transporte  foram cedidos pela Secretaria Municipal de Educação, com quem o Laheto mantém  cooperação técnica.  
 Corteo, o quinto espetáculo que o Cirque Du Soleil traz ao Brasil, estreou em   São Paulo. Depois de Brasília, a trupe seguirá para Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba. Essa é a terceira vez que os alunos do Circo Laheto têm o privilégio de ir a Brasília assistir aos espetáculos do Soleil. Anteriormente, o Cirque du Soleil apresentara os espetáculos Saltimbanco, Alegria, Quindam e Varekai com artistas de diferentes países.   
Desde 2009, a Escola de Circo Laheto integra a Rede Circo do Mundo Brasil . A rede aposta nas organizações que acreditam na arte educação como um meio eficaz no processo de desenvolvimento integral de crianças e jovens do meio popular, e que utilizam linguagens artísticas e culturais, em especial as artes circenses, como um canal de integração, expressão, promoção da cidadania e transformação social.
A Rede Circo do Mundo Brasil é parceria do Cirque du Soleil,  principal incentivador e articulador de uma rede internacional de formação de educadores em circo social. A rede brasileira participa de encontros anualmente.
 Todas as vezes que vem ao Brasil, o Cirque du Soleil faz a doação de ingressos para preestreia de seus espetáculos para as crianças e jovens dos projetos que participam da Rede Circo Mundo Brasil.  Nos seus 18 anos de atuação, a Escola de Circo Laheto tem realizado um trabalho sociocultural e educacional, e é considerada uma referência da arte educação de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica e exclusão territorial.  

INFORMAÇÕES:

Sorria semprepois a vida é cheia de cores e sabores!
Seluta Rodrigues
Coordenadora Pedagógica Circo Laheto
contato: 32813301/92995774

CNJ pede que unidades de internação sejam fechadas


24julho2013
CONDIÇÕES INSALUBRES

CNJ pede que unidades de internação sejam fechadas

O Conselho Nacional de Justiça recomendou que os governos do Distrito Federal, do Piauí, do Amapá, da Bahia e do Espírito Santo desativem as unidades de internação de adolescentes em conflito com a lei. A recomendação foi feita após o CNJ visitar os sistemas socioeducativos estaduais de todo o país em 2012 pela segunda fase do Programa Justiça ao Jovem. De acordo com as juízas auxiliares da Presidência Cristiana Cordeiro e Joelci Diniz, foram encontradas superlotação e insalubridade em várias das 59 unidades visitadas.
Em Brasília, o pedido de fechamento da Unidade de Internação do Plano Piloto, mais conhecida pela antiga sigla Caje, reitera recomendação feita originalmente pelo Conselho em 2010. De acordo com o relatório da segunda fase do programa, a lotação da casa chegou a 426 adolescentes em julho de 2012, quando a capacidade do Caje nunca passou de 160 vagas. Entre agosto e setembro do ano passado, três internos foram assassinados por colegas dentro da unidade.
O “péssimo estado físico” justifica a desativação do Centro Educacional de Internação Provisória (Ceip), de acordo com o relatório do programa. “Os alojamentos estão situados em local escuro, sujo, insalubre e sem condições de habitabilidade”, relataram as magistradas. Durante a visita, ficou constatado que alguns jovens passam o dia trancados em alojamentos fechados. Alguns internos denunciaram às juízas que são agredidos pelos funcionários da casa.
Durante visita a Macapá, as juízas verificaram que a unidade dedicada à internação provisória de adolescentes do sexo masculino de Amapá (CIP) mantinha, em agosto de 2012, os mesmos problemas apontados no relatório da primeira fase do Justiça ao Jovem, elaborado em 2010: ambiente insalubre, estrutura prisional e ociosidade. Além de dividir o mesmo prédio do CIP, a unidade de internação feminina (Cifem) tinha um “ambiente insalubre, abundância de mosquitos e até retorno de água do esgoto, por entupimento em uma das celas”, de acordo com o relatório.
No relatório do Justiça ao Jovem sobre o sistema socioeducativo baiano, as juízas pedem a desativação da Comunidade de Atendimento Socioeducativo (Case Salvador), onde jovens cumprem medida socioeducativa provisória e definitiva. As magistradas criticaram o aspecto prisional das instalações, que reservam apenas um pequeno alojamento para todas as internas.
Em Cariacica (ES), a demolição da Unidade de Internação Feminina (UFI) foi pedida pelo CNJ em 2010 e reiterada em 2012, após duas visitas ao estado. O relatório considerou a UFI a unidade com pior estrutura física entre as que foram visitadas no estado. “A parte administrativa está situada, em parte, dentro de contêineres, os quais, anteriormente, eram utilizados como alojamentos”, relataram as juízas. Durante a visita, as internas reclamaram que o local é “quente, sem ventilação e com muitos mosquitos”. Com informações da Agência CNJ de Notícias.
Revista Consultor Jurídico, 24 de julho de 2013